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Procaína


Leovaz

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Como pode um cara destes ser mestre e moderador de um forum....

O cara fala que os suplementos importados (EUA) são ruins ele é um verme pois os fabricantes são obrigados a provar sua fomula e seus efeitos.. não é como aqui nesse lixo de pais que o povo deixa ir ao mercado consumidor marcas como MidWay e Volt... e muitas outras....

A procaína... e um puta produto bom... e sei muitop bem de seus efeitos... assim como os inibidores de Miostatina... são caros mas funcionam... a vida não é só bola.... tem alternativas sim

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Como pode um cara destes ser mestre e moderador de um forum....

O cara fala que os suplementos importados (EUA) são ruins ele é um verme pois os fabricantes são obrigados a provar sua fomula e seus efeitos.. não é como aqui nesse lixo de pais que o povo deixa ir ao mercado consumidor marcas como MidWay e Volt... e muitas outras....

A procaína... e um puta produto bom... e sei muitop bem de seus efeitos... assim como os inibidores de Miostatina... são caros mas funcionam... a vida não é só bola.... tem alternativas sim

Para inicio a palavra SUPLEMENTO EH muito mal empregada em muitos lugares, pois o nome SUPLEMENTO vem de suplemento alimentar, que eh tudo que vem a complementar um ALIMENTAÇÃO já existente, só poderia-mos chamar de Suplemento na verdade, tudo que existe em nossa alimentação, como Carboidratos e Proteinas. Mas para facilitar a venda e a propaganda de produtos como esses em questão, começaram a usar a palavra Suplemento até para efedrina, que eh um verdadeiro absurdo na minha opinião.

Mais um defensor dos SUPLEMENTOS suicidas, mas tem vários assim, e não eh porque vem de fora do Pais que EH BOM, se vc analizar quimicamente o produto ao invéz de se influenciar pelos EUA vc teria consiencia melhor para analizar e dar uma opinião sensata e sem levar nada para o lado mais facil, o dos ganhos e MILAGRES.

SINCERAMENTE NÃO VEJO NENHUM BENEFICIO ATÉ QUE ME PROVEM O CONTRÁRIOM, POIS SOU BARSILEIRO MAS NAO SOU BESTA DE ACHAR QUE TUDO QUE VEM DE FORA EH BOM, O DIA QUE O POVO DO BRASIL DER IMPORTANCIA PARA IDEIAS E PESQUISAS NACIONAIS, QUEM SABE A GENTE PODERIA ESTAR POUPANDO ESSA DISCUCAO RIDICULA.

E se vc acompanhasse mesmo lancamentos de fora do pais veria, que eh apenas uma questão de tempo aparecer alguém dos proprio pais de origem falando mal, ou tentanto contradizer para poder talvéz por no mercado seu produto, não famos aqui discutir politica dos EUA, mas existe muito sensacionalismo entre produtos vindos dos EUA, SE VC TIVESSE A OPORTUNIDADE DE ENTENDER EU LHE FORNECERIA VÁRIOS DOCUMENTARIOS DE MEDICOS AMERICANOS SERIOS QUE TBM ABOMINÃO ESSES PRODUTOS.

Como nem te conheço e não sei e nem duvido da capacidade de ninguém, e gosto sempre de agir com todos com respeito, nuncaria te chamaria de VERME, mas sim de um usuário que esta fazendo seu papel e tentando colocar suas ideias para todos, mas como aqui eh um forum nem sempre a suas opiniões serão a de todos, coloca-las sim eh muito bom, mas sem ofender, pois ofender eh facil.

Esqueci de perguntar, CURA AIDS TBM??

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Eu concordo parcialmente com o mestre.

Agora, alguém conhece algum praticante de musculação que tenha utilizado desse "suplemento" e tenha obtido bons resultados ?

Beleza Amigo??

Infelizmente tbm nunca ouvi falar de ninguém que tivesse tido bons resultados para ganho de massa com esse elemento, e seria muito bom se alguém pudesse nos mostrar essa experiência para avaliarmos a sua eficácia, pois nesse ponto sou cético mesmo, só acredito em coisas assim se ver a verdade, e não acredito em propagandas de fabricantes ou distribuidores no Brasil.

Abraços!!!

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  • 3 meses depois...

Ai meu Deus...o que não se faz para vender...

Daquí a pouco vão estar vendendo extrato de casca de banana como sendo anabólico.

E claro, sempre há muitos arguementos.

Vamos lá.

Ao que eu saiba a Lidocaína é um anestésico local.

Usei ele durante muito tempo juntamente ao tão famoso lipostabil, porque o bicho é dolorido, então lidocaína vai junto na injeção para ajudar um pouco as picadas que são várias e doloridinhas.

Cara, o próprio lipostabil já não ajudou picas.

A lidocaína se tivesse algum efeito anabólico eu teria percebido, porque eu tomava duas aplicações por semana durante um bom tempo e nada.

NADA! NOTHING!

Desencana gente...até existem atalhos, mas eles não são seguros.

Eles são bombas mesmo, e todo o benefício tem um custo. É cair pra dentro sabendo do que pode acontecer mas ficar se fazendo passar por cobaia de uma coisa que não tem base nenhuma ainda, é demais.

Desculpem, mas é minha opinião.

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Procaína

A procaína foi preparada pela primeira vez em 1905, consistindo-se em um anestésico local muito usado em procedimentos odontológicos, funcionado através do bloqueio da iniciação e condução do impulso nervoso através da diminuição da permeabilidade da membrana do axônio dos neurônios aos canais de íons sódio. Além do efeito anestésico, possui efeito anti-depressivo, devido à inibição da enzima monoamino oxidase (MAO).

Apesar de seu uso original ser o citado acima, atualmente procura-se vender procaína com outras finalidades como, por exemplo, tratamento das seguintes condições patológicas: síndrome da fadiga crônica; depressão; distúrbios de comportamento; problemas de aprendizado (diminuição da compreensão e/ou da concentração); dificuldade de leitura e/ou fala; distúrbios compulsivos e/ou impulsivos e demência senil. Também são prometidos diversos efeitos positivos como: aumento da memória, aumento da capacidade de aprendizado, melhora do humor, aumento da energia mental e física, aumento da liberação de GH ou simplesmente como “fonte da juventude”.

Relata-se que o uso estético de procaína foi iniciado pela médica romena Anna Aslan há mais de 50 anos, a qual teve diversos artistas e celebridades em sua lista de pacientes. Dentre a lista de nomes famosos que supostamente (segundo os vendedores) usaram a procaína estão Mao Tse Tung, Silvester Stallone, De Gaule e Marylin Monroe, aqui no Brasil a lista inclui Juscelino Kubtischek, Roberto Marinho e Pelé.

Metabólitos

Quanto metabolizada no organismo, a procaína libera o ácido paraminobenzóico (PABA ou vitamina H) e o Dimetilaminoetanol (DMAE ou Deanol), aos quais atribuem-se os papéis de anti-rugas e “limpador do cérebro”, respectivamente. No caso do PABA, o efeito anti-rugas ainda não foi comprovado quando ingerido, porém a atribuição provavelmente deve-se ao fato desta substancia ser usada em protetores solares, mas acredito que passar protetor solar e ingerir seus componentes deva ser diferente. Já ao DMAE é atribuído um efeito um pouco mais fantástico: “limpar a cérebro”, apagando o sofrimento e o medo. Na verdade vejo muito perigo nesta proposta, pois há diversas substâncias com “finalidades” parecidas que se mostraram nocivas e foram legalmente proibidas como LSD, cocaína, ecstasy, heroína, morfina, etc. Efeitos supostamente mais realistas como melhoras na inteligência e memória não possuem comprovação científica segura, pelo contrário, há estudos relatando a ineficiência da suplementação de DMAE na melhora da memória e funções cognitivas (FERRIS et al, 1977).

GH e Cortisol

Antes de comprar qualquer estimulador de GH, é importante conhecer melhor este hormônio, inicialmente duas informações são essenciais:

- O aumento na concentração de GH ainda não está indubitavelmente relacionado com ganhos significativos de massa muscular ou força (veja mais detalhe em GH – mitos e verdades)

- O GH é extremamente pulsátil, com o simples ato de segurar a respiração aumentando sua quantidade significativamente (fato citado no texto Glutamina).

Portanto o uso de estimuladores de GH não faria nenhum sentido em sua base teórica, mesmo que realmente aumentassem a liberação deste hormônio acima dos níveis normais, porém o caso da procaína é ainda mais grave, pois há estudos científicos categóricos ao afirmar que esta substância não estimula a secreção de Hormônio do Crescimento (KLING et al, 1987; KELLNER et al 1987).

O fato de uma substância inibir o cortisol também não se constitui em um grande milagre tendo em vista que este hormônio é liberado em situações de estresse, desta forma a diminuição dos níveis de cortisol é rápida e facilmente conseguida com a adequação de sua alimentação, treino e descanso. Interessante frisar que o cortisol é um componente de nosso sistema que existe com uma finalidade específica, e não uma entidade maligna inserida em nosso corpo para nos destruir.

Se fossemos nos preocupar somente com o cortisol, em uma visão reducionista, bastaria comer uma barra de chocolates que tudo estaria resolvido, tendo em vista a relação inversa entre cortisol e insulina. O problema não e o cortisol, mas sim o estresse. Portanto, mesmo que existissem estudos sobre a procaína no sentido de inibir o cortisol, este argumento seria pífio e inconsistente para justificar seu uso.

Efeitos no sistema nervoso e sintomas psiquiátricos

Os efeitos do Gerovital H3 (uma forma de procaína) vêm sendo estudados há algumas décadas, em 1975 ZUERLING et al publicaram um estudo onde se procurou verificar o efeito da procaína na habilidade cognitiva, relacionamento interpessoal, sintomas psiquiátricos e análise de sangue e urina de pacientes da psiquiatria geriátrica. Os pacientes receberam injeções de 5 ml de Gerovital ou placebo durante seis semanas, aumentando a quantidade para 10 ml nas três semanas seguintes. Os resultados do estudo foram inconsistentes com uma grande variabilidade de medidas, levando os autores a concluir que o Gerovital H3 não tem efeito positivo no funcionamento psicológico nem fisiológico destes pacientes. Depois de ZUERLING, diversos outros estudos mostraram a ineficiência desta forma de procaína (OLSEN et al, 1978; RISSANEN et al, 1990).

Uma revisão de literatura de 1977 coletou 285 artigos e textos, englobando um total de mais de 100 mil pacientes e foi bem claro ao afirmar que “exceto por um possível efeito antidepressivo não há evidencias convincentes de que a procaína (ou o Gerovital, o qual é o principal componente da procaína) tenha algum valor no tratamento de doenças em pacientes idosos” (OSTFELD et al, 1977). Fato corroborado em 1984, quando GOODNICK & GERSHON relataram que não existem evidencias para embasar o uso de Gerovital.

É interessante notar que, ao que parece, os estudos com esta substância foram praticamente interrompidos há duas décadas devido à sua comprovada ineficiência. Porém a propaganda exagerada e infundada sobre o produto está o fazendo ressurgir, apesar de sua aparente inutilidade, tanto que 21 anos após a conclusão de OSTFELD, um estudo de caso foi publicado relatando a ocorrência de rabdomiólise e isuficiencia renal devido à administração de Procaína (SOMSEN & SCHUT, 1998).

Conclusão

Até o momento, não se pode afirmar que exista necessidade nem benefícios em se usar procaína. O fato de artistas ou pessoas conhecidas terem usado (ou estarem usando) e aparentarem bem-estar não configura justificativa racional para iniciar uma intervenção. Se fossemos procurar relatos aprofundados veríamos que há milhares de outras pessoas que não obtiveram nenhum benefício através da procaína, como os 100 mil englobados pela revisão de OSTFELD. Se fossemos estudar casos isolados poderíamos ainda citar os malefícios que a substancia produziu no paciente do estudo de SOMSEN & SCHUT. Porém isto jamais será citado por alguém que deseja enriquecer através da propaganda, assim como o fato da procaína poder gerar reações alérgicas em grande parte das pessoas ou o perigo que inibidores da monoaminoxidase (IMAO) podem oferecer quando combinados com outras substâncias, como o álcool. Também se falará muito pouco que o efeito anti-depressivo da procaína poderá causar dependência (por isso talvez seu uso seja tão apreciado e os relatos de quem usa sejam normalmente positivos), em um estado de euforia artificial e incompleto.

Outro ponto que é pouco abordado é o fato da intervenção baseada na procaína, normalmente abranger atividades físicas, dietas e uma forte abordagem psicológica, fatores que podem ser os verdadeiros causadores dos efeitos positivos reais, como relata João Roberto D. Azevedo em seu livro "Ficar Jovem Leva Tempo....Um Guia Para Viver Melhor".

Se existe preocupação com problemas no envelhecimento a dica é simples: tenha hábitos saudáveis no tocante a atividade física e alimentação e atitude positiva em relação à vida. Caso precise de apoio nestas questões procure os profissionais responsáveis (Educador Físico, Nutricionista e Psicólogo) ao invés de iniciar um perigoso processo de auto-medicação. Lembre-se que ninguém poderá lhe vender saúde ou felicidade, independente do quão fácil e agradável isso possa parecer, mas um bom profissional pode lhe dar orientações em sua área de conhecimento.

Referências bibliográficas

FERRIS SH, SATHANANTHAN G, GERSHON S, CLARK C. Senile dementia: treatment with deanol. J Am Geriatr Soc. 1977 Jun;25(6):241-4.

GOODNICK P, GERSHON S. Chemotherapy of cognitive disorders in geriatric subjects. J Clin Psychiatry. 1984 May;45(5):196-209

KELLNER CH, POST RM, PUTNAM F, COWDRY R, GARDNER D, KLING MA, MINICHIELLO MD, TRETTAU JR, COPPOLA R. Intravenous procaine as a probe of limbic system activity in psychiatric patients and normal controls. Biol Psychiatry. 1987 Sep;22(9):1107-26.

KLING MA, KELLNER CH, POST RM, COWDRY RW, GARDNER DL, COPPOLA R, PUTNAM FW, GOLD PW. Neuroendocrine effects of limbic activation by electrical, spontaneous, and pharmacological modes: relevance to the pathophysiology of affective dysregulation in psychiatric disorders. Prog Neuropsychopharmacol Biol Psychiatry. 1987;11(4):459-81.

OLSEN EJ, BANK L, JARVIK LF. Gerovital-H3: a clinical trial as an antidepressant. J Gerontol. 1978 Jul;33(4):514-20.

OSTFELD A, SMITH CM, STOTSKY BA. The systemic use of procaine in the treatment of the elderly: a review. J Am Geriatr Soc. 1977 Jan;25(1):1-19.

RISSANEN V, RISSANEN P, TUOMISTO J. Procaine (Gerovital): no effect on the rehabilitation result in patients with back or hip disease. Ann Med. 1990 Jun;22(3):151-6.

SOMSEN GA, SCHUT NH. Acute renal failure due to self-medication. Neth J Med. 1998 Jul;53(1):45-6.

ZWERLING I, PLUTCHIK R, HOTZ M, KLING R, RUBIN L, GROSSMAN J, SIEGEL B. Effects of a procaine preparation (Gerovital H3) in hospitalized geriatric patients: a double-blind study. J Am Geriatr Soc. 1975 Aug;23(8):355-9.

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