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Alongamento faz o músculo crescer mais depressa?


porssaum

Post Destacado

Caro Pharmabio, sua educação é tanta que acabou me convencendo B)

Segue abaixo algumas referências:

01 - BRACKO, MR. Can stretching prior to exercise and sports improve performance and prevent injury? ACSM's Health & Fitness Journal, (2002) 6(5), 17-22.

02 - BUROKER KC, SCHWANE JÁ. Does post-exercise static stretching alleviate delayed muscle soreness? The Physician and Sportsmedicine. Vol.17 n°6 pp:65-83, 1989

03 - EVETOVICH TK, NAUMAN NJ, CONLEY DS, TODD JB. Effect of static stretching of the biceps brachii on torque, electromyography, and mechanomyography during concentric isokinetic muscle actions. J Strength Cond Res (2003). 17(3):484-8.

04 - FOWLES JR, SALE DG. Time course strength deficit after maximal passive stretch in human. Medicine and Science in Sports and Exercise. Vol.29 supplmentum p.S26, 1997.

05 - GLEIM GW, MCHUGH MP. Flexibility and its effects on sports injury and performance. Sports Med. 1997;24:289-29

06 - HANDEL M, HORSTMANN T, DICKHUTH HH, GULCH RW. Effects of contract-relax stretching training on muscle performance in athletes. Eur J Appl Physiol. 1997;76:400-408.

07 - HIGH DM, HOWLEY ET. The effect of satatics stretching and warm-up on prevention of delayed-onset muscle soreness. Research Quartely for Exercise and Sport. Vol.60 pp:357-361, 1989

08 - JOHANSSON PH, LINDSTROM L, SUNDELIN G, LINDSTROM B. The effects of pre-exercise stretching on muscular soreness, tenderness and force loss following heavy eccentric exercise. Scand J Med Sci Sports. 1999;9:219-225.

09 - KOKKONEN J; NELSON AG; CORNWELL A. Acute muscle stretching inhibits maximal strength performance. Research Quarterly for Exercise and Sport. Vol.69 n°4 pp:411-415, 1998.

10 - KUBO K, KANEHISA H, KAWAKAMI Y, FUKUNAGAT. Influence of static stretching on viscoelasticproperties of human tendon structures in vivo. JAppl Phys 2001;90:520-7

11 - NELSON, A.G., J. KOKKONEN. Acute ballistic muscle stretching inhibits maximal strength performance. Res. Q. Exerc. Sport. 72(4):415-419.

12 - POPE RP, HERBERT RD, KIRWAN JD, GRAHAM BJ. A randomized trial of pre-exercise stretching for prevention of lower-limb injury. Med Sci Sport Ex. 2000;32:271-277.

13 - SHRIER I. Stretching before exercise does not reduce the risk of local muscle injury: a critical review of the clinical and basic science literature. Clin J Sport Med. (1999) 9(4): 221-7.

14 - SMITH LL, BRUNETZ MH, CHENIER TC, MCCAMMON MR, HOURNARD JA, FRANKLIN ME, ISRAEL RG. The effects of static and ballistic stretching on delayed onset muscle soreness and creatine kinase. Research Quarterly for Exercise and Sport; Vol.64 n°1 pp:103-107, 1993

15 - SMITH CA. The warm-up procedure: to stretch or not to stretch. A brief review. J Orthop Sports Phys Ther. 1994;19:12-17.

16 - TRICOLI V, PAULO AC. Efeito agudo dos exercícios de alongamento sobre o desempenho de força máxima. Rev Bras Ativ Física Saúde 2002;7:6-13

17 - VIVEIROS, LUÍS, POLITO, MARCOS DOEDERLEIN, SIMÃO, ROBERTO ET AL. Respostas agudas imediatas e tardias da flexibilidade na extensão do ombro em relação ao número de séries e duração do alongamento. Rev Bras Med Esporte, Dez 2004, vol.10, no.6, p.459-463. ISSN 1517-8692

18 - WESSEL J, WAN A. Effect of stretching on the intensity of delayed-onset muscle soreness. Clin J Sports Med. 1994;4:83-87.

19 - YOUNG W, ELLIOTT S. Acute effects of static stretching, proprioceptive neuromuscular, strecthing, and maximum voluntary contractions on explosive force produtoin and jumping performance. Research Quarterly for Exercise and Sport. Vol.72 n°3 pp:273-279, 2001

20 - YOUNG WB, BEHM DG. Should Static Stretching Be Used During a Warm-Up for Strength and Power Activities? National Strength & Conditioning Association. Vol.24 N°6 pp:33-37, 2002

Não tenho todos estes, mas tenho alguns deles e outros totalizando 14 Full Texts em PDF.

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Por vezes se torna interessante ver as respostas.

Acabamos ficando com a impressão que a teoria, importantíssima, acaba por se transformar numa lâmina demasiada afiada, onde tudo que vai contra acaba por se cortar.

Bem, eu gostaria que alguém chegasse para o Dorian Yates e falasse para ele que a lesão no bíceps que ele teve fazendo supino, tinha afinal a ver com os movimentos bruscos, ou alteração na direção, como alguns aqui querem fazer crer.

Não ! Foi mesmo amplitude de movimento, grande amplitude aliada a alta carga.

Este fórum, tem pessoas que acreditam que com alta carga se cresce (eu sou um deles), mas não fico testando meus tendões e articulações fazendo amplitude total de movimento com alta carga.

Por exemplo no agachamento. Amplitude total de movimento NINGUÉM faz, porquê requer baixar a coxa pra mais de 90º com o solo. Ora todo mundo sabe que ir mais que 90º é pedir por rompimento de ligamentos.

Amplitude total em levantamento lateral com halteres ??? O quê ? Como ? Se você só pode levantar o halteres até a linha dos ombros. O movimento total seria elevá-los até por cima da cabeça e fazer com que eles se tocassem.

Rosca de pulso atras das costas, só funciona com alta carga. Faça amplitude total e depois me diga como é que seus tendões dos dedos ficam.

Em fim, poderia dar aqui muitos exemplos onde amplitude total de movimento não se aplica, ou quando se aplica não é possível fazê-la com carga. Nota. qdo falo carga digo >80% da repetição máx.

Por outro lado respeito que alguem diga sobre amplitude total do movimento quando se refere a apenas alguns exercícios como rosca, tríceps pulley. etc. Nos exercícios básicos onde requer mesmo força, caros amigos nem pensar

Abraços Doc

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Caro amigo doc, entendo onde quer chegar mas não compreendo suas teorias. É óbvio que alguns exercícios por vc citados com elevação lateral não se utiliza amplitude total pq queremos os deltóides como alvo e sabemos q além da linha de paralelismo ao solo, temos alta solicitação do trapézio ascendente. Mas nada nos impede de realizarmos o movimento lá em cima, o próprio arnold fazia uma elevação alteral completa, isso significa lesão ? sou categórico em afirmar que não. EXCETO DEVIDO A UMA PATOLOGIA OU DISMORFISMO DOS TECIDOS E ARTICULAÇÕES.

Menor amplitude de movimento = Maior carga = maior compressão articular.

Maior amplitude de movimento = Maior força elástica = menor carga = menos ou semelhante compressão articular.

Isso serve para o seu exemplo de agachamento, tenho alguns alunos que não aguentam de dores nos joelhos com agachamentos parciais, o que é facilmente contornado com agachamentos completos.

Para vc dizer que os agachamentos abaixo de 90º são lesivos, primeiro vc deve consultar alguns artigos de biomecânica, mensurar quantos Newtons de compressão a articulação do joelho irá suportar e quantos Newtons de compressão o exercício proporcionará.

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Oraculo, Muitissimo obrigado pela colaboração. Não que eu seja preguiçoso, mas realmente, há de se ter experiência e conhecimento na área para garimpar os melhores e mais confiáveis artigos. E percebo issoi claramente de voce, e alguns outros foristas, que conseguem manter um nível de argumentação fantástico, sem banalizar o tópico.

Quanto ao conflito entre a teoria e o tempo, sempre foi assim. Até um dia desses o mundo era acomodado no lombo de elefantes e tartarugas, hoje, não somente sabemos que é arredondado, como sabemos que esta esquentando e que muito possivelmente vamos ter problemas sérios de viabilidade.

Mas a atualização dessas teorias são a beleza do conhecimento, e a discussão que trazem incita o aprofundamento em questões e desenvolvimento de novas teorias, que eu acredito ser extremamente benéfico.

Excetuando-se as pesquisas mal realizadas, podemos dizer que a questão critica é a intepretação dos dados analisados, e sua transposição a outros quadros não controlados.

Como diria um professor meu, nas mãos de uma pessoa que não critica o que lê, as pesquisas perdem o significado.

Por exemplo, Qual a principal razão dos divórcios no brasil? Alguns diriam a infidelidade, outros a crise financeira, outros a falta de dialogo. Numa abordagem mais cínica e despreparada, mas no entanto verdadeira, alguns responderiam: O CASAMENTO.

É verdade, mas não é essa a resposta que queremos.. É assim com a ciência, e enquanto voces estiverem aqui pra discutir e crescer, e , eventualmente degladiarem com seus argumentos, so temos a ganhar.

Parabens pelo trabalho no fórum TREINAMENTO.

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Falou tudo catedrático Pharmabio. O que nos faz ir adiante na ciência parte única e exclusivamente e uma palavra chamada problema seja de fenômenos naturais seja na problematização das próprias teorias desse problema, o que entendo por crítica.

Uma leitura acrítica só tem a capacidade de formar reprodutores vãos de conhecimento, e muitas vezes reproduções descabidas.

Como exemplo aproveitarei a discussão da amplitude tomada no tópico.

Há um tempo li um artigo que serviu de base para alguns professores penalizarem o agachamento completo.

Este artigo era de profissionais qualificados da biomecânica, e em suas conclusões corroboraram a ideía de que aos 90º a compressão em Newtons era alta e além disso a força chegava a ser 1/2 maior sendo quase o dobro. Pronto vamos proibir o exercício.

Então profissionais de Ed. Física acríticos não entenderam que os testes eram feitos com a mesma sobrecarga sendo óbvio tamanha compressão. Não conseguiam enxergar que na realidade da musculação por exemplo não se conseguiria para uma carga (2x) x 10 repetições parciais executar os mesmos (2x) de carga para 10 repetições completas. Seria necessário tornar a carga +- (1x) para tal façanha o que tornaria o agachamento ou com menor, ou com semelhante compressão.

Aproveitando o gancho da relação tempo, teoria evolução qual vc se referiu, estou preocupado com o outro lado desse tema tempo - teoria no sentido do imenso volume de informação que é jogado em formas multimidiáticas. Acredito que nosso humanos temos um time que logo não cursará em paralelismo com tanta informação chegando ao mesmo tempo. Esse time não nos permite a assimilação de tanta coisa, não sei como o mercado feroz atrás de leões altamente especializados se comportará, só sei que as desilgualdades aumentarão cada vez mais nesse setor intelectual, onde de um lado existirão os "galáticos" da intelectualidade e do outro uma copiosa legião de ignorantes.

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Caro amigo doc, entendo onde quer chegar mas não compreendo suas teorias. É óbvio que alguns exercícios por vc citados com elevação lateral não se utiliza amplitude total pq queremos os deltóides como alvo e sabemos q além da linha de paralelismo ao solo, temos alta solicitação do trapézio ascendente. Mas nada nos impede de realizarmos o movimento lá em cima, o próprio arnold fazia uma elevação alteral completa, isso significa lesão ? sou categórico em afirmar que não. EXCETO DEVIDO A UMA PATOLOGIA OU DISMORFISMO DOS TECIDOS E ARTICULAÇÕES.

Menor amplitude de movimento = Maior carga = maior compressão articular.

Maior amplitude de movimento = Maior força elástica = menor carga = menos ou semelhante compressão articular.

Isso serve para o seu exemplo de agachamento, tenho alguns alunos que não aguentam de dores nos joelhos com agachamentos parciais, o que é facilmente contornado com agachamentos completos.

Para vc dizer que os agachamentos abaixo de 90º são lesivos, primeiro vc deve consultar alguns artigos de biomecânica, mensurar quantos Newtons de compressão a articulação do joelho irá suportar e quantos Newtons de compressão o exercício proporcionará.

Caros amigos.

Bem, como dizer... Nem sei...

Fazer agachamento completo com muita carga ?? Ok, que é que faz ???

Agachamento completo, quase se toca o cocci no chão, com carga ? Onde ? Se por acaso é esse tipo de treinamento que os srs recomendam, francamente nem sei o que dizer. Creio que os srs estão se esquecendo que a tensão no complexo músculo-articulação é muito superior quando vai mais de 90 graus, e não estou falando apenas dos joelhos, estamos a falar de todas as cinturas envolvida no processo. Realmente por vezes se vê um ou outro atleta a fazer agachamentos até ao fundo mas porque utilizam o efeito "mola" dos quadriceps para ter impulso para subir, o que ao meu ver é ainda mais lesivo.

Mas eu dei vários exemplos de exercícios onde não há amplitude completa. Na elevação lateral,o Arnold até onde me lembro nunca fez completa, inclusive ele criou um tipo de levantamento com halteres onde o halteres é girado conforme se levanta. Como eu também, não sou adéptio de rotação artcular com peso, não executo esse exercício.

Adorei o fato de vocês se terem esquecido de comentar a lesão do Dorian Yates e seu bíceps. Será que se esqueceram mesmo. É, srs. ele se lesionou fazendo supino. É ! Alta carga, grande amplitude ! Bela lesão !

Uma vez na ESPN International, já há muitos anos no Brasil, quando a ESPN começou. Vi o Lee Haney, fazendo(ensinando) supino inclinado. Amplitude total ??? Só nos vosso sonhos. Ele descia o peso quase tocando o peito, quase!

Um vez tive a grande oportunidade de ver o baixinho Priest a fazer tríceps pulley, cara, se aquilo fosse amplitude de movimentos eheheh talvez a culpa fosse do braço dele estar inchado que o braço quase não mexia !

Paralelas ??? Quem é o maluco que faz amplitude total de movimentos ?

Então, faz assim, coloca uns 30kg na cinta, e vai fazer paralelas com os punhos virados (para o tríceps), descendo até em baixo, e depois vem aqui no forum falar da sua verdade ! ehehehehe

Também vi que os srs se esqueceram de comentar sobre a rosca de pulso com barra atrás das costas. É humanamente impossível, a não ser que você queira adquirir uma tendinite nos dedos, fazer com alta carga e grande amplitude de movimento.

Agora fica claro que quando você assume grande amplitude de movimento, ou melhor, fazer o exercício na maior amplitude de movimento, vocÊ tem que reduzir a carga, daí realmente há uma menor carga articular, mas isso também não é o único problema, tem também lesões tecido muscular.

Um vez vi uma campeã de levantamento básicos, explicar para um aluno que ele deveria fazer rosca com a maior amplitude de movimento que conseguisse, pois assim o bíceps iria alongar.

Hiláriante! Como se consegue alongar com um músculo sob tensão ??? É impossível, a naõ ser que ele não estivesse sob tensão (contração) , caso assim fosse, caso o músculo não está sob tensão, o exercício tinha cabado de fracassar. É claro e evidente! Pois necessitamos contração contínua para que qualquer exercício se faça efetivo. Imaginem a barra lá em baixo, onde o esforço vai recair sobre ombros-trapézio. Qual é a idéia de se fazer a rosca direta até a amplitude total de movimento, se é exatamente nesta hora que o esforça é transferido para outros músculos. É completamente inutil.

Qual é a idéia de se fazer levantamento lateral com halteres até o topo, se quanto mais alto estiver o halteres (ou quanto mais baixo) menos esforça terá o músculo alvo ??? É completamente inutil !

Amplitude total em exercícios de abdominais ??? Onde ?

Crunch é feito parcialmente ! Levantamento de pernas, parcialmente ! Quase todos os tipos de exercícios de abdominais são feitos de forma parcial.

Eu quase chego a conclusão que amplitude total de movimentos é uma coisa virtual. Ela existe para fora do mundo dos exercícios de hipertrofia.

Aliás fazer um exercício em BOA FORMA ainda não é sinonimo de fazer exercício com amplitude total de movimentos.

Bem, de qualquer forma respeito a vossa opinião, mas realmente não vejo isso como uma quastão fechada para o crescimento e desenvolvimento muscular.

Abraços Doc

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Prezado Doc, parece que está com dificuldade de interpretar o que foi dito.

Você atribuir as lesões que ocorreram com determinados atletas à amplitude de movimento é no mínimo ingênuo. Mais uma vez repito, as lesões que ocorrem na motricidade devem ser analisadas sob inúmeros aspectos pois ocorrem devido a vários fatores concomitantes ou isolados, o que chamo de multifatoriedade.

Não adianta você citar exemplos de exercícios nem atletas que se lesionaram, isso é uma pseudo-explicação. Deve me explicar fatores biodinâmicos e fisológicos para afirmar tão categóricamente que amplitudes totais são lesivas.

Sobre alguns exercícios não necessitarem de maiores amplitudes isso é extremamente sabido e indubitável, pois como ja disse, determinados exercícios perdem seu objetivo de musculo alvo quando passam de determinados ângulos como as elevações laterais.

1º Maiores amplitudes utiliza-se menor sobrecarga com menor compressão articular.

2º Maiores amplitudes trabalha-se o complexo encurtamento-alongamento de modo a se produzir maior número de microlesões, que notoriamente é forma de se estimular hipertrofia.

3ª Não confunda insistência dinâmica - tentar aumentar a flexibilidade por meio de aplicação de força - com amplitude total - movimento seguro até onde a articulação permitir.

4º Uma amplitude total significa maior concentração de força elástica (por isso que atletas adoram flexibilidade) nas unidades funcionais que são os sarcômeros, gerando uma maior contração explosiva, utilizando-se assim maior recrutamento de fibras motoras e recrutando-se mais fibras ==> maior trabalho integral do músculo ==> maior estímulo a hipertrofia.

5º Embora maiores cargas produzam maior trabalho mecânico ( força pelo deslocamento) maiores alterações/reações fisiológicas são conseguidas com maiores amplitudes.

6º O que aconteceria se em um descuído o aluno em seu treino ultrapassasse os graus com que está acostumado a executar ? Estará propenso a se lesionar.

7º Pequenas amplitudes com maior sobrecarga produzem aprimoramento angular, com algumas angulações com maior capacidade de gerar força, ocorrendo assim um desequilíbrio mais acentuado de forças angulares. Então alguém que está acostumado a fazer supino até flexão de 90º de cubito, talvez se algum dia ultrapasse essa marca poderá encontra muita dificuldade ao levantar o peso ou até fatigar.

OBS: Não estou condenando movimentos parciais ou semi-completos, acho até interessante como variação em um treino resitido ocasionando estimulação diferenciada. Não concordo com a utilização desta como forma de movimento "correto" ou como escusa para a utilização de cargas elevadas, talvez para sutentar o ego.

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Caros amigos.

Ai é que está. Confuso não parece ter estado quando li e reli o que foi aqui escrito. Só alertei para o facto e me fiz claro que sou um homem que acredita que se cresça levantando pesos pesados. Não acredito em outra forma de crescer. Esta é a única forma de levar o corpo ao limite biológico.

O que acontece é que geralmente o que comumente se chama de AMPLITUDE TOTAL DE MOVIMENTO creio não existir para quem realmente treina pesado. Ainda fiz questão de colocar variadíssimas situações como isso na prática se torna mais do que verdade.

OBS: Não estou condenando movimentos parciais ou semi-completos, acho até interessante como variação em um treino resitido ocasionando estimulação diferenciada. Não concordo com a utilização desta como forma de movimento "correto" ou como escusa para a utilização de cargas elevadas, talvez para sutentar o ego.

Eu vou levar a declaração acima como real e verdadeira. Eu sou um individuo que vi todo o tipo de treinamento, mas nunca vi atleta treinando pesado e fazendo agachamentos até ao fundo, nem supino com halteres até os pesos passarem dos peitos ou até mesmo uma rosca direta pesado até em baixo. Nunca vi também fazer um crunch subindo com a cabeça até ao joelho, ou fazer um levantamento lateral até tocar os pesos por cima da cabeça. Ou seja esses exercícios são feitos naturalmente de forma parcial.

Você atribuir as lesões que ocorreram com determinados atletas à amplitude de movimento é no mínimo ingênuo.

Eu sinceramente não creio ser ingênuo. Tá cheio de atleta de elite que simplesmente não faz amplitude total e quando está treinando ainda faz umas roubadas. Ai vem o pessoal do marketing dar uma filmadinha e o big boy faz tudo como manda o livro. Eu sei, eu vi ! Dei o exemplo do próprio Lee Haney na ESPN. Dei exemplo das paralelas com pesos. Ninguém que eu conheça que treina pesado faz até ao fundo.

Não adianta você citar exemplos de exercícios nem atletas que se lesionaram, isso é uma pseudo-explicação.

Estou tentando falar como esses mesmos atletas evitam as lesões. Não to falando de quando é causada por muita carga, como descolamento de musculatura. Geralmente isso tem a ver com uso indiscriminado de esteróides que elevam a força acima da capacidade muscular. Mas to falando dos atletas que tiveram lesão, por exemplo, fazendo scott até em baixo.

Sobre alguns exercícios não necessitarem de maiores amplitudes isso é extremamente sabido e indubitável

Mas é por isso que acho que a AMPLITUDE TOTAL DE MOVIMENTOS é uma coisa quase que virtual pois quase não há exercícios que a usam. Ou se há, são tão poucos que nem valia à pena o tópico.

1º Maiores amplitudes utiliza-se menor sobrecarga com menor compressão articular.

Isso eu já tinha também dito, pois é óbvio. Com mais amplitude menos carga menos possibilidade de lesão.

2º Maiores amplitudes trabalha-se o complexo encurtamento-alongamento de modo a se produzir maior número de microlesões, que notoriamente é forma de se estimular hipertrofia.

Teoricamente! Na verdade o que faz isso é mesmo a CARGA. Treino pesado. Muito pesado. Entre treinar pesado e fazer movimento completo, deixe-me que lhe diga, o treino pesado é de longe mais efetivo.

3ª Não confunda insistência dinâmica - tentar aumentar a flexibilidade por meio de aplicação de força - com amplitude total - movimento seguro até onde a articulação permitir.

Não, não confundo. Aliás não creio mesmo que um individuo que esteja a fazer uma rosca com 40kg que seja, tenha que descer até em baixo para ter um "bíceps mais longo", completamente disparatado. Faça alongamentos depois do treino.

4º Uma amplitude total significa maior concentração de força elástica (por isso que atletas adoram flexibilidade) nas unidades funcionais que são os sarcômeros, gerando uma maior contração explosiva, utilizando-se assim maior recrutamento de fibras motoras e recrutando-se mais fibras ==> maior trabalho integral do músculo ==> maior estímulo a hipertrofia.

Tudo bem, concordo, mas tem hora pra tudo. Alongamento não é sinônimo de AMPLITUDE TOTAL DE MOVIMENTO. Alongamento é "fazer o músculo mais longo do que é", ou seja, tentar "esticar" a musculatura. Ora com pesos ? Ainda mais com pesos pesados ? Há séries exclusivas para o efeito, não no treino de hipertrofia.

5º Embora maiores cargas produzam maior trabalho mecânico ( força pelo deslocamento) maiores alterações/reações fisiológicas são conseguidas com maiores amplitudes.

Lá está de novo. Parece que se esquecem. Com um supino pesadão, você não vai alongar nada. Com um agachamento pesadão você não vai alongar nada. Não é possível. Você está recrutando tudo que tem para manter o peso acima do solo. Você está em máxima contração muscular. Aliás acho que o que falta aqui é um pouco de compreensão. Eu não disse nunca que o movimento tem que ser curto. Tem que ter uma amplitude boa, o que não deve ter é AMPLITUDE MÁXIMA DE MOVIMENTO.

6º O que aconteceria se em um descuído o aluno em seu treino ultrapassasse os graus com que está acostumado a executar ? Estará propenso a se lesionar.

Esse é um problema inerente do treinamento físico seja de qual esporte for. Tenistas sofrem de lesões nos cotovelos, ombros, ancas, tornozelos. Eles se esticam todo para alcançar uma bola. Isso é o efeito da soma da AMPLITUDE TOTAL com ALTA INTENSIDADE = LESÃO.

7º Pequenas amplitudes com maior sobrecarga produzem aprimoramento angular, com algumas angulações com maior capacidade de gerar força, ocorrendo assim um desequilíbrio mais acentuado de forças angulares. Então alguém que está acostumado a fazer supino até flexão de 90º de cubito, talvez se algum dia ultrapasse essa marca poderá encontra muita dificuldade ao levantar o peso ou até fatigar.

Sim, ok ! Quem falou em pequenas amplitudes ? Aliás quem tiver fazendo qualquer exercício de qualquer forma, se mudar a forma vai sentir dificuldade em fazer o exercício. Isso explica o porquê que muito atleta passa a vida toda fazendo supino errado, pois acostumou fazer assim e não quer perder a força que adquiriu se reeducando. Mas a um dado importante e repito A AMPLITUDE TOTAL DE MOVIMENTO aliada a um treino de hipertrofia é o caminho mais rápido para lesão músculo-articular.

Portanto para deixar claro:

Eu creio que um exercício bem executado deva ser feito dentro do que é tido como correcto pela grande parte da comunidade atlética. Porém a execução dos exercícios feitos com peso, principamente pesos acima de 80% da carga máxima, deverá sempre seguir o postulado acima, sem nunca tentar se aproximar da amplitude total, pois essa é perniciosa e propensa a lesões por ser próxima aos movimentos limitantes.

Hipertrofia, volto a repetir, é um fenomeno que acontece baseado na carga. A amplitude total é inimiga da carga e das articulações quando sobrecarregadas com pesos pesados.

Abraços Doc

Abraços Doc

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Você atribuir as lesões que ocorreram com determinados atletas à amplitude de movimento é no mínimo ingênuo.

Eu sinceramente não creio ser ingênuo. Tá cheio de atleta de elite que simplesmente não faz amplitude total e quando está treinando ainda faz umas roubadas. Ai vem o pessoal do marketing dar uma filmadinha e o big boy faz tudo como manda o livro. Eu sei, eu vi ! Dei o exemplo do próprio Lee Haney na ESPN. Dei exemplo das paralelas com pesos. Ninguém que eu conheça que treina pesado faz até ao fundo.

Aqui nota-se que não está interpretando. Eu disse que vc atribui as lesões à amplitude de movimento, o que é ingênuo pois lesão pode ser multifatorial. Ou seja vária atitutes de execução e de estratégias de treinamento errôneas.

6º O que aconteceria se em um descuído o aluno em seu treino ultrapassasse os graus com que está acostumado a executar ? Estará propenso a se lesionar.

Esse é um problema inerente do treinamento físico seja de qual esporte for. Tenistas sofrem de lesões nos cotovelos, ombros, ancas, tornozelos. Eles se esticam todo para alcançar uma bola. Isso é o efeito da soma da AMPLITUDE TOTAL com ALTA INTENSIDADE = LESÃO.

Meu conceito de Alta Intensidade dentre outros seria o de levar o músculo a falha total e isso não ligação alguma com lesão, volume ja tem alto grau de gerar lesão.

7º Pequenas amplitudes com maior sobrecarga produzem aprimoramento angular, com algumas angulações com maior capacidade de gerar força, ocorrendo assim um desequilíbrio mais acentuado de forças angulares. Então alguém que está acostumado a fazer supino até flexão de 90º de cubito, talvez se algum dia ultrapasse essa marca poderá encontra muita dificuldade ao levantar o peso ou até fatigar.

Sim, ok ! Quem falou em pequenas amplitudes ? Aliás quem tiver fazendo qualquer exercício de qualquer forma, se mudar a forma vai sentir dificuldade em fazer o exercício. Isso explica o porquê que muito atleta passa a vida toda fazendo supino errado, pois acostumou fazer assim e não quer perder a força que adquiriu se reeducando. Mas a um dado importante e repito A AMPLITUDE TOTAL DE MOVIMENTO aliada a um treino de hipertrofia é o caminho mais rápido para lesão músculo-articular.

Parece que vc está em um constante loop de respostas, dizendo as mesmas coisas só que de forma diferente. Vc afirma algo e não dá as devidas explicações sejam elas biomecânicas, bioquímico-fisiológicas ou até psicológicas.

Portanto para deixar claro:

Eu creio que um exercício bem executado deva ser feito dentro do que é tido como correcto pela grande parte da comunidade atlética.

O que é correto pra vc ?

Porém a execução dos exercícios feitos com peso, principamente pesos acima de 80% da carga máxima, deverá sempre seguir o postulado acima, sem nunca tentar se aproximar da amplitude total, pois essa é perniciosa e propensa a lesões por ser próxima aos movimentos limitantes.

Quais bases científicas sutentam isso que vc afirma tão insistentemente?

Hipertrofia, volto a repetir, é um fenomeno que acontece baseado na carga.

Aqui há uma grande incoesão ou contradição, ao meu ver é uma visão reducionista dos complexos fenômenos que regem a hipertrofia muscular.

Ja que a carga é tão importante para gerar hipertrofia, vamos abandonar então movimentos concêntricos, não precisamos tão pouco usar amplitudes totais nem sequer mover um grau angular. Pois se, a carga é a chave para hipertrofia, em que tipo de contração utilizamos maior carga? Na Exêntrica, pois é a fase com maior capacidade de gerar força bruta, e força por unidade motora recrutada, ou apelarmos só para a isometria pois a mesma é a fase que mais recruta unidades motoras para uma mesma carga, e a que mais recruta UMs para a contração máxima

Então repetindo, gostaria que ao afirmar tão categoricamente sobre algo, que me desses repostas como já disse, biomecânicas, bioquímico-fisiológicas ou até psicológicas.

Como este é um fórum de caráter mais informativo e pouco científico, estava evitando colocar referências, mas a discussão está se alongando e, discutir ao vento sem bases científicas é dar soco em ponta de faca.

Então sugiro uma boa leitura do ilustre professor Pulo Gentil do Gease. em seu artigo há várias referências.

Amplitude: a qualidade esquecida

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__ORACULO__ disse:

Você atribuir as lesões que ocorreram com determinados atletas à amplitude de movimento é no mínimo ingênuo.

doc disse:
Eu sinceramente não creio ser ingênuo. Tá cheio de atleta de elite que simplesmente não faz amplitude total e quando está treinando ainda faz umas roubadas. Ai vem o pessoal do marketing dar uma filmadinha e o big boy faz tudo como manda o livro. Eu sei, eu vi ! Dei o exemplo do próprio Lee Haney na ESPN. Dei exemplo das paralelas com pesos. Ninguém que eu conheça que treina pesado faz até ao fundo.

Aqui nota-se que não está interpretando. Eu disse que vc atribui as lesões à amplitude de movimento, o que é ingênuo pois lesão pode ser multifatorial. Ou seja vária atitutes de execução e de estratégias de treinamento errôneas.

__ORACULO__ disse:

6º O que aconteceria se em um descuído o aluno em seu treino ultrapassasse os graus com que está acostumado a executar ? Estará propenso a se lesionar.

doc disse:
Esse é um problema inerente do treinamento físico seja de qual esporte for. Tenistas sofrem de lesões nos cotovelos, ombros, ancas, tornozelos. Eles se esticam todo para alcançar uma bola. Isso é o efeito da soma da AMPLITUDE TOTAL com ALTA INTENSIDADE = LESÃO.

Meu conceito de Alta Intensidade dentre outros seria o de levar o músculo a falha total e isso não tem ligação alguma com lesão, volume ja tem alto grau de gerar lesão.

__ORACULO__ disse:

7º Pequenas amplitudes com maior sobrecarga produzem aprimoramento angular, com algumas angulações com maior capacidade de gerar força, ocorrendo assim um desequilíbrio mais acentuado de forças angulares. Então alguém que está acostumado a fazer supino até flexão de 90º de cubito, talvez se algum dia ultrapasse essa marca poderá encontra muita dificuldade ao levantar o peso ou até fatigar.

doc disse:
Sim, ok ! Quem falou em pequenas amplitudes ? Aliás quem tiver fazendo qualquer exercício de qualquer forma, se mudar a forma vai sentir dificuldade em fazer o exercício. Isso explica o porquê que muito atleta passa a vida toda fazendo supino errado, pois acostumou fazer assim e não quer perder a força que adquiriu se reeducando. Mas a um dado importante e repito A AMPLITUDE TOTAL DE MOVIMENTO aliada a um treino de hipertrofia é o caminho mais rápido para lesão músculo-articular.

Parece que vc está em um constante loop de respostas, dizendo as mesmas coisas só que de forma diferente. Vc afirma algo e não dá as devidas explicações sejam elas biomecânicas, bioquímico-fisiológicas ou até psicológicas.

Portanto para deixar claro:

doc disse:
Eu creio que um exercício bem executado deva ser feito dentro do que é tido como correcto pela grande parte da comunidade atlética.

O que é correto pra vc ?

doc disse:
Porém a execução dos exercícios feitos com peso, principamente pesos acima de 80% da carga máxima, deverá sempre seguir o postulado acima, sem nunca tentar se aproximar da amplitude total, pois essa é perniciosa e propensa a lesões por ser próxima aos movimentos limitantes.

Quais bases científicas sutentam isso que vc afirma tão insistentemente?

doc disse:
Hipertrofia, volto a repetir, é um fenomeno que acontece baseado na carga.

Aqui há uma grande incoesão ou contradição, ao meu ver é uma visão reducionista dos complexos fenômenos que regem a hipertrofia muscular.

Ja que a carga é tão importante para gerar hipertrofia, vamos abandonar então movimentos concêntricos, não precisamos tão pouco usar amplitudes totais nem sequer mover um grau angular. Pois se, a carga é a chave para hipertrofia, em que tipo de contração utilizamos maior carga? Na Exêntrica, pois é a fase com maior capacidade de gerar força bruta, e força por unidade motora recrutada, ou apelarmos só para a isometria pois a mesma é a fase que mais recruta unidades motoras para uma mesma carga, e a que mais recruta UMs para a contração máxima

Então repetindo, gostaria que ao afirmar tão categoricamente sobre algo, que me desses repostas como já disse, biomecânicas, bioquímico-fisiológicas ou até psicológicas.

Como este é um fórum de caráter mais informativo e pouco científico, estava evitando colocar referências, mas a discussão está se alongando e, discutir ao vento sem bases científicas é dar soco em ponta de faca.

Então sugiro uma boa leitura do ilustre professor Pulo Gentil do Gease. em seu artigo há várias referências.

https://www.gease.pro.br/2002/07/13/amplitude-a-qualidade-esquecida/

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