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Excesso de proteína faz mal?


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Como já dizia um velho conhecimento de mundo: “tudo em excesso faz mal”. Por mais antigo e falado por nossas mães e avós, o ditado é muito atual. Podemos ver que, realmente, consumir, fazer, beber qualquer coisa em excesso pode fazer muito mal. Beber álcool em excesso faz mal, mas uma taça de vinho pode trazer vários benefícios; fazer exercícios em excesso causa vários problemas, incluindo lesões e rompimentos de ligamentos, porém de maneira moderada só faz bem ao organismo; comer chocolates em excesso não somente engorda, como pode causar diabetes, hipoglicemia reativa, entre outras doenças, mas quando consumido moderadamente, pode até emagrecer, afinal é um termogênico e acelera o metabolismo.

Tudo em excesso pode causar prejuízos ao organismo, entretanto quando consumido de forma moderada pode trazer diversos benefícios. Em vários estudos foi possível perceber que tal situação também pode acontecer com a admirada proteína. Praticantes de musculação a conhecem muito bem, pois ela é a principal fomentadora de músculos. É a partir dela que o organismo consegue o tão desejado aminoácido, que formará novas células, que, consequentemente, aumentarão os músculos. Mesmo a proteína advinda da carne branca, se consumida de forma exagerada, poderia causar problemas em indivíduos suscetíveis a tais.

As controvérsias são muitas. Alguns médicos dizem que a proteína não causa problema e outras relatam, assim como praticantes de musculação que tiveram doenças por causa do excesso, que a grande quantidade de proteína pode sim causar vários problemas ao organismo. Veremos a seguir como funciona a metabolização da proteína, desde a hora que ela é consumida até a assimilação pelo corpo ou excreção do nutriente.

Quando nos alimentamos de carnes vermelhas, brancas, ovos, leite e suplementos como Whey Protein (tida como a melhor opção de se consumir proteína em sua forma concentrada), também consumimos outros nutrientes, vitaminas e claro, muita proteína. Essa proteína é composta de diferentes aminoácidos, os quais são responsáveis por criar músculos. Quando consumimos a carne, branca ou vermelha, consumimos os músculos de animais, que são compostos, basicamente, de aminoácidos. Por tanto, assimilamos ao nosso organismo os músculos dos animais que comemos. Porém, quando as proteínas chegam ao organismo e não são necessárias, seja porque os músculos não estão sendo tão exercitados ao ponto de causar rupturas nas suas fibras, as quais necessitariam de novos aminoácidos para rearrumar as fissuras causadas pelas lesões da atividade física, os aminoácidos assimilados pelo corpo se depositam em locais que servem de reserva de energia, assim como o abdômen, os quadris, e, até mesmo, em órgãos e veias. O fígado é o responsável por transformar o excesso de proteína em gordura; além disso, durante o processo de oxidação da proteína, ocorre a formação de amônia e ureia no sangue. A amônia é um composto tóxico e pode causa problemas hepáticos e nos rins. No fígado, a proteína que vira reserva de energia, também poderia se acumular dentro desse órgão, causando perda de apetite, inchaço no barriga, cansaço, dor de cabeça, enjoo, vômitos etc.

O grande problema nos rins é que tudo que deve ser externado pelo organismo passa por eles. Portanto, os rins filtrariam aquele sangue carregado de amônia e ureia, mantendo as duas substâncias, depois as eliminando pela urina posteriormente, e deixando o sangue purificado para continuar seu caminho pelo organismo. Quando ocorre o grande consumo, o fígado, produzindo gordura devido à elevada carga de proteína não assimilada pelos músculos, e os rins, com a grande quantidade de substâncias tóxicas retidas ali após a filtração, se sobrecarregam, causando disfunções hepáticas e renais.

Outro problema, principalmente em relação aos rins, aponta que indivíduos com problemas renais em formação, quando sobrecarregam este com o consumo exagerado de proteínas, poderia desencadear um problema renal precoce. Perda óssea e osteoporose também estão ligadas ao consumo em grande quantidade de proteína. Estudos indicam que indivíduos com predisposição à perda óssea, como mulheres na pré-menopausa, tem maior probabilidade de desenvolver tal problema quando consomem de maneira exagerada as proteínas.

Contudo, a maioria das pessoas que desenvolvem tais problemas, supracitados, como dito anteriormente, tem alguma predisposição para tal situação, seja genética ou alguma disfunção de outra natureza. Nenhum outro estudo conseguiu, ainda, provar que a proteína, quando consumida em excesso, poderia causar qualquer tipo de problema em indivíduos saudáveis.

Quando a quantidade de proteína consumida for de igual proporção aos exercícios realizados, a mesma será, quase que por completo, assimilada pelos músculos, os quais necessitarão dos aminoácidos, criando mais células nas fibras, aumentando, consequentemente, os músculos e não causando nem um outro problema por excesso.

Qual a quantidade correta para o consumo de proteínas?

Quando forem montar suas dietas, nunca levem em consideração o cálculo para consumo de proteínas de outros atletas e principalmente os bodybuilding, eles costumam ter uma média de consumo de 3gr de proteínas por cada KG de seu peso, ou até mais, mas lembre-se, eles tem uma intensidade maior de treino e uma necessidade maior de todos os nutrientes já que sua massa muscular é extramente maior do que iniciantes e intermediários e isso não é uma conclusão difícil de se chegar.

Elabore uma dieta e calcule todas as necessidades calóricas de acordo com sua realidade atual e com o tempo e sua evolução, vá fazendo novos ajustes.

Não estou dizendo que a partir de hoje você não deva mais tomar seu shake de Whey Protein e outros suplementos, apenas que tudo seja bem calculado para suprir suas necessidades. Sempre digo isso aqui, mas vale lembrar mais uma vez, excesso de suplementos não irão acelerar seus ganhos, eles funcionam muito bem e trazem ótimos resultados, mas quando tomados na medida certa. icon_wink.gif

Se você não possuir conhecimentos suficientes para elaborar uma dieta, consulte um nutricionista esportivo e faça exames periódicos para que seja sanada qualquer dúvida a respeito dos suplementos e alimentos consumidos. Faça exercícios diários, beba muito líquido e consuma alimentos saudáveis e de maneira moderada.

por Raquel Torres Costa Bressan Redatora formada em Letras pela Universidade Federal de Viçosa.

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vi em outro tópico um membro dizendo q os americanos tomavam sheik proteico em todas as refeições

e que nós aqui no Brasil não temos essa condição, visto q a proteina aqui é muito cara!!!

pois bem... 2 a 3 gramas de proteina por kg... nada exagerado!!!

então ta ai... achei muito interessante esse artigo e resolvi compartilhar com vcs

fonte: www.planetbuscas.net

abraços!!!

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  • 3 meses depois...
Visitante Helcio Sabatella

O que significa PTOR?

O corpo tem uma taxa de turn over da base de proteína (PTOR) que é o

peso corporal em libras multiplicado por 1,818. Então o PTOR de nosso exemplo para um atleta de 100 kg mamute é 379,96 g de proteína por dia. Então, fazendo a conta seria

assim: 209 LBS ( Aproximadamente 100 kg) x 1,818 g= 379,96 g.

No entanto, devido a diferentes grupos musculares com diferentes PTOR,

cada músculo vai crescer e encolher a taxas diferentes. Isto é devido aos

nutrientes disponíveis e abastecimento hormonal na circulação, bem

como o número e padrão de receptores para cada um dos anabólicos e

catabólicos em cada área.

Como exemplo, um grande número de células musculares dos receptores

para cortisol e baixo número de receptores para os andrógenos, insulina,

GH, IGF, e outras guloseimas anabólicas iriam resultar numa maior taxa

catabólica. Obviamente, isso iria piorar durante períodos de dietas de

baixa caloria e crescer lentamente durante períodos de altas calorias.

Outra causa do desequilíbrio do PTOR ser diferente é porque são

induzidas pelo treinamento.

Alto trauma / efeitos de treinamento modificam as taxas de crescimento,

bem como os níveis de catabolismo e recuperação, se o volume

de treinamento e trauma secundário for induzido pelos exercícios compostos.

Um exemplo é o supino reto. Quando feito corretamente, este composto (multijoint / Músculo) exerce principalmente efeitos ou traumatiza o peito. No entanto, o deltoide anterior (Frente) e tríceps agem como o

comprometimento muscular secundário durante a execução.

Músculos não crescem durante o treinamento. Eles crescem durante a recuperação. O treinamento inicialmente induz ao catabolismo. A recuperação pode ser influenciada de muitas maneiras, e é quando

anabolismo ocorre.

Para um aumento de massa, devemos ter uma maior proporção de

anabolismo.

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