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Danilo da Silva Ferreira

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  1. Está logo acima , já mandei peso, altura, rotina treinamento fiz preenchimento do questionário ficou faltando somente as fotos
  2. Boa noite apolo, eu não fui em nenhuma nutricionista eu fiz de acordo com alguns vídeos na internet Pré treino 2 banana e aveia ou 140gramas de batata doce e 4 claras de ovos Pós treino 1 crepioca com 3 ovos , e aveia 3 refeição 80 gramas de frango desfiado e 140 gramas de batata doce , ou arroz 4 refeição : 2 bananas amassadas mais aveia 5 refeição 4 ovos fritos com chuchu ou sobrinha 6 refeição 3 ovos cozidos ou frango desfiado mais 140 gramas de batata doce ou mandioca. Obs: A ajuda que necessito é na questão da dieta , eu faço essa mais não sei se está correta as quantidades de acordo com a minha altura 1,91. Peso 115 e idade 31 anos. Desde já obrigado.
  3. Olá ! Sou ex atleta profissional de powerlifiting fui atleta profissional dessa modalidade por 10 anos, agora quero migrar para o fisiculturismo, estou com muita dificuldade na dieta, no momento não quero ganhar mais massa muscular , para depois entrar processo de definição. Gostaria da ajuda de vocês para montar uma dieta para que eu possa elevar o meu peso corporal. Não tenho muita condição financeira mais tenho um sonho e vou correr atrás dele. Peso: 116kilos. Idade: 31 anos. Altura: 1,93. WhatsApp 13988668751
  4. Em um programa de treinamento em musculação para o ganho de massa muscular segue-se primeiramente uma fase se adaptação a pratica de exercícios, onde o mais indicado para pessoas sem nenhuma restrição médica é a realização de 5 sessões semanais, com o intuito de que o aluno se familiarize com o ambiente. A execução de gestos motores que não fazem parte da sua memória motora devem ser assimilados de maneira correta para que mais à frente não ocorra nenhum tipo de lesão devido à execução incorreta do movimento. É recomendado que este treinamento seja realizado com uma maior volume e menor intensidade, justamente para que o individuo realize um numero alto de repetições e aprenda a executar o movimento de maneira correta. A rotina semanal segue uma característica relacionada ao volume/intensidade, levando-se em consideração isto podemos analisar que, quanto maior a intensidade do exercício maior devera ser o tempo de descanso para a próxima sessão de treinamento. De acordo com o percentual de intensidade do exercício é recomendado um descanso entre 24 a 48 horas para que o organismo possa se recuperar do estimulo que lhe foi dado. Durante o exercício físico ocorre um depledação de substratos e nutrientes que são utilizados como fonte de energia durante o exercício, e durante o descanso, juntamente com uma alimentação correta que podemos aumentar a nossa hipertrofia muscular “Massa Muscular”. O mais adequado a fazer para que você consiga alcançar o seu objetivo é procurar um professor de Educação Física para montar sua rotina de treinamento, respeitando vários aspectos fisiológicos e individualizados para a montagem do seu programa de treinamento. Seguem abaixo alguns modelos semanais de treinamento, mais não esqueçam que isso não é uma receita de bolo que o resultado será o mesmo sempre, cada organismo reage de forma diferenciada a determinados estímulos, “principio da individualidade biológica”. Rotina Semanal Iniciantes: SegundaTerçaQuartaQuintaSextaSábadoDomingo TreinoTreinoTreinoTreinoTreinoDESCANSODESCANSO Rotina Semanal Intermediário: SegundaTerçaQuartaQuintaSextaSábadoDomingo TreinoTreinoDESCANSOTreinoTreinoDESCANSODESCANSO Rotina Semanal Avançado: SegundaTerçaQuartaQuintaSextaSábadoDomingo TreinoDESCANSOTreinoDESCANSOTreinoDESCANSOTreino
  5. O platôr é caracterizado como uma estagnação do treinamento. Quando ocorre o platôr (ou efeito platô) o treinamento parece não produzir mais resultados. Atletas profissionais ou amadores podem se deparar com o efeito platô em algum momento. Atletas de alto rendimento sofrem mais com o platôr no treinamento, uma vez que quanto mais treinado, menos treinável a pessoa é. As valências físicas se encontram em um alto potencial, dificultando a melhora do rendimento esportivo. É natural que depois de uma temporada de treinamento, consoante uma periodização corretamente planejada, o individuo alcance o pico de evolução, assim ocorrendo um platôr no final de uma fase periódica. Na verdade, o objetivo de determinado treinamento nada mais é do que chegar na competição com as valências físicas necessárias para aquele determinado esporte no pico máximo de desempenho. Após uma sucessão de treinamentos e periodizações, é normal que surjam platôres mais difíceis de serem superados. Os ganhos se tornam mais árduos e modestos. Isso se deve a fatores anatômicos e fisiológicos do ser humano (genética), não se podendo culpar o treinamento. O que fazer para vencer o platôr? Como melhorar o rendimento? Que caminho seguir? As variáveis que devem ser analisadas para se responder tais questionamentos são tantas (há diversos artigos sobre o platôr) que a resposta deixa de ser científica para ser opinativa. Entendo que o mais sensato é a promoção de mudanças constantes no treinamento de forma periódica (periodização) ou até mesmo não periódica (desrespeitar a periodização): >> Provocar o máximo de estímulos diferentes (o que evita a homeostase - equilíbrio - do organimo; a homeostase - ou homeostasia - resulta na falta de readaptação do organismo a determinados estímulos, impedindo a melhora do rendimento); >> Durante as sessões de treinamentos mude a ordem dos exercícios; >> Quebre o protocolo às vezes, desconsidere a periodização planejada e mude a sessão de treinamento, o intervalo entre as séres, o número de repetições, os tipos de exercícios, o tempo de execução, ou qualquer outra variável do treinamento; >> Questione frequentemente o seu treinador acerca de seu treinamento, avalie criticamente seu treino. Considerações finais: Ninguém está imune ao platôr no treinamento (ou efeito platô), seja por conta do treinamento não periodizado ou por conta de fatores anatômicos e fisiológicos do ser humano (genética), por isso, sempre procure um profissional competente e capacitado para montar estratégias e soluções de treino, a fim de evitar este tipo de problema.
  6. A maioria dos atletas sabe que descansar o suficiente após o exercício é essencial para alto nível de desempenho, mas muitos ainda sentem culpados quando tomam um dia de folga. O corpo repara e fortalece-se no tempo entre os treinos, e formação contínua pode realmente enfraquecer o mais forte dos atletas. Dias de descanso são fundamentais para o esporte de desempenho para uma variedade de razões. Algumas são fisiológicas e alguns são de natureza psicológica. Resto é fisicamente necessário para que os músculos sejam reparados, reconstruídos e fortalecidos. Para atletas de recreio, as construções em dias de descanso podem ajudar a manter um melhor equilíbrio entre metas de trabalho para casa, e Fitness. O que acontece durante a recuperação? Construindo o tempo de recuperação em qualquer programa de treinamento é importante porque este é o tempo que o corpo se adapta ao estresse do exercício e os efeitos reais de formação. Recuperação também permite que o corpo para repor os estoques de energia e reparar tecidos danificados. Exercício ou qualquer outro trabalho físico provoca alterações no organismo, tais como avaria no tecido muscular e depleção dos estoques de energia (glicogênio muscular), bem como a perda de líquidos. Tempo de recuperação permite que estes estoques sejam reabastecido e permitindo o reparar do tecido. Sem tempo suficiente para reparar e reabastecer, o corpo continuará a quebra de exercício intensivo. Sintomas de overtraining muitas vezes ocorrem por falta de tempo de recuperação. Sinais de overtraining incluem uma sensação de mal-estar geral, depressão, diminuição do desempenho esportivo e aumento do risco de lesões, entre outros. Recuperação de curto e longo prazo: Tenha em mente que existem duas categorias de recuperação. Há imediato (curto prazo) a recuperação de uma sessão de treinamento particularmente intenso ou evento, e há a recuperação a longo prazo que precisa ser construída em uma programação de treinamento durante todo o ano. Ambos são importantes para o desempenho esportivo ideal. Curto prazo de recuperação: Às vezes chamado de recuperação ativa ocorre nas horas imediatamente após o exercício intenso. Recuperação ativa refere-se a praticar exercícios de baixa intensidade após os treinos durante a fase depois de um árduo esforço ou treino, bem como durante os dias seguintes ao treino. Ambos os tipos de recuperação de ativos são ligados a benefícios de desempenho. Outro foco importante de exercício de recuperação imediatamente a seguir tem a ver com a reposição de reservas de energia e fluidos perdidos durante o exercício e otimizar a síntese de proteínas (o processo de aumentar o teor de proteína das células musculares, evitando lesões musculares e aumentando o tamanho do músculo) por comer os alimentos certos na refeição pós-exercício . Este é também o tempo para tecidos moles (músculos, tendões, ligamentos) reparação e remoção de produtos químicos que se acumulam como resultado da atividade das células durante o exercício. Privação de sono pode prejudicar o desempenho esportivo: Em geral, uma ou duas noites de sono de má qualidade ou pouco não vai ter muito impacto sobre o desempenho, mas consistentemente recebendo sono inadequado pode resultar em mudanças sutis nos níveis hormonais, particularmente aqueles relacionados ao estresse recuperação muscular, e humor. Embora ninguém compreenda completamente as complexidades de sono, algumas pesquisas indicam que a privação do sono pode levar a aumento dos níveis de cortisol (um hormônio do estresse), diminuição da atividade do hormônio de crescimento humano (que está ativo durante a reparação tecidual) e diminuição da síntese de glicogênio . Exercício equilíbrio com descanso e recuperação: É essa alternância de adaptação e de recuperação que leva o atleta a um nível superior de forma física. Atletas de alto nível precisam entender que quanto maior a intensidade do treinamento e esforço, maior a necessidade de recuperação prevista. Monitorar seu treinamento com um diário de treinamento e prestar atenção em como seu corpo se sente e como você está motivado é extremamente útil para determinar as suas necessidades de recuperação e modificar seu programa de treinamento em conformidade.
  7. Nos dias atuais, devido ao padrão de beleza, a prática de atividades físicas vem crescendo de uma forma vertiginosa. O número de praticantes de exercício físico em academias de musculação e ginástica, a procura de diversos objetivos: promoção da saúde, reabilitação, sair do sedentarismo, recomendações médicas, prevenção de doenças, lazer, e também pela insatisfação com o corpo os aspectos estéticos. Tem sido bastante evidenciada a procura do corpo bonito, perfeito e ideal (Ferreira, 2011). O numero de interessados em praticar uma atividade física a procura do corpo perfeito cresce a cada dia. Hoje o objetivo dos jovens freqüentadores de academias de musculação é o aumento da massa muscular (“hipertrofia muscular”). Devido a isso alguns jovens, sem medir esforços, fazem uso de substâncias anabólicas androgênicas e dietas sem a instrução de um profissional (Ferreira, 2011). A imagem corporal está relacionada com a auto-estima, que significa amor próprio, satisfação pessoal e, acima de tudo, estar bem consigo mesmo. Se existe uma insatisfação, esta se refletirá na auto-imagem. A primeira manifestação da perda da autoconfiança é percebida quando o corpo que se tem não está de acordo com o estereótipo idealizado pela sociedade (Bucaretchi, 2003). Um dos principais fatores causais de alterações da percepção da imagem corporal é a imposição, pela mídia, sociedade e meio esportivo, de um padrão corporal considerado o ideal, ao qual associam o sucesso e a felicidade (Conti, Frutuoso e Gambardella, 2005). A mídia tem o papel importante na sociedade sendo utilizada como meio de comunicação mais eficiente para uma relação de socialização entre as diversas culturas encontradas no mundo, mas também servem para influenciar os jovens a procurar o corpo perfeito (Ferreira, 2011). Isto fica claro quando comparado os desenhos de antigamente com os desenhos atuais. Vigorexia: Também conhecida como Dismorfia Muscular e Anorexia Nervosa Reversa, a Vigorexia foi recentemente descrita como uma variação da desordem dismórfica corporal e enquadra-se entre os transtornos dismórficos corporais (TDC) (Chung, 2001; Mayville, Williamson, White, Netemeyes e Drab, 2002; Hitzeroth, Wessels, Zungu-Dirwayi, Oosthuizen e Stein, 2001). Os indivíduos acometidos pela Vigorexia freqüentemente se descrevem como "fracos e pequenos", quando na verdade apresentam musculatura desenvolvida em níveis acima da média da população masculina, caracterizando uma distorção da imagem corporal. Estes se preocupam de maneira anormal com sua massa muscular, o que pode levar ao excesso de levantamento de peso, prática de dietas hiperprotéicas, hiperglicídicas e hipolipídicas, e uso indiscriminado de suplementos protéicos, além do consumo de esteróides anabolizantes (Guarin, 2002; Cafri, Van Den Berg e Thompson, 2006; Grieve, 2007, Hildebrand, Schlundt, Langenbucher e Chungt, 2006). Segundo Grieve (2007) são nove as variáveis identificadas na literatura da dismorfia muscular, classificadas como: massa corporal, influência da mídia, internalização do ideal de forma corporal, baixa auto-estima, insatisfação pelo corpo, falta de controle da própria saúde, efeito negativo, perfeccionismo e distorção corporal. Considerações finais: A procura do corpo perfeito vem se tornando cada vez mais freqüente, devido ao padrão de beleza atual, causando sérios problemas a saúde devido ao uso de substâncias nocivas ao organismo, a pratica de atividades físicas deve ser feita como o objetivo de manutenção da saúde do individuo e a promoção de momentos prazerosos ao praticante, assim formando um individuo mais saudável e capaz de exercer suas atividades diárias sem problema algum. Referências: Bucaretchi, H. A. (2003) Anorexia e Bulimia Nervosa uma visão multidisciplinar. São Paulo: Casa do psicólogo, 183p. Conti, M. A., Frutuoso, M. F. P., Gambardella, A. M. D. (2005) Excesso de peso e a insatisfação corporal em adolescentes. Revista de Nutrição: Campinas. V. 18, n. 4. Chung, B. (2001) Muscle dysmorphia: a critical review of the proposed criteria. Perspect Biol Med. V.44, n. 4, p. 565-574. Mayville, S. B. , Williamson, D. A. , White, M. A. , Netemeyer, R. G. , Drab, D. L. (2002) Development of the Muscle Appearence Satisfaction Scale: a self-report measure for the assesment of muscle dysmorphia symptoms.Assesment. V. 9, n. 4, p. 351-360. Guarin, H. P. (2002) Cómo problematizar la Educación Física desde la transición del concepto del cuerpo al de corporeidad. Revista de Buenos Aires: Buenos Aires. N. 48. Cafri, G., Van Den Berg, P., Thompson, J. K. (2006) Pursuit of muscularity in adolescent boys: relations among biopsychosocial variables and clinical outcomes. J Clin Child Adolesc Psychol. V. 35, n. 2, p. 283-291. Hildebrand, T., Schlundt, D., Langenbucher, J., Chung, T. (2006) Presence of muscle dysmorphia symptomatology among male weightlifters. Compr Psychiatry. V. 47, n. 2, p. 127-135. Grieve, F. G. A. (2007) Conceptual model of factors contributing to the development of muscle dysmorphia. Eat Disord,USA. V. 15, n. 1, p. 63-80.
  8. Um dos maiores problemas encontrados perante a pratica desportiva é a montagem do programa de treinamento, mais conhecida como periodização do treinamento no meio cientifico. Varias variáveis são analisadas para que o treinamento consiga alcançar os níveis de aptidão física desejados: series, repetições, intervalo, freqüência semanal, tipos de exercícios, métodos de treinamento e conceitos relacionados a pratica desportiva (Ferreira,2011). Tais variáveis são analisadas e seguem um aspecto inversamente proporcional, devido às valências físicas treinadas daquela determinada rotina semanal de treinamento e a especificidade do treinamento chamada de Microciclo de treinamento que abrange o treinamento geral do atleta chamado de macrociclo de treinamento. Um Macrociclo treinamento representa todo treinamento que será desenvolvido durante um determinado período de tempo a fim de alcançar o ponto Maximo do desempenho do atleta. Um Mesociclo de treinamento e composto em média por quatro semanas de treinamento, onde serão propostos objetivos variados a fim de aumentar as valências físicas do atleta em determinada pratica desportiva. Um Microciclo de treinamento se resume em uma semana de treinamentos. Toda a periodização do treinamento deve estar construída com base nos princípios do treinamento desportivo com dois objetivos centrais: organização dos estímulos de forma apropriada, de acordo com a modalidade desportivas, e proporcionar a melhora do rendimento do atleta equilibrando os esforços do treinamento e a recuperação necessária para que aja o aumento da aptidão física do atleta(Ferreira,2011). Principio da individualidade biológica: Cada indivíduo é um ser único, respondendo de forma diferente as cargas impostas pelo treinamento físico. Logo, percebe-se que, para maximizar os efeitos do treinamento devem-se ajustar as cargas de treino de acordo com as respostas morfofuncionais apresentadas após o estimulo. Essas diferenças existentes entre os indivíduos são a razão de fatores genéticos (genótipo) e fenótipo (Monteiro, 2002). Principio da Adaptação: o conceito de adaptação é um modo de explicar como as entidades biológicas se modificam ao longo do tempo (Pereira e Souza Junior, 2002). Se algum tipo estresse de grandeza suficiente para proporcionar a quebra da homeostase (estado de equilíbrio dinâmico) for aplicado ao organismo, ele, então, promove modificações fisiológicas como resposta, a fim de restabelecer a homeostase. Se os estímulos ocorrerem continuamente, darão origem a diferentes reações: reação de alarme, de resistência e de exaustão. As reações e alarme se dão quando organismo sofre um estimulo capaz de provocar a quebra da homeostase, produzindo, assim, um desequilíbrio (Monteiro, 2002). Quando isso acontece durante a recuperação ocorre uma serie de reações que faz que o organismo se recupere, ultrapassando o nível de equilíbrio inicial superconpensação este é o principio de adaptação geral (Selye, 1960). Principio da Sobrecarga: explica como expor o organismo acima das cargas, geralmente, vivenciadas no dia-a-dia (Pereira e Souza Junior, 2002), sendo esta progressiva e continua aplicada no ápice do período de superconpensação, com o objetivo de manter o estimulo forte (Guedes Jr., 1997; 2003). A sobrecarga pode ser aplicada no volume e/ou intensidade (Monteiro, 2002). Principio da continuidade/reversibilidade: o aprimoramento do desempenho ocorre ao longo do tempo, desde que o treinamento seja continuo. Pelo fato do organismo adaptar-se á um nível habitual de solicitação, os efeitos do treinamento revertem-se caso o individuo tornar-se inativo, ou seja, os efeitos do exercício são transitórios e o organismo também pode adaptar-se á inatividade. Pesquisas demonstram diminuição da aptidão física quando da paralisação do treinamento (Coyle et al., 1984; Hakkinen e Komi, 1983).Portanto se o organismo não recebe uma carga de intensidade igual e/ou superior no prazo adequado, não ocorrerá ajuste positivo na aptidão física. Principio da Variabilidade: Este principio é uma forma de não permitir que o habito e a acomodação nos tornem escravos da mesmice (Pereira e Souza Junior, 2002). Portanto, se a carga aplicada e/ou o tipo de atividade física não sofrer variação, poderá ocorrer regressão nos níveis de aptidão física. Logo, se as cargas de treinamento não sofrerem variações, o organismo tende a assimilar impondo regressão na capacidade física. É ineficaz para o individuo praticar atividade física com as mesmas intensidades (Kauffman, 1991; Dantas, 1994; Zatsiorsky, 1995). Principio da Interdependência /Volume – Intensidade: o volume e a intensidade do treinamento são inversamente proporcionando, ou seja, com o aumento do volume, ocorre a diminuição da intensidade e vice-versa. Volume corresponde a quantidade de treinamento (Exemplo: Correr 10km) e intensidade representa a qualidade do treinamento (Exemplo: correr a 14km/h) (Guedes Jr, 2003). Principio da Especificidade: a prescrição do treinamento deve obedecer às características especificas da modalidade em questão. Tal especificidade compreende, entre outros, a via metabólica predominante, os grupos musculares, o regime de trabalho muscular e a modalidade de força utilizada para o gesto esportivo. Quando este princípio não é levado em consideração, os resultados podem ser realmente, catastróficos, prejudicando o desempenho do atleta. Considerações finais: Fica claro então que não existe nenhuma “receita de bolo” referente a construção do treino ideal “Periodização”, mais sim conceitos e princípios que auxiliam na montagem do programa de treinamento, seguindo critérios importantes para o êxito do seu atleta ou aluno que seria a manutenção ou o aumento da aptidão física, cabe ao profissional saber lidar com estes critérios e princípios formulando o treino em base científicas não buscando de conceitos empíricos sem bases fundamentadas. Referências: Coyle, E.F. at al. Time course off loss of adaptations after stopping prolonged intense endurance training. Journal Applied Physiology, v.57,n.6,p.1.857-64,1984. Dantas, E.H.M. A pratica da preparação física. Rio de Janeiro: Shape, 1994. Fleck, S.J.; Kraemer,W.J. Designing resistence training programs. 2.ed.Nova Iorque:Human Kinetics, 1997. Gomes,A.C. Treinamento desportivo: estruturação e periodização. São Paulo:Artmed,2002. Guedes Jr,D.P. Personal treiner na musculação. Rio de Janeiro:Ney Pereira,1997. _____. Musculação: estética e saúde femininna. São Paulo:Phorte,2003. Hakkinen, K,; Komi, P.V. Eletromyographic change during strength training and detraining. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 15, n.6.p. 455-60, 1983. Houston, M.E. Gaining weight: thescientific basic of increasing skeletal muscle mass. Can.J. Appl. Physiol. v.24,n4,p. 305-16,1999. Lowe,D.A. et al. Muscle function and protein metanolism after initiation of eccentric contaction-induced injury. J.Appl.Physiol. v.79,p. 1.260-70,1995. Monteiro, A. G. Treinamento personalizado. Uma abordagem didático-metodologica. São Paulo:Phorte,2002. Pereira,B.; Souza Junior, T.P. Dimensões bilogicas do treinamento físico. São Paulo:Phorte,2002. Phillips, S. et al. Mixedmuscle Protein synthesis and breakdown after resistence exercise in humans. Am.J.Physiol. v. 2.736,p.E99-E107,1997. Seyle, G. Síndrome de adaptação. Moscou: Medguiz. 1960. P.124. Stauber,W. T.; Smith, C. A. Cellular response inexertion-induced skeletal muscle injury. Mol. Cell.Biochem., v. 179,p. 186-96,1998. Kauffman, S. Antichaos and Adaption. Scientific American, v. 256, p.64-70, 1991. Zatsiorsky, V.M. Science and pratice of strength training. Champaing:Human Kinetics,1995.
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