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  1. Tenho visto muita gente olhando dosagem sérica de testosterona total e por achar que está hipogonádico já quer encher a cara de testosterona. Não é bem assim. A testosterona que “faz efeito” é a testosterona livre calculada, que é algo muito complexo para se obter. É um processo tão custoso e complexo que foi desenvolvido um cálculo por Vermeulen e colegas baseados nas dosagens de SHBG (proteína ligadora de hormônios sexuais), Albumina (sanguínea) e testosterona total – para se saber quanto há de testosterona livre e quanto há de testosterona biodisponível. Esta testosterona livre responde a aproximadamente 1 a 3% da testosterona total produzida e quando seu nível aumenta, começam as reações de aromatização – transformação de testosterona em hormônios femininos. Fique atento e não caia em historia de curioso. Abraço e muita performance com muita saúde – sempre.
  2. A reposição hormonal masculina com testosterona pode ajudar na prevenção de doenças cardíacas. Alguns estudos, ainda não confirmados, apontam nessa direção. A “Deficiência Hormonal do Envelhecimento Masculino” é uma síndrome caracterizada pela redução dos níveis de testosterona. O termo andropausa, muito utilizado na mídia em analogia à menopausa, é tecnicamente incorreto. Com a menopausa, os ovários deixam de produzir óvulos. Toda mulher passa por isso. No homem, ao contrário, a produção de espermatozóides não é interrompida. O que pode acontecer é a redução dos níveis de testosterona. Chamamos essa redução de hipogonadismo, por envolver uma diminuição na função das gônadas (no caso do homem, os testículos). Vários estudos têm sido realizados no intuito de avaliar a relação do hipogonadismo com outras doenças. Tanto a obesidade abdominal (aquela barriguinha que surge com o avanço da idade), como a Síndrome de Resistência Insulínica (que determina o Diabetes tipo II do Adulto) podem estar relacionadas com o hipogonadismo. Há indícios também que a Síndrome Metabólica, reconhecida recentemente pela Medicina, estaria associada ao hipogonadismo.Esta Síndrome Metabólica, além da obesidade abdomimal, engloba também a hipertensão Arterial, alterações das taxas de colesterol e triglicerídeos e das taxas de glicose. Caso esta relação seja verdadeira, o hipogonadismo poderia ser mais um fator de risco para o aparecimento de doenças cardiovasculares. A reposição hormonal masculina poderia, então, contribuir para prevenir a doença coronariana e aumentar a expectativa de vida do indivíduo.
  3. Muita gente ainda pensa que musculação é atividade para jovens. Grande engano. Veja o exemplo do Dr. Life. Ele é um senhor de mais de 70 anos que esbanja saúde e um corpo atlético. Qual é o segredo? Treinamento de musculação e reposição hormonal com testosterona e GH (hormônio do crescimento). E o Dr. Life começou a treinar quando já era um senhor bem acabadinho (veja as fotos). Portanto, não há desculpa para viver a fase idosa de modo precário. É possível viver essa fase com muita disposição, energia e com um belo físico. Basta querer. Não se esqueça que para isso você deve ser orientado pelos profissionais adequados (nutricionista, personal trainer e médico endocrinologista). Assista a um vídeo interessante sobre o Dr. Life, produzido no ano passado:
  4. A testosterona é o hormônio que separa os homens dos meninos. Trata-se de um hormônio crucial para o crescimento muscular e para o desejo sexual. Infelizmente, a partir dos 30 anos, o nível de testosterona já começa a cair. A boa notícia é que podemos aumentá-lo com alguns suplementos, mais especificamente os que contenham Tribulus Terrestris, Vitex Agnus Castus, Avena Sativa, Epimedium e Eurycoma. Com o aumento da testosterona, você levantará mais peso, construirá mais músculos e comparecerá mais na “hora H”. Deve-se haver a ingestão da suplementação por cerca de oito semanas, permitindo-se, em seguida, uma folga de duas a quatro semanas. Mesmo que a libido não seja o seu problema, esses suplementos podem aumentar seus níveis de testosterona e, também, sua força e crescimento muscular. O aumento da libido é apenas um benefício adicional. O mercado enfatiza este aspecto porque o que envolve sexo vende facilmente. O Tribulus é, por vezes, o principal ingrediente de muitos estimuladores de testosterona. Ele atua para aumentá-la principalmente por influenciar o cérebro a liberar mais hormônio luteinizante, que corre na corrente sanguínea para os testículos, o que influencia a produção de testosterona. O extrato de Chasteberry contém agnusides. Tais fitoquímicos trabalham para baixar o nível do hormônio prolactina. Este "hormônio feminino" também está presente nos homens. Altos níveis de prolactina podem inibir a produção de testosterona. Tomar Vitex Agnus Castus ajuda a baixar a prolactina e aumentar os níveis naturais de testosterona. Avena Sativa é o nome científico para a aveia. A aveia contém avenocosids, que são um tipo de fitoquímico que aumentam a testosterona. Funcionam de maneira semelhante aos componentes ativos no Tribulus. A Epimedium é uma erva que aumenta a performance sexual; esta erva realmente funciona semelhantemente ao Viagra para a ereção. Apesar de não reforçar a testosterona, várias empresas continuam a usá-la, uma vez que a maioria daquilo que aumenta a testosterona é usada como potencializador sexual. A Eurycoma é uma erva que pode aumentar a produção de testosterona, estimulando as células de Leydig para bombear mais a testosterona. Ela também atua para liberar testosterona a partir de sua proteína transportadora – hormônio de ligação sexual globulina. A Eurycoma pode ajudar a liberar testosterona na forma SHBG, de modo a poder entrar nas células musculares para induzir o crescimento. Por fim, a celulose vegetal, o glicerol e a água purificada são utilizados para preencher as cápsulas líquidas, mantendo a mistura dos agentes acima especificados. Fonte: STOPPANI, Jim. Know your Testosterone Booster, Revista Flex, março de 2010, pp. 119.
  5. Vários estudos recentes mostraram que baixos níveis de testosterona no sangue foram associados ao aumento do risco de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral. Um estudo da Universidade da Califórnia mostrou que os níveis baixos de testosterona estavam ligados ao aumento dos fatores de risco de doença da artéria coronária. Baixos níveis de testosterona total e livre foram vinculados ao aumento do colesterol, dos triglicérides, da pressão arterial e do índice de massa corporal. Homens com pouca testosterona podem estar mais sujeitos à doença arterial coronariana e ao ataque cardíaco. Fontes: Aging Male, 15: 134-139, 2012 e Revista Muscular Development, janeiro/2013, pg. 80.
  6. Quem nunca ouviu uma velha receita de rato de academia com claras de ovos? E a gema? Costuma ser desperdiçada, ao argumento de que contém muita gordura. Já a clara é praticamente 100% proteína, sem carboidratos e sem gordura. Mas e a gema? Por que se criou o mito de que não seria boa para a dieta do fisiculturista? As gemas são ricas em vitaminas A, D, E e K. Também são ricas em gorduras saudáveis. E contém o elemento mais importante para o fisiculturista: o colesterol necessário para a produção da testosterona. Não é só isso. As gemas também são ricas em proteínas, contém a mesma quantidade de proteínas das claras. Veja uma comparação entre 8 claras de ovos e 4 ovos inteiros: 8 Claras de Ovos 4 Ovos Inteiros Proteínas: 28 g 28 g Carboidratos: 2 g 2 g Gorduras: 0 g 21 g Calorias: 137 kcal 312 kcal Mesmo que você esteja numa dieta restritiva low carb (pouco carboidrato), é muito mais vantajoso em termos nutricionais a ingestão dos ovos inteiros (clara e gema) do que somente as claras. A quantidade de calorias dos ovos inteiros ainda é baixa, e a gordura presente na gema permite que as proteínas sejam absorvidas de forma gradual, por mais tempo. Ademais, o perfil de aminoácidos do ovo inteiro é melhor do que o perfil das claras. Todavia, se você precisar de uma absorção rápida de proteínas, as claras ainda são preferíveis frente aos ovos inteiros. E quanto ao mau colesterol (LDL), já está demonstrado que o consumo de gemas não piora os seus níveis. Portanto, opte por consumir ovos inteiros! Você não desperdiça as gemas, consegue a mesma quantidade de proteínas com a metade de ovos (economia), ganha vitaminas e substrato para a produção de hormônios, como a testosterona. Fontes: Whole Eggs vs. Egg Whites Which is better for your bodybuilding goals? Are chicken eggs good or bad for my cholesterol?
  7. A testosterona é um hormônio amplamente utilizado por atletas, principalmente fisiculturistas. Recentemente, a testosterona passou a ser prescrita por médicos para reposição hormonal em homens e mulheres, cuja produção natural decaiu em função da idade (terapia de reposição hormonal). Acreditava-se que um dos efeitos colaterais do uso da testosterona seria o aumento do risco de câncer de próstata. Um estudo publicado no Journal o Urology rechaçou essa crença. Os cientistas norte-americanos afirmaram que terapia de reposição de testosterona por cinco anos não resultou em desenvolvimento de tumor agressivo na próstata. De um total de 52.579 homens diagnosticados com câncer de próstata, cinco anos antes da descoberta da enfermidade, somente 1% deles havia se submetido a terapia de reposição de testosterona. O estudo também não encontrou vínculos entre a dose de testosterona administrada e o aumento de risco de surgimento de carcinoma. Esse estudo reforçou as vantagens da terapia de reposição de testosterona: melhora a libido, a perda de peso gordo e a densidade óssea. Fontes: Long-Term Exposure to Testosterone Therapy and the Risk of High Grade Prostate Cancer
  8. Sendetarismo, uso exagerado de medicamentos, dietas sem gorduras naturais e consumo de alimentos transgênicos têm reduzido os níveis de testosterona nos indivíduos. E a testosterona é o hormônio responsável pela energia, força, ânimo, desejo sexual, aumento da massa muscular (hipertrofia). A falta de testosterona implica em dificuldade para ganho de massa muscular, aumento de gordura abdominal, stress, cansaço, desânimo e falta de energia. Segue a lista de alguns alimentos que podem contribuir para o aumento da produção natural de testosterona pelo organismo, principalmente aqueles que são fontes de gordura saturada: Carne bovina do pasto; Salmão selvagem; Ovos (com a gema); Castanhas; Óleo de coco; Coco fresco; Carne de bisão; Brócolis; Couve; Abacate. Insira na sua dieta ao menos três desses alimentos em sua dieta todos os dias para que sua produção de testosterona seja ótima. Ajuste sua dieta para que 40% das caloridas sejam provenientes de gorduras naturais (low carb e high fat). Gorduras industrializadas, como as trans, não servem para esse propósito. Alguns suplementos alimentares podem ser utilizados para ajudar o organismo a aumentar a produção natural em pequena escala: Maca peruana; Tribulus terrestris. Também ajuda na produção natural: treinar pesado, dormir bem e tomar muita água. Fonte: GUIDO, Giovana. O que comer para aumentar a TESTOSTERONA de forma natural?. Youtube, 27 jun. 2017. Disponível em <https://youtu.be/Oars-YXEuuI>. Acesso em: 10 mar. 18.
  9. É possível aumentar a produção natural de testosterona por meios já demonstrados cientificamente, cujos principais são: praticar exercícios de força (musculação, crossfit, funcional ou qualquer outra modalidade esportiva que envolva força física); praticar exercícios pelo método HIIT (alta intensidade intercalada); ingerir gorduras boas (gorduras do bem: óleo de coco, abacate, azeite de oliva, etc; na proporção de 50% de gorduras do bem, 40% de proteínas e 10% de carboidratos complexos e naturais); adotar o jejum intermitente (pode aumentar em 200% os níveis de testosterona); reduzir o stress (cortisol aumentado reduz a testosterona; praticar técnicas de relaxamento, tais como meditação, tai chi chuan, tikun, yoga, diário da gratidão); dormir bem (horas adequadas para descansar seu organismo); ingerir suplementos que aumentam a testosterona (magnésio, zinco, vitamina D, BCAA, feno grego, polivitamínicos e poliminerais, ashwagandha, tribulus terrestris, DHEA, gengibre, ácido d-aspártico, e as ervas Jhony goat, epimedium, long jack, ginseng vermelho e marapuama). Fonte: DUTRA, Alain. Maneiras comprovadas de como aumentar sua testosterona. Youtube, 11 nov. 2018. Disponível em <https://youtu.be/z3Csq4AZqGE>. Acesso em: 18 dez. 2018.
  10. Mais hipertrofia com suplementação Como soubemos, a insatisfação com os resultados alcançados, a busca pela perfeição e a crescente ambição em alcançarmos níveis superiores de hipertrofia muscular/definição muscular/redução de percentual de gordura, leva a indústria de suplementação a uma crescente procura pelas fórmulas ideais para satisfazer seus compradores. Pré-hormônios e estimulantes hormonais Neste ciclo ambicioso, onde o resultado extremo é mais relacionado com os esteróides anabolizantes do que com o treinamento e a alimentação, nasceu uma outra linha de suplementação promissora: os Pré-Hormônios, geralmente importados, e os Estimulantes de Produção/Liberação Hormonal. Baseados na ação dos esteróides anabólicos, esta espécie de suplemento promete uma maior produção e/ou liberação hormonal de Testosterona e de Hormônio do Crescimento, e seria uma escolha intermediária entre a suplementação básica e a “bomba”. O grande atrativo para o público geral é que estes tratam-se de produtos considerados legais, vendido liberadamente (no caso dos vendidos aqui no Brasil), com o julgamento pessoal de não estarmos cometendo um ato moralmente antiético, e ainda, sem os possíveis efeitos colaterais dos esteróides, mas com ação semelhante a estes. Os suplementos conhecidos no Brasil como Pré-Hormônios são classificados como compensadores protéicos, multivitamínicos e minerais, pois em sua composição nutricional só apresentam estes macro e micronutrientes. ZMA O chamado estimulante para a liberação de testosterona (ZMA - aspartato de monometionina de zinco), tem sua base nutricional no Zinco, Magnésio e Vitamina B6. Estimulante de GH Já o estimulante de produção do Hormônio do Crescimento (GH ou HGH), apresenta certa proporção de proteínas, Vitamina C, B6, Cromo e Colina. Estes suplementos são apresentados com nomenclaturas atrativas ao consumidor, como estimulantes do Potencial Genético, ou ainda em conjunto, como Combo Genético. Estimulantes de produção hormonal não são hormônios Então na verdade não são Pré-Hormônios, mas no máximo possíveis estimulantes de produção hormonal. E deles não podemos esperar as mesmas modificações corporais esperadas dos hormônios ou pré-hormônios, pois os resultados vendidos pelas empresas desta linha de suplementos são baseados em pesquisas envolvendo a Testosterona e o hormônio do Crescimento, e não o Zinco, o Magnésio, o Cromo, e as Vitaminas B6 e C. Portanto, cria-se apenas a relação, entre o que podemos esperar dos verdadeiros hormônios (incluidos em pesquisas), e da composição química do produto nacional. Considero um pouco injusto cobrarmos do Zinco, do Magnésio e das Vitaminas o crescimento muscular, a redução de massa gorda e a definição muscular que os hormônios realizam. Que a Testosterona e o Hormônio do Crescimento são dois hormônios primários no crescimento muscular e no gasto lipídico, não resta dúvida alguma. Mas ainda existe uma distância imensa entre o que estes hormônios promovem e o que estes “anabolizantes naturais” são capazes de alcançar. Verdadeiros pré-hormônios Os verdadeiros Pré-Hormônios são substancias que ocorrem naturalmente no organismo, assim como são os hormônios. No caso da Testosterona, são os precursores deste hormônio principal, produzidos na glândula adrenal. Entre eles estão o Colesterol, seguido em cadeia pela Pregnenolona, a Dehidroepiandrosterona (DHEA), a Androstenediona, para ai sim ser convertida em Testosterona. Mas veja bem, esta linha de suplementação é mais promissora que à anterior, mas não pelos resultados obtidos em pesquisas experimentais, e sim por tratar-se de produtos importados, não produzidos e sem liberação para venda aqui no Brasil. Sendo assim, existem duas possíveis relações que garantem o interesse do público leigo na aquisição dos pré-hormônios importados: a crença que tudo que é importado, preferencialmente dos EUA, apresenta melhor qualidade que os produtos nacionais. Qualquer porcaria importada, tratando-se de suplementos, tem credibilidade no Brasil. Mas poucos sabem que somente os pré-hormônios (quando declarados no rótulo) e a efedrina têm venda proibida por lá, e que lá pode-se lançar e vender qualquer suplemento, desde que declare-se uma meia dúzia de vitaminas que ali estão, ocultando a real composição. E o segundo motivo que atrai o interesse de alguns menos informados, diz respeito à associação entre a proibição da venda de um produto e sua real potencialidade. Ou seja, tudo que é proibido é que dá resultado! Se os Anabolizantes são tão potentes e tem sua venda proibida, então os suplementos proibidos são os que mais se assemelham a ação dos anabolizantes. Tratando-se de pré-hormônios, e importados então! Sujeitos assim, que desejam um produto não indicado para ingerir, deveriam experimentar um ciclo de Creolina com Soda Cáustica! Pré-hormônios apresentam os mesmos efeitos colaterais dos esteroides anabolizantes Segundo autores mais renomados na área do treinamento de alta intensidade (não apenas cientistas teóricos), existe um consenso que os PHs, referindo-se tão somente aos verdadeiros pré-hormonais, tendem a apresentar à longo prazo efeitos indesejados semelhantes aos próprios hormônios, de maneira mais pronunciada que os efeitos anabólicos esperados. Além de apresentarem um valor de venda altíssimo, os PHs podem apresentar efeitos androgênicos notáveis, semelhantes aos envolvidos com drogas mais efetivas, além de possível hepatotoxidade por tratar-se de comprimidos ingeridos via oral, sendo processados inevitavelmente pelo fígado. Em relação aos efeitos anabólicos, as modificações são muito pequenas, se relacionarmos ao custo financeiro que apresentam. Podem sim apresentar modificações satisfatórias em sujeitos com deficiência de produção natural de testosterona, tendo portanto ação repositora, não construtora. Agora para atletas que já fizeram uso de alguma droga verdadeiramente anabólica, a ação destes pré-hormônios poderá deixar a desejar. Não acredite em propagandas Agora tratando-se desta linha de suplementação vendida liberadamente no Brasil, todo e qualquer comentário favorável (como ação anabolizante primária) parece ser informação de má fé, ou simplesmente desinformação. Analisando a tabela nutricional podemos constatar que estes não passam de suplementos compensadores de baixo nível. Nem ação repositora hormonal eles apresentam. Ação hormonal verdadeira e considerável só poderá ser notada com a administração de hormônios ou seus respectivos pré-hormônios, de GH ou Testosterona. Se realizarmos uma simples comparação de composição química/nutricional entre os suplementos “chamados Pré-Hormônios produzidos no Brasil” (ou até mesmo aqueles importados e com venda liberada aqui), e os produzidos nos EUA (com venda proibida no Brasil), poderemos fortalecer ainda mais nossas convicções de que ainda está por vir (se é que uma dia existirá) um produto considerado natural e com mesmo efeito anabólico dos conhecidos esteróides anabolizantes. Estudos vão e virão, e o Treinamento Intenso, a Dieta, a Suplementação básica Construtora e o Descanso continuam à ser as estratégias mais eficazes, para quem tem paciência e consciência.
  11. Leia a matéria de Gustavo Barquilha Joel e Luis Gustavo da Silva Rodrigues sobre o Deposteron (Cipionato de Testosterona). Nota importante: Ola amigos, A intenção desta coluna não é estimular ninguém a utilizar qualquer tipo de substância ilícita, muito pelo contrário, o objetivo é demonstrar os vários efeitos colaterais que elas trazem com seu uso. Tentamos também na coluna associar as informações cientificas disponíveis na literatura com as informações praticas de atletas e/ou praticantes de musculação do mundo underground das academias. Deposteron (Cipionato de Testosterona) A droga deposteron é uma solução injetável de base oleosa permitindo assim a liberação lenta da testosterona (testosterona sérica), e a base de éster, que permite rápida liberação de testosterona livre na circulação. Sua meia vida é de geralmente 8 dias, porém é recomendado o uso deste medicamento entre duas e quatro semanas (anvisa). Ela apresenta-se como uma solução oleosa límpida, na cor amarela e isenta de partículas estranhas. Esta droga é conhecida por promover rápido ganho de força e volume muscular devido a suas propriedades androgênicas e anabólicas. Esta droga tende a aromatizar facilmente, podendo causar ginecomastia, além de poder aumentar a pressão arterial por reter muita água. É utilizada principalmente fora de temporada, quando o objetivo é ganhar peso, devendo ser evitada no período de definição muscular, devido a retenção hídrica. O Deposteron também tem a fama de atrofiar os testículos mais rapidamente do que qualquer outra droga do mercado, além de ocasionar perdas vertiginosas de força e volume muscular (aumentadas durante o ciclo) tão logo a droga seja descontinuada. No Brasil a NOVAQUIMICA produz o Deposteron, sendo que a caixa com uma ampola é de 200mg/ml. Ela é utilizada no hipogonadismo, climatério e impotência, puberdade retardada masculina , antineoplásico, em câncer inoperável do seio (feminino). O uso da agulha ou seringa úmidas por causar turvação na solução, o que não afeta, entretanto, a efetividade da medicação. Se, porventura, verificar a formação de cristais nas ampolas, o aquecimento e agitação podem proporcionar a redissolução imediata. Não administrar esta droga intravenosamente. - Superdosagem: doses freqüentes podem desencadear sintomas de sobredosagem de remissão lenta, por tratar-se de medicamento, de longa ação. Recomenda-se suspender imediatamente o uso de DEPOSTERON. Este droga pode trazer como efeito colateral reações alérgicas com o uso deste medicamento ou qualquer componente da fórmula, hipertensão, ginecomastia, câncer de próstata, entre muitos outros efeitos. presença ou suspeita de câncer de próstata ou da glândula mamária em homens, presença ou história de tumores no fígado. Mulheres não devem usar esta droga devido ao seu alto nível androgênico, o que pode causar efeitos masculinos nas mesmas, como pêlos e engrossamento da voz. Outros efeitos colaterais podem ser o aumento no número de células vermelhas no sangue (policitemia); aumento de cãibras musculares, nervosismo e depressão, e em casos raros, amarelamento da pele (icterícia), além de outras reações que possam estar associadas ao medicamento. Podem ocorrer reações no local da injeção e reações de hipersensibilidade. Referências http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/BM/BM%5B25634-1-0%5D.PDF Atenção: Anabolizantes esteróides são medicamentos e somente podem ser adquiridos em farmácias sob prescrição médica.
  12. O duelo constante entre anabolismo e catabolismo que define quem você será! O treinamento com pesos está sempre sujeito a novas avaliações, mudanças e modificações de conceitos, advindas de pesquisas científicas, e principalmente pelo antigo sistema de tentativa e erro, que consiste principalmente nos experimentos práticos de praticantes experientes, como os fisiculturistas. Neste sistema, uma das questões mais relevantes diz respeito à hipertrofia muscular, estratégias e sistemas de conquistar a hipertrofia desejada, métodos mais eficientes e potentes de aumentar o peso corporal advindo de massa muscular. Sendo assim, o Anabolismo Muscular ganha imensa importância, à medida que para promover o aumento de massa muscular, é preciso dominar as questões referentes a este fenômeno fisiológico. Do lado oposto, mas de igual ou maior importância, está o Catabolismo Muscular, responsável pela dificuldade em promover o anabolismo e a hipertrofia muscular. Anabolismo é a denominação relacionada à função metabólica de armazenamento, síntese, produção, construção e ganhos, tanto no que refere-se ao tecido muscular, quanto de qualquer outra estrutura tecidual. Catabolismo é exatamente o oposto, ou seja, é a função metabólica orgânica de degradação, desaminação, destruição, gastos e perdas, de qualquer dos tecido estruturais do corpo humano. O mais interessante é que ambos podem relacionar-se paralelamente, ou seja, ao mesmo tempo que uma estrutura pode estar sofrendo uma degradação, outra poderá estar sendo construída. Afinal, são liberações hormonais que modulam estes fenômenos, e temos a capacidade de possuir hormônios anabólicos e catabólicos, que garantem a perfeita sinergia metabólica de cada indivíduo, em situações específicas. Sendo assim, vale salientar que o Anabolismo e o Catabolismo se enfrentam continuamente, de maneira que sempre em alguma situação, em menor ou maior proporção, hormônios catabólicos estarão em atividade, promovendo a degradação protéica muscular ou lipídica, mesmo quando preconizamos a síntese e a construção. Entre estes hormônios, os mais relacionados com a hipertrofia muscular são o Hormônio do Crescimento Humano (hGH), o IGF-1, a Testosterona, a Insulina e o Cortisol. Alguns deles atuam especificamente de forma anabólica protéica, enquanto outros podem trabalhar a favor do anabolismo muscular e também no catabolismo lipídico. Em nossa análise, estamos comparando-os apenas de forma metabólica voltada para a estética corporal, mas nenhum deles está ai para deixar o corpo humano mais belo, musculoso ou definido. Se assim fosse, só teríamos glândulas capazes de produzir GH, Testosterona e Insulina. Então, nem sempre poderemos rotular um deles como vilão ou mocinho, pois ao mesmo tempo que poderá ser catabólico muscular, também poderá contribuir na oxidação de ácidos graxos livres, e até mesmo na digestão de macronutrientes à nível digestivo, ou promover a síntese muscular, paralelamente ao armazenamento de gordura. Mas o que interessa desta teoria fisiológica, para nós “leitores marombeiros”, é a parte relacionada à manipulação destes hormônios anabólicos e catabólicos, no que diz respeito à hipertrofia muscular, dificuldade construtiva, perdas de peso, força e massa magra, o sobretreinamento, o overtraining, o perfil antropométrico de cada praticante, os objetivos quando comparados a cada fase e tipo de treinamento, a escolha da dieta e suplementação, a modulação hormonal, entre outros fatores, relacionados intimamente com estes fenômenos metabólicos, mas que de maneira sucinta, não competem a este artigo. Como não possuímos a fórmula mágica necessária para promovermos apenas o anabolismo, cabe a cada bodybuiding ou profissional desta área, manipular o balanço metabólico, de maneira que possamos promover os fatores anabólicos, predominando sobre os fatores catabólicos. Esta manipulação compreende o Balanço Metabólico Positivo, resultando no ganho de peso corporal e na hipertrofia muscular. Uma maneira simples e inteligente de ter o anabolismo sempre favorável está no fato de manter um nível de glicemia normal, evitando quedas glicêmicas relacionadas à falta de ingesta regular, e liberações extremas e imediatas de insulina relacionadas à ingesta de carboidratos de alto índice glicêmico, que podem acarretar uma hipoglicemia ou choque insulínico. A insulina é um hormônio que deve sempre trabalhar a favor do anabolismo muscular, desde que seja liberada para transportar os nutrientes certos para os locais certos, como no momento pós treino. Ingestas freqüentes, em intervalos de no máximo três horas, com a presença de carboidratos complexos e de baixo índice glicêmico, favorecem a liberação gradual de insulina, mantendo regular a glicemia sanguínea e o nível de glicogênio muscular, além de evitar o armazenamento de carboidratos na forma de gordura. Ainda em relação a este hormônio anabólico, a estimulação de liberação no momento pós exercício, e o aproveitamento deste fato, são questões já bem conhecidas, garantindo por vezes a venda das suplementações usadas neste período. Em relação ao GH, vale ressaltar que não estamos discutindo suplementos pré-hormonais nem hormônios exógenos, e sim a liberação endógena natural deste hormônio. A ação do GH é em partes antagonista a ação da insulina, ou seja, em situações como hipoglicemia, a presença do GH na corrente sanguínea esta mais elevada, ao contrário da insulina. Estimular a hipoglicemia para colher os benefícios deste hormônio não é recomendado, mas em situações como a do sono profundo, a liberação deste já se apresenta mais elevada, favorecendo ao anabolismo proteico. Além do lado anabólico muscular, o GH também é um potente mobilizador de ácidos graxos livres, além de intervir positivamente no metabolismo dos carboidratos e lipídico, duas situações favoráveis à perda de gordura corporal. Quando relacionamos ação hormonal com treinamento com pesos, o mais tradicional dos hormônios é a Testosterona. Ele é o pai dos hormônios, sendo responsável pelas características sexuais masculinas, potencializando a síntese protéica e o gasto lipídico, apresentando como resultado a hipertrofia muscular e sua definição. Possuindo capacidades anabólicas e androgênicas diferenciadas dos demais hormônios, a testosterona é responsável pelo aumento de massa magra, formação óssea, aumento de libido e de energia, e função imunológica. As situações que mais prejudicam a liberação hormonal de testosterona são aquelas relacionadas ao treinamento, como o overtraining, falta de descanso, stress, dieta pobre em gorduras monoinsaturadas e ômega 3. A utilização de exercícios básicos e multiarticulares na rotina de treino, a aplicação de sobrecargas tensionais de alta intensidade, e a suplementação com tribulus terrestris, zinco, magnésio, vitamina B6 e vitamina C, são estratégias utilizadas com o propósito de aumentar o nível de testosterona livre total. O Cortisol é o hormônio mais odiado pelos bodybuiding e competidores do fisiculturismo. É conhecido como o vilão do anabolismo muscular, por tratar-se de um hormônio com características catabólicas. Ele é liberado em quantidades significativas em situações de stress físico e mental, em altas temperaturas, e em situações de desgaste extremo. Além de promover a degradação protéica, também é responsável pela oxidação de ácidos graxos livres, além de manter a glicemia sanguínea, fazendo neoglicogênese hepática, mesmo que às custas de tecido muscular. Como em muitas situações não podemos evitar a liberação hormonal deste, cabe a nós controlar ou precaver-se de seus efeitos, minimizando as proporções de seus malefícios relacionados à parte estética. Em relação ao treinamento, uma maneira simples de evitar os estragos do cortisol, está no fato de evitar treinos extensivos, ou seja, longos, com duração maior que uma hora. Estudo relacionados a esta variável mostram que o ideal seriam sessões com duração inferior a quarenta minutos, pois a partir deste momento, o ambiente interno é favorável ao catabolismo, pela maior liberação de cortisol. É claro que esta regra só vale para treinamentos intensos! Séries submáximas intervaladas com conversas, passeios e descanso de cinco minutos, nem com duração total de três horas estimulará a secreção de cortisol, até porque também não estará promovendo ganhos, ou seja, quem nada ganha, nada terá a perder. Outro fato comum são rotinas de treinamento que não privilegiam a total recuperação muscular entre estímulos, como treinar o mesmo grupo muscular freqüentemente, sem que este esteja totalmente recuperado e supercompensado. Esta é a situação estimulante para a instalação de um quadro de overtraining. E esta síndrome favorece a liberação constante de cortisol, que além de impedir os ganhos, promove as perdas indesejadas. Já em relação à alimentação, o fato de realizar uma refeição rica em proteínas e carboidratos ao acordar, assim como antes de dormir e pós treinamento, podem reduzir drasticamente as chances da presença catabólica de cortisol nestes horários críticos. A suplementação com aminoácidos isolados, de cadeia ramificada, glutamina e vitamina C são estratégias utilizadas para prevenir, evitar e minimizar o catabolismo. Sendo assim, o fato crucial está em promover o anabolismo e minimizar o catabolismo. As variáveis intervenientes mais comuns utilizadas, como a dieta e o treinamento, são em grande parte responsáveis pelo anabolismo muscular, mas que por vezes podem promover o armazenamento lipídico. Assim como situações que tem por finalidade o gasto calórico e lipídico, acabam por promover o catabolismo muscular como conseqüência. Por vezes, estratégias escolhidas para promover o anabolismo acabam mais por minimizar as perdas do que promover os ganhos, o que já é de certa forma muito vantajoso. Então torna-se cada vez mais importante dominar os fatores anabólicos e catabólicos que envolvem o treinamento, pois se situações catabólicas estiverem predominado sobre as anabólicas, todo e qualquer esforço de treinamento intensivo será prejudicial.
  13. Quando o assunto é Esteróides Anabolizantes, logo é associada à idéia – de acordo com o senso comum, obviamente – do uso em atletas para melhora da performance esportiva. Atrelada a esta associação, está a falsa noção que tal utilização é exclusiva deste grupo. No entanto, a mais importante utilização desta classe de medicamentos se dá para fins terapêuticos, considerando-se o largo emprego na área médica destes compostos como coadjuvantes no tratamento de diversas moléstias. Contudo, ao ser incorporada ao inconsciente coletivo a idéia de que tais fármacos se limitam ao uso esportivo e (ou) recreacional, atribuiu-se a estas substâncias um caráter extremamente pernicioso, que acabou por derrubar por terra a imagem as propriedades benéficas destes compostos na clinica médica. Tal demonização se deve, evidentemente, ao fato de que os mecanismos de mídia somente exploram o lado sensacionalista do assunto: “jovem morre por uso de anabolizantes esteróides” – quando na realidade, a morte fora provocada por utilização de pseudo-efedrinas ou outro tipo de estimulante – enquanto muito esporadicamente se ouve falar de seu emprego em tratamentos médicos. Com efeito, já é conhecida (muito bem) a gama de possíveis males resultantes da administração de EEAs, contudo atribui-se – como se já não fossem suficientes os efeitos adversos – mais uma dúzia de outros. Com base nestas informações, a população entende que qualquer utilização – mesmo a legítima, prescrita por profissionais da área médica – é obrigatoriamente passiva de danos à saúde e fatalmente provocará a morte do individuo, quer seja por câncer, doença cardiovascular, dano hepático ou renal etc. Tais associações de fato existem, porém a prevalência destas ocorrências se faz superlativa através do senso-comum, quando na verdade, muitas vezes estas visões se encontram desamparadas de embasamento ou comprovação cientificas. Recentemente, tive acesso a um artigo de revisão no qual se abordavam os efeitos positivos da administração de testosterona – com fins terapêuticos, é claro – no tratamento de vários quadros patológicos intitulado “The many faces of testosterone”,publicado em 2007. O autor, Jerald Bain, ao contrário do que possa parecer, não fez de seu estudo uma defesa emocionada em prol da testosterona. Apenas relatou de forma clara e concisa a utilização desta substância em diversas situações, especialmente nas condições observadas quanto ao declínio deste hormônio em grupos de idade avançada. A despeito do que já foi comentado anteriormente, a testosterona não se reduz simplesmente a um hormônio de influência exclusivamente sexual, mas responsável por múltiplas interferências no metabolismo humano, tanto masculino quanto feminino. Tais efeitos são observados desde a vida intra-uterina até a idade avançada. De acordo com o estudo, há muitas associações maléficas quanto ao uso da testosterona, como por exemplo, a idéia de que este hormônio cause danos ao coração. De acordo com a revisão, não existem evidências cientificas da relação entre testosterona e problemas no coração. Alguns estudos apontam, na contramão, que a testosterona pode até exercer efeito protetor ao órgão. Note que, essa afirmação é relacionada à testosterona bio-idêntica, e não aos famigerados agentes anabólicos 17α-alquelados, cuja relação com doença hepática e metabolismo da insulina é, de fato, real. A testosterona exerce grande efeito protetor quanto à perda óssea observada com na idade avançada, como foi observado nos casos de hipogonadismo; nas mulheres na fase de pós-menopausa, agem melhorando neste grupo não somente a retenção do material ósseo, bem como promovendo aumento na libido; em estados de convalesça onde exista uma excreção nitrogenada excessiva; no tratamento de alguns tipos de depressão associada à queda de andrógenos; na questão do aumento da cognição e concentração mental; no tratamento de determinados casos de artrite reumatóide; para não citar os tratamentos nos casos de anemia, AIDS, queimaduras graves etc. Neste contexto, o problema encontra-se não na utilização de testosterona, e sim nos problemas relacionados com o uso indiscriminado e sem orientação médica. A “demonização” deveria restringir-se somente aos casos de utilização sem propósito terapêutico. Nesta área, o hormônio pode fazer parte da lista de drogas de primeira escolha no tratamento de diversas patologias. Atualmente, muitos endocrinologistas, especialmente nos EUA, prescrevem administrações de testosterona através de patchs ou implantes subcutâneos a fim de melhorar não somente a libido (masculina e feminina) bem como no sentido de promover efeito protetor contra os efeitos deletérios observados com o declínio natural deste hormônio em faixas etárias mais avançadas. A utilização da testosterona como agente terapêutico, entretanto, para qualquer fim, deve obrigatoriamente ser prescrita por profissional da área médica, e isto na verdade se constitui como uma forma de expurgar a má imagem desta substância perante a opinião pública. Ao passo de que é importante ressaltar a valiosa contribuição para a saúde advinda da utilização terapêutica de testosterona, é imprescindível acrescentar que a auto-manipulação pode ser extremamente perigosa. Não é sequer necessário mencionar que o mercado encontra-se cheio de testosterone boosters e pré-hormonais que são vendidos livremente e derivam para os mesmos possíveis efeitos decorrentes – e muitas vezes até mais graves – do uso abusivo e (ou) indiscriminado dos EEAs. Sob esta ótica, concluímos que é uma tarefa um tanto quanto difícil livrar a testosterona do papel de vilã a qual tem sido atribuída.
  14. São incontáveis as vezes que eu e o Rodolfo Peres atendemos a pacientes que afirmam que estão de dieta porque cortaram o carboidrato. Pessoal, zerar o carbo não é fazer dieta (principalmente porque tem uma galera que acha que se zerar o carbo pode mandar bala em churrascaria e fontes proteicas em geral como se estivesse fazendo dieta de Atkins ou de South Beach...) NÃO CONFUDAM AS COISAS! Fazer uma dieta extremada como estas duas citadas e deixar de ser obeso é algo completamente diferente de perder gordura em uma situação que você não é mais do que eutrófico, tem uma massa muscular desenvolvida e necessidades metabolicas determinadas pelo exercício... Como você pode querer ficar com um físico bonito se faz uma rotina que serve para tirar pessoas da obesidade morbida para colocá-las em um sobrepeso - chamando isso de sucesso? É como querer escovar os dentes com uma britadeira porque se a britadeira quebra as pedras duras do pavimento vai fazer da mesma forma pelo tártaro dos seus dentes... Do mesmo jeito que nessa situação a britadeira vai moer seus dentes, na dieta você vai moer seus músculos... Vou explicar o porquê: Já ouviu falar em prolactina? É um hormônio que serve principalmente serve para induzir a produção de leite. Não é só isso: ele inibe a liberação de testosterona. Sabe quem estimula a liberação de prolactina? Consumo de proteína... Entendeu porque essas coisas tem de ser medidas e porque dieta é foda? Inclusive o controle da secreção da sua testosterona pode ser determinado pela sua alimentação... Pois bem, o que acontece é o seguinte: zerando o carboidrato ou aumentando a quantidade proteíca ingerida como um monstro sem programação nenhuma você acaba por estimular a produçao de prolactina e inibir a sua testosterona... Essa é uma das razões principais de monitorar nossos pacientes por exames laboratoriais no consultório: muitos querem "melhorar" seus programas consumindo algumas coisas demais e outras de menos e isso acaba com nosso trabalho e a possibilidade do pessoal chega onde quer. Logo, nossa função, é trabalhar para a pessoa entender como as coisas funcionam para ela, em ordem de não cometer enganos bobos, mesmo que na intensão de superar espectativas, próprias e minhas e do Rodolfo (afinal gostamos do que fazemos e nos estimulamos com bons resultados). Para nossos pacientes: lembrem-se sempre dos exames de rotina! Para nossos leitores: leiam cada vez mais! Não se deixem enganar por dicas rápidas de academia - por mais que carreguem boas intenções, se não estiverem adequadas a você provavelmente vão lhe dar dor de cabeça para consertar o efeito.
  15. Quem lê as pesquisas recentes sobre este alimento já percebeu que ele foi totalmente desmistificado. Aquela velha história do colesterol alto não é a maior das verdades. Hoje um amigo me perguntou sobre isso, questionando quais benefícios e prejuízos a gema do ovo poderia oferecer, o que me inspirou a escrever um pouco sobre esta fonte rica de ferro, ácido fólico e vitaminas do complexo B, um coquetel “anti-anemia” que cuida também do sistema nervoso e da memória. A saber, a cor “amarelo vivo” da gema é dada pelo corante natural alaranjado conhecido como carotenóide, um precursor da vitamina A, tão conhecida pelas suas funções na saúde dos olhos, pele e cabelos. Como se não bastasse a riqueza nutricional da gema, ela também contém colina, um composto presente nas membranas que “encapam” nossas células, e contido no neurotransmissor acetilcolina, um mensageiro químico responsável pela transmissão do impulso nervoso nas células musculares. Ou seja, a perfeição do movimento muscular depende desta substância formada no organismo humano! Além disto, a ingestão de colina é essencial na gravidez, quando atua na boa formação do cérebro do bebê. Mas e a história do colesterol, onde fica? É fato que a gema é rica nesta substância. Nosso organismo, porém, está apto a regular perfeitamente nossos níveis colesterolêmicos. Quando a sua ingestão é muito baixa, produzimos, consequentemente, uma quantidade maior de colesterol, e vice-versa. Fatores como hereditariedade, estresse e obesidade oferecem muito mais risco à saúde do coração do que o colesterol vindo da dieta. O temido “colesterol alto”, desta forma, pode ser evitado com a ingestão de alimentos ricos em fibra, como a aveia, e gorduras insaturadas presentes nos óleos vegetais e sementes oleaginosas. Além disto, este esteroide também tem sua função no organismo. Ele é necessário para fabricar hormônios como a testosterona, “produzir” a vitamina D (que também é produzida por nós durante a exposição à luz solar) e construir as paredes das células. Sabendo disto, você deixaria de ingerir alimentos ricos em colesterol, um participante essencial da regulação dos níveis da testosterona? Também é importante considerar que outra substância contida na gema do ovo, a lecitina, é capaz de ligar-se ao colesterol eficientemente, impedindo que ele seja totalmente absorvido pelo organismo. No nosso corpo, a lecitina está contida na medula óssea, no cérebro, no fígado e no coração e é inevitável para o bom funcionamento do sistema nervoso. Além de auxiliar a concentração, ela é um agente anti-colesterolêmico, sendo, portanto, conhecida como uma importante protetora do coração. Depois desta leitura, é possível, então, reavaliar o perfil da gema do ovo e constatar que ela saiu da lista de alimentos inimigos do coração e alcançou um dos lugares mais importantes no grupo de alimentos com propriedades protetoras. Quer manter a memória em dia e prolongar sua saúde mental? Coma um ovo inteiro pelo menos três vezes por semana! Atletas, em especial, podem e devem seguir à risca esta dica.
  16. Como prometido, vamos discutir neste artigo a influência de determinados alimentos e substâncias na promoção da síntese de testosterona, tão importante em diversas funções metabólicas e, inegavelmente, fundamental para manutenção da massa muscular e da libido. Este é um assunto que, provavelmente, desperta interesse não somente do público masculino, mas também feminino, considerando que a testosterona desempenha papel fundamental para a saúde e a libido da mulher. A síntese de testosterona é mediada por complexos mecanismos regulatórios – como vimos no artigo da edição anterior (https://fisiculturismo.com.br/matérias/esteroides/desequilíbrios-hormonais-e-tpc-terapia-pós-ciclo-r320/) – mas para que isto ocorra, também é necessário que exista a presença de substrato, ou seja, a “matéria prima” adequada para sua produção. Como se trata de um composto de base lipofílica, sua fabricação depende de níveis adequados de gordura em nosso organismo, já que é proveniente de fosfolipídios (colesterol). Obviamente, a produção não é única e exclusivamente dependente da quantidade destes precursores; deve existir toda uma demanda metabólica condizente. No entanto, mesmo havendo a demanda, o organismo precisa buscar em certas substâncias substratos adequados, ou seja, os elementos necessários para assegurar sua produção. Podemos dizer que alimentos ricos em gorduras saudáveis – como os ácidos graxos essenciais – são, basicamente, o principal ingrediente para fabricação da testosterona. Todavia, nesta perspectiva, estaremos pensando apenas em uma dimensão de macronutrientes, devendo ir, portanto, um pouco mais além. A nível de micronutrientes, existe uma imensa variedade de substâncias que, comprovadamente, exercem papel decisivo na síntese de vários hormônios, incluindo aquele que é o cerne desta discussão: a testosterona. Alguns alimentos possuem uma quantidade considerável de substâncias bioativas que contribuem para o equilíbrio de várias funções orgânicas. Por esta razão, estes alimentos receberam a denominação de “funcionais”. Desta classe destacam-se as substâncias conhecidas como fitoquímicas, provenientes de vegetais. Obviamente, vitaminas e minerais também têm uma grande relevância neste sentido. Dentre os fitoquímicos, evidenciam-se os que exercem atividade hormonal, como os fitosteróis, responsáveis pela mimetização de várias funções orgânicas de natureza hormonal. Indol 3-carbinol, Gama orizanol, Lepidium meyenii, Tribulus terrestris, Trigonella foenum-graecum, Tongkat ali, Smilax oficinallis, Avena sativa, Pycnogenol, Coleus forskohlii, Discorea vilosa, são exemplos de substâncias moduladoras da função hormonal comprovadas cientificamente em diversos estudos; já outros fitoquímicos, vitaminas e minerais, como o Saw palmetto, Urtica dioica, Pygeum africanum, Linum usitatissimun, Punica granatum, crisina, licopeno, resveratrol, vitaminas E, B6, D, C, zinco, boro e magnésio têm sua influência na correlação desta modulação. O Indol 3-carbinol é uma substância da classe dos glicosilonatos, compostos encontrados em vegetais crucíferos, como a Couve, Couve-flor, Repolho e Brócolis. Sua função consiste em alterar o metabolismo das estronas, convertendo a produção de 4 hidroxiestrona e 16-alfa hidroxiestrona, considerados estrógenos carcinogênicos, para 2-hidroxiestrona, um estrógeno inofensivo (1). Possui, ainda, efeito anticarcinogênico e antiproliferativo, além de promover aumentos nos níveis de testosterona. Algumas substâncias, por outro lado, promovem sinalização a nível de hipotálamo ou hipófise, que por sua vez, enviam estímulos para a glândula subseqüente para síntese de testosterona. Gama orizanol, proveniente do esterol presente no farelo de arroz, tem a reputação de estimular o hipotálamo a secretar o hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRh), que por sua vez, estimula a adeno-hipófise a produzir o hormônio luteinizante (LH) – responsável pela síntese de testosterona – e o hormônio folículo-estimulante (FSH) – já este, encarregado da espermatogênese (2). Outras substâncias são conhecidas por agirem diretamente na adeno-hipófise, desempenhando, portanto, papel secundário na produção de andrógenos. A Maca ou Lepidium meyenii, planta de origem peruana, além de estimular a secreção de LH, produzindo efeito “potencializador” da testosterona, também interfere no metabolismo das estronas (3), através de um mecanismo semelhante ao observado no Indol 3-carbinol. O extrato da Videira da Punctura, mais conhecida como Tribulus terrestris, erva originária da Bulgária, já apresenta reputação mais que reconhecida na otimização da secreção endógena de testosterona e DHEA, e funciona também a nível de adeno-hipósife, exercendo aumento nos níveis de LH . A principal estimulação ocorre pelas saponinas (furostanol) e protodioscinas presentes em sua composição (4). Estudos mostraram elevações significativas de andrógenos em sujeitos que foram submetidos à terapia com este composto(5). Porém, pela dificuldade de encontrá-la in natura, só pode ser consumida na forma de suplementos. O extrato de Fenacho (Trigonella foenum-graecum), vegetal originário do sul da Europa, e a Tongkat Ali, planta nativa da Ásia, também possuem efeito semelhante ao da erva búlgara. As saponinas presentes tanto na Tribulus terrestris quanto na Trigonella Foenum-graecum estimulam a hipófise a produzir o hormônio luteinizante (LH), responsável pela ativação da síntese de testosterona nas células de Leydig (6). Recentes estudos demonstraram que há saponinas presentes também na Avena sativa que estimulam a produção de LH a nível de hipófise (7). Você certamente não terá dificuldade em encontrá-la; Avena sativa é a denominação científica da aveia! O único inconveniente é que ela deve ser consumida em grandes quantidades e na forma de grão para fornecer as saponinas suficientes para exercerem seu efeito. Neste caso, apela-se mais uma vez para o extrato. Outra alternativa semelhante pode estar em uma raiz originária da América dos Sul, a Smilax oficinalis, também conhecida como salsaparrilha, usada como tônico para aumento da testosterona por, supostamente apresentar mecanismo de ação parecido (8 ). A desvantagem, novamente, é que apenas o seu extrato parece ter a concentração adequada, logo, deve-se consumi-la na forma de suplemento. Outra substância que é reconhecida pela comunidade cientifica como poderoso antioxidante e que, em estudos realizados em 2007, tem sido apontada como potencializadora de testosterona é o Pycnogenol (9), extraído da cortiça do Pinheiro-marítimo (Pinus pinaster), encontrado principalmente no sudoeste da França. Infelizmente, pela dificuldade de seu consumo in natura, só pode ser obtido através de suplementação. Coleus forskohlii, ou simplesmente Forskolin, tem sido utilizada principalmente como coadjuvante em dietas de definição muscular, por seu efeito lipolítico. Favorece a produção de andrógenos por meio da sensibilização dos receptores presentes nas células de Leydig, facilitando, portanto, a interação com o LH. Em um estudo realizado em 2005 com homens obesos utilizando este composto, foi verificado aumento nos níveis de testosterona (10). Forskolin pertence à classe dos terpenos, substâncias bioativas, encontradas em óleos vegetais e está presente na planta Plectranthus barbatus ou Indian coleus, encontrada naturalmente na África e Ásia, porém cultivada aqui no Brasil, mais conhecida como Boldo ou Malva-santa. Isto mesmo, o nosso velho Boldo, largamente utilizado para tratar males digestivos. A Discorea vilosa, da família dos tubérculos, apresenta a propriedade de elevar os níveis de desidropiandrosterona (DHEA), um dos precursores de testosterona em nosso organismo. Caso não soubéssemos sua denominação local, esta raiz passaria despercebida. Trata-se do nosso cará, bastante apreciado no norte do país. Também conhecido como o Yam mexicano, tem sido objeto de estudo no tratamento da artrite e dos sintomas da menopausa. Evidentemente, qualquer alteração nos níveis de testosterona será passiva de causar desequilíbrios de outras naturezas, como por exemplo, a conversão enzimática de testosterona em di-hidrotestosterona (DHT) ou para estradiol, pela enzima Aromatase. Outras possíveis reações adversas do aumento dos andrógenos podem se manifestar na forma de dislipidemias, aumento anormal do tecido prostático, calvície etc. Neste caso, há também uma ampla gama de alternativas naturais que se pode lançar mão para evitar a formação de metabólitos indesejáveis e suas conseqüentes reações. Significa dizer que, de forma resumida, quando se busca aumentar os níveis de testosterona, também se deve atentar para a neutralização dos possíveis efeitos desta elevação. As interconversões enzimáticas são determinadas, de modo geral, por expressão gênica, ou seja, são determinadas em função da individualidade biológica de cada um. Por exemplo, algumas pessoas apresentam maior atividade de enzima Aromatase que outras, sendo, portanto, mais suscetíveis a produção de estrógenos. Em contrapartida, certos indivíduos possuem maior afinidade nos receptores das células do tecido prostático que outros e fatalmente apresentarão aumento anormal da próstata caso seus níveis de andrógenos se elevem, especificamente os de DHT, e esta, dependente da concentração da sua enzima de conversão, a 5 alfa-redutase. Neste contexto, pensar em elevar os níveis séricos de testosterona é olhar para apenas um dos lados da moeda, sendo tão necessário quanto, realizar intervenção em relação aos possíveis efeitos advindos desta alteração. Quais substâncias, então, poderíamos utilizar como aliados nesta “guerra metabólica”? Em relação à conversão indesejável de andrógenos em estrógenos, talvez a mais eficaz alternativa “natural” seja a substância conhecida como Crisina, bioflavonóide que inibe a ação da Aromatase, evitando, assim, os efeitos produzidos pelo estradiol produzido em decorrência de sua ação enzimática. Ocorre em uma trepadeira conhecida como Passiflora caerulae, originária da América do Sul. Estudos recentes demonstraram o potente efeito antiestrogênico da Crisina (11). Quanto aos efeitos oriundos da conversão da testosterona em DHT, temos Saw palmetto, encontrada no mirtilo conhecido como Serenoa repens ou Sabal serrulata, responsável pela inibição da 5 alfa-redutase, reconhecidamente eficaz no tratamento dos casos de hipertrofia benigna prostática (HPB). A Urtica dioica, denominação comum a um tipo especifico de Urtiga, possui um efeito semelhante ao do Saw palmetto, porém, além de diminuir os níveis de DHT, parece inibir também a conversão em estrógenos. Num estudo realizado na Rússia conduzido por Lopatkin e colaboradores, foi observada uma sensível melhora em pacientes com HPB tratados com extrato de Urtica dioica e Sabal serrulata (12). Também na luta contra o crescimento anormal da próstata, especialmente nas manifestações malignas, figura a Pygeum africanum – nem é preciso mencionar sua origem – planta medicinal que exerce efeito antiproliferativo, além de se mostrar capaz de inibir a 5 alfa-redutase (13). Outra opção é a Linum usitatissimun, designação comum à semente de linho, popularmente conhecida como linhaça, e que, por incrível que pareça, exerce ação – mesmo que em menor grau que os acima citados – contra a hipertrofia prostática (14). Além desta propriedade, sabemos de longa data que a linhaça é uma excelente fonte de ácidos graxos ômega 3. Imaginou, em algum momento, que a romã (Punica granatum) poderia ser um agente a favor da saúde da próstata? Pois bem, ocorre que esta frutinha é rica em um certo tipo de ácido, conhecido como elágico, capaz de reduzir níveis de PSA e promover ação antiproliferativa (15). Além disso, possui ação antiinflamatória e antioxidante. E quanto ao licopeno? Este carotenóide encontrado nas frutas vermelhas já é bastante conhecido por seu efeito anticarcinogênico, logo, uma excelente opção para evitar alterações no tecido prostático e, além disso, oferece uma poderosa ação antioxidante. Ocorre principalmente no tomate, entretanto sua biodisponibilidade depende da exposição ao calor, pois assim a substância é liberada mais facilmente das membranas celulares do fruto. Em um estudo realizado na Alemanha, pesquisadores concluíram que a ingestão de licopeno melhorou significativamente a condição clínica de pacientes com HPB (16). Outra substância igualmente importante para a saúde é o revesratrol, presente na uva, um excelente antioxidante e antiproliferativo, além de possuir efeitos cardioprotetores. Aggawar et al, em 2004, publicaram um vasto estudo sobre as propriedades benéficas do reverastrol no combate a diversos tipos de câncer (17). Vinho tinto e uvas roxas são a fonte mais acessível desta substância in natura, mas pode ser encontrada na forma de extrato, em cápsulas. O alfa-tocoferol, conhecido como vitamina E, além de sua ação antioxidante, contribui para a síntese dos constituintes da membrana fosfolipídica, da testosterona e, recentemente foi identificado como agente antiproliferativo nos casos de câncer de próstata. A vitamina E está presente em oleaginosas, gérmen de trigo, abacate, amêndoas, castanhas etc. Já o acido ascórbico, ou simplesmente vitamina C, atua em conjunto com o tocoferol oferecendo ação antioxidante (18); modula o sistema imune; diminui os níveis de cortisol (quanto mais alto cortisol, menores as taxas de testosterona); promove cicatrização; participa da síntese do colágeno; amplifica a absorção de ferro pelo organismo; exerce efeito antiinflamatório, entre muitas outras ações importantes – precisa dizer mais? As fontes mais abundantes são, como já se sabe, das frutas como acerola, limão, laranja, caju, mamão, goiaba, entre outras e em vegetais folhosos como a couve e a salsa. Em um estudo sobre as propriedades dos derivados da vitamina B6, chegou-se a conclusão que a forma cloridrato de pirodoxina parece aumentar a atividade da enzima 5 alfa-redutase, enquanto o pirodoxal exerce efeito inibitório. Neste caso, não há muito a fazer, pois a vitamina B6 ocorre naturalmente em três formas: piridoxina (álcool), priridoxal (aldeído) e piridoxamina (amina). No entanto, mesmo considerando que todas apresentam interconversões entre si, a forma disponível em suplementos geralmente é o cloridarto de piridoxina, aquela que aumenta a atividade da 5ar, sendo preferível, neste contexto, provavelmente consumi-la através de fontes naturais, como amendoins, avelãs, pães, milho e cereais integrais, pois as fontes vegetais apresentam maiores teores da forma piridoxal. Em estudo recente, foi divulgada a relação entre a vitamina D e níveis aumentados de testosterona, indicando uma possível interação entre a exposição ao sol e elevação dos andrógenos séricos (19). A vitamina D, além do mais, segundo estudo publicado em 2008, pode auxiliar no tratamento de câncer prostático (20). Em relação aos minerais que podem influenciar no suporte hormonal, destacam-se zinco, elemento fundamental na síntese da testosterona (21), magnésio e boro, este último, importante na produção de pregnenolona, um dos primeiros precursores da testosterona em nosso organismo (22). De um modo geral, devemos pensar, portanto, numa perspectiva ampla no que diz respeito a estratégia alimentar e a suplementação. Como podemos observar, elevar os níveis de testosterona provavelmente resultará em uma maneira de angariar mais músculos, vitalidade e libido. No entanto, tais alterações possivelmente desencadearão respostas metabólicas muitas vezes indesejáveis; porém, passivas também de controle e manipulação, se houver bom senso e, é claro, muita informação. BONS TREINOS E ATÉ A PRÓXIMA! Referências: 1. Aggarwal BB, Ichikawa H: Molecular targets and anticancer potential of indole-3-carbinol and its derivatives. Cell Cycle, 4:1201-1215; 2005. 2. 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  17. Os esteróides androgênicos anabólicos (EAA ou AAS - do inglês Anabolic Androgenic Steroids), também conhecidos simplesmente como anabolizantes, são uma classe de hormônios esteróides naturais e sintéticos que promovem o crescimento celular e a sua divisão, resultando no desenvolvimento de diversos tipos de tecidos, especialmente o muscular e ósseo. São substâncias geralmente derivadas do hormônio sexual masculino, a testosterona, e podem ser administradas principalmente por via oral ou injetável. Atualmente não são utilizados somente por atletas profissionais, mas também por pessoas que desejam uma melhor aparência estética, inclusive adolescentes. Os diferentes esteróides androgênicos anabólicos têm combinações variadas de propriedades androgênicas e anabólicas. Anabolismo é o processo metabólico que constrói moléculas maiores a partir de outras menores. O que são efeitos androgênicos dos esteróides anabolizantes? Os efeitos androgênicos são aqueles que interferem com as características masculinas. Todo ser humano possuiu hormônios masculinos. Os homens saudáveis, naturalmente possuem em seus organismos muito mais que as mulheres. Sendo assim, podemos dizer que os esteróides anabólicos (conhecidos também como bombas ou anabolizantes) são material sintético similar à testosterona. A testosterona apesar de ser um "hormônio masculino" é encontrado tanto em homens como em mulheres, ainda que a quantidade de testosterona no corpo das mulheres seja muito menor. A testosterona tem 2 efeitos diferentes no corpo: um efeito androgênico, que influencia as características sexuais masculinas tais como o aumento do pênis e dos testículos, mudanças na voz, crescimento de pêlos na face, axila e áreas genitais, e aumento da agressividade; e um efeito anabólico, que influencia coisas como aumento da massa muscular, força, velocidade de recuperação dos músculos e controle dos níveis de gordura corporal. Os esteróides anabólicos foram projetados de tal forma que se diferenciem da testosterona pelo aumento do efeito anabólico e diminuição do efeito androgênico. O problema é que não existe ainda um esteróide perfeito, que seja 100% anabólico e 0% androgênico. Em todos eles encontramos propriedades androgênicas e anabólicas. Quais os efeitos colaterais cientificamente comprovados pelos esteróides anabolizantes androgênicos? Todos os esteróides anabolizantes fabricados ate o presente momento possuem efeitos colaterais e quanto mais androgênica for a droga, mais perigosa ela é para o organismo. Efeitos Colaterais Calvície; Hipertrofia da próstata; Acne; Agressividade; Hipertensão; Limitação do Crescimento (os esteróides anabólicos podem interromper o processo de crescimento); Aumento do Colesterol; Virilização em Mulheres(crescimento de pêlos na face, engrossamento da voz, hipertrofia do clitóris e amenorréia); Ginecomastia (excessivo desenvolvimento dos mamilos em indivíduos do sexo masculino); Dores de Cabeça; Impotência e Esterilidade; Insônia; Hepatotoxidade (quase todos os esteróides causam lesão no fígado); Problemas de Tendões e Ligamentos (muitas vezes o aumento da força é desproporcional à capacidade de adaptação dos tendões e ligamentos) Lógico que o grau de perigo que o esteróide representa vai depender de alguns fatores tais quais: a forma em que eles são tomados (oral x injetável); que dosagens são usadas; por quanto tempo eles são usados e a idade, o sexo e o estado de saúde do usuário. Quais os esteróides anabólicos mais utilizados atualmente? Metandostrenolona (Dianabol) Oxandrolona – Anavar Decanoato de Nandrolona (Deca Durabolin) Propionato de Testosterona Cipionato de Testosterona Enantado de Testosterona (Testoviron) Durateston Undecilenato de Boldenone Fluoximesterona – Halotestin Oximetolona Trembolone – Parabolan Gonadotrofina Corionica Humana – HCG Mentellona – Primobolan Mesterolona – Provilon Testosterona suspensão Stanozolol – Winstrol Citrato de Clomifeno – Clomid Efedrina - Cafeina - Aspirina L-Tiridotironina Sodica – Cynomel Cloridrato de Clembuterol – Clembuterol Citrato de Tamoxifeno – Nolvadex Aminoglutademida – Orimetene ou Citraden Insulina GH Todas estas drogas possuem características especificas e individuais, tais como meia vida, ciclos, riscos conhecidos e desconhecidos. Os ciclos podem ser curtos, médios e longos, associados ou não. Falar de cada uma delas e montar ciclos iria render um assunto interminável e muito discutido. Mas estou a disposição para duvidas no meu email de contato. Resumindo De fato, os esteróides possuem uma grande capacidade de promover crescimento muscular e aumentar a forca. Porem, não seja estúpido de antes de administrar drogas em seu organismo, pelo menos de dar uma chance para que este lhe mostre o seu potencial, treinando serio e concentrado, e se alimentando apropriadamente. Se for inevitável a administração de drogas saiba o maximo sobre: higienização, possíveis efeitos desejáveis e colaterais e como estas funcionam em seu organismo. Cuidado ao seguir os conselhos de pessoas leigas. O uso de esteróides anabolizantes pode ser extremamente arriscado quando não acompanhado de perto por um especialista. Lembre-se sempre: sua saúde não tem preço.
  18. Testosterona Produzido naturalmente pelo nosso organismo. A testosterona é o principal hormônio responsável pela nossa diminuição de gordura corporal e também pelo ganho de massa muscular. Só é possível ganharmos massa muscular se nossa quantidade de testosterona estiver equilibrada, o baixo nível nos deixará limitados ao ganho. Uso Feminino Que mulher não sonha com o corpo perfeito? Aquela que não o quer atire a primeira pedra! Se for preciso perdemos horas na academia, frequentamos clínicas e tratamentos milagrosos e se for necessário vamos passar até fome, tudo isso pelo desejo de obter um corpo cheio de curvas e longe das gordurinhas. Porém, com a modificação dos padrões de beleza, as mulheres deixaram de recorrer apenas aos treinos, dietas e tratamentos estéticos e passaram a procurar algo que dê resultado mais rápido, sem se atentar aos detalhes. O que as academias andam recebendo em excesso, diariamente, são mulheres que tem um único objetivo, ficar sarada, e que para isso, passaram a usar de hormônios masculinos. As promessas para a mulher que passa a consumir hormônios masculinos são várias, tchau gordurinhas localizadas, adeus estrias, que venham os músculos definidos e ainda tem a chance de aumentar a libido? É assim que a testosterona chega e se apresenta, com a garantia do corpo perfeito. E que mulher não quer tudo isso? E ainda mais de forma rápida? Cientistas afirmam que todos estes benefícios citados são realmente verdadeiros, porém, são apenas temporários e com uma desvantagem, os efeitos colaterais são sentidos bem rapidamente e são bem maiores que os benefícios. Alguns destes efeitos assombram as mulheres, que mesmo assim arriscam consumindo a substância, tais como: o aparecimento de acne, crescimento do clitóris, queda de cabelo, alterações no comportamento, retenção hídrica que vai provocar inchaço e vários outros, um dos piores e assustador é o crescimento do pomo de adão, mas conhecido como ‘gogó’. Estes são apenas alguns dos efeitos que a testosterona causa, mas os mais perceptíveis e percebidos pelas mulheres rapidamente, é o engrossamento dos pelos e da voz. Pesquisas apontam que o consumo contínuo e em longo prazo, podem aumentar a formação de glóbulos vermelhos, aumentando as chances de coagulação do sangue, ou seja, isso vem a aumentar os riscos de trombose, cistos, hepatite e até mesmo câncer. E também é responsável pela diminuição do HDL, conhecido como colesterol bom e o aumento do LDL, colesterol ruim. Ao contrário do que algumas mulheres pensam, nós produzimos sim testosterona, nas glândulas supra-renais e nos ovários, porém em um número bem menor, trinta vezes menos que os homens. É natural da mulher possuir menos músculos do que os homens e também mais gordura. Devemos ficar sempre atentas, afinal cuidar do corpo é muito bom, todas queremos exibir um corpão de dar inveja, mas o melhor de tudo é fazer isso com saúde em primeiro lugar, não cometendo exageros e colocando nossa saúde em risco.
  19. Primeiramente vamos explicar o que é a testosterona, antes de apresentar os benefícios deste hormônio. O que é testosterona: principal hormônio produzido naturalmente pelo nosso organismo. É um hormônio esteróide com propriedades androgênicas e anabólicas. Ela auxilia no ganho de massa magra, perda de gordura corporal, aumento da libido, auxilia na formação óssea e na nossa imunização. A testosterona também estimula produção de glóbulos vermelhos, as hemácias. Homens com deficiência deste hormônio podem apresentar anemia com frequência. É produzida nos testículos, no homem. Na mulher, é produzida no ovário, em menor quantidade. Por isso que é difícil mulher ficar musculosa. Elas também sofrem mais com a osteoporose. A testosterona é sintetizada a partir do colesterol, por isso, não podemos eliminar completamente as gorduras da nossa dieta. Os níveis de testosterona nos homens começam a diminuir a partir dos 40 anos de idade, cerca de 1% ao ano. É por isso as enfermidades aparecem nos sedentários, a partir desta idade, onde se inicia acúmulo de gordura corporal com maior dificuldade de perda da mesma, diminuição da massa muscular, com perda da força muscular. É normal que pessoas com mais idade fraturem os ossos com mais facilidade que um jovem, tudo isso devido à perda de testosterona. Eu costumo dizer que o ser humano morre quando o coração para ou quando sua testosterona está muito baixa. Para os que acham que estou exagerando e incitando ao uso deste hormônio, digo que não incito a nada, apenas mostro os benefícios. Se o cigarro e as bebidas alcoólicas trouxesse algum beneficio eu estaria mostrando aqui. Para os que gostam da mídia, a revista veja do mês de Maio de 2012 fez uma matéria mostrando alguns benefícios da testosterona. Este hormônio tão contestado, em sua forma exógena, pela classe médica e pela mídia aqui no Brasil, vem sendo reconhecido como benéfico. Com muita cautela se fala dos benefícios e logo já se fazem milhares de criticas, devido ao medo de ser rechaçado por estar defendendo um hormônio. O mais engraçado é que médicos, profissionais de saúde, não podem falar bem de testosterona e outros hormônios, pois são criticados, mas quando estão em um bar enchendo a cara de cerveja ou qualquer outra bebida alcoólica ou fumando não são criticados. Quando jogadores de futebol ou artistas famosos aparecem na mídia fazendo propaganda de cigarro ou de cerveja, não são criticados, e veja que eles são formadores de opinião. Pensem em um jovem que quer ser igual àquele jogador de futebol que fazia um gol e fazia o símbolo de uma cerveja, incitando ao uso desta bebida! Estamos no Brasil, é melhor que o ser humano viva doente, mas consumindo bebida e cigarro, do que seu médico possa passar testosterona para reposição hormonal. Recentemente, num programa de televisão famoso, em que se falava que um especialista nos EUA prescrevia a seus pacientes testosterona e GH e mostravam este doutor na academia (um senhor com uma massa muscular invejável). Em seguida houve uma bizarrice: um médico brasileiro criticando a matéria, com aquela barriguinha de cerveja, com aparência de não ter nem 40 anos, dizendo a seguinte besteira: sabemos que testosterona não deve ser recomendada para ninguém, e provoca malefícios em longo prazo, então não devemos usa-la com pessoas de mais idade. Se a testosterona tem efeitos deletérios a longo prazo (o que não está provado pela ciência, não por falta de tentativa), se um individuo de mais de 70 anos a usar sentirá efeitos colaterais em 30 anos? Será que sem testosterona ele vai viver todo este tempo? Pense. Agora para os que gostam de pesquisas cientificas, e para mostrar que não estou só em minhas ideias, vou mostrar um trabalho cientifico. Em estudo feito por Farid Saad e colaboradores em uma instituição que não é qualquer fundo de quintal, a famosa Bayer Pharma, e divulgada no congresso Europeu de Obesidade em Lyon na França, em estudo com 115 homens de 61 anos, e após 5 anos de injeções de testosterona, os homens perderam, em média, 16 quilos, e tiveram uma redução de 107 para 98 centímetros da circunferência abdominal. Para quem quiser provar se realmente procede o que estou falando, confira: Titulo original da pesquisa: Restoring testosterone to normal levels in elderly men is efficacious in weight reduction a follow-up study over 5 year. Mas, por favor, não me saiam por aí fazendo uso de testosterona, indiscriminadamente. Procure um médico consciente, que te prescreva a reposição, pois de nada adianta repor testosterona e não ter uma alimentação adequada e ser sedentário, que nada vai adiantar. Resumindo os benefícios da testosterona: Aumento da massa magra; Aumento da força muscular; Melhora na libido; Perda de gordura corporal; Formação óssea; Imunização; Aumentos dos glóbulos vermelhos e hemácias. Abraços e muitos treinos e dieta com consciência, até a próxima!
  20. O câncer de próstata é uma doença causada por um desequilíbrio hormonal que acontece na idade avançada. Uma nova discussão surgiu entre pesquisadores e médicos sobre a causa do câncer de próstata estar vinculado com a baixa produção de testosterona e supõe que a reposição desse hormônio na sua forma"bioidêntica" equilibrando outros hormônios no organismo poderia evitar a doença. Há cinco razões para os baixos níveis de testosterona livre: 1. A testosterona pode estar sendo convertida em estrogênio através da atividade da enzima aromatase. 2. A testosterona livre pode estar ligada ao SHBG. Isso acontece quando o nível de testosterona total está na faixa normal alta, mas seu nível de testosterona livre está baixo. 3. O glândula pituitária, que controla a produção de testosterona através da produção do hormônio luteinizante(LH), não está secretando LH suficiente para estimular a produção de testosterona gonadal. Neste caso, a testosterona total seria de baixa. 4. Os testículos(gônadas) perderam sua capacidade de produzir testosterona, apesar de quantidades adequadas de LH. Neste caso, o nível de LH seria elevado, apesar de um baixo nível de testosterona. 5. O DHEA está baixo. Estrogênio: Medido como o estradiol, deve ser mantido num intervalo de 20 a 30 pg / ml. Se o nível de estrogênio no homem é elevado, pode estar associada com: • Aumento da atividade da aromatase, muitas vezes causada pela gordura abdominal aumentada. • O fígado não está conseguindo remover o excesso de estrógeno, possivelmente devido a ingestão de álcool. Nos homens, a ingestão de álcool aumenta os níveis de estrogênio no fígado (Colantoni et al 2002). •Se o nível de estradiol de um homem é maior do que 30 pg / mL, ele deve ser reduzido pelo uso de drogas inibidoras da aromatase ou suplementos que não produzem efeitos colaterais. (Excelentes níveis de estradiol são entre 20-30 pg / mL.) De acordo com as pesquisas recentes, os problemas na próstata ocorrem pelo aumento do hormônio feminino(estradiol) e dihidrotestosterona(DHT). Talvez a hiperplasia da próstata era antigamente relacionada com aumento da testosterona pois ao se administrar testosterona sintética, a conversão dela em estradiol e DHT pode ser aumentada. A enzima que converte a testosterona em estradiol denomina-se aromatase e já foram descobertos métodos naturais(suplementos) de inibição da ação dessa enzima: A Crisina(5,7-dihidroxiflavone), extraída da planta Passiflora Caerula que no vocabulário inglês é encontrada como chrysin, possui um fator extremamente potente na inibição da enzima aromatase. Trata-se de um bioflavonóide que inibe a aromatização de androstenediona e testosterona em estrogênios. A crisina para ser absorvida deve ser associada a piperina(extraída da pimenta do reino) gerando maior biodisponibilidade. Além de possuir esse grande efeito antiestrógeno, o extrato pode ser usado em tratamentos para celulite, redução de gordura e antienvelhecimento. Para inibir outro caminho de conversão da testosterona, como por exemplo, a conversão da testosterona em DHT, devemos primariamente saber que na próstata existe uma enzima, chamada de “5-alfa-redutase” que transforma a testosterona (hormônio masculino) em Dihidrotestosterona. Essa é uma substância com potência de estímulo nos receptores androgênicos muito grande que estimula em excesso as células da próstata, fazendo-as crescer e se multiplicar, o que, finalmente, é a causa do seu aumento ou o aparecimento do câncer. A dihidrotestosterona também é o principal fator que contribui para o padrão de calvície masculino. Diferente de homens, o padrão de calvície feminino é caracterizado pelo aumento da produção de testosterona, e não de dihidrotestosterona.
 Os medicamentos pertencentes ao grupo conhecido como inibidores da 5α-reductase são usados no tratamento de problemas relacionados com o aumento da dihidrotestosterona. Esse grupo inclui a finasterida para tratamento da calvície e duasterida. A duasterida é 3 vezes mais potente que a finasterida para inibir o tipo II e 100 vezes mais potente para inibir o tipo I da enzima produtora de dihidrotestosterona. Duasterida não é aprovada pela FDA (órgão americano que regula medicamentos) para tratamento da calvície, mas sim para a inibir o aumento da próstata. Para fugir dos efeitos colaterais dessas drogas existem algumas plantas medicinais com efeito parecido da finasterida: inibem a 5-alfa redutase com menos efeitos colaterais. O produto mais estudado é um extrato retirado da fruta de uma palmeira que cresce no sul do Estados Unidos e no México, conhecida localmente por “saw palmeto”. Ela era utilizada tradicionalmente no tratamento de sintomas de aumento da próstata depois que uma vários estudos corroboraram sua eficácia para esse problema. Otimizando ainda mais o combate a doenças da próstata causado pela conversão do excesso de testosterona em outros hormônios está o "nettle root" ou extrato de raiz da urtiga (Urtica dióica) que é uma planta da África tropical chamada "Pyngeum africanum". Esse extrato tem a função de bloquear os efeitos da ligação da testosterona ao SHGB e assim permitir mais testosterona livre, além de agir também como inibidor da 5-alfareductase. Sugestão de suplementos (doses diárias): 320mg por dia de Saw Palmetto dividido em 2 doses para impedir que a testosterona se converta em DHT pela inibição da enzima "5 alpha reductase" bloqueando receptores de estrogênio nas células da próstata; 400mg de Indole-e-Carbinol; 240mg de extrato de raiz de urtiga(Nettle Root/Urtica dioica) para impedir a ligação da testosterona livre ao receptor do hormônio(SHBG); 200mg GAMMA E TOCOFEROL (Vit E); 400mc Selenium; 90mg de Zinco; 50mg de Pygeum Extract 2 vezes ao dia; 1500mg de Crisina por dia impede a testosterona se converta em hormônio feminino( estradiol). "Bodybuilders" podem usar 3g / dia; O suplemento que possui a combinação de extrato de raiz de urtiga e crisina é o "Super Miraforte". Pode ser comprado pelo site www.lef.com ; Obs: Super Miraforte não contém Saw Palmetto na fórmula e deve ser administrado separado pra maior efeito na inibição do DHT (Dihidrotestosterona) na próstata.
  21. VITAMINA C : FUNDAMENTAL PARA AS PESSOAS E ATLETAS Dentre seus efeitos normais como: combater gripes e resfriados, a vitamina C tem um efeito anti-catabólico de fundamental importância no controle do hormônio cortisol no organismo, diminuindo o mesmo sem atrapalhar a produção de testosterona, auxiliando na formação da mesma, melhorando a recuperação e o crescimento das células musculares. Um estudo publicado no Journal of Strenght and Conditioning Research” mostra que a ingestão de 1g de vitamina C por dia pode reduzir a secreção de cortisol, permitindo um crescimento muscular maior, quando comparado a pessoas que tem uma dieta deficiente da mesma. A vitamina C funciona também como um antioxidante (protegendo as células musculares contra os radicais livres) e na formação de colágeno (diminui as chances de lesão muscular). A vitamina C também auxilia na absorção do ferro. Uma deficiência do mesmo, a quantidade de oxigênio que fica ligado à hemoglobina no sangue diminui e reduz a performance muscular. Vitamina C e Ferro também são benéficos para pessoas que sofrem de anemia, pois um auxilia na retenção do outro. VITAMINA C E CORTISOL O hormônio cortisol é liberado, quando uma pessoa entra em estado de stresse ou por elevados esforços físicos (treinos pesados). O cortisol diminue a produção de testosterona natural do corpo quando elevado? Ou liberado?? sua produção. O cortisol tem um efeito catabólico e diminuindo também as defesas do organismo (sistema imunológico). As testosteronas sintéticas são bastante usadas devido a diminuir a produção do cortisol e ter um efeito anabólico. A vitamina C entra como um elemento anti-catabólico (diminuindo o cortisol), sem atrapalhar a produção de testosterona... ABSORÇÃO DA VITAMINA C A vitamina C, não é armazenada pelo organismo, por ser hidrossolúvel (solúvel em água). Por isso sua ingestão tem que ser diária, proporcionais as necessidades de cada indivíduo, variando por diversos fatores. O organismo só absorve 20% da vitamina C consumida, é importante aliar sua ingestão á de alimentos que absorvem melhor a mesma, ex: aveia. A aveia é um dos alimentos que mais retém a vitamina C, cerca de 80%. Outro exemplo são os complexos bioflavonóide, que em conjunto com a vitamina C, auxiliam na sua absorção. DOSAGEM RECOMENDADA Doses mais frequentes irão fornecer uma quantidade contínua de vitamina C, altas dosagens podem causar diarreia e irritar o sistema digestivo. Dividir as doses ajuda a evitar esses problemas. O corpo processa a vitamina C de forma muito rápida, sendo recomendada tomar duas doses de 500mg ao longo do dia. Para quem treina de forma mais intensa pode ser administrada dosagens de até 3g por dia. Obs: Alguns remédios podem reduzir o nível de vitamina C no corpo, como: anticoncepcionais, esteroides, álcool, analgésicos e antidepressivos. Com isso terá que aumentar a dose de vitamina C.
  22. É bem sabido que o treinamento com pesos na musculação estimula a produção natural de hormônios anabólicos ou anabolizantes pelo corpo. Existem algumas técnicas de treinamento que podem estimular ainda mais essa produção natural de hormônios, inclusive da testosterona. O planejamento das variáveis do treinamento com pesos tem reflexo direto na produção hormonal. Por exemplo, tempos maiores de descanso entre as séries aumentam a produção natural de testosterona (e de massa muscular), enquanto que tempos menores de descanso implicam na maior produção do hormônio do crescimento (GH) (e de definição). A seguir, apresentaremos algumas variáveis do treinamento e as respectivas respostas hormonais pelo organismo. Exercícios Multi-articulares Os exercícios multi-articulares estimulam maior produção natural de testosterona pelo corpo, comparando-se com exercícios não multi-articulares ou isolados. São exemplos de exercícios multi-articulares: agachamento, levantamento terra, supinos e levantamento olímpico. São exemplos de exercícios isolados: extensão de tríceps e burrinho (panturrilha). Cargas Elevadas Quanto maior a carga ou peso empregado no exercício, maior será a estimulação da produção natural de testosterona. Baseie-se na técnica do 1RM (defina como carga 85 a 95% do peso com o qual você consegue executar uma única repetição com movimento perfeito) e adote séries com aproximadamente 6 a 8 repetições com carga máxima, para fadigar a musculatura em cada série. Maior Intervalo entre as Séries - Foco na Testosterona e Hipertrofia Quanto maior for o intervalo adotado entre as séries, maior será a produção natural de testosterona. Um estudo científico observou a produção de testosterona em séries de agachamento e supino com intervalos entre 60 (sessenta), 90 (noventa) e 120 (cento e vinte) segundos. A maior liberação de testosterona ocorreu com o intervalo de 120 (cento e vinte) segundos. Menor Intervalo entre as Séries - Foco no Hormônio do Crescimento (GH) e Definição Quanto menor for o intervalo adotado entre as séries, maior será a produção natural de hormônio do crescimento (GH). O GH é necessário para a síntese protéica, recuperação dos tecidos e queima de gordura. O mesmo estudo mencionado no item anterior revelou que o intervalo de 60 (sessenta) segundos é o que resultou maior liberação de hormônio do crescimento (GH). Treinamento com Ênfase na Fase Excêntrica Dar ênfase na fase excêntrica do treinamento com pesos implica em maior liberação de GH. Um estudo avaliou a produção natural do hormônio do crescimento comparando um treinamento tradicional (mesma carga na fase excêntrica - movimento a favor da gravidade - e na fase concêntrica - movimento contra a gravidade) e um treinamento com ênfase na fase excêntrica. Foram avaliadas as respostas do treinamento de agachamento e supino. O treino tradicional era de 4 (quatro) séries de 6 (seis) repetições com aproximados 52,5% de 1RM. O treino de ênfase excêntrica consistiu em 3 (três) séries de 6 (seis) repetições com aproximados 40% de 1RM para a fase concêntrica e 100% de 1RM para a fase excêntrica. Foi significativamente maior a liberação de GH no treinamento de fase excêntrica, e houve melhor resposta de lactato no pós-treino para este tipo de treinamento. Portanto, o treinamento com ênfase na fase excêntrica é melhor para definição. Todavia, a execução desse tipo de treinamento é mais difícil, e, normalmente, demanda um parceiro de treino ou um personal trainer. Lembre-se que a ênfase na fase excêntrica no treinamento não precisa se dar apenas pela alteração da carga, como se deu no estudo mencionado acima. A execução do exercício com maior tempo na fase excêntrica também serve para enfatizá-la, e provoca maior hipertrofia pela maior liberação natural de hormônios, principalmente o GH, o IGF-1 (fator de crescimento similar à insula) e o MGF (ou IGF-1Ec). Treinar com Correntes ou Elásticos Os músculos são mais fracos quando estão próximos da contração máxima de movimento. Por isso, a adoção de correntes ou elásticos para aumentar a carga do exercício no momento em que há mais força para execução é uma técnica que é adotada por alguns fisiculturistas aumentar a hipertrofia. Não há estudos específicos que revelem maior liberação hormonal pelo emprego dessas técnicas, no entanto, há muitos estudos que indicam que o aumento da hipertrofia aumenta a liberação natural de GH. Logo, treinar com correntes ou elásticos pode aumentar a liberação do hormônio do crescimento. Isometria Pausas isométricas no treinamento aumentam a tensão instramuscular e elevam a liberação natural de IGF-1. Por exemplo, no supino, você pode segurar a barra quase encostada no peito por 4 (quatro) segundos em cada repetição. Treino com Pirâmide Crescente e Descrescente Intercaladas A variação do treinamento com técnicas estilo pirâmide (variação de carga e repetição dentro de uma mesma sessão de treinamento) influencia na regulação dos receptores androgênicos e aumenta a resposta da testosterona no organismo. Use pirâmides crescentes e pirâmides decrescentes intercaladas, colocando ainda mais carga na pirâmide crescente posterior. Repetições Forçadas Um parceiro de treino ou um personal trainer é essencial para se adotar esse tipo de treinamento. As repetições forçadas, após a fadiga, com a ajuda de um terceiro, aumentam a produção natural de GH e de IGF-1. Foi realizado um estudo avaliando o exercício de agachamento realizado até a fadiga e realizado com repetições forçadas com a ajuda de um parceiro de treino. No estudo, o número de repetições foi definido em 12 (doze). O treinamento de repetições forçadas consistiu em 8 (oito) repetições até a fadiga e mais 4 (quatro) repetições com auxílio ou forçadas. No treinamento sem repetições forçadas, deveriam ser realizadas 12 (doze) repetições até a fadiga, sem ajuda. O treinamento com repetições forçadas promoveu maior liberação natural de testosterona. Constatou-se que o exaurimento quase que absoluto das fibras musculares pelas repetições forçadas implicou no aumento da síntese protéica por até 72 (setenta e duas) horas após o treino. Exaurimento Final Findo o treino, outra técnica que pode ser adotada para aumentar a resposta hormonal natural do organismo são exercícios para exaurimento ou esgotamento final. Para promover esse exaurimento você pode combinar as técnicas de pausas isométrica e ênfase na fase excêntrica dos movimentos. Essa promoção de exaurimento final eleva a produção natural de IGF-1 e MGF. Por exemplo, para exaurir completamente a musculatura dos braços (num treinamento de bíceps), faça barra fixa com a pegada supinada e a pegada fechada. Suba o corpo até que se forme um ângulo de 90 (noventa) graus no cotovelo e segure a posição por 30 (trinta) segundos. Desça lentamente, e faça quantas repetições conseguir (até não sobrar força alguma nos braços). Use caneleiras se necessário. Conclusão O aumento dos hormônios anabólicos ou anabolizantes pode se dar naturalmente, pelo treinamento com pesos. Utilize as variáveis do treinamento para aumentar a sua hipertrofia ou definição muscular. As técnicas indicadas nesta matéria dificilmente poderão ser inseridas numa única sessão de treinamento. Planeje com seu professor ou personal trainer as melhores técnicas para cada grupamento muscular, e, também, para o seu programa de periodização de treino. Aproveite ao máximo cada sessão de treinamento na academia! Fontes: 7 Smart Ways to Boost Your Testosterone 6 Ways to Increase Testosterone With Exercise All Natural: What Are the Best Protocols to Naturally Increase Hormone Response, Such as Testosterone, with Weight Training?
  23. Início de ciclo e academias fechadas na quarentena do coronavírus Janeiro de 2020 começou e você se lançou à todo vapor no mundo da musculação. Você já treinava há anos e buscava melhorar ainda mais sua estética física! Era chegada a hora de usar algum esteroide anabolizante. Você iniciou o uso e veio a triste notícia do coronavírus: todas as academias iriam fechar! Bom, você pensou: "vou manter meu ciclo, pois, logo logo tudo voltará ao funcionamento normal". Semanas se passaram e a situação do mundo apenas piorou. Já se passaram meses, e as academias ainda não estão em funcionamento normal. E então, o que fazer com o meu ciclo de anabolizantes? Faça exercícios funcionais e aeróbios Primeiramente, não se desespere. As academias realmente fecharam, mas você ainda pode minimamente treinar em casa. Não se pode comparar a potência de um treino funcional em casa com um treino bem feito em uma academia com cargas. Entretanto, pode-se evitar a perda de massa magra com esse tipo de treino. Deve-se, ainda, manter uma média de 30 minutos de exercícios aeróbios ao dia, tanto para a saúde cardiovascular, quanto para se evitar uma deposição maior de gordura nesse período. E meu ciclo de esteroides? Devo parar? Devo fazer TPC na quarentena? A verdade é que não há uma resposta correta. Mas, na minha experiência como médica e atleta profissional de fisiculturismo, esse é o pior momento para se interromper um ciclo. Quando se interrompe um ciclo de esteroides em homens, deve-se realizar uma TPC (terapia pós-ciclo) adequada para que o eixo fisiológico hipotálamo - hipófise - gônadas retorne ao funcionamento e, consequentemente, a produção de testosterona fisiológica. Em conjunto, deve-se manter uma rotina de treinamentos intensos e dieta à risca para haver menor perda de massa muscular possível no período, afinal, você retornará ao seu nível “normal” de testosterona. A estratégia mais inteligente para os homens, então, seria manter a testosterona em uso e retirar outros esteroides, caso haja alguma associação. Por exemplo, caso você esteja utilizando deposteron associado à oxandrolona, deve-se considerar retirar a segunda droga. Já no caso das mulheres, que, geralmente, utilizam os derivados de DHT (como a oxandrolona e o estanozolol) para performance, é interessante que se mantenha o uso deste tipo de esteroide em uma dose reduzida nesse período. Caso você esteja utilizando outros tipos de esteroides, considere retirar essas drogas. Obviamente, tudo isso deve ser discutido e conversado com o seu médico, que analisará seus exames laboratoriais e fará sua avaliação corporal. Juntos vocês poderão discutir sobre a melhor estratégia. Conclusão Para resumir: Mantenha uma rotina de treinos diários em casa; Mantenha a dieta, mesmo em casa; Converse com seu médico sobre o seu ciclo, considerando as desvantagens de pausar o uso nesse período; Mantenha o uso de creatina, e. caso você não a utilize, considere iniciar. Este suplemento irá auxiliar a retenção de glicogênio muscular.
  24. Salve galera, resolvi abrir um tópico para relatar uma nova fase de um novo objetivo... Nome : Sidney Idade : 51 anos Altura : 175 cm Peso atual : 78,5 kg Nível de atividade : Extremamente ativo Objetivo inicial: Força e resistência para ( primeira maratona de 21 km e segunda de 42 kg ) Medidas atuais: circunferências Braço: 41,8 cm Antebraço: 34 cm Perna: 60 cm Panturrilha: 37 cm Ombros: 62,5 cm Peito: 115 cm Cintura: 82 cm Abdômen: 84 cm Quadril: 99 cm 7 dobras Subscapular: 9 mm suprailíaco: 9 mm Peito: 5 mm Axila: 5 mm Tríceps: 3 mm Abdômen: 6 mm Perna: 4 mm Avaliação física atual Abdominal completo = 47 repetições / 60 segundos Barra fixa = 32 repetições / 39 segundos Flexão = 50 repetições / 76 segundos 100 metros = 14,3 seg 1 RM básicos atuais Supino reto 141 kg Levantamento Terra 188 kg Agachamento 170 kg Dieta: Antes do cut em novembro era de 3500 kcal peso de 88,5 kg... Durante cut 2500 kcal peso final 78,5 kg... menos 10 kg Antes do cut estava um pouco mais retido que a foto abaixo, esqueci de tirar foto antes de iniciar Fotos do começo dessa semana com 80,5 kg ... já cai pra 78,5 kg Dieta atual começarei com 3000 kcal e irei fazendo alterações conforme o andar da carruagem. Macros ora mais cabs, ora mais gorduras conforme o dia de treino e sempre mantendo alta as proteínas. Recursos ergogênicos: No momento terminando a TPC para depois fazer exames... que posso dizer que me sinto muito bem, libido muito boa, disposição e alto estima tb... como tive uma redução alto de peso em pouco tempo, sinto um pouco as articulações principalmente nas corridas... já sabia que isso ocorreria, agora começará a voltar ao normal com a dieta e logo o uso da nandro... Pretendo fazer TRT d 125mg testo + 40 mg de Nandrolona a partir da outra semana... Depois 250mg de testo + 40 mg de nandrolona + 37mg de trembo DSDN Treino que usarei na primeira fase... Na terça a noite tem corrida curta de 2,5 km de alta intensidade e Domingo corrida longa a noite Por enquanto é isso, quando começar a TRT farei atualização... Abraços...
  25. Boa noite galera! Gostaria da ajuda de vcs para poder iniciar uma possível reposição Idade: 34 Altura: 1,78 Peso: 85 Medicações em uso (Anticoncepcional, antidepressivo,anti hipertensivo, etc...): Não Problemas de Saúde e história de cirurgias: hernia umbilical e iguinal 2 anos atrás e lesão do tendão de Aquíles do pé esquerdo isso a 18 anos atrás. Exames de sangue hormonais recentes OU que tiver recente= POSTE FOTOS Tempo de treino: 10 anos Ciclos FEITOS com dose e tempo: enantato e masteron 8 semanas 1ml de masteron 1 2/1 ml de enantato DS DN. Isso a mais ou menos seis memes atrás. Ciclo PROPOSTO com Aes (Marca) dose e tempo: SIM (vou aguardar avaliação para saber oq fazer) Divisão de treino e horário do mesmo: Peito e Biceps/ Costa e Triceps/ perna e ombro... não tenho um horário fixo devido a escala de serviço. Dieta com quantidade de proteina/carboidrato/gordura por dia: 5 refeicoes ao dia 200g de carbo e 100g de proteinas e salada (couve,brócolis etc...) Fotos: Poste fotos com roupas de banho (sunga/biquini) ou que preferir (cueca/calcinha/sutiã) (sem mostrar o rosto com padrões frontal, lateral e Posterior).Enriquece, e é determinante para analise de cada caso. As vezes podem ser abordadas outras indicações de treino/dieta/ciclo para seu caso. Aguardamos TODAS as respostas para poder começar a te ajudar com alguma direção. Ultimo exames realizados: Antes do ciclo: Durante o ultimo ciclo:
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