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  1. Visto o grande número de usuários que buscam respostas sobre ciclos, estou elaborando meu próprio guia de ciclo e TPC. O texto é breve e direto, não vou explicar a ciência por ter escolhido isso e aquilo, até porque poucos leem. É importante que saiba que ninguém vai montar um ciclo pra você aqui no fórum, se precisa de ajuda especializada procure um coach. Eu e outros aqui no fórum prestamos esse tipo de serviço, é melhor que fazer coisas no escuro. A primeira coisa a se definir é o objetivo: bulk (aumento de massa muscular) ou cut (diminuição de gordura corporal)? Alguns ainda preferem classificar bulk em limpo e sujo, pra mim só existe bulk que não deve ser nem totalmente limpo e nem muito sujo. Importante lembrar que antes de fazer qualquer ciclo, você precisa ter certeza de que sua dieta e treino estão adequados, é preciso fazer uma contagem do gasto calórico diário e definir a ingestão de proteínas, carboidratos e gorduras conforme seu objetivo, do mesmo modo, é preciso avaliar encurtamentos musculares, desvios posturais e músculos deficientes pra elaborar um treino que seja o adequado pro seu corpo. Se você está naquela de que tal exercício é bom pra isso, evitar comer tal alimento é o ideal pode abandonar aqui, sem dieta e treino esqueça de usar esteroides. Esqueça! Quando se trata de hormônios anabolizantes, sempre é preciso estar magro pra poder usar. A gordura corporal atua como um órgão endócrino, ela sequestra os esteroides e os converte em estrogênio (que em excesso vai te engordar mais ainda, além de aumentar sua propensão a outros efeitos colaterais) além de que a gordura também gera uma condição inflamatória através da produção excessiva de citocinas inflamatórias, isso combinado com esteroides não é legal, você tem um risco muito mais elevado de dano vascular, cardíaco e trombose. E é importante lembrar que danos vasculares são irreversíveis. Pois bem, tendo isso em mente o ideal que sempre preconizo é o seguinte: bulk se você tem até 12~13% de BF, cut se você tem até 14~15% de BF e se tiver mais que isso apenas dieta. Só dieta mesmo, termogênico só se usa com menos de 10% de BF. E sempre ter um peso mínimo para usar esteroides, antes de usar qualquer hormônio você precisa pelo menos saber treinar e comer adequadamente, pois os esteroides não fazem nada além de potencializar o resultado da sua dieta e do treino. Homens com menos de 70kg não devem e mulheres com menos de 50kg não devem nem pensar em usar, porque nesse ponto é extremamente fácil melhorar as medidas sem o uso de hormônios. Todo mundo pensa que só se progride usando hormônios. Saudades da época que você fazia o necessário para ter resultados, e isso normalmente se limitava a treino e dieta, que aliás, quase ninguém faz direito. "Ah, mas eu faço dieta e treino certinho." Sua dieta é composta em mais de 80% de alimentos não-industrializados? Ela respeita sua necessidade biológica de ingestão de cada nutriente? Sabe qual a quantidade de minerais e vitaminas está ingerindo? Sabe quantas calorias tem sua dieta? Seu treino é adequado a seus desvios posturais ou é aquele treino que você faz os exercícios que pegam bem? Respeita seu descanso? Você chega a falha muscular em pelo menos 1 série de cada exercício? Talvez não esteja tudo tão certinho assim, não é... Eu também vos deixo a "equação de Toxi", é um algoritmo bastante simples pra saber de certeza quando não usar esteroides. A equação é a seguinte: Para HOMENS (Sua altura em centímetros) + (Percentual de Gordura %BF) - 100 - (Seu Peso) <= 20 Para MULHERES (Sua altura em centímetros) + (Percentual de Gordura %BF) - 100 - (Seu Peso) <= 25 Ou seja, a soma da sua altura com o seu BF, menos o seu peso e menos 100 não pode dar um valor acima de 20 caso seja homem e 25 caso seja mulher. Vamos exemplificar, um homem com 1,80m de altura, BF de 14% e 90kg de peso ficaria assim: 180 + 14 - 100 - 90 = 4 Agora, se você está dentro desses números, não quer dizer que seja adequado usar esteroides, isso apenas quer dizer que você tem um mínimo de aporte muscular e que está fazendo algo direito, por isso talvez (eu disse talvez) posas cogitar o uso de esteroides. Lembrando que se você homem tem mais de 16% de BF ou mulher tem mais de 30%, esqueça o uso de esteroides, vá fazer dieta e treinar até atingir um valor adequado! Se não se encaixou nesses modelos, esqueça de usar esteroides. Apenas em casos muito específicos é que se pode burlar essa equação, mas este não é um guia para avançados, apenas para indivíduos que estão começando o uso de hormônios. E agora, quais esteroides escolher? A primeira etapa é classificar os hormônios pra não confundir seis com meia dúzia. Existem um receptor celular chamado de Receptor Androgênico, ele é sensível a certos tipos de esteroide e pouco responsivo a outros. Existem os esteroides que atuam através deste receptor e outros esteroides que atuam por outras vias bioquímicas, sendo assim, o ideal caso você vá combinar hormônios, é usar esteroides de diferentes vias pra evitar competição dos hormônios por uma via, enquanto a outra está sendo pouco utilizada. A classificação é a seguinte: Forte atividade relacionada ao receptor androgênico: deca, boldenona, oxandrolona, trembolona, masteron, turinabol e primobolan. Fraca atividade relacionada ao receptor androgênico: dianabol, hemogenin, stanozolol e halotestin. A testosterona é um hormônio um tanto neutro, ela tem sinergia com qualquer esteroide e eu recomendo que esteja sempre presente em ciclos masculinos. Antes de exemplificar os ciclos, é importante dizer que qualquer droga pode ser usada tanto pra bulk quanto pra cut, a diferença é que algumas aparentemente funcionam melhor de uma maneira do que as outras. Eu mesmo já vi vários ciclos de bulk com oxandrolona e stanozolol trazerem bons resultados, assim como cuts contendo deca e dianabol serem muito efetivos. Mas vamos demonstrar alguns modelos de ciclos conforme exemplificamos até agora. Exemplos de ciclos MASCULINOS Ciclo iniciante cut ou bulk (o melhor pra se começar) 1-8 Testosterona 300~600mg/semana 3-8 Pode adicionar algum oral em 30mg/dia (stano, diana ou oxan) Ciclo cut ou bulk (iniciante e intermediário) 1-8 Testosterona 400~600mg/semana 3-8 Oxandrolona 40~60mg/dia Bulk intermediário (ideal para %BF mais baixo) 1-8 Testosterona 400~600mg/semana 5-8 Dianabol 40~60mg/dia Ciclo intermediário cut ou bulk 1-10 Testosterona 400~600mg/semana 1-10 Boldenona 400~600mg/semana Ciclo intermediário cut ou bulk 1-8 Testosterona 400~600mg/semana 3-8 Stanozolol 40~60mg/dia Ciclo intermediário Bulk 1-8 Testosterona 400~600mg/semana 1-8 Deca 200~400mg/semana Bulk intermediário/avançado (ideal para %BF mais baixo) 1-10 Testosterona 400~600mg/semana 1-10 Deca 200~400mg/semana 6-10 Dianabol 40~60mg/dia Cut intermediário/avançado (ideal para %BF mais baixo) 1-12 Testosterona 200~500mg/semana 1-12 Boldenona 400mg~600mg/semana 6-10 Stanozolol 40~60mg/dia Bulk avançado (somente para usuários experientes e com BF baixo) 1-10 Enantato de testosterona / 500~800mg 1-10 boldenona / 400~600mg 1-10 deca / 400~600mg 5-10 Dianabol / 50~60mg Cut avançado (somente para usuários experientes) 1-12 Testosterona 200~500mg/semana 1-4 Oxandrolona 40~60mg/dia 5-12 Trembolona 175~350mg/semana 5-12 Masteron 175~350mg/semana Exemplos de ciclos FEMININOS Ciclo Iniciante 1-6 Oxandrolona 15mg/dia 7- Oxandrolona 10mg/dia 8- Oxandrolona 5mg/dia Ciclo Intermediário bulk ou cut 1-8 Primobolan 200mg/semana Ciclo Intermediário Bulk ou Cut 1-7 Stanozolol: ORAL 20mg/dia; INJET 50mg/dia sim, dia não Ciclo Intermediário Bulk ou Cut 1-8 Boldenona 150~250mg/semana Ciclo Avançado Bulk 1-8 Deca 50~200mg/semana Ciclo Avançado Bulk ou Cut 1-10 Boldenona OU Primobolan 100~200mg/semana 7-10 Oxandrolona OU Stanozolol 10~20mg/dia Um ponto importante também a ser destacado são os protetores usados intra ciclos para otimizar sua recuperação na saída deles, lembrando sendo que um aporte vitamínico adequado é essencial para isto funcionar. O uso de HCG é sempre uma opção válida em qualquer estrutura de ciclo, pois dessa forma o corpo ainda é estimulado a produzir hormônios por conta própria. Uso de inibidores de aromatase (IA) como anastrozol, letrozol ou exemestano, podem e devem ser utilizados mediante apresentação de sintomas de conversão acentuada de testo livre em estrogênio, cuidado com o uso indiscriminado para não lhe causar queda muito brusca neste hormônio que pode acarretar em diversos colaterais indesejados, e ainda pode lhe dificultar a recuperação pós ciclo. Diferentes estudos comprovam que níveis ideais de prolactina e estrogênio melhoram a sensibilidade a insulina, a queima de gordura e também o anabolismo. Não se deve zerar estrogênio e prolactina, apenas mantê-los controlados. Existem muitos sintomas da alteração no estrogênio, mas alguns, como problemas sexuais, podem ocorrer tanto no excesso quando na falta de estrógenos e prolactina, por isso o ideal é sempre monitorar com exames de sangue. Saber como estão os hormônios apenas pelos sintomas é pra quem já é experiente, e fez muitos exames de sangue, associando os resultados a sintomatologia, não será tão eficiente você apenas ler quais são os sintomas e tomar os devidos procedimentos. Vitaminas essenciais que devem existir sempre, ciclo e TPC, poderíamos citar: Vitamina E, C, D, minerais como magnésio e zinco e aminoácidos como a Taurina, que contribui para a saúde testicular. Isso seria uma base. Vamos as dosagens (um modelo): Vitamina ? 5~10 mil UI/DIA Vitamina E: 400 ui /DIA Vitamina ? 500~1000 g / DIA Magnésio: 300-400 mg/DIA Zinco: 20~40 mg/DIA Taurina: 1000~2000mg/DIA (durante o ciclo e/ou na TPC) HCG (durante 75% do ciclo): 500~750 ui/SEMANA ( 2 ou 3 aplicações de 250 ui) IA: (Sempre preferir de farmácia antes de manipulados): 1 comp a cada 3/4 dias e diminuir o intervalo caso sinta necessidade. OBS: Ao chegar ao fim do ciclo aumentar o espaçamento entre as doses para poder tira-lo durante a TPC. O uso de Oxandrolona, Stanozolol, Oximetolona (hemogenin), Turinabol, Dianabol e mesmo o uso dos outros esteroides em doses mais altas acaba por causar estresse no fígado, por isso, você pode optar por usar um protetor hepático. A recomendação aqui é o uso de Acetilcisteína (também conhecido por NAC) na dose de 600 a 1200mg por dia e SAM-E na dose de 200 a 500mg por dia. Esqueça Tribulus e Xantinon, eles não tem real efeito para quem usa esteroides. Leia o tópico abaixo, se tiver dúvidas. A Terapia Pós Ciclo (TPC) Esta é uma parte crucial em qualquer ciclo, mas que muitos dão pouca importância. Boa parte dos usuários de esteroides está interessada apenas nos resultados que os hormônios oferecem, mas poucos dão a devida atenção aos efeitos colaterais indesejáveis e como remediá-los após o uso. Terminado o ciclo, alguns colaterais ficam se mantém no usuário e precisam ser tratados, os mais perceptíveis são decorrentes do desbalanço hormonal (acne, tristeza, depressão, impotência sexual, desânimo, etc.), colaterais bastante comuns, mas não tão perceptíveis são a hipertensão, colesterol alterado, danos vasculares e elevação de marcadores inflamatórios. Problemas mentais podem ocorrer de maneira silenciosa também, muitas vezes o indivíduo não percebe a mudança mental que ocorreu consigo mesmo. Alguns medicamentos e suplementos podem ser incluídos em uma TPC para atenuar esses colaterais e restabelecer o mais rápido possível suas taxas alteradas, vou por abaixo as substâncias mais utilizadas (e eficazes) usadas atualmente nas terapias pós-ciclo de esteroides: - TAPER DOWN Não é uma substância, mas sim um método. Consiste em reduzir vagarosamente a dose dos esteroides ao fim do ciclo, por alguns é o chamado modelo pirâmide. Permite uma transição mais tranquila do estado com perfil hormonal bastante androgênico e anabólico (usando esteroides) para o estado pouco androgênico e anabólico (sem esteroides). Em homens não funciona, não vou explicar aqui os motivos porque iria alongar muito o tópico. - Ashwagandha - 400 a 600 mg antes de dormir Adaptógeno que regula o cortisol, eleva naturalmente a produção de testosterona, além de ser anticancerígeno. Tem leve efeito calmante. - Longjack - 200 a 400 mg antes de dormir Ótimo efeito antioxidante, também eleva a testosterona naturalmente, especialmente em indivíduos com deficiência na produção deste hormônio (como é o caso de indivíduos após o uso de testo). - Ginkgo Biloba (ginkomed) - 80 a 200 mg antes de dormir Um dos melhores suplementos para tratar colaterais mentais, pode ser usado durante e após o ciclo. Além disso, alivia colaterais vasculares por melhorar a pressão arterial. Recomendo o uso. - Vitamina E - 200 a 400mg em refeições com gordura Protetora do fígado, antioxidante, contribui para elevar a testosterona em casos de deficiência. Recomendo o uso durante o ciclo e após, o ideal é usar sempre (mesmo que não esteja usando esteroides). - Vitamina D3 - 5000 a 10.000ui em refeições com gordura Incontáveis benefícios contra o câncer, diabetes, deficiência de testosterona e sistema imune. Recomendo o uso contínuo também, visto que demora semanas pra concentrar na corrente sanguínea e trás benefícios apenas a longo prazo. Usar apenas na TPC não adianta. - HCG (Gonadotrofina Cariônica Humana) - 500 a 5000 ui por semana Esse hormônio simula o hormônio Luteinizante (LH) que é quem induz a produção de testosterona pelo testículo ou pelo ovário. Recomendo usar na TPC apenas quando não usar intra-ciclo, mas pra mim, doses de 500 a 750 ui por semana durante o ciclo é mais eficiente. - DHEA (dehidroepiandrostenediona) - 50 a 100 mg por dia (preferencialmente antes de dormir) Hormônio produzido pela glândula supra-renal, é base pra produção de testosterona ou estrogênio. Também tem efeito calmante, neuroregulador, contribui para elevar a testosterona pós-ciclo e reverter a disfunção erétil. - Tamoxifeno - 10 a 40 mg por dia (eu prefiro dividir a dose em 2x ou tomar tudo antes de dormir) Modulador seletivo do receptor de estrogênio: compete pelo estrogênio em tecidos específicos, como na hipófise, pituitária e nas mamas. Aumenta o hormônio Luteinizante (LH) o que eleva a testosterona. - Clomifeno - 25 a 100 mg por dia (eu prefiro dividir a dose em 2x ou tomar tudo antes de dormir) Modulador seletivo do receptor de estrogênio. Age de maneira similar ao Tamoxifeno, há quem prefira misturar ambos, eu gosto de usar apenas um, geralmente prefiro Tamoxifeno porque tem menos colaterais e o custo/benefício é melhor. - Anastrozol - 0,5mg de 4 em 4 dias até 1mg por dia Medicamento inibidor de aromatase, age desativando a enzima aromatase que é quem converte hormônios androgênicos em estrogênio, também eleva o LH. É meu IA preferido, gosto de usá-lo durante o ciclo quando precisa controlar o estrogênio, mas também após o ciclo caso esteja acompanhado de HCG. Em doses baixas é eficiente sozinho pra uma TPC, podendo até excluir o uso de Tamoxifeno ou Clomifeno. A combinação de Anastrozol e DHEA costuma ser muito boa para tPC. Causa rebote, mas se você reduzir a dose devagar isso não é problema. Nunca vi um caso de rebote de Anastrozol quando feito o desmame, diminua a dose pela metade a cada 1 ou 2 semanas até suspender o uso e não vai ter problemas. - Exemestano - 12,5 a 175 mg por semana Medicamento inibidor de aromatase, muito mais potente que Anastrozol, caríssimo, porém não causa rebote. Nunca compre manipulado, medicamento manipulado não funciona e é sempre preferível pegar um anastrozol de farmácia que custa 50~60 reais do que qualquer manipulado. A dose deve ser usada com cautela. - Letrozol - dose bastante variável Mais potente dos inibidores de aromatase, precisa ser usado com muita cautela, é fácil zerar o estrogênio e ficar se sentindo mal por semanas. Recomendo cautela a quem for usar e começar sempre com uma dose baixa, como 1/4 de comprimido a cada 4 dias. - Ômega 3 - 1 a 10 g por dia (podendo usar mais) Suplemento básico intra e pós-ciclo, deve estar presente na vida de todo usuário de esteroides. Melhora o colesterol e diminui os marcadores inflamatórios. Mesmo doses de 1 ou 2 g por dia já trazem ótimos benefícios. Apenas use ômega 3 animal (de peixe ou tubarão), pois o vegetal possui péssima biodisponibilidade. - Creatina - 3 a 5 g por dia (podendo usar mais numa fase de saturação) Ótimo suplemento para melhora da força, hidratação celular e captação de glicogênio pelo músculo. Gosto de prescrever na TPC de ciclos bulk, especialmente para manter a força e rendimento muscular. Uso de 1 a 2 meses contínuo, depois é recomendado uma pausa, até porque tem o efeito reduzido depois desse período. Importante lembrar que não existe TPC pra uma droga ou pra outra, alguns esteroides costumam agredir mais o corpo, por tanto requerem uma TPC mais intensa e duradoura, enquanto outros não. Para ciclos com drogas orais e normalmente menores que 6 semanas, o uso de fitoterápicos e suplementos já é suficiente. Para ciclos com drogas injetáveis por tempos maiores de 6 semanas a TPC precisa ser mais intensa, você pode usar apenas algumas ou todas as substâncias indicadas. HCG e Anastrozol na TPC não requer uso prolongado, 3 a 4 semanas costuma ser suficiente, mas os fitoterápicos e suplementos você pode usar por muito mais tempo. Minha indicação é que a TPC tenha a mesma duração do ciclo (obviamente não precisa usar tudo do começo ao fim). Praticamente todos esses itens você pode encontrar ou solicitar manipulação no site da http://www.barbozaomanipulacao.com.br/ e utilizando o cupom CASSIO10 ainda garante 10% de desconto. Exames de sangue Após um ciclo ou mesmo após uma TPC é importante fazer exames de sangue para identificar o que foi alterado durante o ciclo, abaixo cito os principais exames de sangue a serem feitos (mas não necessariamente os únicos): - TESTOSTERONA TOTAL E LIVRE - HEPATOGRAMA (TGO, TGP, GAMA GT) - 25-HIDROXIVITAMINA D - CREATININA - UREIA - HEMOGRAMA COMPLETO - FERRO SÉRICO - FERRITINA - PERFIL LIPIDICO (LDL, HDL E TRIGLICERÍDIOS) - CORTISOL PLASMÁTICO - ESTRONA - E1 - ESTRADIOL - E2 - PROLACTINA - PSA - PROTEÍNA C REATIVA - HOMOCISTEÍNA Além disso, é recomendado que usuários recorrentes de esteroides façam exames mais específicos, como ultrasom hepático, eletrocardiograma e/ou ecocardiograma para identificar alterações no fígado e coração que possam não ser detectadas nos exames sanguíneos. Leve para alguém capacitado ver os exames, principalmente se algo estiver fora dos valores de referência (mínimo ou máximo). Confira o tópico abaixo, ele ajuda a encontrar substâncias para sua TPC e proteção intra-ciclo. O tópico foi escrito por mim (TOXI) com ajuda do @FrancoSirena e ainda pode sofrer alterações.
  2. Suplementos esportivos Uma infinidade de suplementos prometem ajudá-lo a alcançar seus objetivos de treinamento. Eles podem aumentar a massa e força muscular e dar um limite adicional de treinamento, mas eles realmente funcionam ou tudo é propaganda e marketing? Este capítulo analisa os fatos científicos por trás das afirmações e examina se os suplementos podem realmente beneficiar o desempenho. Suplementos de base protéica A maioria das bebidas com proteína são baseadas em leite em pó e/ou proteína do ovo (a soja também está disponível), e pode conter fontes de carboidratos, como os polímeros da glicose, assim como os aminoácidos, vitaminas, minerais, extratos herbáceos e várias substâncias de plantas que podem aumentar o crescimento. Suplementos baseados em proteínas contribuem para a ingestão diária de proteínas, mas não promovem automaticamente o crescimento, a força ou a resistência muscular. Não há nenhum ingrediente especial que lhe dê força ou aumento de tamanho. Mesmo adicionadas as substâncias "promotoras de crescimento" (por exemplo: dibencozide, ácido ferúlico, picolinato de cromo, inhame selvagem, ginseng) não possuem benefícios comprovados. É possível preencher adequadamente suas necessidades protéicas somente pelos alimentos, desde que você planeje sua dieta de maneira sensata. Meio litro de leite (qualquer tipo), por exemplo, fornece aproximadamente a mesma quantidade de proteína que uma porção de suplemento protéico padrão, e gastando menos! O único caso no qual eles podem ser benéficos é para aquelas pessoas com necessidades de caloria e proteína muito altas, que podem sob outros aspectos achar difícil ingerir alimentos suficientes. Como uma adição às refeições, elas providenciam um modo conveniente para consumir calorias adicionais, proteínas, vitaminas e minerais. É melhor escolher um suplemento que forneça um bom equilíbrio de nutrientes e sempre ingeri-lo entre as refeições, não no lugar delas. Lembre-se que proteína adicional acima de suas necessidades não será transformada em músculo! Suplementos de aminoácidos Muitos treinadores acreditam que os suplementos de aminoácidos aumentam a força e massa muscular. Fabricantes alegam que os suplementos são benéficos porque não precisam ser digeridos e são, conseqüentemente, absorvidos mais rápido; entretanto, não há evidências para apoiar isto, já que leva horas para formar novas proteínas musculares! Além disso, em termos de quantidade de nitrogênio retido no organismo, não há diferença entre suplementos de aminoácidos e proteínas extraídas de fontes alimentares. Aminoácidos de forma livre ou singulares foram populares na década de 1980, mas estudos posteriores mostraram que cadeias pequenas de dois ou três aminoácidos (peptídios) são absorvidos de maneira mais eficaz do que aminoácidos simples. Outra afirmação é que uma porcentagem maior de aminoácidos é absorvida dos suplementos que dos alimentos. Na realidade, mais de 80-90% dos aminoácidos dos alimentos são utilizados pelo organismo, e os suplementos fornecem apenas pequenas quantidades de aminoácidos relacionados com suas necessidades dietéticas totais. A maioria dos tabletes / cápsulas contém um grama ou menos, enquanto um sanduíche de queijo cottage ou de atum fornece em torno de 20g. Desta maneira, seria necessário ingerir relativamente grandes quantidades de suplementos para ter um impacto significativo na ingestão diária de aminoácidos - um exercício muito dispendioso. Suplementos de aminoácidos promotores do hormônio do crescimento Certas combinações de suplementos de aminoácidos, por exemplo, ornitina, arginina e lísina, podem aumentar a produção de hormônio do crescimento (HC) no organismo, que estimula o crescimento muscular e a oxidação de gorduras e os fabricantes instruem os atletas a ingeri-Ias antes de dormir e antes do treinamento. Entretanto, isso não é baseado em nenhuma pesquisa científica válida. Na década de 1980, um pequeno número de estudos não convincentes afirmou que altas doses de arginina e ortinina ou somente arginina podem causar pequenas mudanças na composição e força do organismo, mas as pesquisas falharam ao medir as concentrações de HC. Outro estudo, contudo, mediu um aumento no HC depois que arginina e lisina foram dados a adolescentes com paralisação de crescimento, mas falhou ao medir as mudanças na composição ou desempenho do organismo. Em um estudo realizado pela University of Pittsburgh, oito atletas masculinos completaram duas sessões de treinamento de peso, uma usando suplementos e outra não. Ambas as atividades produziram um crescimento igual na produção de hormônio do crescimento; em outras palavras, os suplementos não tiveram efeito nenhum. Na realidade, o exercício e o sono são promotores naturais de liberação do hormônio do crescimento, e não há evidência nenhuma de que os suplementos de aminoácidos promotores de HC funcionem. Suplementos de aminoácidos de "cadeia ramificada' Aminoácidos ramificados incluem os três aminoácidos com uma configuraçao geométrica ramificada: leucína, valina e isoleucina. Eles constituem em torno de 70% das proteínas dos músculos e são decompostos em grandes quantidades durante exercício intenso prolongado, quando o glicogênio esgota-se. Alguns fabricantes afirmam que ingerir esses aminoácidos específicos antes, durante ou depois de exercício intenso pode reduzir ou neutralizar a decomposição das proteínas musculares; entretanto, há pouca evidência que os suplementos tenham um efeito significativo. Em um estudo realizado na University of Limburg em 1994, foi dado para dez atletas uma bebida energética eletrolítica com cadeia de aminoácidos ramificada adicionada ou somente bebida energética, e foram instruídos para praticar ciclismo à exaustão. Não houve nenhuma diferença no tempo de fadiga e os pesquisadores concluíram que os aminoácidos de cadeia ramificada não tiveram nenhum efeito no desempenho ou resistência. Suplementos para aumento de peso ou substituição de refeições Suplementos para aumento de peso são basicamente uma mistura de açúcar e/ou polímeros de glicose (isto é, carboidratos) e proteína do leite. A maioria também contém vitaminas adicionadas, minerais, aminoácidos e outras substâncias nutricionais ou herbáceas que alegam promover o crescimento muscular, com o objetivo de se tornarem uma refeição. Os tamanhos das porções são geralmente muito grandes, em alguns casos fornecendo 3.000 a 4.000 calorias adicionais por dia. Elas fornecem tipicamente em torno de 50 a 70% de calorias de carboidratos, muito pouca gordura e a maioria do remanescente das proteínas. Entretanto, não há nada nesses produtos que incentive o crescimento eles simplesmente formam um modo de baixo volume de consumo adicional de calorias, carboidratos e proteínas. Para aqueles com dificuldade no aumento de peso, que acham muito difícil comer mais que o suficiente, esses suplementos podem ajudar a compensar as necessidades, mas para a maioria dos praticantes eles são um meio caro para alcançar suas necessidades nutricionais básicas. Algumas substituições de refeições baseadas em proteínas contêm uma lista interminável de ingredientes, incluindo "otimizadores metabólicos" e misturas patenteadas de aminoácidos e extratos herbáceos, e afirmam produzir efeitos parecidos com os esteróides. Seu uso é apoiado apenas em evidência empírica, e não em pesquisa sólida publicada em um periódico científico reconhecido. Aqueles que dizem que o produto "funcionou" para eles, provavelmente aumentaram sua ingestão calórica e nutricional ao tomar o produto e seguiram um regime de treinamento consistente. É claro que aumentos iguais podem ser alcançados com uma dieta comum bem planejada. Suplementos de carboidratos Os suplementos de carboidratos (energia) são encontrados na forma de pós, bebidas misturadas prontas ou barras. São baseados nos polímeros de glicose - carboidratos feitos pelo homem, derivados de uma divisão parcial do amido do milho, que consistem de cadeias pequenas de até 20 unidades de açúcar. A vantagem de usar polímeros de glicose em vez de glicose ou sacarose em uma bebida é que uma concentração mais alta de carboidratos pode ser alcançada (normalmente entre 10 a 20g/100m1) em uma osmolalidade mais baixa. Isso acontece porque cada molécula contém várias unidades de glicose e ainda assim exerce a mesma pressão osmótica que uma unidade de glicose. Então, é possível manter a isotonia ou hipotonia com um conteúdo de carboidratos relativamente alto. Também os polímeros de glicose são menos doces do que os açúcares simples, de modo que você pode conseguir uma bebida ou barra energética razoavelmente concentrada sem estar com o gosto muito doce ou enjoativo. Na realidade, a maioria das bebidas e barras de polímeros de glicose são quase sem gosto a não ser que você adicione adoçantes ou sabores artificiais. Estudos de bebidas com polímeros de glicose mostraram que elas podem ser benéficas durante exercícios de alta intensidade com mais de 60-90 minutos. O motivo é que elas fornecem estímulo e fluido, compensando a depleção de glicogênio e desidratação. Para a maioria das atividades de força que duram uma hora ou menos, a desidratação e a depleção de estímulo pode ser compensada garantindo armazenamento de glicogênio adequado, hidratação antecipada e tomando bebidas energéticas isotônicas ou hipotônicas (4-8% de carboidratos) por exemplo, polpa diluída, suco de frutas ou bebida comercial. Os suplementos de carboidratos provavelmente não oferecem um benefício adicional nessa situação. Os suplementos de carboidratos ingeridos em forma líquida ou sólida entre as refeições podem ser benéficos para os esportistas com alta necessidade de carboidratos (caloria) e que não conseguem consumir alimentos suficientes para atingir suas necessidades. Entretanto, deve ser registrado que a maioria dos suplementos simplesmente fornece carboidratos e nenhum outro nutriente, de modo que o resto da dieta precisa ser preenchida com nutrientes. A maioria dos treinadores deve ser capaz de alcançar suas necessidades de carboidratos com uma dieta normal contendo carboidratos simples e complexos (isto é, batatas, pão, cereais, legumes, produtos de laticínios e fruta). Incentivadores de testosterona Acredita-se que uma quantidade de suplementos, a maioria de extratos de plantas, pode incentivar a produção natural de testosterona no organismo. Mas, entretanto, nenhuma dessas afirmações são baseadas em fato científico. Um exemplo é o boro, cujo apoio é baseado em um estudo realizado em mulheres com deficiência de boro após a menopausa. Estudos mais recentes mostraram que o boro não apresenta nenhum efeito nos níveis de testosterona no sangue, força ou composição do organismo em adultos saudáveis. Esteróis de plantas e extratos herbáceos, como a zarza, salsaparrilha e palmito, também não apresentam nenhum efeito nos níveis de testosterona e, ao contrário das afirmações, também não incentivam massa magra ou força. Creatina O monoidrato de creatina é muito usado por atletas de força e resistência para atingir o desempenho máximo. Afirma-se que pode sustentar a produção máxima de força por mais tempo que, no final, significa breves períodos de grande atividade (para atletas e esportistas) e músculos maiores e mais fortes (para atletas de peso). O suplemento encontra-se disponível em forma de pó ou tablete e também como um ingrediente da nova geração de substituições alimentares de musculação. Seu uso é baseado em estudos científicos que mostram que os suplementos de creatina incentivam o teor de creatina do músculo (até 30%), o teor de fosfocreatina (PC) até 20% e também melhora o desempenho. Os aumentos maiores, entretanto, ocorrem em pessoas que apresentam baixa acumulação desde o início, como os vegetarianos, que não consomem carne ou peixe, as únicas fontes dietéticas de creatina. O PC é um composto altamente energético; embora não forneça energia por si mesmo, pode regenerar o ATP muito rapidamente durante a atividade anaeróbia. Conseqüentemente, níveis altos de PC significam que mais ATP pode ser produzido e a produção máxima de energia pode ser mantida por um período maior de tempo. Na realidade, PC é responsável pela manutenção de produção de energia durante os primeiros 30 segundos de exercício de alta intensidade. Estudos descobriram que uma dose de 20g (4 x Sg) de creatina por dia durante cinco dias resulta numa concentração máxima de PC nos músculos e produz um aumento no desempenho em torno de 5%. Uma vez saturado, o armazenamento de creatina nos músculos permanece alto de 6 a 8 semanas e pode ser mantido com uma dose mais baixa de 2g por dia. Entretanto, suplementação de doses baixas sem a dose inicial não melhora o desempenho. Doses iniciais mais altas também não mostraram aumentar os níveis de creatina nos músculos mais para frente. A suplementação de creatina beneficia desempenhos explosivos de curta duração de alguns segundos a alguns minutos. Parece ser mais útil quando tem de ser realizadas arrancadas repetitivas de atividade com pequenas recuperações (por exemplo, corridas de velocidade múltiplas, exercicios de treinamento de peso). Em um estudo, sete atletas masculinos completaram arrancadas de alta intensidade de cinco a seis segundos em bicicleta ergométrica (separados por períodos de recuperação de 30 segundos) antes e depois de seis dias de suplementação de creatina (20g por dia). Depois de cinco intervalos, um intervalo adicional de 10 segundos foi feito. A capacidade em manter a produção de energia máxima nesse intervalo final foi intensificada depois da suplementação de creatina. Também os niveis de ácido lático estavam mais baixos (o ácido lático limita o desempenho do exercício); entretanto, a produção de energia máxima, quando medida em agachamentos, não melhorou. Isso sugere que uma suplementação de curta duração de creatina possibilita um treinamento sem fadiga em intensidade maior do que o normal. A própria creatina não aumenta de fato a força, mas pode conduzir para aumentos de treinamentos mais rápidos e, indiretamente, melhorar a força e massa muscular. Sem dúvida, vários estudos recentes descobriram que a suplementação de creatina (20 a 30g por dia durante cinco dias) conduz a aumentos significativos de peso corporal entre 906 a 1.585g. Alguns são compostos por água mas outros são provavelmente massa magra. Em um estudo nos Estados Unidos, realizado por pesquisadores no Experimental and Applied Sciences Laboratory, na Texas Women's University e na University of Texas South-Western Medical Centre, a suplementação de creatina (20g por dia durante 14 dias) conduziu a um aumento na força, no volume total de levantamento (número de repetições X peso levantado) e massa corporal magra total. Nenhuma mudança significativa foi encontrada naqueles que tomaram placebo. Os cientistas acreditam que a creatina aumenta a massa magra pela intensificação do volume das células musculares alterando a quantidade de água que pode ser retida em uma célula muscular. Volume celular aumentado é um sinal anabólico para o músculo, fazendo-o absorver aminoácidos e outros nutrientes. O resultado é tamanho, massa e força muscular aumentados. Estudos revelaram que pode-se maximizar os efeitos da creatina se misturá-la com uma fonte de carboidratos com alto índice glicêmico, como glicose, sacarose ou suco de fruta. O carboidrato estimula a secreção de insulina do pâncreas, que leva as células musculares a absorver ainda mais aminoácidos, glicose e creatina. Glutamina Suplementos de glutamina podem ser "anticatabólicos", ou seja, auxiliam na cessação da decomposição de proteína muscular durante treinamento intenso. A glutamina é um aminoácido não-essencial que forma mais da metade dos aminoácidos no organismo e 5 a 7% das proteínas musculares e, como qualquer outro aminoácido, é decomposta pela energia durante exercícios de alta intensidade. Também desempenha papel fundamental no sistema imunológico. Quando as demandas imunológicas são altas, ou durante atividades intensas ou períodos de estresse, as necessidades de glutamina do organismo excedem a produção e, desse modo, as proteínas musculares dividem-se para liberar glutamina. Isso leva ao estado de catabolismo (ruptura) e significa que esse músculo pode parar o crescimento ou crescerá devagar apesar de treinamento árduo. A liberação de glutamina também é grande quando os níveis de glicogênio estão baixos, por exemplo, quando em dieta ou sobrecarga de treino. A suplementação de glutamina pode, conseqüentemente, neutralizar a decomposição da proteína do músculo e conservar o tecido muscular se você estiver ingerindo pouco carboidrato, treinando intensivamente ou sob estresse. Entretanto, os suplementos provavelmente não terão qualquer efeito se você estiver consumindo carboidratos adequados. Sulfato de vanadil O sulfato de vanadil pode imitar a insulina e, desta forma, aumentar o crescimento e a massa do músculo. Até agora foi somente pesquisado em relação à diabetes. Os pesquisadores mostraram que os suplementos de vanadil aumentaram a sensibilidade de insulina nas pessoas com diabete não-insulino dependentes ou permitiram diabéticos insulino-dependentes reduzir sua dose de insulina injetável. Este suplemento é também vantajoso para atletas de resistência, já que a insulina é um hormônio anabólico - estimula a passagem de glicose nas células musculares para produzir glicogênio e também estimula a passagem dos aminoácidos nas células musculares para produzir novas proteínas. Não há, entretanto, qualquer pesquisa para documentar os efeitos do sulfato de vanadil,na força muscular ou composição corporal embora os suplementos estejam no mercado desde o início dos anos de 1990. Cromo Os suplementos de cromo podem formar músculos e reduzir a gordura corporal. Isso é baseado nas descobertas de estudos realizados nos anos de 1980 que relataram aumento na massa magra ou perda de gordura em jogadores de futebol e halterofilistas; entretanto, estudos mais recentes descartaram essas descobertas e revelaram que os suplementos de cromo não alteram a composição corporal. Os estudos anteriores foram desacreditados baseados em sistema de medidas da composição corporal incorreto. O cromo faz parte de uma molécula chamada de fator de tolerância de glicose, necessária para regular a insulina que, por sua vez, aumenta a passagem de glicose e aminoácidos pelas células musculares. Níveis baixos de cromo (devido ao exercício intenso ou ingestão dietética baixa) podem reduzir a ação da insulina e os suplementos podem corrigir uma deficiência lateral, mas não aumentam a massa muscular. carnitina Afirma-se que os suplementos de carnitina aceleram a oxidação de gordura, conservam o glicogênio e aumentam a resistência. A carnitina é encontrada na proteína da carne, mas a maioria é fabricada no organismo a partir de dois aminoácidos, lisina e metionina. Ajuda a transportar os ácidos gordurosos pela membrana mitocondrial na mitocôndria, onde são quebrados para gerar energia. Entretanto, não há evidência para apoiar as alegações dos suplementos de canútina. Eles não aumentam a queima de gordura - na realidade, um estudo revelou que os suplementos aumentam a decomposição do glicogênio! Cafeína A cafeína é uma droga ergogênica popular (promotora de desempenho) usada pelos atletas. É um estimulante que aumenta a vivacidade mental, a concentração e reduz a fadiga mental e física, mas pode causar ansiedade, nervosismo, insônia e desidratação (é diurético). O mecanismo exato não é claro. É provável que a cafeína intensifique a oxidação de gordura, aumentando o uso de ácidos gordurosos como combustíveis e economizando glicogênio, de modo que a fadiga seja retardada. Outro mecanismo possível é que a cafeína altera o equilíbrio eletrolítico do organismo ao reter potássio nas células musculares (a fadiga ocorre quando o potássio sai das células). A cafeína também pode ter um efeito direto no sistema nervoso ou aumentar a concentração de glicose no sangue ao estimular a fabricação de glicose no fígado (gliconeogênese). Muitos estudos voltados para eventos de resistência (como corridas de longa distância, ciclismo e natação) mostraram que a cafeína pode aumentar a resistência e retardar a fadiga. Poucos estudos foram realizados voltados para os exercícios de alta intensidade. Um estudo na University of Calgary, em 1995, descobriu que a ingestão de cafeína de 6 mg/kg do peso corporal melhora o tempo de desempenho na natação em um teste de 1.500 metros. Aqueles que consumiram bebida cafeinada nadaram significativamente mais rápido e experimentaram um nível menor de esforço. A cafeína melhorou o desempenho, aumentou a resistência e diminuiu a percepção de fadiga dos atletas. Esses resultados também podem ser aplicados no exercício de treinamento de peso. É possível que a cafeína possa ajudar os treinadores a levantar mais peso, completar mais repetições ou seqüências e diminuir o esforço evidente ao economizar glicogênio. Doses relativamente altas de cafeína são necessárias para produzir um efeito adicional de desempenho. A maioria dos estudos usou em torno de 200 a 600mg, equivalente a 2-6 xícaras de café ou usou alternadamente tabletes de cafeína. Deve ser lembrado que a cafeína é um diurético e também uma substância proibida acima de 12m1 na urina (equivalente a 6-9 xícaras de café). A decisão é sua, se os efeitos negativos prevalecem sobre os efeitos positivos. RESUMO * Suplementos de aumento de peso e reposição de refeições que fornecem um bom equilíbrio de carboidratos (60% de energia), proteína (15 a 25% de energia), vitaminas e minerais podem ser benéficos para alcançar as necessidades energéticas e nutricionais daqueles que não conseguem consumir muitos alimentos ou dificilmente ganham peso. Entretanto, eles não irão automaticamente aumentar o crescimento muscular. * Não há evidência para apoiar o uso de suplementos de aminoácidos ou determinados aminoácidos que alegam promover o hormônio de crescimento. * Bebidas e barras de carboidratos baseadas em polímeros de glicose podem ajudar a retardar a fadiga e manter a intensidade do exercício durante atividades muito intensas que persistam em mais de uma hora. Para aquelas que duram menos de uma hora ou para atividades de intensidade moderada, bebidas isotônicas contendo 4 a 8% de carboidratos fornecerão energia e fluido suficientes. * Não há evidências que sugerem que os extratos de plantas ou ervas ou esteróis de plantas aumentem a produção de testosterona, massa muscular ou força. * Uma ingestão de 20g de creatina por dia durante cinco dias pode aumentar os níveis de fosfocreatina (PC) e beneficiar atividades explosivas de alta intensidade, tais como treinamento de peso. Níveis altos de PC ajudam a manter a intensidade do exercício e, conseqüentemente, promover ganhos mais rápidos em força e massa. * A glutamina pode neutralizar a decomposição de proteína muscular, mas parece ser benéfica somente quando a ingestão de carboidratos é inadequada. * Não há evidência comprovada para sugerir que o sulfato de vanadil aumenta a força ou massa muscular. * Há uma certa reserva de que a cafeína melhora o desempenho durante o exercício de alta intensidade. Doses relativamente altas melhoram a resistência e reduzem a percepção de fadiga; entretanto, é um diurético e uma substância proibida acima de 12mL na urina. RETIRADO DO LIVRO "O GUIA COMPLETO DE TREINAMENTO DE FORÇA", DE ANITA BEAN.
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