Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

NUMERO DE SERIES X APARENCIA DO MUSCULO


Post Destacado

Postado

Dumper - Eu sugeriria que vc observa-se os atletas que treinam com poucas séries como os adeptos do HIT e sua variações .. a aquisição de hipertrofia ocorre sim e sempre vai ocorrer desde que vc manipule as variaveis a fim de gerar as adaptações pretendidas ... desde que o treino seja eficiente vc pode usar poucas séries

Torque - Vc esta explicando a visão de alguns cientistas, inclusive o Dr Santarem que defende esta abordagem e é encontrada com facilidade em alguns livros como os do Zatroyesk (sei lá como se escreve o nome) e outros, e eu mesmo já pensei e defendi esta visão que vc coloca , porem existem pesquisas cientificas que demonstram o contrario .. os que defendem a outra visão comentam que na verdade houve um erro de interpretação da definição de sarcoplasmatica e miofibrilar sendo esta uma classificação das sobrecargas fisiológicas e não teria nada a ver com a morfologia ....agora veja, tanto o glicogeneo e a água quanto as proteínas se encontram dentro do músculo , se um ou o outro aumentar eles iriam aumentar o diâmetro do músculo da mesma forma, porem em níveis diferentes e não influenciariam no aspecto visual do músculo e este estaria relacionado com a quantidade de gordura subcutânea ... do ponto de vista teórico e cientifico as coisas se complicam com esta divisão morfológica da hipertrofia... observe este artigo do Paulo Gentil .... é apenas uma parte do artigo pois o mesmo é muito extenso para ser colocado na integra

Hipertrofia sarcoplasmática X miofibrilar

Paulo Gentil

Existem basicamente dois tipos de hipertrofia: sarcoplasmática e miofibrilar. A primeira é muito vista em fisiculturistas e atletas que treinam com repetições mais elevadas (maiores que 10), sendo uma de suas características básicas o aumento de volume com pequeno aumento de força, desta forma fica claro que a hipertrofia sarcoplasmática se manifesta em um aumento do líquido e demais organelas do sarcoplasma, que não as miofibrilas. Já a hipertrofia miofibrilar é mais vista em levantadores de peso, os quais treinam com repetições mais baixas (normalmente abaixo de 6), este tipo de hipertrofia manifesta-se morfologicamente como um aumento da densidade miofibrilar (aumento do tamanho do volume das miofibrilas) sem um aumento correspondente das demais organelas, desta forma há um ganho mais significativo de força.

Em princípio este parágrafo está de acordo com o senso comum... mas onde se comprova que isso é verdade? Onde se explica isso de forma convincente?

A divisão de hipertrofia em dois tipos é um dogma tão antigo e repetido que já é aceito como verdade absoluta, porém esta visão simplista não encontra fundamentos e em grande parte de suas bases colide fortemente com as descobertas e conceitos científicos atuais.

Considerações finais

A divisão de hipertrofia em dois tipos é um dogma tão antigo e repetido que já é aceito como verdade absoluta, porém esta visão simplista não encontra fundamentos e em grande parte de suas bases colide fortemente com as descobertas e conceitos científicos atuais.

Esta divisão provavelmente era usada como artifício didático pelos soviéticos, os quais normalmente mostram uma visão sistêmica do treinamento, porém ao traduzir e transferir estes conceitos para a cultura ocidental, ele foi acomodado à nossa visão mecanicista e fragmentada, tornado-se um conceito incrivelmente agradável para o cartesianismo, porém totalmente contraditório com a visão sistêmica, e sem embasamento científico. O ser humano parece ter uma enorme propensão a gostar de explicações fáceis de obter e que ao mesmo tempo aparentam ser difíceis, mesmo que elas sejam erradas. Distinguir dois tipos de hipertrofia, dando-lhes nomes complexos certamente soa interessante e “técnico”, porém uma mentira repetida mil vezes não se tornará verdade, por mais bonita e agradável que ela possa parecer.

Desta forma, até que haja provas convincentes da fragmentação morfológica da hipertrofia em dois tipos (se um dia houver), o mais sensato é esquecer este conceito e procurar explicações comprovadas e convincentes para os treinos.

.

Referências Bibliográficas

ADAMS GR, HADDAD F, BALDWIN KM Time course of changes in markers of myogenesis in overloaded rat skeletal muscles. Journal of Applied Physiology 1999 Nov;87(5):1705-12.

ADAMS GR, MCCUE AS Localized infusion of IGF-I results in skeletal muscle hypertrophy in rats. Journal of Applied Physiology 1998 May;84(5):1716-22.

ALWAY SE, MACDOUGALL JD, SALE DG, SUTTON JR, MCCOMAS AJ. Functional and structural adaptations in skeletal muscle of trained athletes. Journal of Applied Physiology 1988 Mar;64(3):1114-20.

APPELL HJ, HELLER-UMPFENBACH B, FERAUDI M, WEICKER H. Ultrastructural and morphometric investigations on the effects of training and administration of anabolic steroids on the myocardium of guinea pigs. Int J Sports Med. 1983 Nov;4(4):268-74.

BRZANK KD, PIEPER KS. Characteristics of muscle-cellular adaptation to intense physical loads. Biomed Biochim Acta 1986;45(1-2):S107-10.

EVERETT AW, TAYLOR RR, SPARROW MP. Increased protein synthesis during right ventricular hypertrophy following pulmonary stenosis in the dog. Recent Adv Stud Cardiac Struct Metab. 1976 May 26-29;12:35-8.

FITZL G, MEYER U, WASSILEW G, WELT K. Morphological investigations of the myocardium of cardiomyopathic hamsters during the postnatal development and experimental hypoxia. A quantitative ultrastructural study. Exp Toxicol Pathol. 1998 Jun;50(3):245-52

HUBBARD RW, IANUZZO CD, MATHEW WT, LINDUSKA JD. Compensatory adaptations of skeletal muscle composition to a long-term functional overload. Growth. 1975 Mar;39(1):85-93.

KADI F, THORNELL LE. Concomitant increases in myonuclear and satellite cell content in female trapezius muscle following strength training. Histochem Cell Biol. 2000 Feb;113(2):99-103.

KAMEN G, TAYLOR P; BEEHLER P. Ulnar and tibial motor nerve conduction velocity in athletes and untgreinded individuals. Med. Sci. sports Exerc. 14:125, 1983.

LUTHI JM, HOWALD H, CLAASSEN H, ROSLER K, VOCK P, HOPPELER H. Structural changes in skeletal muscle tissue with heavy-resistance exercise. Int J Sports Med. 1986 Jun;7(3):123-7.

MACDOUGALL JD, SALE DG, MOROZ JR, ELDER GC, SUTTON JR, HOWALD H. Mitochondrial volume density in human skeletal muscle following heavy resistance training. Med Sci Sports. 1979 Summer;11(2):164-6.

MATTFELDT T, KRAMER KL, ZEITZ R, MALL G. Stereology of myocardial hypertrophy induced by physical exercise. Virchows Arch A Pathol Anat Histopathol. 1986;409(4):473-84.

MAUGHAN R; GLEESON M; GREENHAFF PL. Bioquímica do exercício e do treinamento. São Paulo, Manole, 2000.

MEDUGORAC I. Different fractions in the normal and hypertrophied rat ventricular myocardium: an analysis of two models of hypertrophy. Basic Res Cardiol. 1976 Nov-Dec;71(6):608-23.

MILNER-BROWN HS, STEIN RB; LEE RG. Syncronization of human motor unites: possible roles of eercise and supraspinal reflexes. Electroenceph Clin Neurophysiol. 38:245-254, 1975.

ROLAND RR. MONKE SR, ALLEN DL, EDGERTON VR. Modulation of myonuclear number in functionally overloaded and exercised rat plantaris fibers. J. Appl. Physiol. 87(2): 634–642, 1999

SALE DG, UPTON RM, McCOMAS AJ, MacDOUGALL. Neuromuscular function in weight-trainers. Experimental Neurology 82, 521-531, 1983.

SCHAPER J, SCHWARZ F, HEHRLEIN F. Ultrastructural changes in human myocardium with hypertrophy due to aortic valve disease and their relationship to left ventricular mass and ejection fraction (Artigo em alemão, resumo em ingles). Herz. 1981 Aug;6(4):217-25.

TESCH PA, THORSSON A, KAISER P. Muscle capillary supply and fiber type characteristics in weight and power lifters. J Appl Physiol. 1984 Jan;56(1):35-8.

WANG N, HIKIDA RS, STARON RS, SIMONEAU JA. Muscle fiber types of women after resistance training-quantitative ultrastructure and enzyme activity. Pflugers Arch. 1993 Sep;424(5-6):494-502.


  • Respostas 14
  • Criado
  • Última resposta

Membros mais ativos neste tópico

Postado
Dumper - Eu sugeriria que vc observa-se os atletas que treinam com poucas séries como os adeptos do HIT e sua variações .. a aquisição de hipertrofia ocorre sim e sempre vai ocorrer desde que vc manipule as variaveis a fim de gerar as adaptações pretendidas ... desde que o treino seja eficiente vc pode usar poucas séries

Torque - Vc esta explicando a visão de alguns cientistas, inclusive o Dr Santarem que defende esta abordagem e é encontrada com facilidade em alguns livros como os do Zatroyesk (sei lá como se escreve o nome) e outros, e eu mesmo já pensei e defendi esta visão que vc coloca , porem existem pesquisas cientificas que demonstram o contrario .. os que defendem a outra visão comentam que na verdade houve um erro de interpretação da definição de sarcoplasmatica e miofibrilar sendo esta uma classificação das sobrecargas fisiológicas e não teria nada a ver com a morfologia ....agora veja, tanto o glicogeneo e a água quanto as proteínas se encontram dentro do músculo , se um ou o outro aumentar eles iriam aumentar o diâmetro do músculo da mesma forma, porem em níveis diferentes e não influenciariam no aspecto visual do músculo e este estaria relacionado com a quantidade de gordura subcutânea ... do ponto de vista teórico e cientifico as coisas se complicam com esta divisão morfológica da hipertrofia... observe este artigo do Paulo Gentil .... é apenas uma parte do artigo pois o mesmo é muito extenso para ser colocado na integra

Hipertrofia sarcoplasmática X miofibrilar

Paulo Gentil

Existem basicamente dois tipos de hipertrofia: sarcoplasmática e miofibrilar. A primeira é muito vista em fisiculturistas e atletas que treinam com repetições mais elevadas (maiores que 10), sendo uma de suas características básicas o aumento de volume com pequeno aumento de força, desta forma fica claro que a hipertrofia sarcoplasmática se manifesta em um aumento do líquido e demais organelas do sarcoplasma, que não as miofibrilas. Já a hipertrofia miofibrilar é mais vista em levantadores de peso, os quais treinam com repetições mais baixas (normalmente abaixo de 6), este tipo de hipertrofia manifesta-se morfologicamente como um aumento da densidade miofibrilar (aumento do tamanho do volume das miofibrilas) sem um aumento correspondente das demais organelas, desta forma há um ganho mais significativo de força.

Em princípio este parágrafo está de acordo com o senso comum... mas onde se comprova que isso é verdade? Onde se explica isso de forma convincente?

A divisão de hipertrofia em dois tipos é um dogma tão antigo e repetido que já é aceito como verdade absoluta, porém esta visão simplista não encontra fundamentos e em grande parte de suas bases colide fortemente com as descobertas e conceitos científicos atuais.

Considerações finais

A divisão de hipertrofia em dois tipos é um dogma tão antigo e repetido que já é aceito como verdade absoluta, porém esta visão simplista não encontra fundamentos e em grande parte de suas bases colide fortemente com as descobertas e conceitos científicos atuais.

Esta divisão provavelmente era usada como artifício didático pelos soviéticos, os quais normalmente mostram uma visão sistêmica do treinamento, porém ao traduzir e transferir estes conceitos para a cultura ocidental, ele foi acomodado à nossa visão mecanicista e fragmentada, tornado-se um conceito incrivelmente agradável para o cartesianismo, porém totalmente contraditório com a visão sistêmica, e sem embasamento científico. O ser humano parece ter uma enorme propensão a gostar de explicações fáceis de obter e que ao mesmo tempo aparentam ser difíceis, mesmo que elas sejam erradas. Distinguir dois tipos de hipertrofia, dando-lhes nomes complexos certamente soa interessante e “técnico”, porém uma mentira repetida mil vezes não se tornará verdade, por mais bonita e agradável que ela possa parecer.

Desta forma, até que haja provas convincentes da fragmentação morfológica da hipertrofia em dois tipos (se um dia houver), o mais sensato é esquecer este conceito e procurar explicações comprovadas e convincentes para os treinos.

.

Referências Bibliográficas

ADAMS GR, HADDAD F, BALDWIN KM Time course of changes in markers of myogenesis in overloaded rat skeletal muscles. Journal of Applied Physiology 1999 Nov;87(5):1705-12.

ADAMS GR, MCCUE AS Localized infusion of IGF-I results in skeletal muscle hypertrophy in rats. Journal of Applied Physiology 1998 May;84(5):1716-22.

ALWAY SE, MACDOUGALL JD, SALE DG, SUTTON JR, MCCOMAS AJ. Functional and structural adaptations in skeletal muscle of trained athletes. Journal of Applied Physiology 1988 Mar;64(3):1114-20.

APPELL HJ, HELLER-UMPFENBACH B, FERAUDI M, WEICKER H. Ultrastructural and morphometric investigations on the effects of training and administration of anabolic steroids on the myocardium of guinea pigs. Int J Sports Med. 1983 Nov;4(4):268-74.

BRZANK KD, PIEPER KS. Characteristics of muscle-cellular adaptation to intense physical loads. Biomed Biochim Acta 1986;45(1-2):S107-10.

EVERETT AW, TAYLOR RR, SPARROW MP. Increased protein synthesis during right ventricular hypertrophy following pulmonary stenosis in the dog. Recent Adv Stud Cardiac Struct Metab. 1976 May 26-29;12:35-8.

FITZL G, MEYER U, WASSILEW G, WELT K. Morphological investigations of the myocardium of cardiomyopathic hamsters during the postnatal development and experimental hypoxia. A quantitative ultrastructural study. Exp Toxicol Pathol. 1998 Jun;50(3):245-52

HUBBARD RW, IANUZZO CD, MATHEW WT, LINDUSKA JD. Compensatory adaptations of skeletal muscle composition to a long-term functional overload. Growth. 1975 Mar;39(1):85-93.

KADI F, THORNELL LE. Concomitant increases in myonuclear and satellite cell content in female trapezius muscle following strength training. Histochem Cell Biol. 2000 Feb;113(2):99-103.

KAMEN G, TAYLOR P; BEEHLER P. Ulnar and tibial motor nerve conduction velocity in athletes and untgreinded individuals. Med. Sci. sports Exerc. 14:125, 1983.

LUTHI JM, HOWALD H, CLAASSEN H, ROSLER K, VOCK P, HOPPELER H. Structural changes in skeletal muscle tissue with heavy-resistance exercise. Int J Sports Med. 1986 Jun;7(3):123-7.

MACDOUGALL JD, SALE DG, MOROZ JR, ELDER GC, SUTTON JR, HOWALD H. Mitochondrial volume density in human skeletal muscle following heavy resistance training. Med Sci Sports. 1979 Summer;11(2):164-6.

MATTFELDT T, KRAMER KL, ZEITZ R, MALL G. Stereology of myocardial hypertrophy induced by physical exercise. Virchows Arch A Pathol Anat Histopathol. 1986;409(4):473-84.

MAUGHAN R; GLEESON M; GREENHAFF PL. Bioquímica do exercício e do treinamento. São Paulo, Manole, 2000.

MEDUGORAC I. Different fractions in the normal and hypertrophied rat ventricular myocardium: an analysis of two models of hypertrophy. Basic Res Cardiol. 1976 Nov-Dec;71(6):608-23.

MILNER-BROWN HS, STEIN RB; LEE RG. Syncronization of human motor unites: possible roles of eercise and supraspinal reflexes. Electroenceph Clin Neurophysiol. 38:245-254, 1975.

ROLAND RR. MONKE SR, ALLEN DL, EDGERTON VR. Modulation of myonuclear number in functionally overloaded and exercised rat plantaris fibers. J. Appl. Physiol. 87(2): 634–642, 1999

SALE DG, UPTON RM, McCOMAS AJ, MacDOUGALL. Neuromuscular function in weight-trainers. Experimental Neurology 82, 521-531, 1983.

SCHAPER J, SCHWARZ F, HEHRLEIN F. Ultrastructural changes in human myocardium with hypertrophy due to aortic valve disease and their relationship to left ventricular mass and ejection fraction (Artigo em alemão, resumo em ingles). Herz. 1981 Aug;6(4):217-25.

TESCH PA, THORSSON A, KAISER P. Muscle capillary supply and fiber type characteristics in weight and power lifters. J Appl Physiol. 1984 Jan;56(1):35-8.

WANG N, HIKIDA RS, STARON RS, SIMONEAU JA. Muscle fiber types of women after resistance training-quantitative ultrastructure and enzyme activity. Pflugers Arch. 1993 Sep;424(5-6):494-502.

tmer,

Vou ser bem sincero para vc. Os textos de Paulo Gentil não me inspiram confiabilidade, nem tão pouco as pesquisas nas quais ele se baseia.

Aí não é uma questão de concordar ou discordar de uma pesquisa, mas sim de ver a credibilidade dos cientistas que dão suporte a essas pesquisas.Posso dizer a vc que confio muito mais nos pesquisadores que provaram a existência dos dois tipos de hipertrofia muscular, baseado em outras pesquisas por eles desenvolvidas do que nos nomes dos pesquisadores citados nas referências do texto do Paulo Gentil.

Quanto ao aspecto das fibras musculares, é óbvio que a sua melhor visualização depende da camada subcutânea de gordura. Quanto menor, melhor será a visualização. Agora, um aspecto que já está bem documentado pela ciência é que a quantidade de água intrafibrilar melhora a definição do músculo, e vc aumenta essa quantidade quando

aumenta a concentração do glicogênio muscular, já que para cada 1 grama de glicogênio adicional, cerca de 3 gramas de água são carreadas para dentro da fibra. E como se aumenta a quantidade de glicogênio?- Com sobrecarga metabólica e sessões com mais volume. Isso está patente na periodização de fisiculturistas, quando se utilizam desse tipo de treino para potencializar sua definição muscular.

Um abraço.

Postado

Posso dizer a vc que confio muito mais nos pesquisadores que provaram a existência dos dois tipos de hipertrofia muscular, baseado em outras pesquisas por eles desenvolvidas do que nos nomes dos pesquisadores citados nas referências do texto do Paulo Gentil.

*** Vc esta confundindo Hipertrofia com sobrecarga , hipertrofia é uma só .. ou seja ela é o aumento da seção transversa da musculatura esquelética. A sobrecarga é que pode ser sarcoplasmatica ou miofibrilar porem a sua relação com a morfologia é que estamos discutindo

Quanto ao aspecto das fibras musculares, é óbvio que a sua melhor visualização depende da camada subcutânea de gordura. Quanto menor, melhor será a visualização.

***O que é definição muscular p vc ?

Agora, um aspecto que já está bem documentado pela ciência é que a quantidade de água intrafibrilar melhora a definição do músculo,...

*** Eu gostaria de ver as suas referencias cientificas para esta afirmação ...

pense nisto “tanto o glicogeneo e a água quanto as proteínas se encontram dentro do músculo , se um ou o outro aumentar eles iriam aumentar o diâmetro do músculo da mesma forma, porem em níveis diferentes e não influenciariam no aspecto visual do músculo e este estaria relacionado com a quantidade de gordura subcutânea ... “

Isso está patente na periodização de fisiculturistas, quando se utilizam desse tipo de treino para potencializar sua definição muscular.

***Eu creio ser delicada esta sua colocação , ou seja , se basear em fisiculturistas como parâmetro de referencia ! muitos fisiculturistas utilizam quantidades enormes de drogas que modificam o seu metabolismo .. e se vc observar, muitos tem rotinas de treinos completamente diferentes assim como Doryan Yates, Mike Metzer e outros seguidores do heavy duty etc... etc... que nem usam este sistema de periodização, o cientista russo Yuri verkoshansky é um dos que aborda o tema periodização de uma forma não linear

Creio que chegamos num ponto importante do nosso debate .. pense na seguinte questão um espirita, um católico e um evangelico discutindo religião .. qual deles vc acha que teria razão ? provavelmente eles debateriam por muitos dias e não chegariam a nenhuma conclusão pois cada um deles acredita estar certo quanto as suas crenças, mas quem esta querendo discutir assuntos técnicos tem que se basear na ciência , só assim poderemos Ter uma base para os debates e chegarmos a um consenso Sua mensagem é interessante para saber a sua opinião pessoal mas para que o debate seja produtivo seria interessante vc colocar suas bases científicas para tal afirmação

Vc na verdade esta justificando a sua posição pessoal e este tipo de debate não me interessa no momento não que eu não ache interessante debater ideologias pessoais mas estou procurando um debate que favoreça uma análise com fundamento cientifico ou então algo retirado da experiência pessoal , pois como já coloquei eu conheço muito bem este discurso do Santarém do Fabio gianola etc... e na verdade não preciso de explicações de um tema tão popular e encontrado com facilidade em livros especializados destes autores os quais já li muito .... então se vc tiver algo de sua experiência pratica para colocar ou artigo cientifico que afirme sua posição seria interessante que coloca-se, do contrario vamos entrar num debate sobre o que vc acha e desta forma vc não precisa nem escrever pois eu respeito a sua opnião seja ela qual for, posso não concordar ..mas respeito, assim como respeito os espiritas , evangelicos e catolicos. pois é um direito de qualquer um pensar o que quiser sobre qualquer assunto mesmo que eu não concorde.

Eu sei que esta lista não é uma lista profissional e que na sua grande maioria é composta por posicionamentos pessoais onde se afirmam posições e ideologias, bem como onde as pessoas colocam suas experiências pessoais e é isto que eu procuro nesta lista, ou seja, comentários sobre experiências pessoais e não tenho pretensões alem disto, por outro lado se vc tiver algum artigo cientifico que comprove o que vc afirma em relação a morfologia eu me interessaria muito em vê-lo

Uma sugestão para vc seria não fechar o seu raciocínio e dar tudo por entendido, procure estudar sempre e entender de forma racional , com fundamento cientifico e não se basear em coisas do tipo “todo mundo faz assim então assim é o correto” “o campeão de culturismo tal faz assim então é assim que é o certo” ... estudar e pesquisar sempre

procurando contraprontos viáveis e explicáveis na sua atual postura só assim haverá crescimento .

Então se alguem tiver alguma experiência pratica pessoal que quiser colaborar seria interessante

obs: O artigo, na integra, sobre Sarcplasmatica x miofibrilar do Paulo Gentil pode ser encontrado neste link

http://www.gease.pro.br/artigo_visualizar.php?id=78

Postado

*** Vc esta confundindo Hipertrofia com sobrecarga , hipertrofia é uma só .. ou seja ela é o aumento da seção transversa da musculatura esquelética. A sobrecarga é que pode ser sarcoplasmatica ou miofibrilar porem a sua relação com a morfologia é que estamos discutindo

tmer,

O equívoco está existindo de sua parte. A sobrecarga será TENSIONAL quando estiver relacionada ao grau de tensão que age sobre as proteínas contráteis, causando diferentes níveis de lesão sobre as mesmas , levando-as ao mecanismo fisiológico de supercompensação e consequente HIPERTROFIA MIOFIBRILAR. A sobrecarga será METABÓLICA quando estiver relacionada ao aumento de glicogênio, água, mitocôndrias, enzimas, capilares, mioglobina e demais constituintes presentes no sarcoplasma e que estão à volta das miofibrilas(composta de filamentos protéicos, tais como actina, miosina, troponina, tropomiosina, titina, etc.), e ocorre a partir do catabolismo do glicogênio muscular e posterior supercompensação do glicogênio e demais constituintes do sarcoplasma em sessões que exigem um maior gasto calórico, ou seja, um maior volume.É a SOBRECARGA METABOLICA que leva à HIPERTROFIA SARCOPLASMÁTICA, assim como a SOBRECARGA TENSIONAL leva à HIPERTROFIA MIOFIBRILAR.

Aponte-me qual dos artigos das referências de Paulo Gentil nega a existência da HIPERTROFIA SARCOPLASMÁTICA no treinamento de força.

O que vc pode questionar é o grau que ela ocorre quando comparada

à HIPERTROFIA MIOFIBRILAR,que tende a contribuir muito mais para a hipertrofia total do músculo.

Quanto aos artigos científicos, me foram passados num curso de especialização por Dilmar Pinto Guedes. Assim que localizá-los, os postarei para vc.Agora, será que vc crê que o Dilmar ou o Santarém seriam loucos de afirmar que existem esses dois tipos de hipertrofia sem estarem embasados por pesquisas científicas? Já li vários textos do Sr. Paulo Gentil, que parecem querer muito mais criar polêmica e divulgação em torno do seu nome do que buscar o esclarecimento científico através de pesquisas sérias.

DEFINIÇÃO MUSCULAR é a nitidez com que se consegue observar o conjunto da musculatura, e está relacionado a um baixo percentual de gordura e ao aumento da quantidade de água intrafibrilar.

Vc diz que há fisiculturistas que não periodizam. Esses aos quais vc se refere representam a maioria ou a minoria do universo dos fisiculturistas?

Ao que me consta, a grande maioria dos fisiculturistas periodizam, e entre os seus ciclos de periodização estão sessões com mais volume

visando auxiliar no processo da definição muscular.

  • 3 meses depois...

Crie uma conta ou entre para comentar

Você precisar ser um membro para fazer um comentário

Criar uma conta

Crie uma conta 100% gratuita!

Crie uma nova conta

Entrar

Já tem uma conta? Faça o login.

Entrar agora




×
×
  • Criar novo...