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  1. Exercício físico: uma nova fronteira no tratamento da dependência alcoólica Você sabia que o exercício físico pode ser um aliado poderoso no combate à dependência do álcool? Uma recente revisão sistemática e meta-análise, publicada no PLOS ONE, revelou que incorporar atividades físicas no tratamento de transtornos por uso de álcool (AUD) traz benefícios surpreendentes. Acredito no poder transformador do exercício, e este estudo reforça o quanto a prática regular pode mudar vidas. O que o estudo mostrou? Pesquisadores analisaram 17 estudos envolvendo quase 2.000 pacientes e chegaram a conclusões fascinantes: Redução no consumo de álcool: pacientes que praticaram exercícios reduziram significativamente o número de doses consumidas por dia. Além disso, apresentaram melhoras em avaliações como a escala AUDIT, usada para medir a gravidade do uso de álcool. Melhoria na saúde física: exercícios aeróbicos e combinados (como a união de aeróbico e resistência) aumentaram a capacidade cardiorrespiratória (VO₂ máx) e diminuíram a frequência cardíaca em repouso. Ou seja, o corpo responde positivamente, recuperando a vitalidade perdida. Impacto na Saúde Mental: o estudo apontou uma redução considerável nos níveis de ansiedade, depressão e estresse. Pacientes que participaram de programas de exercícios, especialmente aqueles que incluíam atividades como yoga, relataram melhorias significativas no humor e bem-estar geral. Por que o exercício ajuda? A relação entre exercício físico e saúde mental é poderosa. Quando você se exercita, seu corpo libera endorfinas, substâncias químicas que proporcionam uma sensação de bem-estar. Além disso: Reduz o Estresse: o exercício ajuda a diminuir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Melhora o sono: problemas de sono são comuns em pacientes com AUD, e o exercício regular pode ajudar a restabelecer um padrão saudável. Aumenta a autoconfiança: superar desafios físicos, como correr uma distância maior ou levantar mais peso, pode traduzir-se em maior resiliência emocional. Como começar? Se você ou alguém que conhece está lutando contra o alcoolismo, aqui estão algumas dicas para começar uma rotina de exercícios: Comece devagar: caminhadas curtas ou sessões leves de yoga são um ótimo ponto de partida. Encontre um grupo: participar de aulas coletivas pode oferecer um senso de comunidade e apoio. Misture modalidades: o estudo mostrou que exercícios combinados têm efeitos positivos tanto no corpo quanto na mente. Tente incluir atividades aeróbicas, resistência e relaxamento na sua rotina semanal. Conclusão: Movimento é vida A ciência está clara: o exercício físico não é apenas para quem quer perder peso ou ganhar músculos. Ele pode ser uma ferramenta poderosa na luta contra a dependência alcoólica, melhorando a saúde física e mental. Vejo isso diariamente: o corpo ativo transforma a mente. Se você está em busca de uma mudança, talvez o melhor lugar para começar seja calçando os tênis e dando o primeiro passo. Lembre-se: cada pequena vitória conta. Vamos juntos nessa jornada! Fontes de consulta 1. LI, J. et al. (2024). Effectiveness of exercise intervention in improving physical and mental status of patients with alcohol use disorders: A systematic review and meta-analysis. Disponível em: <https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0311166>. Acesso em: 1 dez. 24. Você já teve problemas com o álcool? Treinar ajudou? Compartilhe nos comentários.
  2. Amigos, tenho uma pergunta que realmente considero séria. Seguinte, estou na minha quinta semana de oxandrolona, estou tomando 90 mg essa semana, faço uma dieta super correta, faço tudo da forma correta. Só que sábado agora é meu aniversário, e um amigo me falou que eu poderia no dia não tomar a oxandrolona e beber, mas não beber muito, e que voltasse no dia seguinte a tomar de forma correta. Pensei em manter a dieta até a hora da festa, e aí sim beber algumas cervejinhas e comer algumas coisas, e no dia seguinte voltar a dieta normal e tomar ela de novo, e voltar a minha vida sem bebida. Isso procede ou é algo muito errado? Por favor me ajudem! Grande abraço galera!!!
  3. A grande disseminação dos chamados pré-hormonais, compostos que mimetizam a ação de drogas anabolizantes esteroidais, tem se tornado uma opção bastante popular entre os praticantes de musculação, por proporcionarem rápidos e expressivos aumentos em força e volume musculares. A utilização destas substâncias tem sido bastante popular não somente pelos efeitos acima citados, bem como pela facilidade na sua aquisição. Apesar de sua proibição pela legislação brasileira, é relativamente fácil encontrá-los. O que muita gente não sabe – como já comentamos anteriormente, a falta de informação é um mal crônico em nosso país – é que estes produtos praticamente são e se comportam como os AAEs em que foram inspirados. A diferença é que estas substâncias serão, através de processos enzimáticos, convertidas pelo organismo na forma anabólica da droga original ou em algo muito próximo dela. Resumindo, os PHs nada mais são do que AAEs “politicamente corretos”. Ainda não se atribuiu a esta classe de substâncias a demonização própria dos AAEs. Isto acaba por fazer com que muitas pessoas que optam por estes recursos, estufem o peito e afirmem com convicção: “Eu não utilizo anabolizantes! Só pré-hormonais!” Este tipo de comportamento revela uma visão equivocada e até paradoxal, constituindo-se portanto, uma verdadeira antítese. Uma das “vantagens” deste tipo de composto reside no fato da sua administração – por via oral – o que se traduz em uma enorme conveniência para aqueles que não suportam a idéia de injeções. Entretanto, esta conveniência é, na verdade, uma faca de dois gumes, pois leva ao surgimento de uma quantidade ainda maior de efeitos colaterais indesejáveis, pela “dupla” passagem pelo metabolismo hepático. Para piorar a situação, os maiores consumidores de PHs são na maioria, adolescentes ansiosos por rápidos efeitos em seus físicos. Vale a pena ressaltar, mais uma vez, que muitos deles não percebem que tais produtos apresentam os mesmos efeitos dos famigerados AAEs, sendo comparáveis aos 17-α alquelados, renomados por lesões hepáticas. Como se não bastasse, juntamente com o uso indiscriminado – e muitas vezes, excessivo – dos PHs, é muito comum o consumo de bebidas alcoólicas nesta faixa etária, aumentando exponencialmente a possibilidade de lesão hepática. Como a maioria de nós já tem conhecimento, pré-hormonais precisam passar pelo fígado e preservar a forma ativa esteroidal. De certa forma, estes compostos tendem a ser neutralizados por este órgão, então a solução encontrada foi adicionar um grupo metil ou etil na posição α do 17° carbono da molécula. Essa alteração acaba se constituindo como uma “proteção” para que a molécula do éster passe ilesa pela atividade hepática. Isto é evidenciado pelo grande aumento na produção das aminotransferases hepáticas, especialmente TGO (transaminase glutâmico-oxalácetica) ou AST(aminotransferase do aspartato) e TGP (transaminase glutâmico-pirúvica) ou ALT (aminotransferase da alanina) e das enzimas FA (Fosfatase Alcalina) e GGT (Gama Glutamil Transferase). Já na ingestão de álcool, através da ADH (Álcool-desidrogenase), ocorre a formação de um composto denominado formaldeído, que deve ser neutralizado por processo enzimático pela ALDH (Aldeído-desidrogense). Estas reações exigem excessivamente o metabolismo hepático, e em última instância, o metabolismo renal, levando à desidratação comum no período pós-ingestão alcoólica. Como o tecido muscular é constituído de cerca de 70 a 75% de água, ocorre, além do trauma hepático, diminuição do volume muscular. Tanto na ingestão excessiva de álcool, como na utilização de determinados medicamentos, estas enzimas tendem a apresentar variações. Isto pode revelar, na maioria dos casos, problemas relativos ao funcionamento do fígado, embora seja importante salientar que nem sempre o aumento destes marcadores representa dano hepático. Na ocorrência de exercícios vigorosos, como a musculação, elas tendem também a aumentar. Porém, indiscutivelmente o consumo de álcool e a utilização concomitante de AAEs orais ou PHs elevam a atividade metabólica do fígado, podendo gerar graves lesões neste órgão. Observe que, até aqui mencionamos apenas os possíveis danos hepáticos, mas também devem ser pesadas as outras diversas reações negativas advindas da utilização dos PHs, como supressão da produção endógena de testosterona, aromatização, dislipidemias, etc. Enfim, se você treina duro na sala de musculação e ainda assim, não quer abrir mão das noitadas regadas a álcool na companhia dos amigos, pense duas vezes antes de utilizar pré-hormonais. Pode sair mais caro do que você imagina.
  4. Olha só, usar álcool é como apedrejar seu sistema endócrino: ele eleva a sua insulina fazendo com que o excesso ocupe os receptores de somatomedina C (o que ferra o seu metabolismo de GH) e a partir daí nada mais “conversa” direito em você. Álcool ainda tem um agravante: funciona como tóxico do sistema nervoso central (através do aldeído produzido no processo de metabolização, que é responsável pela dor de cabeça, irritação, gosto de pau de guarda-chuva na boca do dia seguinte) e como relaxante muscular central à copia de seus primos benzodiazepínicos, o que vai com certeza deixar alguns treinos subseqüentes bem podrinhos.... Mas como estamos nessa seção para falar de hormônios, vamos fazer uma conta do ponto de vista hormonal, ok?! Se 20min. de treino resistido fazem com que seu corpo tenha estímulo para modificar determinado segmento por 10 dias, significa que ao você encher a cara solenemente você jogou fora o treino de pelo menos 10 dias antes da fatídica bebedeira. Outra conta ruim: cada pessoa tem um tempo para retornar aos padrões iniciais insulinêmicos, ficando oscilando como um pêndulo por algum tempo. Neste tempo nada de ganho, nada de melhora. Pense e faça a sua escolha de maneira acertada.
  5. Apesar de o álcool possuir grande aceitação social e seu consumo ser estimulado pela sociedade, este é uma droga psicotrópica que atua no sistema nervoso central, podendo causar sérios danos a saúde. Doenças do fígado, sistema digestivo e coração, assim como perda de apetite e deficiências vitamínicas, são alguns dos problemas causados diretamente pelo álcool. É comum beber em festas, noitadas, encontros com amigos, etc. Isso se tornou algo básico, seja diariamente ou somente nos finais de semana. Há pessoas que não conseguem se divertir caso não tenha bebidas nas “curtições e encontros”. São comuns comentários do tipo: “festa sem álcool não tem graça. Não consigo curtir sem álcool. Com isso, acaba ocorrendo a introdução da bebida alcoólica na rotina de vida, gerando muitas vezes abusos e, em determinados casos, levando até a dependência. É muito comum ver pessoas que passam a semana toda seguindo “dieta”, seja com objetivo de ganho de massa muscular, emagrecimento ou definição. Mas quando chega ao final de semana acha sagrado beber. Beber apenas no final de semana já atrapalha o processo de qualquer objetivo. "O processo de absorção do álcool é relativamente rápido (90% em uma hora). Porém o mesmo não ocorre com a eliminação, que demora de 6 (seis) a 8 (oito) horas e é feita através do fígado (90%), da respiração (8%) e da transpiração (2%)." Muitas pessoas passam a noite toda bebendo, sem dormir, sem comer direito e, para piorar, no dia seguinte ficam ainda mais horas sem comer, isso quando não passam muito mal e/ou tem ressaca, o que detona ainda mais o organismo, em todos os sentidos. As bebidas alcoólicas contem muitas calorias perdendo apenas para a gordura. Um grama de álcool contem sete calorias e o que e pior, calorias vazia. Mesmo em pequenas quantidades, o álcool já se torna devastador para aniquilar qualquer sucesso em termos de resultados de emagrecimento e/ou definição. Não pense que se seu objetivo é ganho de massa muscular este quadro muda. Entenda onde o álcool entra nisso observando os efeitos da bebida alcoólica dentro do organismo. O álcool: Atrapalha a capacidade do organismo em absorver os nutrientes; Causa desidratação do organismo; Diminui a taxa de açúcar no sangue; Eleva os níveis de cortisol (hormônio do catabolismo); Diminui os níveis de testosterona; Causa deficiência de vitaminas B1, B2, B6, B12 e C. Vitaminas de extrema importância para aqueles que procuram aumento de massa muscular. Além disso, o álcool é hiper-estrogenico, ou seja, nas mulheres, faz seu fígado produzir muito hormônio feminino (estradiol/ estrona), e nos homens, esse efeito silencioso é refletido na inibição dos receptores da testosterona no tecido muscular e hipotálamo. Neste último, os danos são ainda mais graves. Eles malham e a fibra somente fica “inchada”, a força não vem, a fadiga e a agressividade aumentam, libido e ereção diminuem cada vez mais. No organismo, o álcool não consegue absorver bem os componentes dos alimentos, através do intestino delgado — principalmente as vitaminas B1, B6, B3 e o ácido fólico alem da queda acentuada de potássio, magnésio, cálcio, zinco e fósforo. No entanto, evitar a ingestão de bebida alcoólica é a primeira observação feita para pessoas que visam ganhar massa ou perder gordura, pois o álcool atrapalha em ambos objetivos. Mas se por acaso você for beber, tente evitar ao máximo os exageros. Não fique horas sem comer e nem beba com o estômago vazio.
  6. O álcool, ou mais especificamente o álcool etílico ou etanol (uma forma de carboidrato), classifica-se como uma droga depressora. Alguns atletas utilizam álcool para aprimorar o desempenho atlético, em virtude de hipotéticos efeitos psicológicos positivos. Todavia, as estatísticas continuam sendo imprecisas e os resultados práticos são depressores do bom desempenho físico. O álcool O álcool é uma forma de carboidrato que proporciona cerca de 7 kcal de energia por grama (ml) de substância pura. Uma bebida alcoólica contém 28,4 g ou 28,4 ml de álcool teor 100 (50%). Isso equivale a 340 ml de cerveja regular (cerca de 4% de álcool por volume). O estômago absorve entre 15 a 25% do álcool ingerido. O intestino delgado capta rapidamente o restante para distribuí-lo através de todos os compartimentos hídricos do corpo (particularmente os tecidos ricos em água do sistema nervoso central). A ausência de alimento no trato digestivo facilita a absorção de álcool, o remove com um ritmo de aproximadamente 10g por hora, o que equivale ao conteúdo em álcool de uma bebida. O consumo de duas bebidas alcoólicas em 1 hora produz uma concentração alcoólica no sangue entre 0,04 a 0,05 g/dl. Os fatores como idade, peso corporal, conteúdo corporal de gordura e sexo, influenciam o nível de álcool no sangue. Uma concentração sanguínea de álcool acima de 0,40 (19 bebidas ou mais em 2 horas), pode resultar em coma, depressão respiratória e eventual morte. Os efeitos no exercício físico Alguns atletas utilizam o álcool para aprimorar o desempenho em virtude de seus hipotéticos efeitos psicológicos e fisiológicos. Na esfera psicológica, alguns argumentaram que o álcool antes da competição reduz a tensão e a ansiedade (efeito ansiolítico), realça a autoconfiança e promove a agressividade. Facilita também a “desinibição” neurológica em virtude de seu efeito estimulante inicial que, no entanto, é transitório. Assim sendo, o atleta pode acreditar que o álcool facilita o desempenho físico ao nível ou próximo de sua capacidade fisiológica, particularmente para as atividades de força e potência máximas (McArdle & Katch, 2002). Todavia, as pesquisas não consubstanciam qualquer efeito ergogênico do álcool sobre a força muscular, a potência anaeróbica máxima a curto prazo ou o desempenho mais prolongado nos exercícios aeróbicos. Apesar de atuar inicialmente como estimulante, o álcool acaba deprimindo a função neurológica (deterioração da memória, da percepção visual, da fala, da coordenação motora) em relação direta com sua concentração sanguínea. Alguns desportistas utilizam o álcool para amortecer a função psicomotora, diminuindo o tremor das mãos. Assim sendo, o uso de álcool tem sido prevalente em provas de tiro de precisão, arco e flecha, e tiro com rifle. Contudo, apesar do potencial teórico específico para a melhora do desempenho, a maior parte das pesquisas indicam que o álcool, na melhor das hipóteses, na proporciona qualquer benefício ergogênico. Na pior das hipóteses, pode desencadear efeitos colaterais perigosos que deterioram muito o desempenho (efeito ergolítico) (McArdle & Katch, 2002). Na corrente sanguínea, o álcool exerce uma ação curiosa sobre a hemoglobina. Por um mecanismo diferenciado, torna a combinação da hemoglobina com o oxigênio muito mais estável do que a normal. Isto resulta como conseqüência que a hemoglobina não é reduzida nos tecidos tão depressa como convém. A sua combustão não é, portanto, perfeita. Dessa forma, em falta de oxigênio dentro da célula, a molécula de gordura não é metabolizada (quebrada) normalmente, pois para que os ácidos graxos possam ser catabolizados é necessária a presença de oxigênio. Como este não foi reduzido aos tecidos como deveria, em função da ligação estável na hemoglobina causada pelo álcool, isto torna um dos fatores pelos quais as pessoas que ingerem muito álcool tem dificuldade em quebrar a gordura corporal e emagracer. Esta afirmação pode confirmar-se ainda pelo fato de que, o organismo tendo preferência pelos compostos carboidratos para a geração de energia, acaba utilizando o álcool como preferencial pela facilidade de penetração deste dentro da célula. A gordura, dessa forma, fica preservada (Uba Chupel, 2009). Apesar destes efeitos (negativos) poderem variar entre os indivíduos, eles se tornam evidentes em uma relação dose-resposta com níveis sanguíneos do álcool superiores a 0,05 g/dl. Na perspectiva fisiológica, o álcool prejudica a função cardíaca. Em um estudo, a ingestão de 1g de álcool por kg de peso corporal durante 1 hora elevava seu nível sanguíneo para mais de 0,10 g/dl. Esse nível, observado frequentemente entre os que “bebem socialmente” deprimia agudamente a contratilidade miocárdica. Para o metabolismo, além da alteração na forma da hemoglobina, o álcool deprime a capacidade do fígado para a síntese de glicose a partir de fontes diferentes dos carboidratos através da gliconeogênese. Esses efeitos poderiam deteriorar profundamente o desempenho nas atividades aeróbicas de alta intensidade que dependem maciçamente da capacidade cardiovascular e da energia proveniente do catabolismo dos carboidratos (McArdle & Katch, 2002). Concluindo Além de danos aos sistemas psicológicos e fisiológicos aos indivíduos ditos como “normais”, o álcool prejudica drasticamente o desempenho em exercícios físicos, deprimindo inúmeras funções metabólicas do organismo. O álcool exagera o efeito desidratante do exercício físico em ambientes quentes, por atuar como um poderoso diurético deprimindo a liberação do hormônio anti-diurético. Por causa da ação do álcool como vasodilatador periférico, não deveria ser consumido durante a exposição ao frio extremo nem para facilitar a recuperação após uma hipotermia. A conclusão de uma declaração de princípios do Colégio Americano de Medicina Desportiva sobre o uso de álcool nos desportos é tão válida atualmente como ao ser publicado em 1982: - o álcool não aprimora e pode até reduzir a força, a potência, a velocidade, a endurance (resistência) muscular local e a endurance cardiovascular. Referencial - McArdle W. Katch F. Katch V. Fundamentos de Fisiologia do Exercício. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2002 - Tesouros da Juventude – Volume nº 3, pg 1373. - Uba Chupel, M. Efeitos do Álcool no Metabolismo Energético. Projeto de Pesquisa da Secretaria Municipal de Educação, Saúde, Cultura e Esporte – Três Barras – 2009.
  7. Para conquistar um corpo bonito é necessário que haja uma alimentação balanceada que supra todas as demandas energéticas do nosso organismo aliada a prática de exercício físico. Parece simples, entretanto, o mais difícil costuma ser conciliar alimentação saudável com a vida social e o mais freqüente é a burlada na dieta no final de semana, sair com os amigos para um barzinho beber é uma rotina de muitos. O que não se sabe, ou melhor, não se tem consciência, é que o álcool é um grande vilão para nosso corpo e atrapalha em muito a busca para um corpo e vida saudável. Uma curiosidade: O consumo moderado (dosagem recomendada) segundo alguns estudos é de 3 copos de 200mL de cerveja para homens e 2 copos de 200mL para mulheres; doses elevadas podem causar prejuízo na performance de uma forma geral e por um considerável período de tempo De acordo com estudos existem malefícios causados pelo consumo de bebidas alcoólicas antes, durante ou após a prática esportiva. Dentre esses efeitos adversos, podemos citar: O álcool estimula a diurese, portanto, ao invés de reidratar o indivíduo (o necessário durante a prática de atividade física), proporciona desidratação potencializada somada ao exercício, o que pode provocar fraqueza, tontura e diversos danos; É absorvido rapidamente pelo organismo e influencia o metabolismo negativamente, dificultando seu funcionamento natural e a capacidade em restabelecer a glicemia (presença de açúcar no sangue); Diminui a massa magra por elevar o nível de hormônio cortisol (hormônio do catabolismo), diminui os níveis de testosterona (hormônio também responsável pelo aumento de massa magra) e causa deficiência de vitaminas B1, B2, B6, B12 e C. Vitaminas de extrema importância para aqueles que procuram aumento de massa muscular; O valor calórico da cerveja (altamente calórica, 7Kcal por grama) não é aproveitado pelo organismo na forma de glicose, não fornecendo combustível para as células do corpo; Alteração do metabolismo dos lipídios, favorecendo ao acúmulo da gordura na região visceral. Atenção: aquela barriga de “chope” que é a principal queixa dos adeptos a “levantamento de copo” nos finais de semana é decorrente exatamente do alto valor calórico dos chopes e afins e pela influência do álcool no metabolismo do carboidrato e lipídio. E mais: o consumo de energético junto com o álcool reduz o efeito deste, uma vez que o estimulante diminui o efeito depressor do álcool sobre o sistema nervoso, como reduz a percepção da embriaguez, normalmente as pessoas acabam por ingerir maior quantidade de álcool apenas por não saberem os riscos e aparentemente não transparecerem estar “bêbadas”. Uma super-dosagem desta substância aumenta a freqüência cardiorrespiratória e pode provocar irritação estomacal e intestinal. O que a princípio é euforia e excitação, pode transformar-se em tontura e desmaio. O Álcool é depressor do SNC (sistema nervoso central) e afeta primeiramente os centros superiores (o que se repercute na fala, pensamento, cognição e juízo crítico) e posteriormente deprime os centros inferiores (afetando a respiração, os reflexos, e em casos de intoxicação aguda, podendo levar ate morte). Mesmo alimentado, o organismo alcoolizado não consegue absorver com eficiência os componentes dos alimentos — principalmente as vitaminas B1, B6, B3 e o ácido fólico. Isso faz com que a pessoa tenha falta de apetite, e essa deficiência alimentar provoca reações danosas, causadas também pela queda acentuada de potássio, magnésio, cálcio, zinco e fósforo. Estudos recentes também comprovam que o álcool diminuiria os níveis de testosterona do corpo, conforme podemos ler o que Dr. João Pinheiro (CRMSP 74184 - Fisiologia Hormonal e Esportiva /Nutrição Esportiva) aponta:“Teses e estudos recentes comprovam que o álcool é hiper-estrogênico, ou seja, nas mulheres, faz seu fígado produzir muito hormônio feminino (estradiol/estrona), e nos homens, esse efeito silencioso é refletido na inibição dos receptores da testosterona no tecido muscular e hipotálamo. Neste último, os danos são ainda mais graves. Eles malham e a fibra somente fica “inchada”, a força não vem, a fadiga e a agressividade aumentam, libido e ereção diminuem cada vez mais.” O processo para depurar (limpar) o sangue é demorado e é função do fígado. Quando o consumo é rotineiro e elevado, as células do fígado começam a acumular gordura, podendo ocorrer inflamação e destruição das células, resultando em uma hepatite alcoólica que pode desencadear a cirrose hepática. Esta, se não tratada no início, pode levar à morte. Nosso fígado como principal metabolizador do álcool, pode ser ajudado e protegido com uma boa hidratação e alimentação rica em elementos que ajudam a desintoxicar o organismo como brócolis, repolho, couve flor, couve de Bruxelas, couve verde, agrião, rúcula, acelga não esquecendo dos antioxidantes e carboidratos presentes nas frutas e verduras em geral. Um adendo: evite a associação de bebidas alcoólicas com alimentos gordurosos porque é mais trabalho para o fígado! Portanto, evite ao máximo o consumo de bebidas alcoólicas mesmo durante as saídas, afeta muito a dieta e o metabolismo além de afetar o efeito de grande parte de produto ou medicamento utilizado.
  8. Diariamente eu recebo e-mails de pessoas pedindo orientação para aumentar massa muscular e queimar gordura. Uma das perguntas mais comuns é: “Tomar bebidas alcoólicas realmente afeta o crescimento muscular e a redução de gordura?”. Sinto muito dizer, mas sim! Álcool com frequência irá ter um impacto negativo em seus resultados. Álcool é mais prejudicial do que a maioria das pessoas pensa, por isso é muito importante que você entenda como o álcool afeta o seu progresso. Se você está determinado a conquistar o físico dos seus sonhos, você deverá estar ciente dos problemas que a ingestão de álcool irá causar. 1- Desidratação Os rins devem filtrar e eliminar altas quantidades de água para que o álcool possa quer quebrado e eliminado e isso pode resultar numa séria desidratação ao corpo. A água tem um papel crucial no processo de construção dos músculos e se você estiver desidratado isso não irá acontecer. Os músculos são compostos de 60-70% de água. Se você está desidratado, você estará fraco, terá menos energia e sua mente não ficará focada. Resumindo: você não irá funcionar adequadamente. 2- Afeta negativamente a síntese de proteínas Síntese de proteínas é o processo onde os aminoácidos se juntam para formar uma proteína completa. O álcool lentifica esse processo em 20% e uma vez que seus músculos são formados por proteínas completas… consegue enxergar o problema? 3- Aumenta depósitos de gordura Com 7 calorias vazias por grama, o álcool é bem “engordativo”. E além dele ser calórico, geralmente vem acompanhado por petiscos mais calóricos ainda à base de frituras, carboidratos e gorduras ruins, então quando você sai para beber e comer petiscos, o prejuízo é enorme. 4- Reduz absorção de vitaminas e minerais Consumo frequente de álcool pode causar deficiência das vitaminas A, C, complexo B, e minerais cálcio, zinco e fósforo. Vitaminas e minerais mantêm a organização do funcionamento do seu corpo e se você possui deficiência de algum, sua fisiologia será prejudicada. 5- Piores escolhas alimentares Dificilmente uma pessoa sairá para beber e comerá algo saudável em conjunto… então, a ingestão de álcool leva a ingestão de comidas não-saudáveis. Pense em uma noite no bar com os amigos, tomando muitos drinks. A última coisa que você vai querer é um peito de frango grelhado com brócolis. Você vai querer algo calórico, gorduroso e é aí que mora o perigo. Se isso é uma rotina em sua vida, seus objetivos nunca serão alcançados. Claro que é importante ter momentos de diversão em sua vida, porém, esse tipo de diversão não te trará benefício algum no seu processo de mudança da composição corporal. Caso vá consumir álcool, tenha certeza que será só esporadicamente e em quantidades moderadas, sem os petiscos. Alguns drinks aqui e outros ali, não trarão problemas, mas se você faz isso todo final de semana, pode dar adeus aos seus ganhos musculares e queima de gordura! REFERÊNCIAS: KLEINER, Susan M.; GREENWOOD-ROBINSON, Maggie. Power Eating. Human Kinetics. United States, 2007. MELTZER, Shelly; FULLER, Cecily. Eating for Sport: a practical guide to sports nutrition. New Holland. London, 2005. MAUGHAN, Ronald J.; BURKE, Louise M. Nutrição esportiva. Editora Artmed, 2004.
  9. Estou na 4° semana de stanozolol, tomo 20mg por dia. Não sou muito de beber bebidas alcoólicas , apenas socialmente. O problema é que ira ter uma festa esse fim de semana. Posso ingerir álcool?
  10. Sou um pouco dificil de ganhar massa muscular, faço o uso de whey+ creatina + glutamina +dextrose +bcaa (malho no minio 3vezes na semana). Trabalho em shopping e é complicado ter tempo. Frequento a academia praticamente a vida toda rs.. Mas nunca tao certinho como agora. Certinha estou há 6 meses. Comprei OXANDROLONA 20MG (comprimido) mas ainda não tomei, estou com muitas duvidas... Posso comer carne de porco e ingerir bebida alcoólica? A oxan. dá problema no fígado? Como devo ciclar (malho na parte da manhã)? 20mg está bom para o primeiro ciclo? A OXAN. Vai me ajudar a secar a gordura abdominal? Há 6 anos fiz um ciclo de stigor, mas tive varias complicações devido a minha má alimentação. Dessa vez estou fazendo acompanhamento com uma Coach (personal online) mas ela não passa ciclo e me colocou o maior terror sobre a OXAN. Confesso que estou com pouco de medo. Quem usou fale sobre as reações que tiveram! Tenho 32 anos, 1 filha , 1,75m , peso 67kg , percentual de gordura 27%. Quero chegar aos 75kg de massa magra.
  11. Apliquei ontem uma ampola de Durateston e semana que vem mais uma. Dou uma pausa por conta das festas de fim de ano já que a clínica vai estar fechada e volto em janeiro. E faço o ciclo de 4 semanas. Algum ploblema em relação a isso? Tenho outra dúvida , se há algum problema em consumir bebida alcoólicas durante esta fase nos finais de semana algumas taças de vinho? Depois desse ciclo eu posso parar ou preciso sempre fazer ciclos? Obg desde já !
  12. Fala galera tudo joia? entao, terminei meu ciclo de oxan a aproximadamente 1 semana, e iniciei uma tpc que durará 30 dias. O ciclo durou 2 meses, mas eu ja estava sem ingerir bebida alcoolica um tempo antes, entao, fazem 3 meses e meio que eu nao coloco uma gota de alcool na boca. porem, meu aniversario é na semana q vem e eu ainda vou estar na tpc. Queria saber se posso ingerir alcool, pq apesar de eu estar a esse tempao sem beber e inclusive, pretendo continuar assim pra otimizar meus ganhos, nessa data especial eu queria tomar uma com os amigos rsrsrs
  13. Bebo aos finais de semanas e às vezes fumo alguns blacks quando estou bebendo. Devo abolir esses hábitos enquanto estiver fazendo o uso do suplemento? Respondam-me por favor, dúvidas a mil rs
  14. Boa noite pessoal Eu irei fazer um ciclo somente com dianabol, durante 4 semanas com 40mg por dia. Realizei outros dois ciclos, um com Durateston 500mg semana, Deca Durabolim 400mg por semana durante 8 semanas e Dianabol com 40mg nas quatro ultima semanas. Outro foi com Ciclo 6 600mg semana e estanolozol Oral,6 comp por dia. Eu sei que vão falar que sou frango e tudo mais, mas eu preciso saber se posso beber uma semana após o término do ciclo, pois vai ter viagem de formatura da facul e é em praia e tudo mais. Daí iria tomar esse dianabol pq um amigo meu parou na segunda semana o ciclo dele e me deu, o que vai rende 4 semanas. sei que vai da só um aumento de uns kg, mas pra ir na praia agr ta bom! Realmente tem grandes riscos isso?? Posso ir pro hospital e dar hepatite ou coisa assim dependendo de quanto beber?
  15. Bom, primeiramente foi mal se já tiver tópico sobre isso. Pesquisei, mas só encontrei uma ou outra discussão, um tópico de 2003, mas nada de mais concreto. Bom, vamos lá. Ganhei um H-Stane de um colega. Ele comprou na Supplement Edge, então pelo menos na teoria, o produto tem procedência haha. Tô pensando em fazer um ciclo em Julho só pra ver qual é a desses PH. Então basicamente seria Julho ciclando e Agosto fazendo a TPC. Em Setembro tem um aniversário de um amigo. Queria saber quanto tempo após a TPC é recomendável evitar a ingestão de álcool (queria saber pra ter uma base e tal). Sei que logo vão dizer que álcool + musculação não combina, que o certo é cortar álcool e etc, e concordo, mas creio que isso não é novidade pra ninguém. E também não tô falando de viver caindo de bêbado, enchendo a cara todo dia, tô falando de beber socialmente e tal PS: óbvio que farei exames pós-TPC, mas mesmo se estiver tudo normal, queria saber por quanto tempo é bom "dar um refresco" pro fígado. Desde já agradeço
  16. Estou tomando alguns suplementos como: Creatina Animal Pak Whey Protein BCAA E as vezes nos fim de semana bebo umas cervejas, isso pode fazer mal ou atrapalhar meus ganhos? Sendo que a cerveja tem um teor de alcool bem pouco..
  17. Vou iniciar no M-DROL e gostaria de saber se posso tomar 2 caps por dia.Será que se eu beber corta o efeito?
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