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Em pouco mais de cinco minutos oito milhões de xícaras de café são consumidas em todo o mundo. O café é uma das bebidas mais populares do mundo, com bilhões de xícaras consumidas todos os dias. Além disso, a cafeína é o principal ingrediente de centenas de suplementos alimentares termogênicos usados por praticantes de musculação. Mas você já parou para pensar de onde vem o café e o que ele faz ao seu corpo quando você o bebe? Nesta postagem do blog, vamos dar uma olhada na história do café, seus ingredientes ativos e seus efeitos no corpo. Também discutiremos os potenciais benefícios e riscos à saúde associados ao consumo de café, tudo com base numa excelente reportagem da BBC. História do café O café é consumido há pelo menos 1.500 anos. Acredita-se que a planta do café, coffea arabica, seja originária da Etiópia. Uma história afirma que um pastor de cabras do século IX chamado Kaldi notou que suas cabras ficavam mais cheias de energia depois de comer grãos de café - então ele também deu uma mordida. Registros históricos sugerem que os sufis do Iêmen torraram a semente do grão de café para criar a bebida que reconhecemos hoje. No século XV, as primeiras cafeterias começaram a aparecer em todo o Império Otomano antes de se espalhar para a Europa nos séculos seguintes. As cafeterias na Europa se tornaram um espaço para discutir negócios, política e novas ideias. Um acadêmico - Jurgen Habermas - chega a dizer que sem o café talvez não tivéssemos o Iluminismo. Filósofos como Kant e Voltaire - que se diz ter bebido até 72 xícaras por dia - começaram a questionar a interpretação do mundo pela Igreja Católica. Em vez disso, eles olharam para a ciência, acreditando que tudo no Universo poderia ser racionalmente explicado. Esta chamada Era do Iluminismo mudou radicalmente o mundo como o conhecíamos. Levou à derrubada de monarcas, ao crescimento da democracia e a inúmeras descobertas científicas. O café também alimentou o comércio de escravos. Os franceses usavam escravos da África em plantações no Haiti e, no início do século XIX, o Brasil produzia um terço do café do mundo usando escravos africanos. O café deu origem ao capitalismo também? As empresas começaram a distribuir café aos seus trabalhadores e, eventualmente, permitiram que eles fizessem pausas para o café. Este não foi um movimento altruísta. Eles estavam tentando aumentar a produtividade do trabalhador. Avançando para o presente e dois bilhões de xícaras de café são consumidas todos os dias. É uma indústria de US$ 90 bilhões por ano. E, mais do que isso, é uma parte social fundamental da vida cotidiana de bilhões de pessoas. Os efeitos do café no corpo O principal ingrediente ativo do café é a cafeína, que é considerada a droga psicoativa mais consumida no planeta. Quando a cafeína entra em seu sistema digestivo, ela é absorvida pelo intestino na corrente sanguínea. Mas os efeitos só começam quando a cafeína atinge o sistema nervoso. Isso acontece porque a cafeína tem uma estrutura química muito semelhante à de uma substância produzida pelo nosso próprio corpo: a adenosina. A cafeína se liga aos receptores de adenosina do corpo, que podem ser encontrados na superfície das células nervosas. É como uma chave abrindo uma fechadura. Sabe-se que a adenosina retarda o sistema nervoso simpático - reduz a frequência cardíaca e gera um estado de sonolência e relaxamento. Ao bloquear esses receptores, a cafeína gera o efeito oposto. Sua pressão arterial, por exemplo, pode aumentar ligeiramente, especialmente se você não está acostumado a beber café com frequência. O mesmo vale para a atividade cerebral: a cafeína estimula o cérebro, suprime a fome e ajuda você a ficar em estado de alerta, para que você possa se concentrar por mais tempo. A cafeína pode ter um impacto positivo no seu humor, inibir a sensação de fadiga e melhorar o desempenho físico. Portanto, muitos atletas a usam como suplemento. Esses efeitos podem durar entre 15 minutos e 2 horas. O corpo remove a cafeína de 5 a 10 horas após o consumo, mas os efeitos residuais da cafeína podem durar ainda mais. Se você deseja otimizar os efeitos da cafeína em seu corpo, os especialistas sugerem abster-se de cafeína à tarde - para que sua xícara de café na manhã seguinte tenha mais impacto. Os benefícios e riscos do café para a saúde O café tem sido associado a uma série de benefícios à saúde, incluindo um risco reduzido de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer e Parkinson. E esses ganhos de saúde não estão ligados apenas à cafeína. O café tem outras substâncias benéficas, como o ácido clorogênico, um potente antioxidante que pode reduzir o risco de muitas doenças. No entanto, o café também pode ter alguns efeitos negativos na saúde, especialmente se consumido em excesso. Para adultos saudáveis, o limite [máximo] recomendado é de 400 miligramas de cafeína por dia. Isso equivale a cerca de quatro ou cinco xícaras de café. Exceder esse limite pode levar a efeitos colaterais como insônia, nervosismo, ansiedade, taquicardia, desconforto estomacal, náusea e dor de cabeça. Efeitos tóxicos, como convulsões, podem ser observados após o consumo rápido de cerca de 1.200 miligramas de cafeína - o equivalente a cerca de 12 xícaras de café. Claro que esses limites variam de pessoa para pessoa: algumas pessoas são geneticamente mais sensíveis à cafeína. Conclusão O café é uma bebida complexa com uma longa história e uma ampla gama de efeitos no corpo. Pode trazer benefícios e riscos à saúde, por isso é importante consumir café com moderação. Então, da próxima vez que você pegar uma xícara de café, você pode não olhar para ela da mesma forma novamente. Fontes de consulta 1. BBC WORLD SERVICE. Coffee and what it does to your body. Disponível em: <https://youtu.be/62wEk02YKs0>. Acesso em: 10 jan. 2025. Você tem mais alguma dúvida sobre café? Toma café ou suplemento de cafeína todos os dias? Compartilhe nos comentários.
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Café, chá e cafeína: descubra como eles podem proteger sua saúde cardiometabólica Se você é amante de café ou chá, prepare-se para boas notícias! Um estudo recente publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism revela que o consumo moderado dessas bebidas, além de ser uma ótima companhia no dia a dia, pode desempenhar um papel crucial na prevenção de doenças cardiometabólicas, como diabetes tipo 2, doenças coronarianas e AVCs. Aqui, desvendamos as descobertas mais importantes dessa pesquisa e explicamos como a cafeína pode ser uma aliada na sua saúde metabólica. O que é multimorbidade cardiometabólica? Multimorbidade cardiometabólica (MC) é o termo usado para descrever a coexistência de pelo menos duas condições como diabetes tipo 2, doença coronariana e acidente vascular cerebral. Essas doenças estão entre as principais causas de mortalidade e morbidade no mundo. Apesar de conhecermos os fatores de risco para cada uma dessas condições isoladamente, pouco se sabe sobre como preveni-las simultaneamente. É aqui que o estudo faz a diferença, investigando os efeitos do café, chá e cafeína na prevenção da MC. O estudo e seus achados Os pesquisadores analisaram dados de mais de 188 mil participantes do UK Biobank, todos livres de doenças cardiometabólicas no início do estudo. Durante um acompanhamento de quase 12 anos, eles observaram como o consumo dessas bebidas influenciou o surgimento da MC. Café e chá: uma dose de prevenção Café: consumir cerca de 3 xícaras por dia reduziu o risco de MC em até 48%. A ingestão moderada de café foi eficaz em todos os estágios da progressão da MC, desde a prevenção inicial até a redução de complicações subsequentes. Chá: beber 5 ou mais xícaras por dia também mostrou benefícios significativos, especialmente na prevenção de diabetes tipo 2. Cafeína: entre 200-300 mg/dia de cafeína (o equivalente a 2-3 xícaras de café) foi associado a um risco 40% menor de MC. O papel dos biomarcadores metabólicos Os pesquisadores identificaram mais de 80 metabólitos relacionados ao consumo de café, chá e cafeína. Entre eles: Subclasses de HDL (colesterol "bom"), associadas a benefícios cardiometabólicos. Redução de VLDL (colesterol de densidade muito baixa), que pode causar disfunções metabólicas. Histidina, um aminoácido com impacto positivo na regulação metabólica. Redução de biomarcadores inflamatórios, como a glicoproteína acetilada (GlycA). Esses resultados sugerem que os compostos bioativos do café e do chá, como antioxidantes e polifenóis, podem atuar no metabolismo lipídico e na inflamação, fatores-chave no desenvolvimento de doenças cardiometabólicas. Como incorporar o café e chá à sua dieta esportiva? Para quem pratica esportes, o café e o chá podem ser aliados poderosos: Melhoram a performance: a cafeína é conhecida por aumentar o foco, reduzir a percepção de esforço e melhorar o desempenho em treinos intensos. Protegem o metabolismo: os efeitos preventivos contra diabetes e doenças cardíacas ajudam a manter o organismo saudável a longo prazo. Aumentam a queima de gordura: a cafeína estimula o metabolismo, promovendo a oxidação de gorduras durante os exercícios. Mas atenção: o consumo excessivo pode causar insônia, taquicardia e ansiedade. A moderação é a chave. Conclusão Seja um espresso de manhã ou uma xícara de chá no fim da tarde, incorporar essas bebidas na sua rotina pode trazer benefícios que vão além do prazer momentâneo. Estudos como este mostram que o consumo moderado de café, chá e cafeína é uma estratégia simples, acessível e saborosa para proteger a saúde metabólica. Lembre-se, antes de fazer mudanças significativas na sua dieta, consulte um nutricionista para personalizar as estratégias ao seu estilo de vida e objetivos. Fontes de consulta 1. LU, Xujia et al. Habitual Coffee, Tea, and Caffeine Consumption, Circulating Metabolites, and the Risk of Cardiometabolic Multimorbidity. The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, 2024. Disponível em: <https://doi.org/10.1210/clinem/dgae552>. Acesso em: 16 dez. 2024. Deixe nos comentários como você aproveita o café e o chá no seu dia a dia ou se você usa suplemento com cafeína!
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A cafeína é um dos recursos ergogênicos mais consumidos no mundo. Os seus consumidores buscam um menor grau de fadiga e melhoria na performance. Embora não apresente valor nutritivo, a cafeína é considerada um ergogênico nutricional por estar presente em vários produtos alimentícios comercializados e consumidos atualmente. Alguns estudos sugerem, como o de Wollner Materko e Edil Luis Santos (periódico Motricidade de 2011 vol.7 p. 29), que a cafeína a cafeína exerce um efeito ergogênico sobre a força muscular submáxima ao longo de uma sessão de treino de força. Na teoria têm-se tentado explicar o efeito ergogênico da cafeína durante o exercício físico anaeróbio, relacionando-o ao efeito dessa substância em alguma porção do sistema nervoso central (SNC) e a propagação dos sinais neurais entre o cérebro e a junção neuromuscular e também ao efeito da cafeína sobre o músculo esquelético, facilitando a estimulação-contração do músculo esquelético. Alguns estudos têm indicado aumento da força muscular e maior resistência à instalação do processo de fadiga muscular após a ingestão de cafeína. Acredita-se que possa ocorrer um aumento de ação e liberação de noradrenalina e adrenalina. Algumas pesquisas têm mostrado os efeitos metabólicos da cafeína, verificando que a substância não só faz aumentar o gasto de energia, como também eleva a termogênese celular, a mobilização de ácidos graxos e a oxidação lipídica. O efeito da cafeína nos lipídeos e metabolismo energético demonstrou ser, na maioria das vezes, mediado pelo sistema nervoso central. Ou seja, a cafeína desde que administrada na dose correta, poderá promover uma melhor eficiência no metabolismo energético e muscular durante a prática esportiva, aumentando a lipólise (quebra de gordura, poupando glicogênio muscular e retardando a fadiga), contribuindo para melhorar a performance. Os efeitos da cafeína podem variar de pessoa para pessoa. Seu efeito tem sido demonstrado com doses entre 100 – 420mg, ou seja, duas xícaras de café já seriam suficientes para obter algum efeito. Em 150 ml (1 xícara) tem 103mg de cafeína, a de expresso tem 120mg e uma de chá verde tem 30mg. Muitos preferem a suplementação por cápsulas, que facilita a ingestão da quantidade necessária. É muito importante ressaltar que o uso de cafeína mal administrado poderá causar dependência e sintomas como dores de cabeça, irritabilidade e cansaço, que poderão ser desencadeados pela interrupção do uso da cafeína. Algumas pessoas são sensíveis à cafeína e podem não se sentir bem. Não é indicado seu uso à noite, já que causa agitação e pode prejudicar o sono, que é tão importante em qualquer atividade física. Portanto, procure um nutricionista para avaliar se é realmente indicado para você e a dose certa de acordo com o seu biotipo e objetivo. Convém lembrar, também, que a cafeína pode agravar certos problemas como gastrites, úlceras, anemia. Em indivíduos com determinadas patologias, como hipertensão, o uso é contra indicado.
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Muito se tem falado sobre os suplementos termogênicos, sejam eles a base de cafeína, guaraná, chá verde e algumas outras substâncias mais que ajudam no processo de aceleração do metabolismo, de perda de gordura. O que alguns não sabem, é que existem diversos alimentos que podem ser usados como coadjuvantes da dieta e atividade física na busca pela redução de gordura corporal. Os alimentos termogênicos são aqueles que apresentam um maior nível de dificuldade em ser digeridos pelo organismo, fazendo com que esse consuma maior quantidade de energia e caloria para realizar a digestão. Todos os alimentos gastam energia para serem digeridos, ou seja, têm a capacidade de aumentar a temperatura corporal e acelerar o metabolismo, aumentando a queima de gordura, porém existem alguns que se destacam mais, uma vez que induzem o metabolismo a trabalhar com ritmo acelerado, gastando consequentemente mais calorias, sendo estes classificados como termogênicos. Vale ressaltar que o consumo desses alimentos não deve ser feito no período noturno para não prejudicar o sono. E para alguns indivíduos como, por exemplo, cardiopatas, com hipertensão arterial, pessoas muito ansiosas, com insônia, com gastrite e alguns outros casos, esses alimentos não são recomendados, devendo ser evitados ao máximo. Quem possui algum problema na tireoide também deve evitá-los. Além disso, o exagero no consumo desses alimentos pode levar ao surgimento de sintomas como dor de cabeça, tontura, insônia e problemas gastrointestinais. Estudos vêm sendo feitos para comprovar a eficácia de alguns alimentos em auxiliar na redução de peso e gordura pelo seu poder termogênico. Os que mais se destacam nesses estudos são: o chá verde, a pimenta vermelha, o café, o gengibre, o guaraná. Alguns outros também são descritos em artigos científicos como termogênicos por essa capacidade de aumentar a temperatura corporal e acelerar o metabolismo auxiliando na queima de gordura: chá branco, mostarda, vinagre de maçã, couve, brócolis, gordura de coco, linhaça e algumas gorduras vegetais. Para um bom resultado de perda de gordura, é imprescindível aliar o consumo dos alimentos termogênicos a um plano alimentar equilibrado - de preferência com acompanhamento de um profissional qualificado - com um cardápio pobre em gorduras saturadas e equilibrado, assim como ter um hábito de prática frequente de atividade física. É por tudo isso que já foi dito que com certeza surgirão novos artigos científicos em torno dos alimentos termogênicos para nos elucidar a cada dia mais sobre esse assunto. Exemplos de receitas para acelerar seu metabolismo: Salada Verde com Molho de Mostarda e Peito de Frango Sopa de Abóbora com Gengibre e Linhaça Suco Verde de Couve e Abacaxi
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O que são alimentos termogênicos? Os alimentos termogênicos são aqueles que potencializam a termogênese processo que é regulado pelo sistema nervoso que leva à transformação da glicose e da gordura em energia. Simplificando, são alimentos que apresentam um maior nível de dificuldade em serem digeridos pelo organismo, acelerando o metabolismo e aumentando o gasto calórico em processos que, naturalmente, já realizam essa queima. Existem dois tipos de termogênicos: os naturais e os industrializados. Naturais: São aqueles que se apresentam da mesma forma como são encontrados na natureza, como é o caso do efeito termogênico que obtemos comendo pimenta vermelha. Industrializados: São cápsulas, conhecidas como suplementos, que contém em sua fórmula o princípio ativo do alimento termogênico. Alimentos termogênicos naturais Seguem os alimentos termogênicos de maior relevância. Estudos indicam que a quantidade de cada alimento é individual e deve ser feita sob orientação de um profissional. O exagero no consumo desses alimentos pode levar ao surgimento de sintomas como dor de cabeça, tontura, insônia e problemas gastrointestinais. Hipertensos e indivíduos com problemas cardíacos devem ter uma atenção maior, pois esses alimentos podem aumentar o bati alimentos fazem os batimentos cardíacos aumentarem. Gestantes e crianças também devem limitar o consumo de alimentos termogênicos. Pimenta vermelha: As pimentas são estimulantes do apetite e auxiliares da digestão. O seu componente ativo é a capsaicina. O consumo desse aditivo aumenta a salivação, estimula a secreção gástrica e a motilidade gastrointestinal, proporcionando uma sensação de bem-estar. Chá verde: É proveniente Camellia sinensis e não sofre fermentação. O chá verde é rico em polifenóis, sendo a maioria deles os flavanóis, e dentre estes ainda, predominam as catequinas. Gengibre: evita a flatulência e favorece a digestão. Suas propriedades estão mais ativas na raiz fresca e não em formas de balas. Mostarda: previne a formação de radicais livres no nosso organismo (antioxidante) além da sua ação termogênica. Café/guaraná/chocolate amargo: O componente ativo desses dois alimentos é a cafeína. Possui ação digestiva e diurética, combate a formação de gases e estimula o sistema nervoso central. A cafeína atinge níveis máximos de 15 a 45 minutos após a ingestão e permanece ativa no organismo de três a sete horas. Linhaça: é rica em fibras insolúveis, promove a saciedade, acelera a queima calórica, regulariza o intestino e combate o envelhecimento precoce. Canela: Sua ação termogênica garante a contribuição para o emagrecimento. Atua com efeito antioxidante e anti-inflamatório. Suplementos termogênicos industrializados Os componentes principais dos alimentos termogênicos naturais são isolados e suplementos são criados a partir destes produtos. A composição desses suplementos termogênicos se alterou ao longo dos anos por conta da frequente atualização da lista de substâncias proibidas pela ANVISA. Substâncias que possuem grande atividade estimuladora do metabolismo, como a efedrina e a dimethylamylamine (DMAA), presentes em algumas marcas de termogênicos, foram proibidas no Brasil, devido ao seu elevado risco de complicações cardiovasculares. Atualmente, os termogênicos mais utilizados são a cafeína e a sinefrina (Citrus auranthium) como substâncias termogênicas principais. Cafeína – A cafeína é uma substância muito utilizada como recurso ergogênico na prática esportiva com o objetivo de retardar a fadiga, ter efeito estimulante, aumento da performance em exercício de força e aeóbicos, além de aumentar a oxidação de gorduras. Estudos mostram eficácia na utilização de 3 a 6 mg de cafeína\kg de peso corporal. O pico de ação da cafeína ocorre 20 minutos após a sua ingestão. Alguns produtos termogênicos chegam a fornecer mais de 800 mg de cafeína por dia, o que é mais do que o dobro da dose considerada segura. Doses muito elevadas aumentam o risco de arritmias e isquemia cardíaca. A cafeína nos termogênicos é geralmente obtida através de pó de café, guaraná ou chá verde. Efeitos adversos: tremor, insônia, nervosismo, ansiedade, irritabilidade, elevação da pressão, náuseas, desconforto gastrointestinal e problemas estomacais. Sinefrina – A sinefrina é obtida através da Citrus auranthium, também conhecida como laranja-azeda ou laranja-amarga. A sinefrina tem sido frequentemente utilizada por pessoas que não querem fazer o uso da cafeína. Essa substancia além do efeito termogênico, também controla o apetite. A Anvisa recomenda dose máxima de 30mg por dia, mas vários suplementos comercializados apresentam uma concentração maior na composição. Efeitos adversos: aumento da pressão arterial, taquicardia e danos ao fígado. Outras substâncias: chitosan, cromo, ginseng, glucomanano (Amorphophallus Konjac), L-carnitina, psyllium, erva de São João, taurina e ácido linoleico são substâncias que também são usadas na composição de alguns termogênicos, muitas vezes associadas com cafeína e/ou sinefrina. Porém estas substâncias não apresentam evidências concretas de que sejam efetivas para perda de peso ou aumento da performance atlética, e ainda podem causar efeitos colaterais, por isso é sempre importante estar atento ao rótulo. Cuidado com o consumo de termogênicos! Nenhum suplemento termogênico deve ser consumido sem apoio de um profissional nutricionista. Até mesmo os produtos autorizados pela ANVISA podem causar efeitos colaterais graves se forem utilizados por indivíduos com fatores de risco para doenças cardiovasculares ou se as substâncias estimulantes estiverem em concentrações muito elevadas.
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Bater 12 claras em neve até endurecerem. Acrescente 4 colheres de adoçante e 2 latas de creme de leite. Coloque em uma forma de vidro e congele para que fique com consistência de sorvete. Faça a calda com 4 colheres de café solúvel, 6 colheres de água e 2 colheres de adoçante. Despeje a calda em cima do pudim.