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  1. Olá pessoal, boa noite ! é meu primeiro post aqui, fico feliz se puderem me ajudar :D Tenho 17 anos e peso 58kg, faço academia desde Janeiro deste ano e comecei personal trainer faz 1 mês e recém estou começando a treinar forte e pesado, até não aguentar mais. Eu tomei por muito tempo o Whey Protein da Iridium, tomei o Concentrado e depois o 3W, agora por último eu deixei de lado e comecei a tomar o Hipercalórico Sinister Mass da Integralmedica e já está quase acabando. Ele me ajudou bastante a ganhar peso mas eu ganhei muita barriga, tomando uma dose diária (meia de manha e meia pós treino) e agora eu dei mais uma pesquisada (estou sempre pesquisando sobre tudo) e pensei em tomar Albumina já que o Whey é muito caro e eu vi que o melhor é tomar com um carboidrato para a proteína não virar energia, e então pesquisando novamente, decidi tomar junto com a Dextrose, que juntando tudo vai dar mais ou menos o preço que eu pagava no Whey/Hipercalórico e eu estaria tomando os dois juntos no lugar de um só. Vendo o fórum eu vi que isso é um assunto bem complicado e que cada parece ter uma opinião diferente, não é uma ciência exata, então eu quero ver o máximo possível de opiniões para dar meu veredito. Queria saber se é uma boa combinação, ou se eu deveria trocar a Dextrose por Maltodextrina, e quais horários eu devo tomar-los, e se devo misturar os dois para ser melhor. Eu gosto bastante de peito de frango, então eu cozinho e deixo na geladeira, como direto também. Outra coisa que eu gosto é "iogurte líquido" com aveia(cerca de 60g) e banana, que antes eu misturava com o Whey e agora estou misturando com o hipercalórico, seria uma boa ideia misturar o iogurte, aveia, banana, albumina e dextrose ? Sei que ficou muito extenso e vocês não recebem nada pra isso, mas eu realmente ficaria muito grato se pudessem me ajudar. Desde já, muito obrigado :)
  2. Boa tarde . Hoje chegou a creatina creapure que eu tinha comprado recentemente da growth, e a minha dúvida é quanto de maltodextrina da growth também, preciso tomar para complementar com a creatina? Pois vejo que todo mundo fala que creatina com uma boa fonte de carboidratos são bons para a absorção. Porém não sei quanto tomar de malto. Outra pergunta que tenho também é que estou usando o HOT da growth ( cafeina 420 mg ) faz um tempo já, pelo que vi na internet, um pessoal fala que a cafeína tira um pouco de poder da creatina, isso realmente é verdade ou um mito? infelizmente na internet cada um fala alguma coisa, e eu não to em boas condições para pagar um nutricionista ou um médico especializado. Suplementos que estou usando são, multivitaminico, hot cafeina, e vou dar inicio com creatina e malto agora, todos da growth. Meu peso é 70kg Altura : 1.75 Obrigado
  3. A Ultima vez que usei Whey Protein, foi a muito tempo atras, eu as vezes tomava apenas com água, e as vezes com aquele ADES Light, mas eu botava só uns 3 ou 4 dedos no copo, só para transportar a Whey mesmo. Eu não curto Malto, mas como nesse tempo que passou, parece que estudos provaram que a Whey é mais eficiente com Carboidrato, eu gostaria de saber se fica legar eu bater a Whey com 150 Ml de Agua e alguns pedaços de frutas como Morango, mamão ou meia banana ? ou um pouco de Aveia ? Obrigado.
  4. Durante muitos anos os musculadores têm sido bombardeados com a ideia de que shakes de proteína devem ser ingeridos com maltodextrina ou outros carboidratos (dextrose ou waxy maize) para aumento da insulina e da síntese protéica. A insulina poderia estimular a síntese protéica e os carboidratos juntamente com a insulina reduziriam o catabolismo. O problema é que diversos estudos têm refutado essas ideias já sedimentadas no imaginário dos fisiculturistas e musculadores. Para testar se a teoria de que os "carboidratos são anabólicos", cientistas submeteram indivíduos ao consumo de: 10g de aminoácidos essenciais (EAA); 10g de aminoácidos essenciais (EAA) + 30g de sacarose (CHO); 10g de aminoácidos essenciais (EAA) + 30g de alanina (ALA); Por que um grupo de estudo com alanina? Estudos recentes sugerem que o consumo de alanina antes e durante exercícios prolongados conservam os carboidratos e aumentam o metabolismo de proteína. Os pesquisadores verificaram que a insulina aumentou após 30 minutos nos três grupos de estudo e ficou elevada nos grupos que consumiram EAA + CHO e EAA + ALA. No entanto, não houve aumento de síntese proteíca nesses grupos, comparados com o grupo que só ingeriu EAA. Isso quer dizer que os carboidratos não aumentam a síntese protéica, logo, basta um bom suplemento protéico no pós-treino, sem a necessidade de maltodextrina, dextrose ou waxy maize. Experimente e dê a sua opinião! Fonte: Are Carbs Anabolic? FLEX, pp. 118, maio de 2013.
  5. Muitos nutricionistas e experts em nutrição esportiva têm recomendado a substituição da maltodextrina e da dextrose nos shakes pós-treino pelo waxy maize. Porém, o waxy maize ainda é um suplemento alimentar muito caro, se comparado com os demais carbos (Maltodextrina, Dextrose e Waxy Maize: Qual é o Melhor?). A Atlhetica Pro Series lançou um produto com waxy maize, sem sabor, que dá início à popularização desse suplemento alimentar e abre caminho para que mais pessoas tenham acesso à nova tecnologia suplementar. O produto pode ser encontrado no site Corpo Perfeito por R$ 66,00 no pacote de 1kg. Ainda custa o triplo da dextrose, mas já passa a ser um pouco mais razoável o valor cobrado pelo waxy maize. Confira em: http://www.corpoperfeito.com.br/produto/waxy-maize-atlhetica Atualização: Para quem quiser pagar ainda mais barato no Waxy Maize, estamos apostando no Corpo Perfeito Direct: http://fisiculturismo.com.br/matérias/_/suplementos/corpo-perfeito-direct-suplementos-nacionais-e-importados-com-preços-mais-justos-r659 Lá encontramos o Waxy Maize da Athletica por R$ 56,10!!!
  6. Na revista FLEX do mês de janeiro de 2009 foi publicado o artigo “Nasty Nutrients” (Nutrientes Ruins) de Jordana Brown, o qual relata que a dieta é essencial para moldar o físico, mas que a maioria das pessoas não se preocupa muito com o que digerem, armazenando em sua cozinha comida industrializada e que por isso é importante entender o que escondem os alimentos processados e produzidos em massa. Xarope de milho: elevados níveis de frutose Depreende-se da leitura que, embora você possa estar seguindo uma dieta, o HFCS (high-fructose corn syrup, xarope de milho de alta frutose em português) está presente em muitos alimentos e pode levar a uma rápida elevação dos níveis de insulina. A Associação dos Refinadores de Milho tem executado uma série de comerciais exaltando as virtudes do xarope de milho. Note-se que ele é feito de milho, tem o mesmo número de calorias que o açúcar e, tal como o açúcar, é bom se consumido com moderação. O xarope de milho e o açúcar de mesa são compostos pelos mesmos dois açúcares simples: glicose e frutose. O açúcar de mesa contém metade de glicose e metade de frutose. O xarope de milho é constituído em torno de 55% de frutose e de 45% de glicose. De outro lado, o xarope de milho não apresenta moléculas de glicose e de frutose ligadas. Toda essa conversa sobre a química é importante porque, apesar do açúcar e do xarope de milho agirem rapidamente sobre os níveis de insulina, é muito provável que o xarope de milho eleve os níveis de insulina mais rapidamente devido ao fato de que ele requerer menos uma etapa para ser digerido (não tem que esperar por enzimas para romper as ligações entre glicose e frutose) antes de entrar no sangue. Há alegações que o xarope de milho pode afetar a saciedade e que a sensação de fome constante associada ao seu consumo poderia, por sua vez, ser responsável por problemas de obesidade. Todavia, existem vários estudos que não encontraram qualquer relação entre a saciedade e o consumo de xarope de milho. O palpite da autora é que nada que seja tão altamente processado como o xarope de milho possa ser bom para o corpo humano em grandes quantidades. O aconselhamento dado é no sentido de limitar o seu consumo, e a melhor forma de evitá-lo é lendo os ingredientes de todos os alimentos a serem comprados, e de procurar alternativas orgânicas, quando possível. Gordura trans As gorduras trans podem elevar a gordura corporal e diminuir a absorção de aminoácidos. Se o xarope de milho é um triunfo da ciência moderna de alimentos, a gordura trans é um infortúnio. Na década de 1970, os nutricionistas concluíram que a gordura contém mais calorias por grama do que qualquer outro nutriente, devido à epidemia da obesidade que estava amanhecendo. No entanto, além dos diversos conselhos dos nutricionistas, a mania da dieta de baixa gordura também provocou a propagação de um dos compostos mais mal intencionados sempre a aparecer nas prateleiras dos supermercados. As empresas de óleos vegetais, na equivocada tentativa de criar um produto mais saudável, trouxeram ao seu produto mono e poliinsaturado a solidez da manteiga: as gorduras trans são criadas quando as moléculas de hidrogênio são adicionadas ao óleo. Quando a dieta de baixa gordura decolou (uma tendência que ainda tem de realmente morrer), as pessoas fugiram da manteiga e passaram a utilizar a margarina. Agora é sabido que as gorduras trans são perigosas, uma vez que não só contribuem para doenças cardíacas, diabetes e lesões no fígado, mas também podem prejudicar os músculos em, pelo menos, duas maneiras. A primeira coisa que as gorduras trans fazem é engordar (o que não é surpresa). Um estudo publicado na edição de julho de 2007 da revista “Obesity” (Obesidade) descreve que um grupo de macacos foi alimentado com uma dieta que continha gorduras trans e outro grupo com uma dieta que continha gorduras saudáveis. As dietas de ambos os grupos foram de calorias controladas, de modo que nenhum grupo deveria elevar o peso. Entretanto, o grupo saudável aumentou cerca de 2% de gordura corporal, enquanto que o de gordura trans aumentou mais de 7%, com uma grande probabilidade desse ganho de peso ir direto para a barriga. Depreende-se, portanto, da leitura que, além de simplesmente esconder seus músculos sob uma camada de gordura, comer uma grande quantidade de gorduras trans pode realmente afetar o modo como eles crescem, diminuindo a captação de aminoácidos, bem como comprometer a integridade da membrana da célula muscular, o que pode levar à degradação dos músculos. Maltodextrina Como o xarope de milho, a maltodextrina pode deixar os alimentos mais doces. Não há nada inerentemente prejudicial na maltodextrina. Em comparação com a gordura trans, é bastante benigna, uma vez que não afeta o sistema cardiovascular. Poderia, no entanto, contribuir para a diabetes ou enterrar os músculos sob uma camada fofa de gordura. A maltodextrina é derivada do milho (ou de outros amidos a exemplo da batata), obtida por um método semelhante ao do xarope de milho. Ela também é usada como adoçante, porque não é tecnicamente açúcar, mas sim um polissacarídeo (longa cadeia de moléculas de açúcar), assim, não está listada como açúcar nos rótulos dos produtos. Mas apenas porque não é o açúcar de acordo com o dicionário produtores de alimentos não significa que o seu corpo não irá interpretá-lo como açúcar. Em geral, quanto maior a cadeia de moléculas, mais ligações o seu corpo tem que quebrar a fim de digerir uma substância e, portanto, mais tempo demora. A maltodextrina, apesar de ser composta por cadeias mais longas de açúcares, é um raro carboidrato complexo (como a batata branca) que é digerido rapidamente. A maltodextrina ilustra bem o fato de que você não pode confiar apenas na etiqueta nutricional dos alimentos. Certifique-se de examinar os ingredientes para quaisquer surpresas, mas não há necessidade de excluir completamente os alimentos que contenham maltodextrina. Como a autora diz, ela não vai matá-lo, mas se comer na hora errada (ou seja, qualquer hora que não seja imediatamente após a musculação), pode retardar seus ganhos musculares. Farinha de trigo enriquecida Na farinha de trigo enriquecida inexiste a maior parte do valor nutritivo dos grãos e das fibras, logo, a ingestão da farinha de trigo integral é muito mais benéfica. Mas cada fabricante quer que se acredite que comer a sua comida vai mantê-lo saudável. Atualmente, um dos conceitos em nutrição é comer-se uma dieta rica em fibras, repleta de cereais integrais, por isso o pão de muitas empresas têm em seus rótulos que contém grãos. Numa edição anterior da FLEX (“Label Lies”, de março/2008) mostrou-se o mascaramento: quando você ler “farinha de trigo enriquecida” como um dos principais ingredientes de um pão de forma, é melhor colocá-lo de volta na prateleira. A matéria explica. Existem três componentes comestíveis nos cereais integrais: o farelo (camada externa que contém toda a fibra), o germe (contém vitaminas e minerais, bem como proteína e gordura) e o endosperma (o amido, o carboidrato). Quando os grãos são refinados, o farelo e o endosperma são removidos, assim, as empresas de panificação substituem a falta de vitaminas e minerais através de um processo chamado “enriquecimento”. Aconselha a revista a ignorar os pães ou outros produtos de grãos que contenham farinha de trigo enriquecida, uma vez que foram eliminados os seus nutrientes e a sua fibra, e a procurar pela farinha de trigo integral, pois terá certeza de estar comprando o melhor para a lenta digestão de carboidratos. Álcoois de açúcar Como você não quer que compostos hidrogenados fermentem em seu intestino, a FLEX indica o que procurar e o que ignorar nas prateleiras dos supermercados. A probabilidade de você não ver a palavra “ álcool de açúcar” no rótulo de um produto é grande. Aparecem as palavras maltitol, manitol, sorbitol, xilitol ou hidrolisados de amido. Os álcoois de açúcar representam mais uma tentativa de adoçar alimentos sem adicionar açúcar ou carboidratos. A maioria deles se encontram presentes em frutas e legumes, mas o HSH (hydrogenated starch hydrolysate) é criado pela união de moléculas de hidrogênio e carboidratos, cujo resultado é um doce composto que não afeta drasticamente o açúcar no sangue e é mal absorvido pelo organismo. Isso significa que é ótimo para pessoas em dietas de baixo carboidrato, mas não tanto para o intestino. Quando diz-se que álcoois de açúcar não são bem absorvidos pelo corpo, significa que, quando atingem o intestino, o corpo não sabe o que fazer com eles, por isso são ignorados. Ao ficarem no intestino, fermentam, causando inchaço, gases e outros aborrecimentos. Algumas pessoas são mais sensíveis a eles do que outras, mas estes álcoois devem ser definitivamente evitados. A autora entende que as empresas que fazem os alimentos processados que estão nas prateleiras dos supermercados não se preocupam com o tamanho do seu bíceps, da sua cintura ou quão limpas são as suas artérias. Tudo o que lhes importa é o quanto você vai gastar. Isso quer dizer, especialmente para aqueles que são de fato profundamente preocupados com o físico e a saúde, que têm de tornar-se super vigilantes, tudo na tentativa de não adquirir o que tais empresas fornencem, para não colocar em perigo a saúde e não colocar os músculos em jogo. Nutrientes bons que parecem ruins Monoglicerídeos e diglicerídeos À página 226, da edição de janeiro de 2009, a FLEX explica que a maioria das gorduras na dieta são chamadas de triglicerídeos, pois contêm três componentes ácidos gordurosos. Assim como seus nomes implicam, os monoglicerídeos têm apenas um componente ácido gorduroso e os diglicerídeos têm dois. As pesquisas têm descoberto que esses dois tipos de gordura são queimados mais rapidamente como fonte de energia do que armazenados como gordura se comparados aos triglicerídeos. Lecitina A lecitina é, com frequência, derivada da soja e usada como emulsificante, o que significa que ajuda a misturar ingredientes que normalmente não se harmonizam. Hoje em dia, a lecitina tem beneficiado os fisiculturistas (embora a quantidade presente na maioria dos alimentos não é suficiente para proporcionar um benefício real). A lecitina também é conhecida como fosfatidilcolina, pois fornece colina. A colina é importante para movimentar a gordura nas células e também é um componente do neurotransmissor acetilcolina. A acetilcolina é uma molécula que é liberada dos nervos motores, estimulando os músculos a se contraírem. Durante um treino intenso, esse neurotransmissor fica empobrecido e leva à fadiga muscular. Se ingerir-se colina em quantidade extra, ajudar-se-á a repor a acetilcolina, o que pode auxiliar a fazer mais repetições. Inulina A inulina é uma fibra derivada da chicória, usada na comida como substituta do açúcar à gordura, não tem praticamente nenhum impacto calórico, é excelente para manter o funcionamento do intestino, aumenta a absorção de cálcio e age como prebiótico, incentivando o crescimento de úteis bactérias intestinais. FONTE do artigo: Revista FLEX de janeiro de 2009
  7. Quando o assunto é a primeira refeição pós-musculação, para quem almeja a hipertrofia muscular máxima, a grande maioria de seus praticantes já tem sua opinião formada: uma quantidade significativa de proteínas, adicionada de algum carboidrato. O carboidrato faz o meio campo, e liga o meio anabólico muscular para que a proteína recupere e construa a massa muscular. Alguma coisa de errado até aqui? Veremos... Formulado à base de proteínas de alto valor biológico, a Whey Protein atualmente é conhecido como um compensador nutricional protéico ou hiperproteico, devido à adição de novas fontes e formas de proteínas que os laboratórios da suplementação acrescentam em sua composição. Geralmente usado como fonte primária para o período Pós-Treinamento, pode ser utilizado também ao longo do dia, ou em inúmeras situações, de acordo com as necessidades energéticas do sujeito em treinamento. Sendo um alimento de alto valor protéico, e sabendo-se da relação entre o ganho de massa muscular e a ingesta diferenciada de proteínas, este suplemento ganha cada vez mais espaço na dieta de atletas e praticantes de musculação, não somente na refeição pós treino. Trata-se geralmente do primeiro suplemento a ser utilizado por alguém que pretende investir em suplementação para potencializar o ganho de massa muscular. É portanto considerado o básico, o feijão com arroz da suplementação, ou seja, na maioria dos casos é mais importante que qualquer outra linha de suplementos, possuindo uma importância compensadora e construtora realmente eficiente. O que leva muitos usuários a abandonar sua utilização ou trocar por outro suplemento mais promissor, de ação rápida e aparentemente melhor, diz respeito ao whey protein por si só, nem sempre apresentar resultados visíveis a curto prazo. Sendo ele completamente confiável, eficaz, construtor de massa muscular e nocivo a saúde, trata-se de apenas mais um alimento de sua dieta, mais uns gramas de proteína sem acréscimo de gordura, mais uma rica porção protéica de altíssimo valor biológico, de absorção extremamente rápida, prático para situações pós treino, de sabor agradável, e de concentração nutricional elevada, sendo o ingrediente certo para que seu bolo cresça de maneira progressiva e verdadeira, não sendo portanto o responsável apenas pelo seu inchaço pós-treino. Só a whey protein pode cumprir esta função imprescindível para quem espera resultados satisfatórios à longo prazo, mesmo que você não perceba os resultados de sua utilização, se comparados à outra suplementação diferenciada. Segundo outros estudos, a comercialização da Whey Protein teve início há cerca de três décadas, junto a estudos que mostravam a importância da ingesta adequada de proteínas no período pós treinamento. A proteína do soro do leite apresenta-se atualmente de três diferentes formas de disposição e extração a partir do leite: de maneira Isolada (extraída através de um processo químico industrial chamado de troca iônica, apresentando um maior aporte de proteína nobre isolada de qualquer outro nutriente, como gorduras e carboidratos); de forma Hidrolisada (extraída através da hidrólise enzimática, com todos os aminoácidos quebrados, conferindo à matéria prima uma maior capacidade de ser assimilada e absorvida na ingesta); e a forma Concentrada (apresenta um perfil que inclui vários aminoácidos essenciais não produzidos pelo organismo, sendo a forma mais completa de proteínas existente). Estas diferentes formas, quando ingeridas logo após o treinamento, apresentam um caminho de absorção intestinal elevado, quando comparados a qualquer outro alimento protéico. Bom, até ai nenhuma super novidade que mereça a atenção de você leitor. Mas quando falamos de whey protein adicionado a um carboidrato (seja ele a maltodextrina ou a dextrose), algumas considerações devem ser realizadas. Afinal, o que acontece fisiologicamente após uma sessão de treinamento intenso, quando acrescentamos um carboidrato complexo como estes? Neste momento pós treino, o Cortisol é um dos hormônios predominantes na corrente sanguínea. Os níveis de glicogênio muscular e a glicose sanguínea apresentam uma queda devido ao desgaste energético para realizar a sessão. Um carboidrato de alto índice glicêmico, com cadeia média (como a dextrose e a maltodextrina), provoca uma liberação insulínica instantânea, repondo os níveis de glicogênio e glicose sanguínea, minimizando a ação do Cortisol, hormônio catabólico. Até aqui estamos satisfeitos com a ação de nossos carboidratos. Mas a Insulina é um hormônio contraregulatório ao GH, hormônio do crescimento, altamente anabólico. Quando os níveis de circulação sanguínea de um se eleva, do outro se reduz. Então o que vale mais? Recuperação energética do glicogênio muscular, minimizando o efeito do cortisol, ou promover a liberação do hormônio anabólico GH? Os dois! Acontece que isso não é possível somente com a ingesta de algum carboidrato. A Insulina é um hormônio altamente anabólico, assim como o GH. Qualquer carboidrato, como a maltodextrina e a dextrose, provoca esta liberação insulínica, que abre a porta para a entrada de glicose para dentro das células musculares, reduzindo o estado catabólico existente quando os estoques de glicogênio muscular e glicêmico estão baixos. Porém, esta mesma insulina inibe a liberação natural momentânea de outro hormônio anabólico, também de igual importância, o GH. Alguns autores relatam também que estes carboidratos quando ingeridos junto à whey protein, acabam por inibir outros fatores anabólicos desta proteína. Também acredita-se que este carboidrato (nesta situação pós treino) tenha um caminho natural de armazenamento na forma de gordura. Outra nova linha de críticas a respeito da ingesta de maltodextrina ou dextrose pós-treino, está no fato de que estes carboidratos – quando utilizados freqüentemente - provocam picos de liberação insulínica que acabam por reduzir a sensibilidade dos receptores deste hormônio nas células musculares. Com o passar do tempo, a utilização destes carboidratos passaria a não promover a mesma liberação natural de insulina. Esta situação provoca, além do fato de não termos a mesma eficiência no transporte de nutrientes anabólicos, a provável semelhança com a disfunção hormonal dos diabéticos. Mas este seria outro assunto. Nesta situação, quando o objetivo primário é a hipertrofia muscular, um substituto nutricional parece ser lançado com esta finalidade, minimizando a ação do cortisol, sem inibir a liberação do GH e IGF’s: os MCT (triglicerídeos de cadeia media). Derivado do leite humano, óleo de côco e óleo de palmeira, este triglicerídeo possui 6, 8, 10 e 12 cadeias de carbono em sua composição. Esta forma de gordura tem uma absorção semelhante à dos carboidratos, porém, sem a participação da Insulina, fazendo com que esta fonte energética não seja armazenada no tecido adiposo, e principalmente, regulando a glicemia sem inibir a liberação hormonal do GH, pois mantém a Insulina estável. Em um mercado formado pela antiga opinião do carboidrato e proteína pós-treino, esta estratégia ainda é considerada novidade na área da suplementação. Talvez esta novidade nem venha a vingar realmente, assim como poderá ser fonte de futuros estudos, e quem sabe, tornar-se a nova indicação para suplementar após treinamento. Mas como diz Big Raffa, a verdade de hoje poderá ser a mentira de amanhã!
  8. Carboidratos são as principais fontes de energia Os carboidratos são a principal fonte de energia alimentar para os seres humanos e também a mais abundante fonte de alimentos encontrada no planeta. A digestão dos carboidratos inicia-se na boca, e posteriormente no duodeno, onde ocorre a maior parte da digestão dos carboidratros. Sua absorção só ocorrerá após toda a hidrólise, que irá formar os monossacarídeo que serão levados à corrente sanguínea. Resumindo, todos eles vão virar glicose no final das contas. Então quais as diferenças? Diferenças entre maltodextrina e dextrose As principais “diferenças” entre malto e dextrose, são mínimas, o mesmo podemos dizer para o preço das duas. A dextrose tem Índice Glicemico de 111 e a malto de 105. Se o seu objetivo for usar dextrose ou malto para a reposição de glicogênio perdido durante o treino e elevação da insulina para aumentar a absorção de outros nutrientes como proteína, tanto uma como outra vai conseguir fazer o trabalho com eficácia, mas se você não sabe com qual delas você tem melhores resultados, faça como a maioria dos culturistas fazem, prepare uma dose com 50% de dextrose e 50% de malto e os seus problemas estarão resolvidos. Estoques de glicogênio e catabolismo Em treinamento intenso necessitamos estar com os estoques de glicogênio hepático e principalmente muscular bem abastecidos para não entrarmos em catabolismo. Ao entrar em catabolismo, o fígado inicia um processo denominado gliconeogênese, que é o recrutamento de aminoácidos (proteína) para a formação de energia ocorrendo um consumo de massa muscular magra como fonte de energia. As reservas corporais de glicogênio não passam de 500g na maioria dos indivíduos, sendo que 100g esta no fígado e 400g no músculo com um resíduo de cerca de 5g no plasma sanguineo. Portanto, um dos fatores cruciais e não menos importante que a ingestão pré-treino é a reposição do glicogênio muscular e hepático no pós-treino. Quando falamos de carboidratos para reposição, é preciso verificar alguns fatores de suma importância para que o objetivo seja atingido com eficiência. Os carboidratos , como foi dito acima, sempre formarão um monossacarídeo (forma mais simples de carboidrato). Após absorvidos, estes monossacarídeos chegarão até as células priorizando a formação de ATP (adenosina trifosfato). O ATP é a fonte principal de energia em nosso organismo e a glicose é a forma mais rápida do organismo formar o ATP. Frutose e formação de gordura A síntese de glicogênio é feita apenas pela glicose. A frutose, que é um outro monossacarídeo encontrado em abundância na maioria das frutas, não entra na via da glicolise aeróbica para a formação de ATP. A frutose formará diidroxiacetona e gliceraldeído que é uma via importante para a formação de triglicerídeos (gordura), o que não é o interesse de nenhum de nós atletas de musculação. Portanto, a abordagem dos carboidratos no pós-treino estaria totalmente focada nos polissacarídeos como a maltodextrina ou mesmo no monossacarídeo como a dextrose, ambos de rápida absorção e índice glicêmico alto, mesmo a malto sendo um carbohidrato com ligações complexas. Dextrose e maltodextrina são as melhores fontes de reposição de glicogênio Assim, quando os músculos necessitarem de ATP irão buscar energia nos estoques de glicogênio muscular onde a glicose está armazenada. Contudo, ao término de exercícios físicos, geralmente os estoques de glicogênio muscular estão escassos e o miócito (célula do tecido muscular) necessita de glicose para reabastecer esses estoques de glicogênio. Como a glicose é a principal fonte de energia para a produção de ATP, a reposição com maltodextrina ou dextrose seria o melhor caminho, desprezando as fontes de frutose que serviriam para formar gordura. Como tomar dextrose e maltodextrina As recomendações para ingestão de carbo pós-treino variam muito assim como a ingestão pré-treino que varia de acordo com a atividade fisica, duração e intensidade. De forma geral podemos sugerir de 0,7 a 3g por kg de peso de 2 em 2h de acordo com a necessidade individual. Espero que este texto tenha esclarecido algumas dúvidas. Bons treinos a todos.
  9. Frequentemente recebo em meu consultório pacientes que nunca fizeram uso de nenhum suplemento alimentar e são muito receosos em introduzi-los em sua alimentação do dia-a-dia. Alguns, principalmente mulheres, temem tomar suplementos e engordar abruptamente após parar de tomar ou então acham que se tomarem whey protein, por exemplo, vão ficar tão fortes até a consulta seguinte que não vão nem passar pela porta do consultório. Quem dera fosse tão simples assim ganhar massa muscular, ainda mais para mulheres! Também há outra situação frequente que são adolescentes que estão começando a treinar musculação e quase sempre vão à consulta comigo acompanhados do pai ou da mãe, e os discursos são quase sempre os mesmos. O filho ouviu de amigos que tem um determinado suplemento pré-treino que “dá mais gás” nos treinos e quer a todo custo que eu inclua um desses na dieta. E a mãe acha aqueles suplementos em potes imensos são a mesma coisa que “bomba” e tentam de toda forma me convencer a não incluir esses suplementos na dieta de seus filhos, sendo esse na maioria das vezes o principal motivo da presença dos pais na consulta. Outros pacientes acham que suplementos alimentares são bons mas devem ser tomados por determinado período de tempo, pois senão podem sobrecarregar o funcionamento correto do fígado e dos rins. A mídia contribui muito para esses conceitos errôneos sobre suplementação alimentar. Na grande maioria das vezes a mesma matéria trata de suplementos alimentares e esteróides anabolizantes e acabam levando a pensar que é tudo farinha do mesmo saco. Ou então são matérias sensacionalistas falando da venda de produtos piratas sem registro no Ministério da Saúde e ANVISA, como se todo produto sem registro fosse trazer sérios danos a saúde. São raras as vezes que fazem uma matéria sobre os pontos positivos do uso de suplementos alimentares, tratando por exemplo dos benefícios do consumo whey protein que são muitos: além de ser excelente para hipertrofia muscular, tem ação imunoestimuladora (reduzindo a suscetibilidade ao acometimento por doenças), pode servir para aumentar a densidade de proteína de dietas de crianças e idosos com dificuldades de consumir outras fontes protéicas, etc. É até difícil imaginar uma reportagem assim. E o pior é que matérias como essa provavelmente não fariam tanto sucesso e não seriam tão comentadas, compartilhadas nas redes sociais, como uma que fale sobre um jovem que morreu porque tomou determinado suplemento em superdosagem, sem orientação profissional. É o mesmo que pessoas que morrem por overdose de medicamentos e não estão no dia seguinte em todos os jornais comentando que tal medicamento matou o indivíduo. No caso do suplemento os comentários são do tipo: “O suplemento que matou um adolescente!” e não que ele tomou uma dosagem muito alta, sem ter sido orientado por profissional competente, etc. Não estou aqui falando especificamente do caso veiculado recentemente nem defendendo o suplemento em questão, até porque não prescrevo o mesmo para meus pacientes, porém acho muito pouco provável do rapaz ter morrido tendo consumido o suplemento dentro das diretrizes contidas na embalagem. O problema é que reportagens como essa resultam na condenação não só do suplemento em questão, como também dos suplementos de uma forma geral os quais são taxados como perigosos à saúde. Quando falamos de suplementos estamos tratando de uma vasta gama de produtos e substâncias e por isso não podemos tratá-los de forma genérica. É o mesmo que falar de medicamentos como se todos fossem iguais. Dipirona sódica e morfina, por exemplo, ambos são fármacos mas têm aplicações e efeitos totalmente diferentes. Então por que generalizar quando o assunto é suplementos alimentares? Então, agora vamos desmistificar alguns pontos sobre esse assunto. 1. Suplemento alimentar engorda? Não engorda ou facilita o ganho de gordura depois que tem o uso descontinuado, exceto no caso de serem tomados de forma errada e em quantidades erradas. Suplementos que resultem em hipertrofia muscular, por exemplo, na realidade reduzem a chance de ganho de gordura, pois com uma maior massa muscular o gasto energético é aumentado, e gastando mais energia será mais difícil superar esse gasto com a ingestão alimentar, ou seja, será mais difícil engordar. Porém, os suplementos principalmente os à base de carboidratos, proteína e gordura (Ex.: mix de proteínas, maltodextrina, substitutos de refeição, etc.) têm seu valor calórico e se consumidos em excesso podem resultar em ganho de gordura, assim como se você comer frutas, pães ou qualquer outro alimento em quantidade excessiva você também irá engordar. 2. Se eu tomar e tiver um bom resultado, quando eu parar de tomar eu vou perder tudo que ganhei? Não necessariamente. Se conseguir fazer a equivalência com a dieta não irá perder. É só pensar nos suplementos como parte da sua dieta ou como substituição a algo que você iria consumir via alimentação. Por exemplo um shake de proteínas substituindo algum lanche intermediário (Ex.: meio da manhã ou meio da tarde) se substituído por barra de cereal ou biscoito club social ou qualquer alimento que forneça carboidratos de alto índice glicêmico e baixo teor protéico, realmente seu corpo sentirá falta e haverá um resultado negativo com relação a massa muscular. Porém, se for substituído por uma proteína alimentar de boa qualidade como frango, carne, peixes, ovos, até mesmo iogurtes e queijos brancos não haverá tanta diferença. O que importa é o total de carboidratos, proteínas e gorduras, minerais e vitaminas de cada refeição e do total da dieta. Se forem mantidos seja via suplementos ou alimentos ou a combinação dos mesmos, os resultados serão semelhantes. Alguns suplementos, principalmente os compostos por aminoácidos isolados, como creatina, arginina e aminoácidos de cadeia ramifica (BCAA), e outros específicos como cafeína e alguns fitoterápicos são mais difíceis de serem substituídos por alimentos apenas. Embora seu uso possa otimizar os resultados na maioria das vezes, se o geral da dieta estiver adequado também é possível ter bons resultados sem utilizá-los. 3. Marinheiros de primeira viagem na musculação querendo tomar os suplementos da moda: [*]É o caso por exemplo dos adolescentes que citei que chegam para mim na primeira consulta querendo tomar o suplemento da moda (cada época é um diferente) pra dar mais gás, porque aumenta a produção de óxido nítrico e toda aquela conversa fiada... [*]Quando eu começo a perguntar sobre a alimentação habitual deles geralmente estudam pela manhã e querem dormir até o último minuto! Por isso, abrem mão do café da manhã pra dormir 15 minutos a mais ou então comem qualquer coisa como 1 copo de leite com achocolatado apenas e vão para a escola. No intervalo da aula comem um salgado com suco ou refrigerante e depois vão almoçar. Além disso, na maioria das vezes comem errado antes e depois do treino. [*]Aí eu vejo que realmente incluir ou não um suplemento como os ditos pré-treinos da moda não irá trazer nenhum benefício ou ganho. Talvez ele só sinta mais taquicardia e hiperestimulação durante o treino, correndo o risco de ter elevação na pressão arterial, mas hipertrofia muscular mesmo não terá. Nesses casos uma suplementação básica como maltodextrina antes do treino e maltodextrina e whey protein pós-treino, junto ao treino correto e correção dos maus hábitos alimentares no restante do dia, já é suficiente para uma grande melhora na composição corporal. Por fim, devo ou não parar de consumir suplementos? A resposta é: depende de qual suplemento está sendo consumido. E isso quem deve avaliar é o nutricionista que prescreveu. Se não foi prescrito por nutricionista já é um mal começo e a chance de erro aumenta. Eu particularmente prescrevo suplementos alimentares tranquilamente para indivíduos praticantes de exercícios físicos, sedentários, crianças, adolescentes, gestantes, idosos, desde que durante a consulta eu veja que na dieta habitual dele há uma lacuna que está sendo difícil de ser preenchida pela alimentação apenas e o suplemento possa otimizar o resultado, independente qual seja ele. Alguns suplementos devem ser tomados em forma de ciclo, como a creatina que eu costumo prescrever para ser consumida por 6 a 8 semanas com um intervalo de 4 a 6 semanas, tempo necessário para o washout da substância. Porém, outros como maltodextrina, whey protein, caseína, mix proteicos, BCAA, óleo de peixe em cápsulas (“ômega 3”), podem ser tomados de forma contínua. As dosagens é que devem estar adequadas de acordo com o total da dieta e se assim for feito não haverá risco para saúde geral, nem para fígado e rins. O melhor para saber se as dosagens estão sendo excessivas, adequadas ou insuficientes é a análise de exames de sangue antes e durante o acompanhamento nutricional para verificar como o seu corpo está lidando com a dieta e dessa forma os ajustes podem ser feitos muitos mais precisamente, sem qualquer risco à saúde do paciente. É assim que eu trabalho e vejo que os suplementos alimentares em combinação com a dieta, ao contrário do que muitos pensam, resultam não só em melhor condição física mas também melhor saúde e disposição no dia-a-dia, sendo assim grandes aliados na busca de uma vida mais saudável e com uma melhor qualidade de vida.
  10. Maltodextrina, Dextrose e Waxy Maize: existe alguma diferença entre eles? Neste mês vamos detalhar cada um e ao final você verá se vale a pena gastar um pouco mais ou é só mais um modismo (Waxy Maize é o mais caro). Ha tempos tínhamos no mercado apenas dois tipos de carboidratos, e estes faziam sucesso dentro das academias, até que foi colocado que estes causavam aumento do peso corporal, e os mesmos defensores que até então diziam que era o top de linha, passaram a dizer que era o mal do século. Vamos detalhar cada um deles sem interesses econômicos e nem meias verdades, pois temos compromisso com a verdade e somente a verdade. Maltodextrina: Resultado da hidrólise do amido ou da fécula. Há algumas questões a serem esclarecidas com relação a este carboidrato. Muitos pensam que ela é um carboidrato complexo, mas ela é apenas um hidrato de carbono complexo, por isso, ocorre esta confusão. Em sua composição, ela contém polímeros de glicose. Pode ser composta de cadeias de 3 a 19 moléculas de glicose, ligadas por uma ligação glicosídica do tipo a 1→4, este tipo de ligação também está presente no amido. Entretanto, o amido, como um verdadeiro carboidrato complexo, possui 2 tipos diferentes de estrutura, a amilose, e amilopectina, combinadas em cadeias de centenas ou milhares de moléculas de glicose. Já a maltodextrina possui poucas moléculas, e ligadas por um único tipo de ligação, por isso, é considerado um carboidrato simples (metabolizado de forma rápida no organismo humano) de fácil digestão e responsável pela hiperinsulinemia (alta liberação de insulina no sangue). Questiona-se ainda o fato da malto ser um monossacarídeo, pois, sendo composta de mais de uma molécula glicose (oligossacarídeo), teria uma absorção e atividade fisiológica mais lenta no organismo. Ocorre que as suas fracas ligações carbônicas e ausência de ramificações ou outro tipo de estrutura que não a cadeia simples de glicose com ligações a 1→4, implicam numa ação semelhantemente à dextrose. Há apenas uma pequena diferença na absorção entre ambas, coisa poucos minutos. Dextrose: Também conhecida como glicose, é a fonte principal de energia do corpo, como já dissemos anteriormente é um carboidrato simples e de rápida absorção, provocando assim um pico de insulina. Fornece energia rápida e repõe rapidamente as reservas de açúcar do organismo. Então, existe pouca diferença entre as duas (maltodextrina e dextrose) e aí vem a pergunta: qual devo usar para a reposição de glicogênio que foi perdido durante o treino e elevação da insulina para aumentar a absorção de nutrientes como as proteínas? Use qualquer uma delas e terá o resultado esperado. Mas se mesmo assim você ainda tiver duvidas, faça como a maioria dos fisiculturistas, use metade da dose de cada. Se for usar 20g, use 10 de malto e 10 de dextrose. E a tal da waxy Maize? Dizem que dextrose e malto engordam. Vamos tirar esta ideia errada da cabeça, ou seja, este mito que se alguém ingerir malto ou dextrose vai engordar. Se você usá-la no momento certo, que é logo após o treino, ou durante o treino com a sua proteína (whey, BCAA, Glutamina, Leucina, etc), você estará usando a insulina a seu favor, para causar o anabolismo. Mas aí vem a dúvida, mas com o pico de insulina vai haver a queda do GH (hormônio que causa lipólise)? Qual é seu objetivo? Não quer hipertrofia? Será que vai valer a pena perder este anabolismo para não ter problema com a liberação do Gh? Será que este Gh é tão expressivo assim? Vale a pena pensar. Waxy Maize: Vamos falar agora sobre a bola da vez, o waxy maize, que a meses atrás vinha sendo colocado como a solução para o problema dos que achavam que malto e dextrose iriam causar obesidade.... Aqueles que ingeriam trufas, doces e chocolates realmente estavam engordando devido ao uso da malto e dextrose no pós-treino. Há evidencias de que este suplemento repõe os estoques de glicogênio mais rápido do que a malto e a dextrose juntas. Extraído do amido ceroso do milho, ficou conhecido por ser um carboidrato de ação instantânea e ser livre de açúcar e glúten, que causa retenção hídrica e inchaço. É um homopolissacarídeo (carboidrato formado por apenas uma molécula isolada de glicose), facilita o transporte de nutrientes, atua no controle glicêmico e como volumizadores celulares, tem também a capacidade de puxar outros nutrientes notadamente difíceis como a creatina, beta alanina ou arginina através da parede intestinal, e com ele aumentar sua absorção. Tem enorme peso molecular e baixa osmolaridade, o que propicia que seja rapidamente absorvido pela corrente sanguínea e consequentemente utilizado nos músculos agredidos e solicitados no treinamento. Resumindo Waxy Maize “desvia” sua absorção no estômago, sendo rapidamente assimilado para auxiliar na reposição dos estoques de glicogênio e absorção de nutrientes sem elevar tanto o índice glicêmico e sem dar picos de insulina. Então você que tem medo da malto e da dextrose, vale a pena usá-lo. Só precisará ver o custo beneficio, fica aqui a dica.
  11. Este mês vamos analisar um hormônio muito conturbado no mundo do treinamento com pesos: a insulina. Afinal, a insulina é boa ou ruim? Ela é anabólica ou deixa engorda? Qual é o melhor momento para usar este hormônio a seu favor, se é que existe algum momento? A ciência da musculação é uma ciência um tanto quanto imprecisa, pois, no final da década de 90, se propagava tudo de melhor sobre o hormônio insulina. Em congressos e nas academias se via muito falar sobre o uso de shakes com carboidratos de alto índice glicêmico antes, durante e pós-treino. Até se recomendava que se usasse coisas doces para melhor absorção de shakes, aminoácidos, creatinas etc. Mas de um tempo para cá, com as novas descobertas de novos suplementos mais caros que a maltodextrina e a dextrose, estes então viraram vilões, e as mesmas pessoas que defendiam seu uso passaram a colocá-los como o mal do século, o pior de todos os suplementos. Afinal, o que há de verdade em tudo isso? Se a insulina é tão ruim assim, por que atletas fazem uso deste hormônio? Vamos tentar esclarecer algumas duvidas e falar a verdade, sem interesses em vender suplementos e nem divulgar nenhuma marca de suplementos, pois, o intuito é esclarecer!!!! Produzida pelo pâncreas, a insulina é um hormônio responsável pelo transporte de glicose para as células do organismo. É essencial no consumo e transporte de carboidratos, na síntese de proteínas e no armazenamento de lipídios (gorduras). Esse hormônio faz com que as células do corpo peguem a glicose do sangue (incluindo fígado, músculos e células do tecido adiposo) e causem a hipoglicemia, armazenando-a como glicogênio no fígado e nos músculos. Esse processo reduz o uso das gorduras como fonte de energia. Quando a insulina não está presente, ou esta baixa, a glicose não é absorvida pela maioria das células do corpo. Aí há uma mobilização das gorduras como fonte de energia (transferência de lipídios do tecido adiposo para o fígado como uma fonte de energia). Logo, a insulina inibe a mobilização da gordura como fonte de energia e mantém os estoques de gordura corporal. Agora você deve estar pensando: "então a liberação de insulina é um mal?". Vamos ver agora o lado bom deste hormônio. Quando executamos um treino pesado de musculação, há uma queda da glicemia, e se acaso você ingerir aquele whey mega ultra hidrolisado, que lhe custou a metade da mesada do mês ou do seu salário, sabe o que vai acontecer? Ele vai ser transformado pelo seu organismo em glicose, ou seja,vai ser o carboidrato mais caro que você já ingeriu em sua vida! Mas se eu ingerir minha whey mega ultra hidrolisada com carboidratos ela não vai me engordar? Eu não vou perder meu whey? Quem disse isso? Normalmente um vendedor de loja de suplementos que quer te empurrar um suplemento que custa mais 200,00 para você tomar junto com seu whey! O que há de verdade em tudo isso? Agora eu te pergunto, qual é seu objetivo? Você quer anabolismo ou lipólise? Sabemos que o treino ajuda na liberação do hormônio GH, e se você faz subir a insulina, o GH baixa. Mas agora eu pergunto: será que a quantidade de GH que será liberada vai valer a pena se você estiver buscando anabolismo? A insulina, além de normalizar sua glicemia (para você não fazer aquele whey caro virar carboidrato) aumenta o transporte de aminoácidos para dentro das células musculares, promovendo assim o anabolismo. Também previne a quebra de proteínas intramusculares (evitando o catabolismo). O que fazer então para usar a insulina como aliado? Uma vez que estamos mantendo carboidratos baixos, os níveis de insulina também serão baixos. Aí é onde entra o carb-up. Uma vez por semana você deve carregar em carboidratos e deixar que os níveis de insulina aumentem. A insulina vai gerar um pool de aminoácidos no tecido muscular, e também carregamos o nosso estoque de glicogênio muscular durante este tempo. 
Nossos músculos estão cheios de glicogênio. Eles enchem e esvaziam conforme o treino e a dieta. Então, quando nós comemos carboidratos em excesso, os músculos ficam saturados, e o que sobra de glicogênio é então armazenado no fígado. Qualquer excesso é convertido em triglicérides e armazenado como gordura. 
Glicogênio muscular significa melhor desempenho na academia. Então fazemos a tal da recarga até o final do nosso período de baixo carboidrato e teremos uma vez mais esvaziados os músculos e podemos repetir o ciclo novamente para maximizar todos os efeitos anabólicos. Insulina x Glucagon 
Quando a concentração de insulina cai, a de glucagon se eleva, ou seja, quando os níveis de glicose no sangue são baixos, o glucagon entra em cena. Ocorre que o glucagon é um hormônio catabólico que irá quebrar tecido para fornecer energia que o corpo necessita para se manter. 
Para praticantes de dietas de baixo carboidrato, o glucagon pode ser um poderoso aliado. Sua função principal é promover a degradação de glicose restante e de gordura para fornecimento de energia. Acontece que como a glicose será baixa e praticantes de dieta usam gordura como combustível primário, o glucagon é um importante aliado para mobilizar essa gordura dos tecidos subcutâneos e literalmente queimá-los como fonte de energia. Então fica a dica: se você estiver em uma dieta em que haja a ingestão de carboidratos durante o dia, use os carboidratos de baixo índice glicêmico durante o dia para evitar picos de insulina, e no pós-treino, se seu objetivo for anabolismo, use um carboidrato mais gradual como a waxy maize, pois este vai liberar sua insulina gradualmente. Fica a dica.
  12. Shakes pós-treino com carboidratos de alto índice glicêmico Já há tempos imemoriáveis, é constante a busca por um corpo mais desenvolvido com baixas concentrações de gordura e massa muscular desenvolvida. Isso é natural do ser humano já que desde os primórdios as raças caçadoras eram as mais fortes e as que dominavam os territórios por onde passavam. A mídia atual nos bombardeia com modelos super saradas e homens musculosos dando o principal enfoque em ganhar mais músculos e perder gordura. Ok, até ai tudo bem, na década de 90 tornaram-se populares os famosos shakes pré e pós-treino com proteínas de rápida absorção e carboidratos de alto índice glicêmico para assim atuarem em sinergia tornando-se um potente anti-catabólico e altamente anabólico recurso natural. Janela de oportunidade Nesta época foram publicados vários estudos mostrando a famosa “janela de oportunidades” no período pós-treino onde uma solução com carboidratos de alto índice glicêmico e proteínas e aminoácidos seria superior a qualquer forma de nutriente ingerido de maneira isolada. Whey + malto ou dextrose pós-treino Assim se tornou praticamente uma regra, fazer uso de whey + malto ou dextrose pós-treino, principalmente depois de evidenciado isso em vídeos com famosos treinadores, como é o caso do professor Waldemar Guimarães e seu mítico vídeo de treinamento com o Olympia contender da época Tommi Thorvildsen. Waxy maize starch Passados os anos, as novidades vieram e o Waxy maize starch (WMS) tomou o mercado sendo considerado o melhor carboidrato para ser utilizado nos períodos pré, intra e pós-treino. O que é na verdade o waxy maize? A maltodextrina é um carboidrato de alto índice glicêmico à base do amido do milho e o waxy maize é carboidrato com baixo índice glicêmico à base do amido ceroso (tradução de waxy starch), este último sendo extraído de um tipo específico (amilopectina) de amido vegetal que é produzido a partir do grão do milho (cerca de 70-80%). O grão de amido é feito basicamente de amilose, amilopectina e polímeros de glicose. Melhora a absorção da beta-alanina e da arginina A argumentação embora não provada cientificamente deste carboidrato é de que ele tem a capacidade de absorver nutrientes de maior dificuldade em assimilação como é o caso da beta-alanina e arginina através da parede intestinal dentre outros diferenciais, além de não causar inchaço por não conter açúcares e nem glúten em sua fórmula. Efeito parecido com a creatina Outro fato interessante atribuído a este carboidrato é que ele supostamente tem o poder pelo fato de ter forte afinidade higroscópica de drenar água do tecido subcutâneo para dentro do volume muscular, característica muito parecida com a da creatina e é comumente usado em dietas pré-contest por atletas de fisiculturismo. Menor IG em relação à maltodextrina e dextrose Existe a argumentação de que o carboidrato de alto i.g. bloqueia a queima de gordura, fato comprovado por diversos estudos salvo apenas o horário de pós-treino. O waxymaize tem se mostrado positivo com relação a este fator tendo em vista que sua mais lenta ou gradual digestibilidade não bloqueia a queima de gordura e o mesmo além de auxiliar na drenagem de aminoácidos importantes ainda promove geração de energia constante, o que não acontece com a maltodextrina ou dextrose. Este é um ponto a ser fortemente argumentado pelos defensores deste carboidrato. Muito usado no intra-treino com aminoácidos O waxy maize tem sido popularmente usado por culturistas em períodos INTRA-TREINO juntamente com aminoácidos como beta-alanina, glutamina, creatina, citrulina, arginina dentre outros com o objetivo de melhora da performance. Temos utilizado com sucesso esta metodologia em nossas preparações. Conclusão O waxy maize é um carboidrato que tem se demonstrado promissor. Infelizmente ainda temos poucos estudos falando sobre ele e sua aplicabilidade em esportes. Irão existir teses que irão argumentar fatores positivos e negativos, o que faz parte do processo. Atletas de culturismo tem usado com sucesso na prática esse recurso juntamente com aminoácidos otimizadores de performance. Resta agora a ciência comprovar o porque dos porquês e como esses fatores acontecem em nosso organismo. Esperamos ter contribuído de forma competente com nossos leitores da revista. Caso hajam mais dúvidas sobre este ou outro suplemento estaremos a disposição.
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    Açúcar no Shake Pós-Treino

    Hoje em dia, uma grande parte da população está obesa, e a principal razão é o alto consumo de açúcar, que é facilmente encontrado em fastfoods, refrigerantes, doces, etc. A razão para que o açúcar cause acúmulo de gordura decorre do fato de ser um carboidrato simples. Isto quer dizer que ele é digerido facilmente e causa um rápido aumento nos níveis de açúcar no sangue. Após a ingestão desta substância, o nível de açúcar na corrente sanguínea aumenta rapidamente e o nosso corpo não gosta disto. A resposta do organismo para isto é liberar o hormônio insulina, que bombeia açúcar diretamente para o seu músculo e estoca o excesso como gordura. Existem diferentes tipos de açúcar: MONOSSACARÍDIO: Exemplos: Frutose, Glucose, Dextrose, Ribose e Galactose DISSACARÍDEO: Exemplos: Lactose, Sucrose, Maltose e Trihalose. POLISSACARÍDEO: Exemplos: Amido, Celulose e Glicogênio O excesso de açúcar causa: Resistência a insulina Função imprópria do sistema endócrino Função imprópria do sistema imunológico Diabetes Hiperatividade, seguido de tontura e falta de energia. Contribui para doenças no coração Obesidade Problemas nos dentes Deficiências em vitaminas e minerais Benefícios do Açúcar para Fisiculturistas e Aspirantes Depois de um treino pesado, o seu corpo começa a destruir tecido muscular e gorduras para transformar em energia. Devido ao desgaste do treino, o seu corpo usou todas as reservas de energia. Como você acaba de ler, a ingestão de açúcar força o corpo a bombeá-lo para dentro do músculo e somente o excesso vira gordura, como o seu corpo precisa desesperadamente de qualquer tipo de energia, utilizando açúcar no pós-treino fará com que você interrompa quase que imediatamente a quebra de tecido muscular, preservando massa muscular e colocando o corpo em um estado anabólico e não catabólico. Com pouquíssimas chances de acumular gordura. Somente neste momento é altamente produtivo causar este pico de insulina. Ingerir uma mistura de açúcar de alto índice glicêmico com proteína tem mostrado ser ainda mais eficiente em causar um pico de insulina. Todos nós sabemos da importância da ingestão da proteína, mas agora você sabe que o açúcar também é, em seu shake pós-treino coloque sempre a mesma quantidade açúcar que proteína, ou mais! Mas não exagere. Não comece a comer chocolate e pirulitos no pós-treino. Procure as formas mais saudáveis de açúcar como: dextrose, maltodextrina, açúcar mascavo. Estas, além de serem práticas, podem ser facilmente misturadas com pó proteico. Lembrando que o que faz mal é o excesso, fazendo uso de açúcar no pós-treino dificilmente vai causar algum problema de saúde, como você viu é justamente o contrário.
  14. Melhor pré-treino: alimentação completa e equilibrada Você sabe qual o melhor pré-treino para musculação? O que realmente vai fazer efeito? Não existe uma resposta específica para esses questionamentos. Muita coisa pode ser ótima, ou não. A resposta depende do seu objetivo e de como seu corpo funciona. Uma refeição completa é o pré-treino mais adequado, com fontes de carboidratos, proteínas e lipídeos. Não é só o que você consome antes do treino que importa. Suas refeições anteriores também são relevantes, inclusive aquelas do dia anterior, na medida em que seu corpo utiliza seu estoque de glicogênio muscular durante o exercício (uma forma de como o corpo armazena energia). O que realmente importa aqui é que sua alimentação seja totalmente completa e equilibrada. Caso contrário, sua refeição “pré-treino” não vai fazer milagres. Consuma aquilo que te faz sentir melhor e com mais energia. Suplementos pré-treino No caso de suplementos, existem no mercado compostos para pré-treino que possuem efeito imediato (recomenda-se ingerir cerca de 30 minutos antes do treino). Entre os ingredientes mais comuns, encontramos os estimulantes, como taurina, ou cafeína. Alguns também contêm carboidratos adicionados para auxiliar no fornecimento energético, como por exemplo, a maltodextrina ou a palatinose. Esses suplementos pré-treino podem melhorar seu desempenho, porém, cuidado com a composição e com a dose. Se você nunca tomou nada do tipo, o cuidado é redobrado. Ressalto que esses suplementos não são essenciais. Creatina: não precisa ser tomada no pré-treino Outro suplemento que melhora a performance e possui maior evidência científica de eficácia é a creatina. Ao contrário dos suplementos “pré-treino”, a creatina não precisa ser tomada exatamente antes do treino. Seu efeito não é imediato, mas crônico, após algum tempo de uso. Consulte um nutricionista para indicar o melhor horário, orientar suas refeições e recomendar a sua suplementação. Produtos naturais e combinações caseiras pré-treino Caso você esteja sem ideias, ou queira algumas sugestões, seguem alguns produtos naturais e combinações caseiras para aumentar a disposição: Açaí: você pode fazer em forma de vitamina, ou creme: 1 polpa de 100g de açaí levemente descongelada (quanto mais descongelar, mais líquido ficará) + 1 banana madura + 1 colher de chá de guaraná em pó + 50 ml de suco de uva integral + 1 pedaço pequeno de gengibre. Se quiser, pode adicionar uma ou duas colheres de sopa de whey protein; Shot: suco de uva integral + gengibre ralado + guaraná em pó; Suco de abacaxi com hortelã + chá mate ou preto + gengibre; Chá mate com limão + mel + gengibre em pó; Vitamina de banana + aveia + canela + pasta de amendoim + guaraná em pó. Além de energéticas, estas combinações também são antioxidantes e anti-inflamatórias. Atenção: se você utiliza medicamentos de uso crônico, não aplique essas estratégias sem antes consultar um profissional. Não recomendado também para gestantes e lactantes. Consulte um nutricionista. É importante ressaltar que estes posts não são destinados a atletas (o treino deles é totalmente diferente e, portanto, as orientações nutricionais também). Ficou com alguma dúvida ou tem alguma sugestão? Deixe nos comentários que a Dra. @Talyta Machado poderá lhe ajudar. Outros conteúdos sobre pré-treino para musculação Para auxiliar nas suas pesquisas sobre suplementos e refeições pré-treino, sugerimos as seguintes matérias: Os 5 melhores alimentos energéticos para seu pré-treino: nesta matéria, são apresentados como melhores alimentos energéticos pré-treino: a batata-doce, a tapioca, o açaí, a banana e os cereais integrais; Suco de beterraba antes do exercício: esta matéria é interessante por apresentar a beterraba como pré-treino por conter elevado teor de nitrato que se transforme em óxido nítrico (NO2) e melhora o desempenho na musculação; O que é e para que serve a creatina: o texto faz uma abordagem sobre a creatina e melhora de rendimento de força na musculação. Para finalizar as sugestões de conteúdo na internet, sugerimos este vídeo do YouTube em que a nutricionista faz a indicação de alimentos pré-treino de acordo com o intervalo de tempo entre a refeição e o treino: Comente no Instagram sobre a sua refeição ou suplementação pré-treino Além do campo de comentários do nosso site, você também pode comentar essa matéria no Instagram, apresentando o seu pré-treino para musculação, suas dúvidas ou sugestões: Consultório da nutricionista Talyta Machado Para quem desejar marcar uma consulta para acompanhamento com a nutricionista, disponibilizamos a localização pelo Google Maps:
  15. Acordo as 06:00 da manhã trabalho até as 10h e treino as 10:15 porém tenho dificuldade de comer quando acordo, estou pensando em tomar hipercalorico quando acordar pois não tenho tempo de fazer uma refeição entre o trabalho e o treino, o que acham? Ou seria melhor eu tomar maltodextrina ao acordar?
  16. Eu não sou muito fã de suplementos alimentares. Gosto de evitar ao máximo produtos industrializados, tais como os suplementos. Gostaria de saber quais alimentos podem ser utilizados na dieta para substituir a Dextrose (ou a Maltodextrina ou a Waxy Maize).
  17. Chega de mitos e teorias malucas sobre malto e dextrose. Todos os conceitos infundados sobre estes dois suplementos vão ser enterrados com este artigo. O que é Dextrose? A dextrose, mais conhecida como glicose, é a fonte principal de energia do corpo. A dextrose é quimicamente considerada um carboidrato simples. Ela é o açúcar principal que o corpo produz. O corpo produz glicose a partir dos 3 elementos dos alimentos: a proteína, a gordura e o carboidrato. Porém a maior parte é do carboidrato. A dextrose, por ser um carboidrato simples com o alto índice glicêmico de 100 no ranking, é digerida rapidamente, o que estimula a liberação da insulina. O que é Maltodextrina? Maltodextrina é um carboidrato complexo. A maltodextrina contém polímeros de dextrose/glicose, compostos de açúcar unidos que são mais fácil para o corpo assimilar e usar. Dextrose vs. Maltodextrina Uma discussão interminável que pode ser explicada em tão poucas linhas. Eu acho que faz parte da natureza humana complicar as coisas. Digestão - Apesar da Maltodextrina ser um carboidrato complexo, você não precisa se deixar levar por isso. A união dos compostos que formam a maltodextrina e a tornam um carboidrato “complexo” são fracos e extremamente simples o que faz com que a digestão dela seja somente um pouco mais lenta que a Dextrose. Índice Glicêmico - Qualquer entusiasta de fisiculturismo sabe que quanto maior o índice glicêmico do carboidrato maior vai ser o pico de insulina. Quanto maior o pico de insulina, maior vai ser o transporte de nutrientes para dentro das células, como proteína, creatina, glutamina, bcaas, entre outros nutrientes(por isso malto e dextrose são utilizados no pós-treino, junto de whey, creatina, etc). De uma forma simples, o índice glicêmico é um sistema numérico que indica como um carboidrato eleva a glicose no sangue e consequentemente a insulina, no qual a dextrose tem o valor de 111 contra 105 da Maltodextrin. A maltodextrina pode gerar um pico de insulina quase tão alto como a Dextrose. Conclusão Como você mesmo leu, as principais “diferenças” entre malto e dextrose, são mínimas, o mesmo podemos dizer para o preço das duas. Se o seu objetivo for usar dextrose ou malto para a reposição de glicogênio perdida durante o treino e elevação da insulina para aumentar a absorção de outros nutrientes como proteína, tanto uma como outra vai conseguir fazer o trabalho com eficácia, mas se você não sabe com qual delas você tem melhores resultados, faça como a maioria dos fisiculturistas fazem, prepare uma dose com 50% de dextrose e 50% de malto e os seus problemas estarão resolvidos. Referências: 1. Duchman, S.M., et al. Upper limit for intestinal absorption of a dilute glucose solution in men at rest. Med. Sci. Sports Exercise 29: 482,1997. 2. Seiple, R.S., et al.: Gastric-emptying characteristics of two glucose polymer-electrolyte solutions. Med. Sci. Sports Exerc., 15:366, 1983.
  18. Olha eu já pesquisei, vi varios tópicos aqui no Forum, Más ainda estou com uma duvida, vi varios dizendo que melhor hora para tomar Malto ou Dextrose é no Pós Treino. Mas muitos instrutores que eu vi, me disseram no pré treino eu tomar malto, é bom tomar antes? Não sei porque mas num sei se tem haver, eu tenho Apenas 15 Anos, 65Kg e 1,82 de Altura, eu acho que em média meu Peso deveria ser entre 67Kg à 70Kg, no Pré é bom Tomar? Ou tomar com Whey no Pós Treino? Eu já tomo BCAA no Pré, mas Whey com Glutamina e BCAA o da Optimum. Eu não sei bem se eu me alimento bem, para ter um inicio de hipertrofia boa, por isso estou pensando no Malto ou Dextrose? Para mim qual melhor Malto ou Dextrose? Obs: Não quero ficar muito forte, apenas ter um corpo bonito, que adeque ao meu tamanho, essas coisas.
  19. Oioi, estive a procura de algum tópico no site relacionado à dúvida que tenho e não encontrei.. Aí resolvi criar este, espero eu não estar a comenter nenhum infração no fórum. Bom , e a primeira vez que aqui ando e tenho uma dúvida.. Treino no final da tarde e queria incluir o malto no meu pos treino. A minha dúvida é a quantidade que devo utilizar junto com o whey porque na embalagem diz que tenho que por 40gr de malto em 470ml.. A minha dúvida é se posso incluir 25gr de whey nesses 470ml com o malto? Obrigada .
  20. Eu comprei os seguintes suplementos Creatina da Universal + Whey Iso da Universal + Bcaa da Universal + Maltodextrina Gostaria de saber qual o melhor jeito para tomar eles.... eu treino as 17:00 Entao gostaria de saber oq devo tomar antes, duramte e depois do treino e quantidades... obrigado alex
  21. Recentemente se tornou comum o uso de suplementos intra-treino por fisiculturistas e adeptos da musculação, como carboidratos (maltodextrina, dextrose), com a finalidade de repor energia, e aminoácidos como BCAAS e glutamina, que prometem efeito anti-catabólico [1]. Essa ideia equivocada tem como pressuposto o fato de durante o exercício físico o corpo aumentar a liberação de hormônios catabólicos, como o cortisol e também as catecolaminas (adrenalina e noradrenalina). O equívoco está em desprezar os efeitos benéficos da atividade desses hormônios, olhando ingenuamente apenas pelo lado do catabolismo proteico. Durante o exercício ocorre aumento da concentração plasmática de glicose pelas ações combinadas de glucagon, adrenalina, noradrenalina e cortisol. Esses hormônios promovem a glicogenólise (degradação do glicogênio em glicose no fígado e no músculo) e gliconeogênese (síntese de glicose a partir de aminoácidos), aumentando assim a quantidade de glicose disponível para uso como fonte de energia. A insulina ajuda a glicose liberada a penetrar nas células, onde o açúcar pode ser utilizado para a produção de energia. No entanto as concentrações de insulina declinam durante o exercício, indicando que o exercício aumenta a sensibilidade das células a esse hormônio, de modo que há necessidade de menor quantidade de insulina durante o exercício em comparação com as necessidades do indivíduo em repouso. Quando as reservas de carboidrato estão baixas, o corpo se volta mais para a oxidação das gorduras para obter energia, e a lipólise (queima de gordura) aumenta. Esse processo fica facilitado pelos baixos níveis de insulina durante o treino e pelo aumento das concentrações de adrenalina, noradrenalina, cortisol e hormônio do crescimento (GH) [2]. A insulina é o grande inibidor da lipólise. A diminuição das concentrações de insulina durante o exercício ocorre sobretudo devido à ação da adrenalina e da noradrenalina em inibir a liberação de insulina pelo pâncreas. O aumento da insulina antes e durante a atividade física pode inibir a lipólise. O uso de aminoácidos, como a leucina, também estimulam a liberação de insulina, portanto o uso de suplementos como BCAAS e carboidratos durante o exercício vão diminuir a lipólise, não só por estimularem secreção de insulina, mas também porque uma maior oferta de carboidratos durante o exercício vai alterar a proporção do uso dos substratos (usando carboidrato ao invés da gordura) como fonte de energia [3]. A preocupação do catabolismo proteico durante o exercício e a tentativa de inibir ação do cortisol durante o treinamento de força são duas ações que considero improdutivas, não só pela redução da lipólise, mas também porque o cortisol é um hormônio necessário nas adaptações ao exercício de força, provavelmente atuando nos processos de reparação tecidual. Em condições normais, o cortisol não justifica a fama de hormônio cuja concentração, uma vez aumentada, provocaria um aumento do catabolismo da massa muscular [4]. Finalmente, estudos demonstram que em condições de estresse prolongado (um determinado exercício) há diminuição da secreção de cortisol (após 30-45 minutos de exercício), tornando infundado o medo de catabolismo muscular durante o treino. Segundo Chris Aceto: ”Níveis elevados de cortisol permitem o efeito máximo, tanto do GH como da adrenalina. GH e adrenalina estimulam o corpo a quebrar a gordura corporal (lipólise). Se os níveis de cortisol estiverem elevados, você quebra mais gordura do que se eles não estiverem elevados. Cortisol também estimula a quebra das células de gordura independente dos níveis de GH e adrenalina. As chances de um corpo treinado inibir taxas elevadas de cortisol são muito maiores do que daquele corpo estressado, acima do peso, e que não se exercita. Minha opinião sobre o cortisol é de que, na realidade, ele é benéfico para entrar em forma” [5]. Sem contar que um corpo sadio prefere usar carboidratos e gorduras como fonte de energia, sendo que não mais que 5-10% de proteína são usadas como fonte de energia durante a atividade física, então suplementar aminoácidos durante o treino para um atleta de força é totalmente desnecessário e improdutivo, pois pode afetar negativamente a lipólise e reduzir os efeitos benéficos e sinérgicos do cortisol. REFERÊNCIAS: [1] rodolfoperes.com.br/blog/1733/suplementacao-intra-treino–quando-e-quem-deve-utilizar.aspx [2] Fisiologia do Esporte e do Exercício, 5ª edição. [3] Estratégias de Nutrição e Suplementação no Esporte, 2ª edição. [4] HIPERTROFIA HIPERPLASIA, 3ª edição. [5] treinoinsano.com.br/novo/index.php?/topic/4448-refletindo-sobre-o-cortisol-por-chris-aceto/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Cortisol abraços, DUDU HALUCH
  22. Em uma tigela, misture a farinha, manteiga, os ovos e a maltodextrina e a essência de baunilia. Misture tudo até obter uma pasta cremosa. Então adicione as raspas do chocolate amargo diet. Unte uma forma própria para ser introduzida no microondas e disponha as bananas no fundo. Em seguida despeje a massa. Cubra com filme plástico e introduza no microondas por 5 minutos em potência alta. Após pronto, deixe esfriar. Retire o filme e sirva gelado.
  23. To querendo saber se eu tomar maltodextrina todos os dias antes de durmir e sem malhar ganharei algum peso? Minha intenção fazendo isso é de ganhar alguns quilos pois sou muito magro e assim entrar em uma academia e transformar esses quilos ganhos com malto em massa muscular. Se puderem me dêm de dicas de algum hipercalorico sei lá, algo que me faça engordar ! sem ser remedios de apetite. E outra, tomando malto todos os dias, em quanto tempo vou adquirir peso ? É isso ai, obrigado !
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