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Não era minha intenção inicial ressuscitar um tópico antigo, então de antemão já peço desculpas por fazê-lo, mas assim como outros usuários me deparei com ele ao pesquisar no Google a marca em questão. Apenas aproveitando a oportunidade, achei interessante compartilhar o laudo solicitado pelo Felix Bonfin (para quem não o conhece vale a pena pesquisar, ele solicitou diversas análises de marcas de suplementos nacionais para confirmar a conformidade ou não dos rótulos divulgados pelas empresas distribuidoras de suplementos com os conteúdos realmente existentes em seus produtos) e realizado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Em anexo, encontram-se o laudo, apresentando a concentração inferior de 66,91% de proteína do soro do leite, e o rótulo do CleanWhey Concentrado 81%, apresentando a concentração de 81% de proteína do soro do leite. Ademais, verifica-se pelo laudo, também, a concentração inesperada de 24,43% de carboidratos, em contrapartida com a rotulada de 6,08%. Causam-me estranheza tais resultados, dado o fato de a empresa em questão afirmar e enfatizar utilizar somente como matéria prima, inclusive apenas o listando dentre seus ingredientes, o WPC AVONLAC 282 da GLANBIA NUTRITIONALS, o qual conhecidamente apresenta concentrações de ingredientes em seu rótulo discrepantes daquelas apresentadas nos resultados da análise pela UEL. Entendo que, segundo a RDC 360/2003 da ANVISA, é permitida a tolerância de 20%, para mais ou para menos, na quantidade dos ingredientes rotulados, mas não consigo entender como é possível haver uma diminuição de 14,09% de proteína do soro do leite concomitantemente a um aumento de 18,35% de carboidratos. Teria ocorrido, por ventura, uma contaminação com carboidratos durante o processo de transferência do WPC AVONLAC 282 no saco de 20,00 kg para o pote de CleanWhey Concentrado 81% ?