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Rimonabanto, a “pílula antibarriga”, funciona? O rimonabanto, droga inicialmente patenteada pela gigante farmacêutica Sanofi-aventis despontou em meados de 2006 como sendo um dos mais promissores agentes na luta contra a obesidade. No Brasil, chegou a ser assunto de capa em uma das revistas de maior circulação. A droga, comercializada com os nomes comerciais de Acomplia ®, Zimult® e Redufast®, foi liberada aqui e em mais de 50 países em 2007, porém a ANVISA, a exemplo da FDA, suspendeu sua venda em 2008. A principal alegação de então foram as possíveis ocorrências de depressão e tendências suicidas como efeitos colaterais de sua utilização. A exemplo do que ocorreu com a sibutramina – que inclusive, foi utilizada em associação com o rimonabanto – a droga ganhou destaque por suas propriedades “milagrosas” no combate à obesidade. Relatos pessoais de perda de 10 kg foram usuais com usuários deste medicamento. Embora os especialistas da área médica encorajassem que o uso deveria ser acompanhado por dietas restritivas e pratica de exercícios físicos. Na busca por efeitos rápidos no emagrecimento, muitas pessoas viram no rimonabanto uma esperança real, sendo assim a sua proibição vista com maus olhos por um grande numero de pessoas ao redor do mundo. Mas o rimonabanto realmente encerrava todas as propriedades benéficas que se falaram ao seu respeito? Como funciona de fato este fármaco? Qual a verdadeira razão de sua proibição? Mecanismo biológico de ação do rimonabanto A descoberta deste medicamento se deu quando pesquisadores estudaram o funcionamento do Sistema Endo-Canabinóide. O interesse por este mecanismo biológico se deu ao serem realizados estudos com a substância tetrahidrocanabinol (THC) – isto mesmo, a popular canabbis sattiva ou simplesmente maconha. Os efeitos desta erva, a saber, influenciam significativamente os centros moduladores de apetite. De posse desta informação, os cientistas identificaram em nosso organismo substâncias semelhantes, todavia, resultantes da produção endógena. Também observaram a ocorrência de enzimas específicas na sua ativação e degradação. Destes endocanabóides, dois foram identificados como mais importantes: a araquidonoilethanolamina, que foi denominada de anandamida; e a 2-araquidonoilglicerol (2-AG). Existem basicamente dois tipos de receptores para estas substâncias, denominados de receptoras CB¹ e CB². A maior parte destes encontra-se no cérebro e afetam áreas como a função motora, memória e estado psíquico. Em menor escala, CB¹ e CB² aparecem nas células do sistema imunológico, muscular, no tecido adiposo e em diversas outras células do tecido neurológico. Desempenham um importante papel na regulação da dor, da prevenção de alguns tipos de câncer e vários distúrbios. O rimonabanto age afinando-se com o receptor CB¹, impedindo desta forma, que a anadamida exerça sua função. Uma das influências mais importantes está na ativação do hormônio adiponectina, secretado nos adipócitos e que regula a formação de gordura em nosso organismo. Níveis baixos de adiponectina são fortes indicadores de síndrome metabólica. Sob este aspecto, a droga exerce papel fundamental na utilização energética da gordura corporal, melhorando também o metabolismo da glicose e perfil lipídico. Proibição do rimonabanto Embora a sua eficácia na queima de gordura tenha sido comprovada por diversos estudos, o rimonabanto foi proibido devido à relação com depressão e inclinação ao suicídio. Sua comercialização foi suspensa em 2008 e continua até hoje. No entanto, ainda é possível, com certa facilidade, encontrar na web anúncios de venda do rimonabanto. Tal situação é semelhante ao que ocorre em relação ao dianabol, deposteron, winstrol-V e tantos outros esteróides anabolizantes que foram retirados de circulação e ainda podem ser encontrados clandestinamente em versões genéricas, muitas delas totalmente inócuas. Muitos pesquisadores trabalham no sentido de encontrar um substituto seguro para o rimonabanto. Recentemente, foram feitos testes com uma erva que, supostamente, teria efeitos semelhantes ao rimonabanto: a Ecalyculatta Vel, cujo extrato é proveniente de uma planta encontrada aqui no Brasil. Segundo a companhia fitoterápica que a distribui, a erva ajuda a controlar os centros nervosos do apetite – a despeito do que faz o Acomplia – porém sem induzir a depressão. Por enquanto, não existem estudos conclusivos em relação a esta afirmação. Conclusões Apesar da malograda tentativa dos idealizadores do rimonabanto em produzir uma solução definitiva para o combate à obesidade, muitas pesquisas ainda serão necessárias para atestar a viabilidade deste medicamento como um aliado seguro na queima de gordura corporal. Por ora, o melhor é contar com a velha e boa combinação exercício físico e dieta! BONS TREINOS E ATÉ A PRÓXIMA! Referências: “The Therapeutic Potential of Drugs That Target Cannabinoid Receptors or Modulate the Tissue Levels or Actions of Endocannabinoids”; The AAPS Journal. 2005; 7 (3) “The Pharmacology of cannabinoid receptors and Their Ligands: an Overview”; International Journal of Obesity. 2006; 30 “Role of the Endocannabinoid System in Depression and Suicide”; Trends In Pharmacological Sciences. 2006; 27 (10)
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Acomplia: a verdade da pseudo "PÍLULA ANTIBARRIGA"
um tópico no fórum postou Mestre Tópicos sobre suplementação
As pessoas envolvidas com estética, revistas sobre beleza da Mulher e a sociedade no geral, já estão chamando de forma IGNORANTE e SENSACIONALISTA, o medicamento Acomplia de "pilula antibarriga". Vamos ajudar a quebrar mais um MITO que as pessoas que querem vida fácil, acham que está para chegar. O tecido que possui a gordura do nosso corpo eh o tecido Adiposo. Na célula do tecido adiposo existe o adipócitos, que pruduz uma proteína de nome Leptina. Através da Leptina, nosso tecido adiposo(gorduroso) consegue controlar a ingestão de alimentos e o gasto energético da pessoa. O corpo faz isso de forma meticulosa, e eh mesmo muito difícil convencer nosso corpo a abrir mão da gordura. Isso vem de nossos antepassados mais distantes, onde nosso cérebro primitivo e as funções que controlam esse processo, não mudaram muito nesses anos todos. No passado o alimento era escasso, e nunca sabíamos quando íamos ter denovo o alimento, portanto nosso corpo teve que se adaptar a manter sempre estável os níveis de gordura do corpo. E foi isso que garantiu a sobrevivência do ser humano nos tempos remotos de nossa raça, e nos faz hj estar aqui. O Rimonabanto, principio ativo do Medicamento Acomplia, eh um antagonista seletivo dos receptores CB1(canabinóide). A descoberta desses receptores eh nova, e veio através do estudo do THC, principio ativo da Maconha. Tudo de iniciou com Raphael Mechoulam, que em 1964, descobriu o delta-9-tetrahidrocanabinol (THC), principal agente do principio ativo da Maconha. O passo seguinte foi dado por Allyn C. Howlett, que em 1988, consegui descobrir os recepores CB1, que são os responsáveis pela ação do THC(principio ativo da Maconha) no corpo humano. O corpo não possui o THC na forma em que existe da Machona, mas o corpo faz uso de seus Endocanabinóides naturais, que interagem com os receptores CB1 assim como o THC da Maconha o faz. Voltando ao assunto que citei logo no inicio do texto sobre a Leptina, altas doses de Leptina fazem o corpo diminuir a ingestão de alimentos. E como já citei, os adipócitos que fazem parte do nosso tecido adiposo(gorduroso), parecem estar intimamente ligados à produção natural dos Endocanabinóides. Pensando dessa forma a Leptina e os Endocanabinóides(que age nos receptores CB1), estão intimamente ligados ao controle da manutenção da gordura e do gasto energético da pessoa. Usando-se assim Rimonabanto, principio ativo do Medicamento Acomplia, pode-se desestimular a ingestão alimentar, e mexer com o balanço energético da pessoa, podendo ajudar no combate a obesidade. Pois mesmo possuindo pouca Leptina no corpo, e nesta hora seu corpo liberando seus Endocanabinóides Naturais, que agem nos receptores CB1. Poderiamos com um antagonista dos receptores CB1(Rimonabanto, principio ativo do Medicamento Acomplia), inibir a mensagem quimica que a diminuição da Leptina traz, que eh a de termos vontade de comer, ajudando assim o corpo a abrir mão da gordura, mexendo no balanço energetico da pessoa. O Rimonabanto, principio ativo do Medicamento Acomplia, pode ajudar na diminuição da gordura corporal, quando essa já está em andamento através de um processo onde dieta moderadamente Hipocalórica, e Atividades Físicas já estão incluídas. Portanto, AINDA NÃO EXISTE PILULA “ANTI-BARRIGA”. Pois oque as pessoas estão esperando com uma medicação que pode através de MAGICA diminuir a gordura sem esforço algum, ainda está longe de existir. Nosso corpo eh um exato reflexo daquilo que fazemos nas 24 horas do dia. Coma muito e seja sedentário que seu corpo ira lhe retribuir com um aumento de gordura; Usando ou não o Medicamento Acomplia.