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Oxandrolona é um esteroide anabolizante oral derivado da diidrotestosterona (DHT). Ele foi projetado para ter uma separação muito forte de efeito anabólico e androgênico, e nenhuma atividade estrogênica ou progestacional significativa. Como ela é uma forma modificada de diidrotestosterona, apresenta as seguintes diferenças: adição de um grupo metil no carbono 17-alfa para proteger o hormônio durante a administração oral; substituição do carbono-2 no anel A por um átomo de oxigênio. A oxandrolona é o único esteroide comercialmente disponível com tal substituição em sua estrutura de anel básico, uma alteração que aumenta consideravelmente a força anabólica do esteroide (em parte tornando-o resistente ao metabolismo pela 3-hidroxiesteróide desidrogenase no tecido do músculo esquelético). A oxandrolona é conhecida por ser bastante suave no que diz respeito aos esteroides orais, bem feita para a promoção de força e ganhos de tecido muscular de qualidade sem efeitos colaterais significativos. Miligrama por miligrama, exibe até seis vezes a atividade anabólica da testosterona em testes laboratoriais, com significativamente menos androgenicidade. Esta droga é a favorita de fisiculturistas em dieta e atletas competitivos em esportes de desempenho anaeróbio/velocidade, eis que sua tendência é para promover ganho de tecido muscular puro (sem retenção de gordura ou água) e se encaixa bem com os objetivos desejados por esses atletas. A oxandrolona foi descrita pela primeira vez em 1962. Ela foi empregada num medicamento vários anos depois, pela gigante farmacêutica G.D. Searle & Co., que agora se chama Pfizer. A droga foi vendida nos Estados Unidos e na Holanda sob o nome comercial Anavar®. A Searle também vendeu/licenciou o medicamento sob diferentes nomes comerciais, incluindo Lonavar® (Argentina, Austrália), Lipidex® (Brasil), Antitriol® (Espanha), Anatrophill® (França) e Protivar®. A oxandrolona foi projetada para ser um anabolizante oral extremamente suave, que poderia até ser usado com segurança por mulheres e crianças. Nesse sentido, o laboratório Searle parece ter conseguido sucesso nesse projeto, pois, a droga Anavar® demonstrou um alto grau de sucesso terapêutico e de tolerabilidade em homens, mulheres e crianças. Durante seus primeiros anos, o Anavar® foi oferecido para uma série de aplicações terapêuticas. Dentre elas estão: promoção do crescimento do tecido magro durante a doença catabólica; promoção do crescimento do tecido magro após cirurgia, trauma, infecção e administração prolongada de corticosteroides; suporte de densidade óssea em pacientes com osteoporose. Na década de 1980, o FDA refinou ligeiramente as aplicações aprovadas de oxandrolona para incluir a promoção do ganho de peso após cirurgia, infecção crônica, trauma ou perda de peso sem razão fisiopatológica definida. Apesar de seu histórico contínuo de segurança, Searle decidiu interromper voluntariamente a venda de Anavar® em 1 de julho de 1989. As vendas atrasadas e a crescente preocupação do público sobre o uso atlético de esteroides anabolizantes pareciam estar na raiz dessa decisão. Com a marca Anavar® fora do mercado, a oxandrolona desapareceu completamente das farmácias americanas. Logo depois, os produtos da oxandrolona nos mercados internacionais (muitas vezes vendidos pela Searle ou sob licença) também começaram a desaparecer, à medida que o principal fabricante global da droga continuava se retirando do mercado de esteroides anabolizantes. Por vários anos, durante o início dos anos 1990, parecia que o Anavar® estava em seu caminho para fora do comércio para sempre. A oxandrolona voltou ao mercado dos EUA seis anos depois. O produto voltou às prateleiras das farmácias em dezembro de 1995, desta vez com o nome Oxandrin®, da Bio-Technology General Corp. (BTG). O BTG continuaria a vendê-lo para usos aprovados pela FDA envolvendo preservação de massa magra, mas também recebeu o status de medicamento órfão para o tratamento de perda massa magra em consequência da AIDS, hepatite alcoólica, síndrome de Turner em meninas e retardo constitucional de crescimento e puberdade em meninos. O status de medicamento órfão deu ao BTG um monopólio de 7 anos sobre o medicamento para esses novos usos, permitindo-lhes proteger um preço de venda muito alto. Muitos pacientes ficaram indignados ao saber que o medicamento custaria a eles (no preço de atacado) entre US$ 3,75 e US$ 30 por dia, o que era muito mais caro do que o Anavar, que havia saído do mercado há apenas alguns anos. O lançamento de um comprimido de 10 mg do Oxandrin® da BTG, vários anos depois, não reduziu o custo relativo da droga. O Oxandrin® continua a ser vendido nos EUA, mas agora está sob o rótulo Savient® (anteriormente conhecido como BTG). É atualmente aprovado pelo FDA para “terapia adjuvante para promover ganho de peso após perda de peso após cirurgia extensa, infecções crônicas ou trauma grave e em alguns pacientes que sem razões fisiopatológicas definidas não conseguem ganhar ou manter o peso normal, para compensar o catabolismo da proteína associado à administração prolongada de corticosteroides e para o alívio da dor óssea que freqüentemente acompanha a osteoporose.” Versões genéricas do medicamento já estão disponíveis nos EUA, o que reduziu o preço da terapia com oxandrolona. Fora dos EUA, a oxandrolona permanece disponível, embora não amplamente. No Brasil, está legalmente presente nas farmácias de manipulação. A oxandrolona está disponível em mercados selecionados de medicamentos para humanos. A composição e dosagem podem variar de acordo com o país e o fabricante. A droga Anavar® original continha 2,5 mg de esteroide por comprimido. A droga Oxandrin contém 2,5 mg ou 10 mg por comprimido. Outras marcas modernas geralmente contêm 2,5 mg, 5 mg ou 10 mg de esteroide por comprimido.
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20 dias tomando Oxan e eu não paro de inchar
um tópico no fórum postou Priscila Tópicos sobre esteroides
Oi pessoal. Bem minha questão é a seguinte: comecei a tomar Anavar há aprox 20 dias e tem me ajudado um pouco nos treinos. Não sinto mt mais força mas vejo que consegui aumentar 3 cm de perna por ex. Mas tb n sei se é por conta no Anavar ou pq eu sempre malho pesado. O problema é q eu estou ficando uma baleia. Muito inchada, principalmente nas costas e barriga. Sinto minha perna enorme tb. Tomo 10mg. 1 comprimido por dia (é em cápsula então n da pra repartir e fazer o ciclo direitinho tomando de 8 em 8 hs)- tomo 1 antes de dormir (isso com acompanhamento do meu PT) Minha alimentação não é a mais sensacional do mundo, mas n é ruim. Eu tive q ficar 5 dias em lockdown aqui na Austrália e nesse meio tempo eu comi igual uma porquinha e engordei. Mas agora eu estou correndo atrás. Então minha questão é: o oxandrolona pode engordar? Pq eu sou muito difícil de ter barriga, e agora ela n para de inchar e inchar e isso tá me incomodando muito. (na última foto da pra ver a evolução de quadril, mas da pra ver tb o aumento no abdômen) medidas: 7/12/22 altura: 1,70 peso:66,6kg cintura: totalmente relaxada: 73.5/ ereta:69.5 coxa:61,5 gluteo:99,5 desde já agradeço 🙃- 1 resposta
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Oxandrolona e Anavar Muitos têm dúvidas sobre o que é oxandrolona. Essa substância é um hormônio que sempre foi encontrada no medicamento “ANAVAR”, no entanto, o laboratório responsável tirou o medicamento do mercado por não desejar ver o seu nome ligado a esteróides. Por isso, hoje em dia toda oxandrolona que ainda vem no anavar é falsa. A maneira mais segura de consegui-la é em forma manipulada na farmácia. Efeitos colaterais A oxandrolona é moderadamente androgênica, proporciona bom efeito anabólico e não possuiu efeitos colaterais como os demais esteróides. Ela é um dos anabólicos mais seguros. Para atletas, tem como efeito principal um grande aumento de força por aumentar os depósitos de fósforo creatina intracelular (fonte de combustível muscular para esforços imediatos de curta duração com ate 10 segundos aproximadamente), médio aumento da massa do músculo, além de definição muscular. Hepatoxidade Mesmo que seja considerado suave, o alfa 17 alkylated (aa) é metabolizado no fígado. Sendo assim seu uso não deve ser indiscriminado. É uma droga muito usada pelas mulheres por ser pouco tóxica ao corpo. Doses comuns nos ciclos Geralmente é administrado entre 30mg/dia e 100mg/dia por homens e 10mg a 30mg por mulheres em um ciclo “comum” normalmente administrada com alguma testosterona ou até mesmo usada isoladamente. Antes de ingerir qualquer substância com poder anabolizante, procure auxílio médico, pois tais hormônios podem ser prejudiciais à saúde do organismo. Portanto, cuidado! Curiosidades sobre a oxandrolona Sendo um esteróide oral, a oxandrolona é um composto 17aa para sobreviver ao metabolismo de primeira passagem no fígado, porém é bem suave nesse quesito também, não apresentando efeitos hepatotóxicos muito sérios (colestase hepática, peliose hepática, hiperplasias e neoplasias) atribuídos aos compostos 17aa. Oxandrolona e queima de gordura Em relação à queima de gordura, a oxandrolona pode ser chamada de um esteróide fat-burner. A gordura visceral e abdominal diminuíram em um estudo onde os pacientes com os níveis normais de testosterona usaram oxandrolona. Em outro estudo, a gordura total, torácica e apendicular, foi reduzida com uma dosagem baixa da droga, 20mg/dia, e sem exercício. Manutenção dos ganhos Além disso, os ganhos parecem ser sólidos e permanentes. Pode não ser muito, porém a chance de manter tudo é muito grande. Estudos mostram que os efeitos da oxandrolona não são dependentes da idade. Todos os estudos foram feitos em homens mais velhos e mais novos com efeitos e resultados em ambos os casos. Oxandrolona e ganho de massa muscular Oxandrolona é excelente para força e para rasgar, mas não muito para ganho de massa. Para um significativo aumento de massa ela deve ser associada a uma testosterona.
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Oxandrolona sempre foi tachada de droga para secar ou ainda droga de mulher, mas para que ela foi feita? A história é controversa, mas o que eu achei na drugdex/medline sobre o assunto há um tempo atrás falava da ordem cronológica das coisas. Seu desenvolvimento veio na década de 70-80, quando precisava-se de uma alternativa para os tratamentos de hipopituitarismo que não causasse a síndrome de kreutzefelt-jacob (doença da vaca louca) nas crianças. Sua interrupção como indicação para este tratamento foi quando desenvolveu-se um hGH recombinante que eliminava este risco e ainda por cima não causava amadurecimento precoce dos caracteres sexuais secundários. Segunda fase foi do tratamento para obesidade: como ela provocava certa perda de gordura por atingir AR-1 e AR-2 presentes na gordura, fazia a pessoa perder um pouco de gordura e alterar a sua distribuição corporal. Problema: o pessoal começou a abusar da droga pela história, velha história, dos leigos “se eu comer um pouco mais, basta tomar mais remédio”. Pronto, desenvolveu-se uma nação de gordos fortes. O laboratório retirou do mercado mais uma vez. Hoje ela segue para quatro propósitos: tratamento de politraumatizados, tratamento de grandes queimados, tratamento de alguns tipos de doença cardiovascular e, por último, pasmem vocês: caquexia em pacientes desnutridos graves ou por câncer, inclusive câncer de fígado. É pessoal, fiquem atentos para o que usam. Algo que se usa numa escala tão variada não deve ser algo tão simples de lidar. Abram o olho e fiquem espertos.
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