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O que são alimentos termogênicos? Os alimentos termogênicos são aqueles que potencializam a termogênese processo que é regulado pelo sistema nervoso que leva à transformação da glicose e da gordura em energia. Simplificando, são alimentos que apresentam um maior nível de dificuldade em serem digeridos pelo organismo, acelerando o metabolismo e aumentando o gasto calórico em processos que, naturalmente, já realizam essa queima. Existem dois tipos de termogênicos: os naturais e os industrializados. Naturais: São aqueles que se apresentam da mesma forma como são encontrados na natureza, como é o caso do efeito termogênico que obtemos comendo pimenta vermelha. Industrializados: São cápsulas, conhecidas como suplementos, que contém em sua fórmula o princípio ativo do alimento termogênico. Alimentos termogênicos naturais Seguem os alimentos termogênicos de maior relevância. Estudos indicam que a quantidade de cada alimento é individual e deve ser feita sob orientação de um profissional. O exagero no consumo desses alimentos pode levar ao surgimento de sintomas como dor de cabeça, tontura, insônia e problemas gastrointestinais. Hipertensos e indivíduos com problemas cardíacos devem ter uma atenção maior, pois esses alimentos podem aumentar o bati alimentos fazem os batimentos cardíacos aumentarem. Gestantes e crianças também devem limitar o consumo de alimentos termogênicos. Pimenta vermelha: As pimentas são estimulantes do apetite e auxiliares da digestão. O seu componente ativo é a capsaicina. O consumo desse aditivo aumenta a salivação, estimula a secreção gástrica e a motilidade gastrointestinal, proporcionando uma sensação de bem-estar. Chá verde: É proveniente Camellia sinensis e não sofre fermentação. O chá verde é rico em polifenóis, sendo a maioria deles os flavanóis, e dentre estes ainda, predominam as catequinas. Gengibre: evita a flatulência e favorece a digestão. Suas propriedades estão mais ativas na raiz fresca e não em formas de balas. Mostarda: previne a formação de radicais livres no nosso organismo (antioxidante) além da sua ação termogênica. Café/guaraná/chocolate amargo: O componente ativo desses dois alimentos é a cafeína. Possui ação digestiva e diurética, combate a formação de gases e estimula o sistema nervoso central. A cafeína atinge níveis máximos de 15 a 45 minutos após a ingestão e permanece ativa no organismo de três a sete horas. Linhaça: é rica em fibras insolúveis, promove a saciedade, acelera a queima calórica, regulariza o intestino e combate o envelhecimento precoce. Canela: Sua ação termogênica garante a contribuição para o emagrecimento. Atua com efeito antioxidante e anti-inflamatório. Suplementos termogênicos industrializados Os componentes principais dos alimentos termogênicos naturais são isolados e suplementos são criados a partir destes produtos. A composição desses suplementos termogênicos se alterou ao longo dos anos por conta da frequente atualização da lista de substâncias proibidas pela ANVISA. Substâncias que possuem grande atividade estimuladora do metabolismo, como a efedrina e a dimethylamylamine (DMAA), presentes em algumas marcas de termogênicos, foram proibidas no Brasil, devido ao seu elevado risco de complicações cardiovasculares. Atualmente, os termogênicos mais utilizados são a cafeína e a sinefrina (Citrus auranthium) como substâncias termogênicas principais. Cafeína – A cafeína é uma substância muito utilizada como recurso ergogênico na prática esportiva com o objetivo de retardar a fadiga, ter efeito estimulante, aumento da performance em exercício de força e aeóbicos, além de aumentar a oxidação de gorduras. Estudos mostram eficácia na utilização de 3 a 6 mg de cafeína\kg de peso corporal. O pico de ação da cafeína ocorre 20 minutos após a sua ingestão. Alguns produtos termogênicos chegam a fornecer mais de 800 mg de cafeína por dia, o que é mais do que o dobro da dose considerada segura. Doses muito elevadas aumentam o risco de arritmias e isquemia cardíaca. A cafeína nos termogênicos é geralmente obtida através de pó de café, guaraná ou chá verde. Efeitos adversos: tremor, insônia, nervosismo, ansiedade, irritabilidade, elevação da pressão, náuseas, desconforto gastrointestinal e problemas estomacais. Sinefrina – A sinefrina é obtida através da Citrus auranthium, também conhecida como laranja-azeda ou laranja-amarga. A sinefrina tem sido frequentemente utilizada por pessoas que não querem fazer o uso da cafeína. Essa substancia além do efeito termogênico, também controla o apetite. A Anvisa recomenda dose máxima de 30mg por dia, mas vários suplementos comercializados apresentam uma concentração maior na composição. Efeitos adversos: aumento da pressão arterial, taquicardia e danos ao fígado. Outras substâncias: chitosan, cromo, ginseng, glucomanano (Amorphophallus Konjac), L-carnitina, psyllium, erva de São João, taurina e ácido linoleico são substâncias que também são usadas na composição de alguns termogênicos, muitas vezes associadas com cafeína e/ou sinefrina. Porém estas substâncias não apresentam evidências concretas de que sejam efetivas para perda de peso ou aumento da performance atlética, e ainda podem causar efeitos colaterais, por isso é sempre importante estar atento ao rótulo. Cuidado com o consumo de termogênicos! Nenhum suplemento termogênico deve ser consumido sem apoio de um profissional nutricionista. Até mesmo os produtos autorizados pela ANVISA podem causar efeitos colaterais graves se forem utilizados por indivíduos com fatores de risco para doenças cardiovasculares ou se as substâncias estimulantes estiverem em concentrações muito elevadas.
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- termogênicos
- pimenta vermelha
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Untar frigideira com azeite ou óleo de coco; Misturar o ovo, a aveia, a linhaça, o leite (ou a água) e as gotinhas de estévia ou xilitol; Grelhar dos dois lados a massa; Dentro da massa colocar 1 banana bem amassada ou bem picada com canela em pó; Fechar e esquentar um pouco. Opcional: colocar 1 fatia de queijo muçarela dentro e deixar derreter.
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Texto compilado por Lucas Ribeiro do antigo Rodiz Profiles. CANELA vs. SENSIBILIDADE A INSULINA O CINAMALDEÍDO é o principal componente da canela e o responsável pelo sabor e odor característicos [2], além disso, possui propriedades insulinotrópicas (estimula a produção de insulina endógena) e insulinomiméticas (apresenta comportamento semalhante à insulina no que diz respeito ao controle dos níveis de glicose), características que o torna influente na sensibilidade à insulina. Além disso, a canela inibe a enzima PTP1B, que age na modelação dos receptores e na sinalização da insulina. A redução hipotalâmica da PTP1B melhora a sensibilidade à insulina e leptina [3]. Tratando dos efeitos da canela sobre o metabolismo em jejum, verifica-se (através de pesquisa com métodos fracos e imprecisos) que, em pacientes com diabetes tipo 2, a administração de uma dose de 120mg/dia a 6g/dia de canela por um período de 4 a 18 semanas leva a uma redução da glicemia de até 25mg/dl e triglicerídeos em até 30mg/dl, além de um ligeiro aumento do HDL e significativa diminuição do LDL [1]. A diminuição da glicemia e dos triglicerídios indicam uma aumento na sensibilidade à insulina e a mudança nos níveis de LDL e HDL indicam que isso ocorre principalmente no fígado. Apesar da maioria dos estudos sobre a influência da canela na glicemia terem sido feitos com uma amostragem obesa ou com alguma patologia, artigos de 2007 e 2012 sugerem que os efeitos são parecidos ou iguais quando aplicados a indivíduos saudáveis[4][5]. De acordo com estudos de 2007 e 2009, uma dose de 5 gramas de canela em um teste de glicose é capaz de reduzir a glicemia de 10 a 13% quado a canela é administrada juntamente com a glicose ou 12 horas antes do teste respectivamente. Cessando o uso, os efeitos param de ser notados em aproximadamente 2 semanas [6][7]. Isso mostra que os efeitos da canela relacionados à sensibilidade à insulina são dependentes da administração regular, e não permanentes. Recomenda-se que a administração seja feita em doses de 2 a 3 gramas juntamente com as refeições mais ricas em CH2Os (carboidratos). Doses elevadas de canela podem reagir com medicações anti-diabéticas e anti-coagulantes. 1 - www.annfammed.org/content/11/5/452.full 2 - www2.dq.fct.unl.pt/cadeiras/qpn1/proj/cinamaldeido 3 - www.semanapesq.brandao.eti.br/semana/mostra_trabalho.php?Trabid=254 4 - ajcn.nutrition.org/content/85/6/1552.full 5 - www.ncbi.nlm.nih.gov/m/pubmed/23102179 6 - www.ncbi.nlm.nih.gov/m/pubmed/17924872 7 - www.ncbi.nlm.nih.gov/m/pubmed/19159947 8 - www.fat_new_world.com/2013/09/o-efeito-da-canela-na-glicemia-e.html?m=1