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  1. A proteína isolada de soja é feita a partir da farinha de soja desengordurada, por meio de um processamento que viabiliza a remoção de outros componentes, tais como carboidratos, fibras e fatores antinutricionais, representando a forma mais refinada e pura da proteína da soja disponível no mercado, sendo praticamente isenta de odor, cor e apresentando sabor neutro. Ela contém no mínimo 88% de proteínas em base seca. Composição nutricional em 100 g de proteína isolada de soja: Valor energético (kcal) 335,0 Carboidratos (g) 0 Proteínas (g) 88,3 Gorduras totais (g) 3,4 Gorduras saturadas (g) 0,4 Fibras alimentares (g) 0 Cálcio (mg) 178 Sódio (g) 1 Os compostos responsáveis pelo sabor característicos da soja (isoflavonas e compostos voláteis), considerados muitas vezes como uma barreira para o seu consumo, estão presentes no grão. Eles também são formados durante o processo de obtenção da proteína isolada, tanto pela ação do calor, como pela ação de enzimas presentes no grão, principalmente a lipoxigenase, que catalisa a oxidação da gordura presente na soja. No entanto, o aquecimento úmido ou por vapor direto, utilizados no processo de produção da proteína de soja, são eficientes na inativação da lipoxigenase, o que contribui para redução do sabor amargo no produto proteico final. Assim, a remoção da gordura do grão da soja durante o processamento para obtenção da proteína isolada contribui para obtenção de um produto final com sabor mais neutro. A proteína isolada de soja é fonte de peptídeos bioativos que contêm em média de 3 a 20 aminoácidos e podem ser obtidos quando as proteínas passam por um ou mais processos, como: ação de enzimas gastrointestinais; hidrólise das proteínas da soja através da fermentação por micro-organismos proteolíticos; digestão in vitro através da ação de enzimas proteolíticas. Estes peptídeos bioativos da soja apresentam potencial ação antioxidante, anti-hipertensiva e imunomoduladora Vantagens da proteína isolada de soja: Fonte de proteínas de alta qualidade de acordo com o PDCAAS Sabor neutro em comparação a outros produtos da soja, o que facilita sua adição a alimentos e ingredientes diversos, a fim de aumentar seu valor nutricional Por ser de origem vegetal, não contém lactose e colesterol O tratamento térmico realizado em seu processamento inativa os fatores antinutricionais, preservando a qualidadeda proteína em sua forma isolada. Compostos bioativos Os peptídeos bioativos são fragmentos específicos da proteína da soja, liberados após a digestão e/ou fermentação desta. A Glicina e a ß-conglicinina representam de 65% a 80% das proteínas da soja e são as principais precursoras desses peptídeos. Eles possuem funções no organismo relacionadas à redução do risco de doenças crônicas, como diabetes mellitus tipo 2, doenças cardiovasculares, como a aterosclerose, hipertensão arterial, ganho de peso e obesidade. Tais propriedades estão descritas a seguir: Diabetes mellitus tipo 2: Estudos em humanos indicam uma relação inversa entre maior frequência do consumo de alimentos à base de proteína de soja (sem adição de açúcar) e o risco de incidência de diabetes tipo 2, com melhora na sensibilidade à insulina. O mecanismo pelo qual a soja influencia o metabolismo da glicose ainda não está completamente elucidado, sendo sugerido potencial efeito dos peptídeos bioativos da soja no aumento da captação da glicose em células hepáticas, através do transportador GLUT1 e ativação do transportador GLUT4. Doenças cardiovasculares: Esses peptídeos também atuam como antioxidantes, diminuindo a formação de espécies reativas de oxigênio e a oxidação de lipídios, como o LDL-colesterol, principal fator de risco para a aterosclerose. Hipertensão arterial: Os peptídeos derivados da proteína da soja contribuem ainda com a redução da pressão arterial, pois inibem a enzima que converte a angiotensina I em angiotensina II, sendo essa última um potente vasoconstritor. Ganho de peso e obesidade: Esses peptídeos ativam os receptores para colecistoquinina (CCK), hormônio responsável pelo aumento da saciedade, o que reduz o apetite. Além disso, eles diminuem as concentrações sanguíneas de triacilglicerol, de colesterol total e de LDL-colesterol, por reduzirem sua absorção no intestino e a lipogênese no fígado, o que contribui com o controle do peso corporal. Micronutrientes A soja apresenta maior quantidade de micronutrientes em relação às demais leguminosas. Apesar da presença de fitatos que podem reduzir a biodisponibilidade desses nutrientes, os fitatos podem ser eliminados através do tratamento térmico para obtenção de produtos proteicos da soja e também pelo processo de fermentação na produção de alimentos à base soja. Além disso, a indústria dispõe de recursos tecnológicos para fortificação desses produtos a fim de compensar uma menor biodisponibilidade de tais nutrientes, especialmente o cálcio, em bebidas à base de soja. Cabe destacar ainda que, por exemplo, a substituição de até 30% da carne por proteína de soja não apresenta impacto negativo relevante na absorção do ferro. Estudos em humanos mostraram que a ingestão de concentrado de soja em quantidade equivalente a 23 gramas de proteína por dia não prejudicou a assimilação do cálcio, magnésio, zinco ou ferro da dieta. O consumo de uma porção de 30g de soja pode contribuir com até 11% dos valores diários (VD) recomendados para a ingestão de alguns minerais. Fatores antinutricionais da soja A soja crua possui fatores antinutricionais em sua composição capazes de provocar efeitos negativos na saúde humana. Dentre eles estão os inibidores de tripsina, que dificultam a digestão das proteínas, as hemaglutininas e as saponinas, que podem estimular processos inflamatórios no organismo; além dos fitatos, que podem interagir com alguns minerais como o ferro, cálcio e zinco e reduzir sua absorção. No entanto, os efeitos destes compostos podem ser desativados através do tratamento térmico adequado, feito com a proteína isolada de soja por exemplo, ou mesmo pelo processo de fermentação em alguns subprodutos da soja, melhorando a sua qualidade nutricional. Crescimento e desenvolvimento infantil As fórmulas infantis de proteína isolada de soja encontradas no mercado não contêm lactose e fornecem 67 kcal/dL. Por serem produzidas a partir da proteína isolada de soja, que sofre processamento térmico para inativação de fatores antinutricionais, mantém a qualidade da proteína no produto final. São, ainda, suplementadas com os aminoácidos (L-metionina, L-carnitina e taurina) e com alguns minerais como cálcio, para fornecer os conteúdos proteicos e minerais adequados, determinados por órgãos internacionais para a alimentação de lactentes nascidos a termo. Durante o primeiro ano de vida, de crianças nascidas a termo, embora a fórmula de proteína isolada de soja forneça nutrientes adequados para o crescimento e desenvolvimento normais, ela é indicada apenas nas seguintes circunstâncias: grave intolerância persistente à lactose; galactosemia; tratamentos de alguns casos de alergia a proteína do leite de vaca; desordens do metabolismo de carboidratos; preferência por dieta vegetariana ou ainda por questões religiosas, éticas e fisiológicas que restringem o uso de fórmulas à base de leite de vaca e de outros animais. Para lactentes com alergia a proteína do leite de vaca, é indicada a fórmula com proteína hidrolisada ou com aminoácidos sintéticos caso a hidrolisada não seja tolerada. Devido à possibilidade de reações adversas à proteína de soja em lactentes menores de 6 meses de idade, a fórmula de soja não deve ser utilizada nesse período. Se o seu uso terapêutico for considerado para depois dos 6 meses de idade, por causa do seu baixo custo e melhor aceitação, a tolerância à proteína de soja deve primeiro ser estabelecida por provocação clínica. A partir de um ano de idade e após, a alimentação com fórmulas infantis à base proteína de soja isolada e suplementada com aminoácidos é capaz de suprir as necessidades de aminoácidos, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento infantil e para a reparação e manutenção proteica de adultos. Estudos indicam que, em crianças que receberam fórmulas à base de proteína isolada de soja, a concentração sérica de albumina, um marcador de adequação nutricional, apresenta-se normal, e que a mineralização óssea é equivalente àquela documentada em crianças alimentadas com fórmulas à base de leite de vaca. Revisões da literatura e de estudos clínicos comcrianças que receberam fórmulas à base de soja também não apresentam evidências de que o uso de fórmulas contendo proteína de soja possa prejudicar a adequação nutricional, o desenvolvimento sexual, neurológico ou ainda interferir na resposta imune a vacinas. Corroborando estes dados, um estudo prospectivo que acompanhou por cinco anos o desenvolvimento de gruposde crianças que receberam diferentes dietas (fórmula infantil à base de soja, ou fórmula infantil à base de leite ou foram alimentadas à base de leite materno) observou que o crescimento se apresentou dentro dos limites normais em todos os grupos avaliados. Ao analisar a prevalência de alergia a soja na infância, observa-se que esta é baixa, como elucidado por Katz etal. (2014), que realizaram uma revisão com meta-análise de 40 estudos que avaliaram o índice de sensibilização alérgica a soja em lactentes e indivíduos até os 19 anos de idade. Os resultados indicaram que a prevalência de alergia a soja para a população em geral foi de 0 a 0,5% (0,27), para a população referida foi de 0,4-3,1% (1,9) e para crianças alérgicas de 0 a 12,9% (2,7). A prevalência de sensibilização após a utilização de fórmulas à base de soja foi de 8,7 e 8,8%, respectivamente. Há evidências de que a alergia a soja na infância possa ser revertida. Um estudo clínico retrospectivo realizado com 133 pacientes com alergia mediada por IgE, observou que aproximadamente 50% das crianças se tornaram tolerantes a soja por volta dos 7 anos. Vale destacar ainda que o Instituto Nacional de Desenvolvimento de Ciências e do Ambiente corrobora o Painel de Experts em Fórmula Infantil de Soja, ao reforçar que a preocupação com os efeitos adversos relacionados ao conteúdo de isoflavonas da soja sobre o desenvolvimento de crianças é mínima. Os especialistas ressaltam ainda que as evidências sobre potenciais efeitos tóxicos da proteína isolada de soja nesta faixa etária são insuficientes para desencorajar seu uso). Sistema imune As proteínas da soja também desempenham papel importante no sistema imunológico, reduzindo processos inflamatórios e fortalecendo a imunidade. Um trabalho publicado em 2014 identificou que os peptídeos derivados da proteína da soja são capazes de inibir a expressão de citocinas pró-inflamatórias, diminuindo, por conseguinte, os processos inflamatórios crônicos no organismo. Outra pesquisa demonstrou que esses peptídeos são capazes de aumentar as defesas do organismo, reduzir o estresse e melhorar a circulação no cérebro. Tais efeitos decorrem da diminuição da produção de adrenalina e do aumento da concentração de dopamina, um neurotransmissor fundamental para a motivação, foco e produtividade. Contudo, ainda são necessários mais estudos para determinar seu mecanismo de ação. Saciedade e gerenciamento de peso Estudos têm demonstrado que as proteínas da soja contribuem para o gerenciamento de peso, uma vez que reduzem a velocidade de esvaziamento gástrico, o que ajuda no controle do apetite. Além disso, seus peptídeos bioativos aumentam a expressão dos receptores do hormônio colecistoquinina (CCK), responsável pelo aumento da sensação de saciedade, potencializando esse efeito. Uma pesquisa de intervenção realizada com 20 indivíduos obesos observou que a proteína da soja foi capaz de aumentar a sensação de saciedade, auxiliando na redução do consumo de alimentos e na perda de peso . Outro trabalho, realizado com 31 adolescentes saudáveis, identificou maior controle do apetite, com o aumento da saciedade e da qualidade da dieta, após o consumo de snacks ricos em proteína de soja, o que, ainda, contribuiu positivamente para a cognição e o humor. Síndrome metabólica: perfil lipídico Segundo dados do Relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre as doenças não comunicáveis, publicado em 2012, as doenças cardiovasculares foram responsáveis por 46,2% das mortes que ocorreram em todo mundo, sendo, assim, um importante problema de saúde pública. Um dos principais fatores de risco para a ocorrência dessas doenças é a síndrome metabólica, caracterizada pela presença de três ou mais fatores dentre oslistados abaixo: Excesso de gordura abdominal em homens, representado por valores de circunferência da cintura com mais de 102 cm e, nas mulheres, maior que 88 cm. Baixa concentração de HDL-colesterol no sangue: em homens, menos que 40mg/dL e, nas mulheres, menos do que 50mg/dL. Níveis sanguíneos de triacilglicerois elevados: 150mg/dL ou superior Pressão sanguínea alta: 135/85 mmHg ou superior Glicose elevada: 110mg/dL ou superior. Diversos estudos têm demonstrado que as proteínas da soja são capazes de reduzir o risco para o desenvolvimento desses fatores), especialmente no que tange aos níveis sanguíneos de colesterol e triglicérides, conforme descrito a seguir. Uma pesquisa realizada com 352 adultos constatou que as proteínas da soja diminuem a concentração de colesterol total no sangue e aumentam a concentração de HDL-colesterol em comparação às proteínas do leite. Outro estudo, realizado com mulheres no período pós-menopausa, verificou que o consumo de proteínas da soja contribuiu tanto para o aumento da captação de glicose pelas células quanto para a diminuição da concentração de LDL-colesterol no sangue. Estudos de revisão e meta-análise publicados entre 2004 e 2007 concluíram que o consumo de proteína da soja reduz a concentração de LDL-colesterol em torno de 3 a 5%. Em estudo de meta-análise com levantamentos de 1996 a 2008, incluindo ensaios clínicos randomizados e que totalizaram 43 publicações, foi observada associação entre o consumo de proteína da soja e a redução da concentração de LDL-colesterol. A redução média observada foi de 5,5% (-0,23mmol/L) em estudos paralelos e de 4.2% (-0.16mmol/L) em ensaios do tipo crossover, em comparação ao basal. Corroborando estes dados, uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados relatou que o consumo médio diário de 25g de soja contribui para redução média de -0,23mmol/L (8,9mg/dL) na concentração de LDL colesterol (p<0.0001). Em relação ao colesterol total, a redução média foi de - 0.22mmol/L (8,5mg/dL) (p<0.0001), o equivalente a 3,7% de redução em comparação às concentrações detectadas antes da intervenção. A redução da colesterolemia, mesmo que pequena, parece ser eficiente na diminuição dos índices de mortalidade por doenças cardiovasculares, uma vez que a diminuição de 10mg/dL de LDL-colesterol reduz o risco cardiovascular em torno de 10% . Assim, evidências apresentadas suportam o benefício do consumo da proteína da soja como parte de uma alimentação equilibrada para gerenciamento da concentração do colesterol plasmático. Atividade física A prática de exercícios físicos promove a degradação das proteínas musculares, com a oxidação dos aminoácidos. Pesquisas têm observado que as proteínas da soja contribuem com a síntese das proteínas musculares e reduzem o dano causado às fibras desse tecido, especialmente pela presença de leucina em sua composição. Uma pesquisa realizada com homens jovens submetidos a treinos de resistência, três vezes por semana, observou que o consumo de suplementos contendo a proteína de soja foi capaz de aumentar a massa magra após três meses de acompanhamento. Um trabalho realizado com 60 mulheres pós-menopausa e com osteoporose constatou que o consumo da proteína isolada de soja, associado a exercícios físicos, realizados quatro vezes na semana por um período de 12 semanas, propiciou aumento significativo tanto da massa muscular quanto da óssea. Diversos estudos demonstraram também que a proteína isolada de soja aumenta a massa muscular da mesma forma que as proteínas do leite. Ademais, a combinação de soja e leite pode melhorar a síntese de proteínas musculares, aumentando a disponibilidade de aminoácidos. Envelhecimento O processo de envelhecimento pode aumentar o risco para o desenvolvimento de algumas doenças, como a osteoporose e a sarcopenia, caracterizadas pela redução das estruturas óssea e muscular, respectivamente. Um estudo observou que o consumo de 40g de proteína de soja, por um período de três meses, reduziu o risco de fraturas em homens saudáveis. Recente revisão concluiu que a suplementação com a proteína de soja é eficiente para reduzir a degradação das proteínas musculares durante o processo de envelhecimento. Segurança no consumo da proteína isolada de soja A soja é um alimento com alta densidade nutritiva, rico em proteínas de alta qualidade, capaz de suprir as necessidades proteicas em todas as fases da vida. Contudo, seu consumo esbarra em uma série de conceitos imprecisos, que serão elucidados a seguir. Consumo de soja e as funções endócrinas e reprodutivas Alguns estudos encontraram fracas evidências sugerindo a relação entre o consumo de fórmulas à base de proteína de soja e o aumento dos níveis urinários de isoflavonas. Entretanto, nenhum dos autores encontrou diferenças significativas entre as concentrações dessas isoflavonas e os níveis de hormônios estrogênicos em crianças. Além disso, uma recente meta-análise relatou que os fitoestrógenos encontrados no sangue dessas crianças estavam na sua forma conjugada, sendo, assim, incapazes de exercerem efeitos hormonais. Do mesmo modo, não foram encontradas evidências convincentes que comprovem que o consumo da proteína de soja possa alterar a idade da menarca e/ou a duração do ciclo menstrual, e nem tampouco a função tiroidiana. Consumo de soja e efeito feminilizante e infertilidade em homens Existe o mito de que, devido ao conteúdo de isoflavonas presente na soja, seu consumo poderia aumentar os níveis de estrogênio e diminuir os níveis de testosterona em homens. Neste contexto, fundamentou-se a teoria de que isso poderia causar ginecomastia, infertilidade e efeito feminilizante. A ginecomastia pode ser causada por aumento de estrógeno, que leva a proliferação do tecido mamário, e diminuição de andrógeno, hormônio que, normalmente, inibe esse fenômeno. Há relatos de casos sobre o consumo de soja e ginecomastia, porém deve-se lembrar da limitação deste tipo de pesquisa, pois o efeito foi detectado em apenas um único indivíduo. Martinez e Lewi (2008) publicaram um relato de caso de um homem de 60 anos com ginecomastia e níveis de estrogênio drasticamente elevados. A hipótese era a de que a causa seria o consumo de extrato de soja e isoflavona. No entanto, o participante consumia 3 litros de extrato de soja por dia, uma quantidade que fornece aproximadamente 360mg de isoflavonas, valor além do consumo habitual e também do encontrado em uma dieta típica japonesa, população que apresenta o maior consumo. Messina (2014) discute que até mesmo a ingestão excessiva de outros alimentos muito nutritivos pode produzir efeitos indesejáveis. Assim, se um indivíduo consumisse uma quantidade similar de leite de vaca no lugar do extrato de soja, a ingestão de cálcio teria excedido o limite de segurança superior em cerca de 50%, o que poderia ter levado a efeitos adversos graves, como a hipercalcemia. Em relação ao potencial efeito de infertilidade em homens causados pelo consumo de soja, há evidências sólidas que contrapõem este mito. Uma meta-análise de 32 estudos com população de homens adultos teve como objetivo determinar se as isoflavonas exercem efeitos similares aos do estrogênio em homens, diminuindo a testosterona biodisponível, a globulina de ligação do hormônio sexual (SHBG), a testosterona livre e o índice de andrógeno livre (FAI). No entanto, o estudo não observou efeitos significativos no perfil hormonal tanto para níveis de testosterona quanto para SHBG. A média de consumo de isoflavonas nos estudos variou entre 20 e 900mg/dia e a média de proteína de soja foi de 0 a 17g/dia. Embora os estudos avaliados tenham sido de duração inferior a 6 meses, a ingestão de proteína de soja e isoflavona excedeu muito a da dieta típica japonesa, que é de 6 a 11g e de 25 a 50mg, respectivamente. Estes dados demonstram que o consumo de soja ou suplementos de isoflavona não tem efeitos adversos associados aos níveis mais baixos de testosterona. Os resultados desta meta-análise sugerem que nem os alimentos de soja e nem os suplementos de isoflavonas alteraram as concentrações de testosterona, sendo seu consumo seguro para homens. Considerações finais O Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja e o segundo maior exportador do grão, do óleo e do farelo da soja, atrás somente dos Estados Unidos. É um produto versátil que pode ser consumido tanto na sua forma in natura quanto na processada, como a proteína isolada de soja. A proteína isolada de soja é a forma mais refinada e pura da proteína da soja, contendo cerca de 90% de proteínas em base seca. Ela é feita a partir de grãos desengordurados, com a remoção de outros componentes, como os carboidratos, e seu processamento térmico permite a inativação dos fatores antinutricionais. A proteína isolada de soja é fonte de proteínas de alta digestibilidade/disponibilidade e, por ser de origem vegetal, não possui lactose e nem colesterol. Por apresentar sabor neutro, é uma opção para ser adicionada em alimentos e ingredientes diversos a fim de aumentar o valor nutricional da preparação e/ou refeição. Estudos demonstraram que tanto a proteína da soja como seus compostos bioativos apresentam efeitos benéficos para a saúde, atuando no crescimento e desenvolvimento infantil a partir de um ano de idade, na saciedade e no gerenciamento do peso, na síndrome metabólica e no aumento das massas muscular e óssea. Seu consumo não é indicado entre zero e 6 meses de vida, sendo potencialmente indicado dos 6 aos 12 meses de vida, com o uso de fórmulas infantis à base de proteína isolada de soja. Mostra-se seguro a partir dos 6 meses de vida e é recomendado especialmente para indivíduos com alergia a proteína do leite de vaca ou intolerância à lactose. O consumo de 25 g de proteína de soja por dia, associado a uma alimentação equilibrada e a hábitos de vida saudáveis, contribui para ajudar a redução do colesterol. Proteina-Isolada-Soja.pdf Referências: AAP – American Academy of Pediatrics. Bathia j, Greer F, Committee on nutrition. Use of soy protein-based formulas in infant feeding. Pediatrics. 2008; 121:1062-8. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução - CNNPA nº 12, de 1978a [acesso em 15 fev 2016]. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução - CNNPA nº 14, de 1978b. [acesso em 23 fev 2016] Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução RDC nº 268, de 22 de setembro de 2005 aprovao “Regulamento técnico para produtos proteicos de origem vegetal”, 2005 [acesso em 15 fev 2016]. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil). 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  2. Olá, no dia 31/01/18 realizei exames de sangue e minha Testosterona total estava 504, Estrona 214, DHT 1653. Diante desses resultados comecei fazer uso de Tamoxifeno, anastrozol, dutasterida. Depois de 30 dias de uso repeti o exame e minha testosterona esta 2177. Estou preocupado pq não estou fazendo nenhum uso de esteroide, o uso desses medicamentos (tamoxifeno, anastrozol, dutasterida), poderia ter causado isso diminuindo DHT, ESTRONA e aumentando a Testosterona, ou não tem nada haver?
  3. Antes de mais nada, o tópico não é de minha autoria, veio de um fórum estilo "GH15". As informações contidas aqui são bem amplas, mas ainda precisam de revisão, tomem este tópico como um guia, mas não como verdade absoluta, sempre questionem o conteúdo que lhes é oferecido. Mecanismos da Ginecomastia Primeiramente, existem 3 tipos de gyno: induzida pelo estrogenio, induzida pela progesterona e induzida pela prolactina. É claro que você pode evitar todos os 3 tipos de gyno ao manter seu estrogênio dentro do normal. O precursor de qualquer tipo de gyno é o estrogênio. Uma vez q vc deixa o estrogenio aumentar de concentração você sinaliza para o seu cérebro que você procriou, não importando se você eh homem ou Mulher. Saiba que neste ponto o seu corpo terá que passar por certos processos para preparar você para a lactação. Em primeiro lugar, o seu corpo irá se apressar em usar o estrogênio e construir tecido mamário (você percebe isso quando aparece o caroçinho) o que eh primordial para o processo de lactação. Uma vez que este estagio seja completo, e se você ainda estiver com uma alta concentração de estrogênio no seu organismo, a sua progesterona irá aumentar (mesmo depois disso a concentração de estrogênio ainda pode permanecer alta) isso é uma tentativa do seu corpo de fazer que o seu tecido mamário fique maior, fazendo que as suas aerolas fiquem maiores (mamilos saltados e sensíveis), isso tudo, novamente, para te preparar para o processo da lactação. O último estagio da gyno é a prolactina/lactação, os estágios anteriores estavam preparando o seu corpo para este momento e agora os seus níveis de progesterona e estrogênio irão diminuir e a sua prolactina vai crescer, aqui é quando você começa o processo de lactação. ESTROGÊNIO ESTROGÊNIO ESTROGÊNIO!! O hormônio mais desafiador para o usuário de esteróides é, de longe, o estrogênio. Pense, ele é a causa de qualquer mudança nos seus peitos, humor, libido, condicionamento, retenção, pele, próstata, apetite, você escolhe. Em 90% das vezes q vc se sente estranho é por conta de baixo/alto nível de estrogenio. Uma vez que você encontrar o seu ponto ideal (em relação ao nível de estrogênio) você vai saber, não tem erro. Você vai se sentir mais feliz, contente, vai meter feito um ator pornô, comer feito um boi, treinar como um rinoceronte e além disso tudo, você também vai estar muito feliz. Aqui vai um indicativo que eu usei desde q comecei com os AES: Baixo E2 = Ereções fortes, dificuldade pra ejacular, orgasmo fraco. Alto E2 – Dificuldade pra manter ereção, sendo assim, GRANDE dificuldade pra gozar..esqueça. E2 Normal – Ereções normais, habilidade de controlar a ejaculação, orgasmo forte. Os colaterais de baixo e alto nivel de estrogênio sao bem parecidos, quanto mais experiente você for, mais fácil vai ser diferenciá-los, porém, não importa o quão experiente você seja, isso sempre vai ser uma coisa complicada, se você ficar na dúvida meça o seu e2 em um exame de sangue. Colaterais de alto nível de E2 Acne, perda de libido, retença de agua, urinando menos agua do que você ingere, cara de syndrome de down, testiculos atrofiados, o escroto fica mais grudado com o pênios, testiculos macios, oleosidade extrema pra todo lado, roid rage, depressaão, frescura, letargia, insonia, ereções fracas, MUITA vontade de açúcar e chocolate, PA alta, Picos de PA, prostata aumentada, uma pressao na parte inferior dos abdominais quando estiver urinando, jato de urina muito fino, resfriados (causados pela retenção). Colaterais de baixo nível de E2 Pele seca, lábios secos, desidratação, perda de libido, ereção matinal e falta de ereção na hora do sexo, perda da ereção durante o sexo, perda de sensibilidade, glande do pênis seca, glande do pênis branca, perda de “girth” (não sei o que é isso, girth é circunferência em inglês), irritabilidade, oscilações no humor, hesitação antes de urinar, transpiração excessiva de noite, perda de apetite, fadiga constante, letargia, resfriados (por conta da desidratação), efeito diurético (urinar mais água do que você toma) (por isso a dor nas juntas), coceira no couro cabeludo, pensamentos obcessivos. Como vocês podem imaginar, eu já tive cada um desses colaterais nesses ultimos anos em que eu venho fazendo uso de esteróides. E eu tenho certeza que estou esquecendo de citar alguns colaterais. Quando você apresentar um desses efeitos colaterais, encare isso como um sinal, use essa lista pra ter uma noção geral da coisa. Digamos que você apresenta os colaterais "perda de libido", pele seca e sem acne, pela lista de colaterais que eu passei você saberá q o seu E2 está muito baixo. Agora digamos q você apresente os colaterais perda de libido, acne, agressividade incontrolavel e retenção, novamente de acordo com a lista de colaterais você saberá q o seu E2 está alto. Nunca se baseie em apenas um colateral para tentar adivinhar o seu nível de E2, estar retido e apenas retido nao quer dizer nada, assim como estar com a colateral "pele seca" e só com a pele seca também nao significa nada. Tenha em mente uma coisa, estrogênio é bom para você de varias formas diferentes (libido, humor, qualidade da pele, cabelo, unhas etc) mas, MAIS IMPORTANTE AINDA, ESTROGENIO É BOM PRO SEU FIGADO. Com certeza vc já escutou que o anastrozol e o letrozol podem ser nocivos ao seu fígado e que o aromasin seria uma melhor escolha, mas, a verdade é que todos os IAs são ruins para o seu fígado. No momento q vc começa a baixar o seu nível de E2 pior o seu figado vai ficar, nao importando qual IA vc ta usando, unica coisa q importa é o QUANTO você baixou o seu E2. Se vc baixa o seu e2 para, vamos dizer 10nl/dl, você não vai perceber se você despencar o seu e2 para a casa de um dígito. Te garanto q o seu HDL e LDL estarão completamente modificados, não importanto qual IA vc optou por usar. IA suicidas x IAs não suicidas/que se ligam Anastrozol e Letrozol são IAs Não Suicidas, tudo o que eles fazem é ligar qualquer estrógeno que tenha sido convertido diretamente com a sua enzima da aromataze. Cada IA liga uma diferente porcentagem de estrogênio. O Letrozol liga mais que o Anastrozol, com certeza. O problema com esses IAS é que quando você para o uso deles, todo aquele estrogênio acumulado pelas semanas/meses que você passou usando o IA, derrepende se soltam das suas enzimas da aromataze e caem direto no seu plasma sanguíneo, esse processo é chamado de efeito rebote do estrogênio e eu tenho certeza que você já sabe que esse efeito rebote pode ser pior que a alta concentração de estrogênio no seu organismo durante o ciclo, pois, normalmente, quando você para de usar o seu IA você opta por: ou entrar em Cruise com low test ou fazer TPC. Em ambos os casos você tem bem menos testosterona no seu organismo do que você tinha antes e uma vez que todo aquele estrogênio é liberado você tem uma chance muito maior de ter ginecomastia e, com absoluta certeza, você vai ficar parecendo um daqueles peixe-balão e, além disso tudo, você vai ficar se sentindo um molenga (depressivo, sem libido) por varias semanas até q o seu nível de E2 e testosterona voltem ao normal. O Aromasin é a nova geração dos IAs. Ele é suicida! A diferença entre ele e outros IAS é que o Aromasin vai destruir uma certa porcentagem das suas enzimas da aromataze e, ao fazer isso, ele também acaba matando qualquer molécula de estrogênio que estava sendo criada (via processo de aromatização das moléculas da testosterona) por esta enzima. Significa que quando você para de usar o Aromasin não existe a possibilidade do efeito rebote q você teria com os IAS não suicidas..de jeito nenhum! (sem estrogênio, sem efeito rebote, visto que o estrogênio é morto, não é liberado no plasma sanguíneo). No máximo você vai ter que esperar um tempinho ate o seu corpo começar a produzir mais enzimas da aromatase (uma coisa pessíma, caso você tenha despencado com o seu nível de e2, quando comparado aos outros IAS. (não entendi mto bem essa parte, leiam o original aqui e vejam se entendem melhor: “if anything you will have to wait for a while for your body to start producing more aromataze (very bad if you crashed your estro comparing to the other AIs)” Cada pessoa é diferente no tocante ao tempo que leva pra que o organismo volte a criar novas enzimas aromatase, para mim esse processo demora mais ou menos 2 semanas, pra outra pessoa pode demorar de 1 à 3 semanas. A única maneira de acelerar esse processo é usando HGH, você pode usar toda a Dbol ou TNE que você quiser, se vc tiver despencado seu nível de E2 com o Aromasin e não tiver mais enzimas da aromatase atuantes, você não irá reter nada de água por conta do uso desses compostos, não vai haver aromatização, mas por outro lado você não vai ter nenhum resultado..com o Dbol pelo menos. Anastrozol/Arimidex Adex vai baixar seu E2 em 50-60 por cento. Claro que se você continuar tomando a porcentagem vai acumulando, então você baixa o seu 50 por cento de E2 em outros 50 por cento e assim vai. Você pode facilmente acabar com o seu E2 em níveis baixíssimos caso você faça o uso desse medicamento por um período de tempo suficiente aliado a uma dose alta o suficiente e ao fato de você não estar convertendo muito estrogênio por conta de AES que aromatizam (quando você está usando dose baixa de testosterona e alta de Adex). O Adex, na minha opinião, é o que se encaixa melhor para TRT, a razão é a taxa que ele baixa o seu estrogênio, quando comparado aos outros IAS, é a menor. Para TRT você só precisa de 1mg Adex/semana pra manter seu nível de E2 dentro do normal (e2 = 20-25ng/dl = ponto ideal) Porquê o Adex é ruim pro blast? Este pequeno post foi retirado de outro fórum, foi escrito por um médico, não são minhas palavras, mas refletem muito bem as minhas experiencias com o Adex. Adex nao é muito eficiente para drogas q tem tendência a aromatização “peripheral”, Dbol em particular. Muitas vezes uma dose cheia de 2mg de Adex por dia não vai dar conta da retenção do Dbol. Adex é melhor para a supressão do E1, affinity tecido, gonadal, adrenal, etc e pelo fato de ser um inibidor competitivo (não saquei mto bem..essas parada mto cientifica me fodem as vezes). Ele suprime o E1 até mesmo nas mais baixas das doses, mas precisa doses bem maiores para que se possa ver algum impacto significativo na aromatase peripheral. Em cutting com low test e AES não aromatizantes ele é tão bom quanto qualquer outro IA, mas quando em um bulking com drogas que aromatizam bastante o Adex é o pior IA q você pode escolher. Não importa o quanto você use, você ainda vai ficar bem mais retido do que você ficaria se estivesse usando Letro ou Aromasin. Dose comum qdo em blast: 0,5mg TSD/DSDN Dose de TRT: 0,25mg DSDN ou 1mg por semana Aromasin/Exemestane Sem duvida é a melhor escolha para o seu blast. Porém ele também tem as suas contrapartidas. Eu acabei descobrindo que quanto mais você usa o Aromasin mais sensível a ele você vai ficando. Quando você começa com Aromasin, 25mg ao dia é uma dose comum para um ciclo mediano, por exemplo 750mg Testosterona e 500mg de Decanoato de Nandrolona. Com o passar do tempo você vai precisando de cada vez menos Aromasin para controlar o seu E2, com o passar do tempo você vai acabar precisando só de 12,5mg DSDN (se não menos) para esse mesmo ciclo mediano citado. Porém saibam isso não acontece em alguns dias, demora meses. Outra coisa ruim do Aromasin é a perda de cabelo, quando comparado aos outros Ias, eu cheguei a conclusão q ele me faz perder bem mais cabelo. Um colateral do Aromasin é a Alopecia, os outros dois IAs até tem perda/afinamento do cabelo como efeito colateral, mas não essa perda não chega não é grande o bastante para chegar a se enquadrar em um quadro de Alopecia (Em tempo: Alopecia ou alopecia é a redução parcial ou total de pelos ou cabelos em uma determinada área de pele.) Como mencionado antes, o maior medo com o Aromasin é você acabar abaixando demais o seu E2. Se você chegar nesse ponto a única saída será esperar ou aumentar a dose de HGH. Caso isso ocorra, espere pelo menos uns 10 dias para recomeçar a administrar qualquer dosagem de Aromasin, isso vale até mesmo se você for mudar pro Arimidex ou outro qualquer. O melhor post que eu já vi sobre aromasin, e que reflete minha experiência em 100%, é o que segue: Ahhhhhhh-romasin?! O rei dos Anti-Estrogenio Esse post vai ser meio longo, mas tire um tempinho pra ler ele com atenção, é provavelmente a coisa mais importante que você vai ler na sua vida, caso você seja um bodybuilder (haha talvez não, mas tem umas pérolas aqui). O Exemesane, comercializado sob o nome de Aromasin, fabricado pela Pfizer, é um inibidor suicida das enzimas da Aromatase disponível em via oral. < essa sentença descreve examente porque o Aromasin é o rei dos IAs pra fins de bodybuilding. Por conta do Aromasin ser esteroidal, isto cria uma cena de supressão do estrogênio favorável, concede alguns vantagens ótimas quando comparado aos outros IAs, isso ocorre tanto no papel (ou bula) quanto em experiências na vida real. Os IAs esteroidais tem a vantagem de serem amigáveis ao perfil lipídico, todos eles abaixam o nível de SHBG o que acarreta em um aumento da proporção de testosterona livre para fazer ligações no seu organismo, o que, como muitos bodybuilder profissionais sabem, pode ter um impacto relativamente grande nos ganhos. Eu acho que é importante entender como as drogas trabalham para se saber como dosá-las corretamente. O Aromasin é um IA suicida, isso significa que ele se liga as enzimas da Aromatase e, ao fazer isso, ele as desliga e as destrói. Por isso que ele é chamado de “suicida”. Esse composto químico é tipo um piloto kamikaze que você soltou no seu corpo com o intuito de destruir suas enzimas da Aromatase, e é isso o que o torna tão especial. A meia vida do Aromasin em machos humanos é na verdade bem pequena, 9 horas, e ele é rapidamente eliminado pelo seu organismo, entretanto, já que no momento que ele entra na sua corrente sanguínea ele rapidamente destrói 80-90% das suas enzimas da Aromatase, ele mantém uma redução significativa da concentração de estrogênio no seu organismo, isso ocorre por até 72 horas depois de uma única dose de 25mg de Aromasin. Os níveis de estrogênio só começam a subir outra vez depois que o seu corpo começa a criar novas enzimas da Aromatase para substituir aquelas que foram destruídas pelo Aromasin. Existe um ótimo estudo acerca das consequências da administração do medicamento Aromasin em homens que descobriu o seguinte: -24hrs depois de uma dose de 25mg os níveis de estrogênio são reduzidos em 70-80% -72hrs depois os níveis de estrogênio ainda estão 40% abaixo do padrão, ainda que a droga em si tenha sido quase completamente eliminada. -120hrs depois da dose inicial os níveis de estrogênio voltam ao normal (sem efeito rebote) Isso significa dizer que você pode achar o timing e a dosagem desse medicamento que funciona melhor em você. Eu já vi alguns caras recomendarem 25mg por dia e também já vi recomendarem 12.5mg a cada 4 dias, por esse estudo você pode ver o porquê ambas são eficientes visto que promovem níveis diferentes de supressão de estrogênio, sendo corretas ou incorretas de acordo com o caso em questão. É essa flexibilidade que torna o Aromasin um IA tão versátil. Mas calma aí, tem mais! O Aromasin é também uma droga para TPC considerada excelente! Em homens adultos, foi descoberto que o Aromasin pode aumentar o nível de testosterona total em até 60% depois de apenas 10 dias em 25mg/dia, porém o mesmo estudo descobriu que, ao mesmo tempo que o medicamento aumentou o nível de testosterona total em 60%, a quantidade de testosterona livre no organismo foi aumentada em mais de 100%. Isso mesmo, ele duplica a testosterona bio-disponível (estamos falando da testosterona endógena, é claro. Isso não se aplica a uma injeção de testosterona sintética). Eu posso te falar o seguinte: Quando eu tomo Aromasin durante a TPC os resultados são dramáticos. Falando honestamente, a minha libido nunca desaparece, isso em qualquer ponto da TPC, e eu me sinto absolutamente fantástico dentro de apenas alguns dias, e isso tudo tomando apenas 12.5mg ao dia, o único colateral que eu notei foi articulações e outras áreas um pouco enrijecidas (isso se dá por conta do nível baixo de E2). Prós: -Poderoso IA capaz de parar a ginecomastia completamente sozinho (isso se aplica para compostos que aromatizam) -Tem efeitos poderoso contra a retenção - Abaixa o nível de SHBG, aumentanto a testosterona livre, tornando os outros esteroides anabólicos mais bio-disponíveis (leia: mais ganhos) - Pode ocasionar um aumentando da libido tanto dentro quanto fora do ciclo (TPC) - Aumenta o IGF-1 - Não ocasiona mudanças adversas ao perfil lipídico em homens (Saiba que o seu perfil lipídico não ficará intacto caso você estiver ciclando, porém esse medicamento não piora a situação) - Não eh hepatotóxico (nocivo ao fígado) - Não apresenta o efeito rebote Contras: -Problemas típicos de IAs como articulações enrijecidas e possível letargia, mas isso só ocorre caso você deixe o seu nível de E2 abaixo do normal. - Ele é mais difícil de achar do que o Arimidex ou o Letrozol. Uso apropriado do Aromasin: 1) Controle de Estrogênio dentro do ciclo – Isso mesmo, qualquer problema relacionados ao nível de estrogênio que você possa vir a apresentar deve ser tratado com esse medicamento, desde ginecomastia até acne e retenção hídrica, o Aromasin é tiro e queda. Use 12.5mg a cada 4 dias para prevenção contra ginecomastia e controle de retenção, ou use 25mg todos os dias na fase de pré-contest ou caso você seja um cara com tendência a apresentar ginecomastia ou a “cara de síndrome de down”. A beleza do Aromasin é que ele é OK para você usar como método prevenção, e não somente deixar para começar a administrar quando a ginecomastia já estiver aparente e ele não atrapalha os ganhos tanto quanto os outros IAs. Eu ainda recomendaria usar IAs só caso você realmente precise deles, mas se você faz questão de faze o uso de um juntamente com o seu ciclo, você não conseguiria escolher um medicamento melhor que esse. 2) TPC – O Aromasin é a principal droga de TPC na minha experiencia. Honestamente, a TPC fica até legalzinha quando você inclui o Aromasin (talvez eu esteja forçando a barra um pouco) mas ele é show de bola comparado ao clomid/tamox e significativamente melhor que o Arimidex (mais potente e menos colaterais). Ele trabalha muito bem com o HCG e mantém a aromatização extra causa pelas injeções de HCG sob controle (dando até pra você usar mais HCG, mais que 500iu por injeção), outro bônus é que, jé que é um medicamento seguro e relativamente confortável para ser usado por grandes períodos de tempo, você pode esticar a sua TPC para 6 ou 8 semanas quando estiver se recuperando de ciclos muito supressivos só para ter certeza que você terá tudo funcionando em ordem denovo no momento em que você sair da TPC. 3) Reverter a Ginecomastia – juntamente com um SERM (tamox) e/ou um composto derivado do DHT o Aromasin pode ser muito eficiente em reverter/reduzir uma ginecomastia preexistente. 4) Aumento do nível de testosterona fora do ciclo – As vezes eu não estou afim de ciclar, mas ainda quero aquele algo a mais, então eu tomo 25mg DSDN por 4 a 6 semanas, os meus ganhos não melhoram taaaaanto assim, mas definitivamente melhoram, mas de qualquerr jeito eu faço isso mais pelos efeitos na libido e psicológico. 5) Hipogonadismo – Então você está envelhecendo, você tem ciclado desde que tinha 21 aninhos e os seus níveis naturais de testosterona simplesmente nunca ficam em um nível aceitável, mas mesmo assim você não está afim de fazer HRT. Bom, o Aromasin vai te trazer de volta para o jogo sem que você precise mergulhar de cabeça no HRT. Uso inapropriado do Aromasin: 1) Proporcionar “hot flashes” à sua namorada. (é uma piadinha, que por sinal eu não entendi, então desconsiderem.) Bom, isso é o que eu tinha para escrever sobre o melhor IA existente, com certeza deve ter faltado algumas coisas, então se alguém tiver alguma pergunta a fazer, sinta-se livre pra me mandar PM ou me perguntar nesse tópico (ISSO EH O CARA FALANDO LÁ! NÃO VENHAM ME MANDAR MP QUE EU NÃO SEI QUASE PORRA NENHUMA!!!!) Doses comuns: 12.5mg TSD/DSDN/A CADA 4 DIAS, 25mg TSD/DSDN Dose de TRT: 6.25mg TSD. 12.5mg 2 ou 3 vezes na semana Letrozol: Esse é um IA que você pode viver sem. É de longe o mais nocivo de todos os IAs, não necessariamente porque quando você usar ele o seu nível de estrogênio vai ficar baixo de mais, mas o composto químico/ingredientes ativos do Letrozol são considerados bem nocivos ao nosso organismo. Alguma vez você já subiu uns lances de escadas e quando chegou lá em cima sentiu que estava morrendo, tipo o que um cara de 250kgs sentiria depois de dar dois passos na rua? Bom, isso é o que o Letrozol pode fazer com você. O que eu quero dizer é que esse negócio afeta os seus triglicerídeos, se você fazer o uso de Letrozol por um período de tempo suficiente combinado com uma dose alta suficiente, você vai acabar com os seus triglicerídeos tão altos que até mesmo depois de ter dado uns 10 passos você já vai estar sofrendo pra respirar. A única aplicação para o Letrozol (que pode ser evitada/substituida por Aromasin) é na fase de pre-contest. Eu jamais usaria em um bulking, cutting ou tratamento de reversão de ginecomastia. É colateral de mais para efeito de menos. Alguma vez você já tomou o Letrozol e ainda assim sentiu os mamilos sensíveis? Sabe porquê? O Letrozol abaixa o SHGB dramaticamente, isso permite que o seu nível de testosterona livre tenha um pico e, como resultado disso, que alguma fração dela aromatize e se torne estrogênio, essa é a razão que os protocolos de reversão de ginecomastia com Letrozol não funcionam (especialmente quando sugerem q você use esse medicamento por apenas 1 semana). Para que você tenha pouco estrogênio livre no seu organismo (Isso os IAs não conseguem abaixar) você precisa abaixar o seu estrogênio total. Entretanto todos que estão tentando reverter a ginecomastia necessariamente já estão com o estrogênio alto, então no momento que você insere Letrozol você pode vir a liberar uma quantidade ainda maior de estrogênio livre na sua corrente sanguínea, o que pode acabar fazendo com que a sua ginecomastia piore! Para se proteger desses estrógenios livres na sua corrente sanguínea você precisa de um SERM, é por essa razão que você não pode reverter a ginecomastia sem um SERM já que todos os IAs abaixam o SHGB. (aumentando a testosterona livre, podendo fazer com que essa testosterona livre aromatize e se transforme em estrogênio livre, que então poderiam se ligar aos receptores de estrogênio localizados no seu peito o que ocasionaria em uma piora no quadro de ginecomastia. Os SERMs evitam que os estrogênios se liguem aos receptores de estrogênio localizados no seu peito, sendo assim impossibilitam que esses estrogênios extras ocasionem a ginecomastia, porém eles não evitam o aparecimento de outros colaterais por conta de um alto nível de estrogênio). Tenha em mente também que você não deve usar Tamoxifeno/Clomid juntamente com Anastrozol ou Letrozol, pois você minimiza a eficiência desses dois IAs em 40% (isso não ocorre vice-versa, a eficiência dos SERMS continuará em 100%) Dose comum: 0,62 mg TSD/DSDN , 1.25mg TSD/DSDN SERMS: Tenha em mente que todos os 3 SERMS citados aqui vão trabalhar em favor do seu fígado (Agonistas), visto que eles são estrogênios medianos e, como dito antes, estrogênio é bom para o seu fígado, sendo assim a adição de um SERM sempre vai fazer com que o seu HDL/LDL melhore. Nenhum dos SERMS abaixa o seu estrogênio, na verdade eles aumentam o seu nível de estrogênio total. Eles também bloqueiam a ação do estrogênio na área do mamilo, mas, assim como os IAs não suicidas uma vez que esses estrogênios são liberados (quando você cessa o uso do medicamento) você tem o efeito rebote, o que acarreta com que o seu nível de estrogênio fique maior do que antes. Nolvadex/Tamoxifeno Agonista (significa dizer que este medicamento trará benefícios) : Figado, Utero Antagonista (significa dizer que este medicamento não trará benefícios, no caso em questão ele não trará benefício à região do mamilo, visto que irá bloquear a ação dos estrogênios nesta área): Seio/mamilo Como eu tenho certeza que você já escutou, O Nolvadex reduz os níveis de IGF-1 em 25% então isso pode parecer como a maior desvantagem do mundo, mas se você levar em conta que o seu fígado vai estar mais saudável enquanto você faz o uso deste medicamento, vai acabar equilibrando o fato de os seus níveis de IGF-1 serem reduzidos. O Nolvadex é mais indicado para TPC e não pra ser usado dentro do ciclo, já que promove um aumenta de 60% dos níveis de testosterona natural (o que é ótimo durante o período de TPC) e diminui os níveis de IGF-1 (o que é péssimo se você está procurando otimizar os seus ganhos). Dosagem no ciclo: 20-40mg/TODOS OS DIAS/DIA SIM DIA NÃO Raloxifeno/Evista Agonista: Fígado, ossos (assim como o Decanoato de Nandrolona este medicamento aumenta a densidade ossea, sendo um reconhecido tratamento contra osteoporose) Antagonista: Seios/mamilos (Mais forte que o Nolvadex). O Raloxifeno não afeta os níveis de IGF-1 de jeito nenhum, ele também ele aumenta a sua densidade óssea, porém não chega nem perto de trazer o benefício aos seus tendões que o Decanoato de Nandrolona traz, então ele pode ser uma espada de duas pontas no caso de você não estar fazendo o uso conjunto de Decanoato de Nandrolona, visto que ao você ter ossos e músculos mais densos/fortes a chance de lesões nos tendões aumenta. O Raloxifeno é o SERM ideal pra terapia dentro do ciclo, já que é ele é agonista dos seus ossos, não afeta os níveis de IGF-1 e é perfeitamente seguro administrá-lo com um 19nor. Raloxifene não deve ser usado em TPC, já que ele aumenta os seus níveis de testosterona natural em apenas 40%, isso é 20% a menos que o Tamoxifeno. Dosagem dentro do ciclo: 60mg-120mg/DIA/DIA SIM DIA NÃO/A CADA 2 DIAS Tamox vs Raloxifene (em relação ao HGH/IGF-1) Objetivo do Estudo: Comparar o impacto do Tamoxifeno e do Raloxifeno no nível de GH/IGF-1 e gonadal axes (termo técnico, não consegui traduzir então deixei no original) em machos saudáveis. Formato: Nós conduzimos um estudo customizado, open-label crossover study (termo técnico, não consegui traduzir então deixei no original) Pacientes e Intervenção: 10 homens saudáveis foram submetidos a um tratamento sequencial de 2 semanas com Tamoxifeno (10 e 20mg/dia) e Raloxifeno (60 e 120mg/dia), com um período de 2 semanas de intervenção para desintoxicação dos medicamentos. Medidas Tomadas no Estudo: Nós medimos a resposta do GH à arginina e níveis circulantes de IGF-1, LH, FSH, Testosterona e SHGB. Resultados: O Tamoxifeno, porém não o Raloxifeno, diminuiu significativamente os níveis de IGF-1 em 25% (P < 0.01) e aumentou os níveis de SHGB em 20% (P < -0.05) na maior dose terapêutica administrada. Houve uma significante tendência que não foi acompanhada estatisticamente em relação a redução da resposta do GH à arginina com ambos os SERMS. (There was a nonstatistically significant trend toward a reduction in the GH response to arginine with both SERMs.) Ambas as drogas significativamente aumentaram as concentrações de LH, FSH e Testosterona. O aumento no nível de Testosterona (40% vs 25%) e LH (70% vs 30%) foi significativamente maior com o Tamoxifeno. Conclusões: Tamoxifeno, mas não o Raloxifeno, diminui os níveis de IGF-1. Ambos os SERMS estimularam a “gonadal axis”, com o Tamoxifeno causando um efeito maior sobre ela. Nós concluímos que, nessas doses terapêuticas, o Raloxifeno perturba o GH e as “gonadal axes” em um proporção menor que o Tamoxifeno. Tamoxifeno vs. Raloxifeno: Ginecomastia (Bom, aqui ele coloca um estudo, cheio de termos técnicos, que explica o que eles vão fazer com os pacientes, quais são os objetivos, como eles vão verificar o que aconteceu com os pacientes, enfim, é uma coisa maçante demais para ser traduzida, cheia de termos que eu sinceramente não consigo entender/traduzir e é uma coisa que não vai agregar muito para o intuito do texto, a parte que nos interessa, os resultados, foram traduzidos e são extremamente interessantes e importantes. Quanto ao estudo em si, eu vou deixar o original aqui para caso vocês tenham interesse em verificar como foi conduzido o experimento) OBJECTIVES: To assess the efficacy of the anti-estrogens tamoxifen and raloxifen in the medical management of persistent pubertal gynecomastia. STUDY DESIGN: Retrospective chart review of 38 consecutive patients with persistent pubertal gynecomastia who presented to a pediatric endocrinology clinic. Patients received reassurance alone or a 3- to 9-month course of an estrogen receptor modifier (tamoxifen or raloxifene). Resultados: A idade média dos pacientes era de 15 anos, com ginecomastia presente a 28.3 (16.4) meses. Em média, a redução do diâmetro da glândula mamária foi de 2.1 (95%) depois do tratamento com Tamoxifeno e de 2.5 (95%) depois do tratamento com Raloxifeno. Uma melhora considerável foi vista em 86% dos pacientes recebendo Tamoxifeno e em 91% dos que estavam recebendo Raloxifeno, porém uma maior proporção dos pacientes obteve uma redução significante da ginecomastia (redução maior que 50%) com o Raloxifeno (86% dos pacientes recebendo Raloxifeno tiveram uma redução da ginecomastia maior que 50%) do que com o Tamoxifeno (41% dos pacientes recebendo Tamoxifeno tiveram uma redução da ginecomastia maior que 50%). Nenhum efeito colateral foi visto em nenhum dos pacientes. Conclusão: A inibição da ação do receptor de estrogênio na área do peito aparenta ser segura e eficiente, proporcionando uma redução da ginecomastia recorrente desde a puberdade, com o medicamento Raloxifeno apresentando um melhor resultado em relação ao Tamoxifeno. Clomid Agonista: Fígado Antagonista: Seio/mamilo O Clomid é uma droga bem nociva. Deve ser evitada a todo custo, se você vier a apresentar os colaterais relacionados à visão que este medicamento pode vir a causar, como por exemplo, a vista embaçada, eles continuarão para o resto da sua vida. São casos raros, mas acontecem. O Clomid só deve ser introduzido em protocolos com a supervisão de um médico, visto que se você quer voltar a produzir esperma novamente, você irá ter que fazer o uso contínuo de Clomid, aliado ao HCG, por 9-12 meses seguidos. Este medicamento até tem algum uso para a TPC, mas ele pode ser completamente evitado usando somente um SERM ou usando o ideal (Tamox + aromasin) Algumas informações sobre o Clomid: - O Clomiphene é um misto de agonista/antagonista. Isto se dá pelo fato de o clomiphene ser composto de dois isômeros: enclomiphene e zuclomiphene. Enclomiphene é um receptor antagonista de estradiol (E2). Zuclomiphene é um receptor agonista de estradiol (E2). De qualquer maneira, o fato de o efeito antagonista ser mais pronunciado se dá pelo fato de sua composição ser 70% trans (enclomiphene) e 30% cis (zuclomiphene). O Tamoxifeno é um SERM mais estrito, diminui o efeito do estrogênio no corpo, potencializando a ação do Clomid. Esta combinação veio após 100 anos de experiências médicas. Então o Tamoxifeno é mais antagonista (para a região do mamilo/seio, lembram?) do que o Clomid. É melhor em bloquear o ER (ação do estrogênios na área do mamilo) do que o Clomid. O Clomid também aparente exercer efeitos agonistas nas partes que cérebro que controlam as emoções. Isso explica o porque alguns homens ficam parecendo “mulherzinhas de TPM” durante o uso de Clomid. - O Tamoxifeno é também feito de um pouco mais de isômeros, o isomero cis do Tamoxifeno (que é inativo), trans-tamoxifen e o isômero trans-4-OHT. - O Clomid vai duplicar o seu LH (em 100mg/dia) no período de 5-7 dias e aumentar o FSH em 20-50%. O LH aumenta rapidamente depois do ciclo, mas não tanto assim - Clomid vai aumentar a testosterona endógena (total) em 146% depois de 3 meses em 25mg/TSD. - Clomid em 100mg/dia vai aumentar a testosterona endógena (total) em 268% em 8 semanas e a testosterona livre em 1.410% (isso não é um erro de digitação). - O Tamoxifeno aumentou a testosterona na corrente sanguínea (testosterona livre) em 142% do nível padrão em apenas 10 dias. Foram necessários 150mg/dia de Clomid para conseguir o mesmo resultado de 142%. Depois de 6 semanas ele aumentou os níveis de testosterona e LH numa média de 183% e 172% dos valores iniciais. - Outra coisa para se tomar nota depois do estudo mencionado acima é o quão sensível a glândula pituitária ficou ao GnRH. Quanto mais sensível a glândula pituitária é ao GnRH, mais LH ela vai produzir. O Tamoxifeno aumenta a sensibilidade da glândula pituitária ao GnRH e o Clomid aparenta diminuir. - Estrogênio vai diminuir a sensibilidade ào GnRH. Não vai aumentar. Se o estrogênio por um acaso aumentasse a sensibilidade da pituitária ao GnRH esse acontecimento se chamaria “estrogênio no auge”. Aprimorar a pituitária a ser mais sensível ao GnRH. Isso acontece em fêmeas, mas não em machos. Não há evidencia da aprimoração do estrogênio em machos. -O Tamoxifeno é mais anti-estrogênico do que o CLOMID. Ambos são SERMs, com efeitos agonistas/antagonistas nos tecidos “selecionados”. Ambos irão bloquear a aromatização no tecido mamário. Ambos são agonistas ao fígado, o que deve explicar o aumento das proteínas que se ligam ao IGF e consequentemente a diminuição do IGF no plasma. Dose no ciclo: 50mg/DSDN Alguns dizem que este medicamento pode substituir o HCG, mas eu prefiro não ir por esse caminho. O Clomid causa muitos problemas mentais para ser usado em um ciclo, na minha opinião. Suporte à Prolactina: Caber/Cabergolina/Dostinex/Cabaser O Caber irá baixar a sua progesterona e inibir a prolactina/lactação. É um agonista da dopamina, o que significa que ele não vai deixar o seu corpo lactar pois ele vai ocupar os seus receptores de dopamina (esses receptores são os responsáveis pela lactação). Caber é o suporte perfeito para a prolactina quando você estiver administrando algum 19nor, isso na minha opinião. Os seus efeitos colaterais são mínimos, nada de sonolência, não afeta os padrões de sono e em geral, no tocante às doses, é bem mais flexível que o Pramipexole ou Bromo. Também não existe nenhum efeito adverso por você cessar o uso do Caber, diferente do que acontece com o Pramipexole. O Caber é um medicamente de renome, ele reduz o tempo de inatividade (pelo que eu entendi o Caber reduz o tempo que você tem que esperar até ficar sexualmente ativo outra vez), não confundam isso com ele proporcionando orgasmos múltiplos, então digamos que você precisa de 1 dia para estar inteiro denovo depois de sessão de sexo, duas semanas depois de começar com o Caber você vai sentir uma diminuição significante nesse tempo de inatividade, você passaria a precisar de apenas 12-16hrs pra estar pronto pra próxima sessão, se você precisa de 2hrs pra estar pronto de novo você passaria a precisar de 1h e assim vai. Esse medicamento é também conhecido pelo seu efeito de orgasmo multiplicado, então quando você ejacular vai parecer que você está ejaculando o dobro ou o triplo. Isso necessita ser explicado melhor para o usuário. Explicando, no que toca a ejaculação, mesmo que ela não seja instantâneo, quanto mais você segurar dentro de você maior será o prazer que você sentirá quando finalmente você deixá-la sair (Funciona assim: Quanto mais tempo você ficar se segurando para não gozar, maior vai ser o seu orgasmo quando você finalmente gozar). Outra coisa, digamos que você esteja sem o Caber no seu sistema, aí você deixa um pouquinho de ejaculação escapar (sabe quando você está se segurando pra não ejacular, mas um pouquinho dela escapa mesmo assim?). Geralmente, quando isso acontece, você tem uma grande chance de perder a ereção, mas uma vez que você estiver com o Caber no seu sistema, se você por um acaso deixar esse pouquinho de ejaculação escapar, a sua ereção vai ficando cada vez mais forte e o seu clímax vai ser insano. Dito isso, você pode ter, digamos 4-5 pequenos orgasmos, combinando-os com um orgasmo gigantesco no final, que irá parecer com o dobro ou triplo de um orgasmo que já seria gigante (Um orgasmo gigante triplificado!). Enfim, isso precisa de prática e auto-controle por parte do usuário. Dose comum em ciclo (para prevenção): 0.25-0.50mg/a cada 3 dias Dose comum para parar lactação: 1-1.5mg/a cada 3-5 dias. Pramipexole/Mirapex O Prami, assim como o Caber, vai diminuir a progesterora e vai inibir a prolactina/lactação. É um agonista da dopamina, assim como o Caber, logo ele irá agir ocupando os receptores da dopamina, que são os responsáveis pela lactação. Como dito antes em alguns tópicos, o Prami é uma droga muito peculiar! Você precisa lentamente ir aumentando as doses até chegar a dose que você quer usar e também precisa ir diminuindo gradativamente as doses, para evitar o efeito rebote (mediano) que ele vai causar. O Prami é uma substância viciante, eu não recomendaria para nenhum ciclo que dure mais de 8 semanas, visto que quanto mais você usa mais difícil é parar de usar, você também vai descobrir que você ira precisar ir aumentando a dose cada vez mais e mais para conseguir o mesmo efeito. O efeito do Prami não é nem de perto tão bom quanto o do Caber. Ele também irá reduzir o seu tempo de inatividade entre uma ejaculação e outra, assim como o caber faz, mas os seus benefícios em relação à isso param por aí. Ele não proporciona nenhum aumento na libido ou na potência dos seus orgasmos, ao contrário do Caber. A única vantagem do Prami em relação ao Caber é que, se tomado na hora certa (2-3hrs) antes de dormir, ele funciona tão bem quanto um benzo (medicamento pra dormir) para te derrubar. O que quando usando tren é um bônus (visto que, como vocês sabem, um dos colaterais da Tren é a insônia). Entretanto se você calcular errado (sem querer é claro), digamos que você tome ele 30min-1hr antes da hora de dormir, você vai acabar descobrindo que depois de 2-3hrs de sono você estará se sentindo completamente acordado e, muito provavelmente, também estará transpirando excessivamente, isto ocorre pois a dopamina que você suprimiu 4 horas atrás irá ter um efeito rebote, você vai sentir como se tivesse cheirado um pouco de cocaína enquanto dormia. Não é lá uma das melhores sensações. Outra coisa, toda vez que você aumenta a dose, você precisa se adaptar a essa dose, mesmo que você já esteja acostumado à substancia. Eu descobri que com o passar do tempo, esse aumento nas doses faria, nas primeiras noites, com que eu tivesse um sono muito leve quase como se eu estivesse dormindo acordado, até meu organismo se acostumar com a nova dosagem. Os principais colaterais relacionados ao sono, como sonhos que parecem verdade e acordar no meio da noite, podem ser evitados se você administrar Prami na hora certa, então você tem que ir por tentativa e erro (quanto antes você tomar é melhor) até achar o timing certo do seu organismo. Só tenha certeza de nunca tomar Prami de manhã ou no começo da noite, pois você vai acabar se sentindo esgotado, tonto, com náuseas, tipo um zumbi, tudo o que você pensa é que horas que você vai poder cair no sono. Dose comum dentro do ciclo: aumente gradualmente de 0.125mg pra 0.25mg-0.50mg (0.50mg só será necessário caso você estiver tomando dois 19nor junto ou estiver em altas doses de Tren). Depois que você terminar o seu ciclo diminua gradualmente de uma forma ainda mais lenta do que a forma que você aumentou, vá dos 0.50mg (dose máxima) até 0.125mg, fique uma semana em cada dose e depois pare. Não importa o que você faça ou como você faça, você vai experienciar algum desconforto nos 3-5 primeiros dias depois que você parar de administrar esse medicamento. Dose contra lactação: Você irá provavelmente precisar de 1 a 2mg por dia para parar a lactação, mas eu não recomendaria, iria demorar séculos até chegar nessa dose (pelo fato de você ter que ir aumentando gradativamente a dose), se você já estiver em processo de lactação use o Caber, a pior coisa que pode acontecer quando você começar a administrar uma dose alta de caber de uma forma repentina é você ficar com uma cara de quem dormiu na privada que dura umas 12horas (é uma coisa meio chata, mas é bem melhor do que ficar vomitando suas tripas por horas a fio). O Bromo é parte da família dos LSD, então isso já é o suficiente para fazer com que eu não queira o experimentar. Eu tenho certeza que ele é uma boa droga, eficiente para suporte à prolactina, mas, como eu não experimentei, não vou falar nada. O Toremifene eu também nunca tomei, então também não vou falar nada.
  4. Estou num ciclo de deca e dura, não sinto efeitos do estrogênio alto além de acne que surgiu bastante, faltando 3 semanas para o fim. Porém, eu faço ciclo por estética, então espinhas estão me incomodando, costas e braços, minha dúvida é: baixar o estrogênio com anastrozol no fim do ciclo, para conter a acne, e baixando o estrogênio teria aumento de testo, e ficaria melhor a recuperação na tpc? Valeria a pena fazer isso ? Vou tentar fazer exame do E2 semana que vem mas estou muito sem tempo para isso, ja que o custo é apenas 30$.
  5. Minha pergunta não é diretamente ligada a fisiculturismo, mas vi que muitas pessoas aqui entendem do assunto e talves possam me tirar uma dúvida. Fiz um post essa semana aqui onde relatei que utilizo a 8 anos um anticoncepcional (Mesigyna: progesterona + estrógeno) e minha libído foi este ano a ZERO! ? Minha ginecologista indicou iniciar o uso de Androgel (gel de testosterona) 25mg para tentar resolver o problema. Usarei durante 1 mes e retornarei a consulta. Estou hoje na 4° aplicação, não vi diferença alguma ainda, sei que é muito recente, mas estou ansiosa. Andei pesquisando e achei uma reportagem onde uma médica dizia que a falta de libído feminina pode ser atribuída ao excesso de estrógeno, imaginei que pudesse ser a causa, já que uso um medicamento a 8 anos que contém estrógeno, e neste caso poderia-se resolver utilizando um AC que contivesse apenas Progesterona (seria o medicamento Depo Provera) não sendo necessário o uso da testosterona então. Vocês acham que faz sentido? Estou muito curiosa Assim que possível colocarei o DIU de cobre, por enquanto não posso ficar sem AC pois tenho muito medo de engravidar, mesmo com utilização de camisinha Obs: Meu relacionamento é mt bom, falo abertamente sobre isso com meu marido, mas me.incomoda muito pois antes eu tinha relaçao 3x por dia e agora é desejo 0. Não tenho libído com ninguém.
  6. Para facilitar a leitura, este texto está dividido em: Introdução à TPC (terapia pós ciclo). A importância do HCG. Porque iniciar o uso de um SERM. Quando devemos iniciar a TPC. Prolactina e o uso de Carbergolina - Dostinex. Inibidor de Aromatase (IA). Triptorrelina na TPC. Tribufus Terretris (TT). Sobre os Efeitos Colaterais que as substâncias usadas na TPC podem causar. Sobre o fato de Clomifeno e Tamoxifeno serem medicamentos indicados para as mulheres. Considerações Finais. Introdução à TPC(terapia pós ciclo). Antes de iniciar, gostaria de deixar bem claro que ao usar um Anabolizante, a pessoa pode estar causando no seu próprio corpo, uma "doença" chamada Hipogonadismo, que é a falta de produção de Testosterona pelos testículos, que pode ser de origem hormonal por ter causado um problema no eixo HPT, e pode também ter sido causada por uma atrofia testicular ocasionada no período em que a pessoa realizou o ciclo. Portanto, não há uma maneira 100% segura de se corrigir a curto prazo esse problema que será causado, e as coisas descritas abaixo podem funcionar com algumas pessoas e, enquanto com outras, podem não funcionar. Uma coisa a se deixar bem claro, é que as perdas após um ciclo de Anabolizantes podem vir de qualquer maneira, portanto não se iluda de que vai ter 100% de chance de recuperar sua produção natural de Testosterona pós ciclo a curto prazo, e nem se iluda que com isso você vai também manter tudo que ganhou com o ciclo. Portanto a recomendação geral é, NÃO FAÇA, e se fizer esteja pronto e apto a aceitar as consequências que podem vir. Não há uma forma padrão de TPC que resolveria todos os problemas, e também não se sabe se eles serão resolvidos a curto prazo em todos os casos. Todo ser humano do sexo masculino tem como hormônio sexual predominante a Testosterona. Porém quando é feito um ciclo de Anabolizantes, durante o período onde se está fazendo uso de um Anabolizante, existe a tendência do nosso corpo em diminuir nossa própria Testosterona Natural(endógena). O ciclo de produção da Testosterona no corpo de um homem está ligado ao eixo HPT(Hipotálamo->Pituitária->Testículo) O GnRH liberado pelo Hipotálamo irá informar à um glândula de grande importância que temos que se chama Pituitária, da necessidade de produção de duas outras substancias, o LH e o FSH, e o LH por sua vez irá informar os nossos Testículos da necessidade de produzir a Testosterona. Portanto quando estamos usando um Anabolizantes, existe a tendência na diminuição do fluxo do GnRH, diminuindo o FSH e o LH, e fazendo com que nossos Testículos não produzam Testosterona e Espermatozoides em quantidades normais, e isso no pós ciclo se torna um problema, que deixa a pessoa com baixas taxas de Testosterona no corpo. A TPC tem em uma de suas prioridades, tentar reverter esse problema no pós ciclo. A importância do HCG. O eixo HPT(que foi explicado acima no tópico de Introdução) até possui a habilidade de se recuperar sozinho2, e isso foi possível de se observar em um estudo1 onde um grupo de homens foi submetido a constante administração de Enantato de Testosterona por 21 semanas e, logo após a parada da administração, a primeira coisa a se perceber foi o retorno dos níveis de GnRH e LH, pois o cérebro reconhece que os níveis de Testosterona estão baixos, e cumpre aquilo que foi feito para fazer, que é a normalização do GnRH e do LH2. Esse mesmo estudo1, coloca que após o final da administração do Enantato de Testosterona, os níveis de LH começaram a subir entre a 5ª e a 10ª semana, enquanto os níveis reais de aumento de Testosterona, só vieram após a 10ª semana. Com isso se conclui, que embora os níveis de LH estivessem aumentando, a Testosterona não aumentou na mesma proporção. Por isso que alguns especialistas3, colocam a importância do uso do HCG. Pois esse retardo de resposta dos testículos ao LH, se deve a uma atrofia testicular, que pode não ser apenas física no tamanho do testículo diminuído, mas também na dessensibilização do testículo ao estímulo do LH por ter ficado tempo demais inativo2. O HCG no corpo humano, imita a função do LH, e, portanto, o HCG por si só, consegue sinalizar ao Testículo da necessidade de produzir a Testosterona7. O objetivo de se usar o HCG na TPC, se faz necessário, visto o caso acima delicado colocado sobre a Atrofia Testicular, onde coloca-se como um dos processos o uso do HCG em um período de 2 a 3 semanas iniciais durante a TPC2, para podermos lutar mais fortemente contra os problemas já citados acima e causados pela dessensibilização dos testículos ao LH. Eu pessoalmente neste caso, penso em algo em torno de 1 a 2 semanas, visto a dessensibilização ao LH que o uso exagerado de HCG dependendo da dose usada, pode também causar4. Outro processo também a se considerar, é o uso do HCG durante o ciclo, pois utilizando o HCG durante o ciclo, não haveria chance talvez para uma dessensibilização dos testículos ao LH, e nem atrofia testicular causada pelo ciclo, onde dessa forma, poderia não ser necessário o uso do HCG durante a TPC. Vários são os protocolos de administração de HCG, alguns autores como Eric Potratz, colocam a administração de HCG durante o ciclo com doses de cerca de 250UI a 500UI cerca de 2 a 3 vezes na semana. Alguns outros, já preferem citar uso de 2500UI a 5000UI, em intervalos de tempo maiores. O próprio Eric Potratz, que já foi referenciado por ser consultor privado para centenas de atletas e fisiculturistas, cita que doses mais elevadas no seu modo de ver, se fazem necessário quando os Testículos ficaram por um período muito grande sem o seu devido trabalho na produção de Testosterona, onde isso poderia ser mais correto de se adotar para uso durante a TPC, onde nesse caso, imagina-se que a pessoa durante o ciclo não fez uso do HCG. Segundo ele, quando os Testículos ficam com seu trabalho de produção de Testosterona reduzido, começa a degeneração testicular, que é uma redução do volume das células de Leydig que são responsáveis pela produção de Testosterona, quando isso já se instalou, ele cita o fato da necessidade de usar doses maiores de HCG, no entanto, essa degeneração testicular, pode ser evitada, se durante o ciclo forem administradas doses com cerca de 250UI a 500UI com uma certa frequência. A pessoa pode escolher um protocolo que mais agradar, tendo como base a ideia de não deixar os testículos dessensibilizados ao LH ou atrofiados evitando assim uma degeneração testicular, pois na hora em que se iniciar o SERM(que será explicado melhor a seguir), se o aumento de LH que esse SERM pode oferecer, encontrar com o testículo dessensibilizado ou atrofiado, pode haver uma demora maior na ação do SERM. Porque iniciar o uso de um SERM. Antes de iniciar essa parte, eu gostaria de citar que a estimulação do retorno da produção de GnRH com um SERM a curto prazo, não tem a mesma taxa de sucesso com todos, e existem casos onde a pessoa com o SERM não consegue recuperar a produção normal de GnRH a curto prazo. Isso pode ser visto nas pesquisas que existem sobre o hipogonadismo com SERM, que tem, pelo que pesquiso sobre o assunto, uma eficácia de cerca de ~70%. SERM para ser usado para essa finalidade, podem ser o Tamoxifeno, Clomifeno e o Raloxifeno. A Tentativa de recuperar a produção de GnRH pelo hipotálamo a curto prazo pode ser feita com algum SERM - Moduladores Seletivos do Receptor de Estrogênio. O Clomifeno, Tamoxifeno e o Raloxifeno, tem a propriedade de se ligar bloqueando os Receptores de Estrogênio(RE) no Hipotálamo, fazendo com que a produção do GnRH possa voltar ao seu estado normal, estas drogas são usadas para bloquear a inibição do feedback negativo do estrógeno, que ocorre principalmente no hipotálamo5. Isso faria com que a glândula Pituitária voltasse a produzir LH e FSH na presença do GnRH, desencadeando a recuperação do eixo HPT, que no final, fariam os Testículos voltarem a produzir Testosterona e Espermatozoides possivelmente em quantidades normais. Apesar de defensor do uso do HCG como indispensável na TPC, o Dr. Michael Scally, um dos mais conhecidos e talentosos indivíduos no campo de esteroides anabolizantes e medicamentos de substituição hormonal masculina, não descarta o uso de SERM´s aliados ao HCG. Mas mesmo tendo a alegação colocada acima no tópico que fala sobre o HCG, do fato que cita que pode ter havido uma atrofia testicular, ou uma dessensibilização dos testículos ao LH, onde Eric Potratz comenta e explica sobre a degeneração testicular, eu acredito, que mesmo assim, existe a possibilidade de se fazer uma TPC apenas com SERM´s, dependendo do ciclo que foi feito e do nível de supressão que esse ciclo possa ter causado no eixo HPT durante o uso do Anabolizante. Quando devemos iniciar a TPC. O ideal para se iniciar a TPC, é quando não tivermos mais doses altas de Anabolizante no corpo2, sendo que podemos achar opiniões diferenciadas entre alguns especialistas sobre esse início, como é o caso do conhecido Bill Roberts - Bacharel em Microbiologia e Ciência celular e PhD em Química Medicinal, que coloca o início da TPC um pouco antes. Como podemos medir essa hora em que não tivermos mais doses altas de Anabolizante no corpo? - Não podemos sem exames, e de preferência fazer com o acompanhamento de um bom Médico Endocrinologista adaptado à essas rotinas. Após o final do ciclo, a diminuição da quantidade de Anabolizante no corpo, nos dando margem para pensar em iniciar a TPC, se dá levando em conta vários fatores. Podemos citar como fatores a Meia-Vida do Anabolizante usado, a Duração do Ciclo e a Dosagem usada do Anabolizante durante o ciclo, e tudo isso pode influenciar. Os valores de referência do exame de Testosterona Total, podem variar entre os laboratórios devido ao tipo de teste que cada um utiliza para a quantificação. Os valores normais da testosterona total variam entre 350 ng/dl e 1.000 ng/dl6. No caso da Testosterona, que é a droga mais fácil de se tentar explicar, essa hora de início da TPC se daria aproximadamente antes das suas dosagens caírem abaixo de 350 ng/dL2. Usando como exemplo o Enantato de Testosterona. Sabemos que cada injeção tem uma meia-vida de eliminação de aproximadamente 8 dias2. Uma dose de 200 mg/semana deve produzir níveis sanguíneos ao redor de 2000 a 2400 ng/dL, após várias semanas de uso2. Levaria cerca de 24 dias, que foi conseguido pela meia-vida de 8 multiplicado por 3, e assim se acredita que passados 24 dias, os níveis de Testosterona estariam em torno de 250 a 300 ng/dL2. Lembrando que não há regra fixa para se definir esse dia. Prolactina e o uso de Carbergolina - Dostinex. A muito já se discute que problemas relacionados com a Depressão podem estar ligados com dois Neurotransmissores a Dopamina e a Serotonina. O abuso no uso de Anabolizantes, podem reduzir os níveis de Dopamina8,9, e de Serotonina10, causando assim efeitos de Depressão em usuários que abusam no uso de Anabolizantes. Mas não é apenas relacionado ao efeito Depressivo que devemos ter cuidado nesse caso. Pois a Dopamina serve como Inibidor da Liberação de Prolactina pela Hipófise, portanto quando não temos as doses corretas de Dopamina, isso pode acarretar em uma Hiperprolactemia, ou seja, em um aumento grande da quantidade de Prolactina na pessoa11. Quantidades aumentadas de Prolactina, por sua vez, acabam por inibir a produção de LH e FSH pela Hipófise11, que faz com que haja uma diminuição na produção de Testosterona pelos Testículos. Outro fator importante a se considerar no aumento da Prolactina, está relacionado ao próprio Estrogênio. Sabemos que o estrogênio desempenha aqui um papel estimulatório e, provavelmente, pode ser a chave para o aumento da secreção de prolactina em homens14,15,16. Não existem de fato muitos estudos que relacionem aumentos de Prolactina e uso de Esteroides Anabolizantes, porém, um estudo analisou os efeitos de Enantato de Testosterona e Propionato de Testosterona em homens, e observou um aumento significativo de prolactina 4 dias após a injeção17. Outro fator já há muito comentado sobre o aumento da Prolactina, é o que muitos relacionam sobre os Anabolizantes com acentuada ação progestênica, e o aumento da prolactina, como a Nandrolona e a TREMBOLONA. Apesar de muitos comentarem sobre o assunto, eu nunca vi nada relatado de forma clara em uma literatura que aponte uma ação fisiológica que explique isso. O que temos relacionando a Prolactina com ação progestênica, é o que encontramos em literaturas30,31,32,33, que não apontam claramente para um aumento da Prolactina sob ação progestênica, e sim a capacidade da Progesterona em antagonizar com a Prolactina, portanto, não há bases claras ainda para se dizer que o efeito progestênico da Nandrolona e da Trembolona seriam responsáveis por aumentos de Prolactina, embora, alguns afirmem que isso acontece. Para termos uma diminuição dos níveis de Prolactina, podemos ter a mão a Cabergolina(Dostinex), que age como agonista dos receptores D2 de Dopamina12,13 e é muito eficiente no que se trata de diminuição da Prolactina. Outras fontes até apontam que em alguns casos, a regularização do Estrogênio, poderia também de certa forma, contribuir com a diminuição dos níveis de Prolactina. Inibidor de Aromatase(IA). A aromatização é um processo bioquímico, onde o Esteroide Anabolizante Androgênico, passa por um processo de transformação em Estrogênio. Quando uma pessoa usa, por exemplo, um Anabolizante que aromatiza, ou seja, interage com a enzima aromatase se convertendo em estrogênio, vai haver uma ligação desse Estrogênio oriundo da Aromatização nos Receptores de Estrogênio(RE) do Hipotálamo, que tende a diminuir a liberação do GnRH, iniciando o ciclo de inibição do eixo HPT e diminuição na produção de Testosterona Natural Endógena2. Bloquear a ação do Estrogênio nos Receptores(RE) do Hipotálamo, na tentativa de retornar a produção normal do GnRH, é o método de funcionamento conhecido dos SERM´s(Moduladores Seletivos do Receptor de Estrogênio)5. Os inibidores de aromatase, atuam bloqueando a enzima aromatase, posteriormente, bloqueando a produção de estrogênio no organismo2. Uma estratégia colocadas por muitos de forma teórica para ajudar na recuperação do eixo HPT e, ajudar assim a restauração da produção de Testosterona endógena, seria usar em certos momentos os Inibidores de Aromatase(IA), que iriam diminuir a Aromatização, diminuindo a quantidade de Estrogênio circulante, e teoricamente iria também diminuir a ligação dos Estrogênio nos Receptores de Estrogênio(RE) no Hipotálamo, criando um ambiente mais propício para a tentativa de recuperação da produção de Testosterona Endógena, fazendo normalizar mais facilmente a recuperação na TPC do eixo HPT, auxiliando assim possivelmente a ação de outras drogas na TPC como os SERM´s. Alguns exemplos de Inibidores de Aromatase(IA) são: Letrozol, Anastrozol e Exemestano. Triptorrelina na TPC. É comum algumas pessoas comentarem sobre o uso da Triptorrelina como auxiliar em rotinas de TPC A Triptorrelina e o GnRH são um decapeptídio de estrutura muito similar, a diferença é que a Triptorrelina é um decapeptídeo sintético, um agonista análogo ao GnRH natural, onde sua estrutura química foi alterada através de uma mudança na 6ª posição da sua cadeia, onde uma molécula de L-Glicina foi trocada por uma de D-Triptofano, desencadeando uma maior afinidade aos receptores de GnRH da Glândula Pituitária18. A Triptorrelina é usada para tratamento de câncer de próstata, quando a última opção médica é fazer cessar toda a produção de Andrógenos no corpo do homem, como a Testosterona, por exemplo, causando assim uma castração química, oque espera-se com isso melhorar a condição da doença19. Como então usamos uma substância que diminui a Testosterona Natural Endógena em uma TPC, que tem como objetivo aumentar a produção de Testosterona? Isso se torna possível, pois a Triptorrelina é um agonista análogo, ou seja, em um primeiro momento de exposição aos receptores ela estimula a Pituitária a produzir o LH e o FSH, e logo após se continuar a dosagem aumentando a exposição dos receptores à Triptorrelina, ocorre uma saturação, onde ocasionará um bloqueio do receptor, causando assim uma parada no LH e FSH e um efeito de castração química18. A Triptorrelina é colocada por alguns, como tendo a finalidade de dar um “restart” na produção de Testosterona Natural Endógena, e isso, em uma pessoa que estava parada a muito tempo e com seu eixo HPT desligado, e isso ocorre de maneira satisfatória, pois em um primeiro momento a Triptorrelina apresenta uma afinidade maior do que o próprio GnRH aos receptores. Mas a dose deve ser colocada com muito cuidado, pois uma dose excessiva e usada por tempo demais, irá causar uma saturação dos receptores, e assim seu perfil análogo vai entrar em cena causando a parada da produção de LH e FSH com consequente efeito de castração química. Existem relatos de pessoas que usaram a Triptorrelina após longo período de eixo HPT desligado, e conseguiram com ela a restauração rápida dos níveis de LH e FSH, bem como o retorno da Testosterona, e também pelo relato, podemos supor que o eixo HPT teria sido também recuperado20. Mas tendo como base a farmacologia da Triptorrelina, que a coloca como um decapeptídio muito semelhante ao GnRH com uma diferença química mínima, e de ação também nos receptores da Glândula Pituitária, nada indica que ela sozinha tenha também a capacidade direta de retomar totalmente a função do eixo HPT, onde para isso seria necessário agir de forma mais direta no Hipotálamo, fazendo com que esse sim, possa retomar novamente o processo do início, fazendo com que o próprio corpo da pessoa de forma natural volte a produzir novamente o GnRH. Tribulus Terretris(TT). Muito se comenta por alguns, sobre o uso de Tribulus na TPC, mas até onde isso seria uma boa ideia? E como na verdade o Tribulus age no corpo dando acréscimo de Testosterona? Uma das formas seria alterar a química hormonal do eixo HPT(Hipotálamo-Pituitária-Testículo), e intervir dentro desse eixo causando mudanças. Podemos citar através da ação direta na Pituitária causando maior produção de LH, e outra ainda talvez, seria a interação direta nos Testículos, mimetizando o LH(assim como o HCG faz), e fazendo com que os Testículos produzam diretamente uma quantidade maior de Testosterona. Mas o fato, é que não existe estudo e pesquisa a nível Fisiológico da ação do Tribulus(TT), que possa provar a sua eficácia e seja aceito pelo comunidade cientifica. Ao lermos material publicitário, que não deve ser confundido com material científico, escrito por empresas que comercializam o Tribulus(TT), a pessoa iniciante fica realmente maravilhada com o texto, mas aqueles textos não são fundamentados, como eu já expliquei acima, em artigos aceitos pela comunidade científica que explica o real funcionamento a nível Fisiológico do Tribulus. O que temos para citar aqui nesse texto são pesquisas realizadas em seres humanos e animais, que podem tentar elucidar um pouco, de onde vem a grande fama do Tribulus de ser “o Viagra natural”. Dois estudos conduzidos em humanos: “Um estudo na Bulgária investigou a influência do extrato de TT sobre o metabolismo andrógeno em homens jovens de 20 a 36 anos. Eles foram separados aleatoriamente em três grupos: dois experimentais (sete cada) e um controle (placebo, n = 7). Os grupos experimentais foram nomeados TT1 e TT2 e os su­jeitos foram atribuídos a consumir 20 mg/kg e 10mg/kg de peso corporal por dia de extrato de TT, respectivamente, em três doses diárias durante quatro semanas. A testosterona, o ros­tenedione e os níveis de hormônio luteinizante no soro foram medidos 24 horas antes da suplementação e às 24 horas, 72 horas, 240 horas, 408 horas e 576 horas, desde o início da su­plementação. Não houve diferença significativa entre os grupos suplementados com TT e controles nos níveis de testosterona (TT1 = 15,75 ± 1,75 nmol/l; TT2 = 16,32 ± 1,57nmol/l; con­troles = 17,74 ± 1,09 nmol/l, P > 0,05), nos níveis de rostenedio­ne (TT1 = 1,927 ± 0,126 ng/ml; TT2 = 2,026 ± 0,256 ng/ml;controles = 1,952 ± 0,236 ng/ml, P > 0,05) ou nos níveis do hormônio luteinizante (TT1 = 4,662 ± 0,274 U/l; TT2 = 4,103 ± 0,869 U/l; controles = 4,170 ± 0,406 U/l, P > 0,05). Todos os resultados foram dentro da normalidade. Os achados desse estudo mostram que os esteroides do TT não possuem proprie­dades nem direta nem indireta de aumentar os andrógenos22.” “Na Austrália, foi feito estudo em 22 jogadores de rúg­bi em treinamento de pré-temporada. O objetivo do estudo foi determinar o efeito de TT em força, massa livre de gordura e a relação T/E urinário durante cinco semanas. Os jogadores fo­ram divididos aleatoriamente num estudo duplo-cego em dois grupos de 11 e foram submetidos a cápsulas de TT (450 mg/dia)ou placebo. A força muscular, composição corporal e a relação T/E urinário foram monitorados antes e após a suplementação. Após cinco semanas de treinamento, força e massa magra au­mentaram significativamente sem diferenças entre os grupos. Também não houve diferenças entre os grupos na relação T/E urinário. Este estudo concluiu que a suplementação de TT não contribui para o aumento da massa muscular e não tem efeito androgênico23.” Outra pesquisa feita em animais, tentou explorar não o potencial do Tribulus(TT) no incremento da Testosterona, e sim explorar a melhora no quadro de Disfunção Erétil(DE): “Na Universidade Nacional de Singapura, foi realizado es­tudo em 24 coelhos visando comprovar a propriedade pró-eréctil da protodioscina, um componente do TT. Os animais foram divididos aleatoriamente em quatro grupos de seis, fi­cando um grupo para controle e os demais submetidos a dife­rentes doses do TT por um período de oito semanas. Depois, os coelhos foram sacrificados e seus pênis isolados para serem submetidos a estímulos com drogas relaxantes e constritoras e estimulação num campo elétrico. Os órgãos dos animais sub­metidos ao TT tiveram uma resposta significantemente me­lhor do que o grupo controle. Os pesquisadores atribuíram a ação pró-eréctil da protodioscina à liberação maior de óxido nítrico do endotélio21". Apesar de eu já ter ouvido bons relatos sobre o Tribulus, no que trata do aumento da Testosterona, não existem muitas coisas científicas documentadas sobre o assunto. Sobre os Efeitos Colaterais que as substâncias usadas na TPC podem causar. Não existe forma de se dissociar os efeitos esperados de um determinado fármaco, de seus efeitos não esperados que causam os efeitos colaterais. Portanto não podemos afirmar que não haveria efeitos colaterais nenhum com o uso das substâncias citadas acima. Assim como também não podemos afirmar a eficácia de algumas sugestões que existem de TPC alternativa("sem colaterais"), pois eles são desprovidos de estudos farmacológicos reais aceitos pela comunidade científica. E as substancias citadas acima no texto, são usadas há muito tempo e sua eficácia provada em testes humanos. Portanto ciclos de Anabolizantes devem ser feitos aceitando certos riscos que podem ocorrer. Efeitos colaterais do Clomifeno É normal vermos comumente sendo citado pelas pessoas como efeitos colaterais do Clomifeno, depressão e alterações visuais como embaçamento visual e fotofobia. Algumas pessoas apontam a depressão como colateral mais inconveniente do Clomifeno, já outras pessoas tendem a achar mais problemáticos os problemas relativos à visão, onde alguns afirmam que esses problemas de visão se acontecerem seriam irreversíveis, mas outras fontes apontam para o fato de que esses problemas visuais desaparecem rapidamente após a descontinuação do Clomifeno26. Salvo a raríssimas exceções, onde a continuidade do tratamento com Clomifeno após o aparecimento de problema visual, foi levada ainda por muito tempo sem interrupção, nesse quadro aconteceram algumas raras ocorrências de dano irreparável26. Efeitos colaterais do Tamoxifeno No caso do Tamoxifeno, também é citado problemas visuais e Tromboembolismo Venoso. Na parte visual oque pode acarretar com o uso do Tamoxifeno, que segundo pesquisas ocorre em 10% dos casos, é a catarata, onde a pessoa começa ter uma visão embaçada e turva. A Catarata ocorre quando a "lente" dos olhos que é utilizada para dar foco na luz da retina fica embaçada, e esse efeito colateral é bastante comum no uso do Tamoxifeno27. Mas devemos também salientar, que esse colateral foi relatado em mulheres se tratando de câncer de mama, onde o uso de Tamoxifeno é bem prolongado, e não sei se com o uso mais breve que se faz dele na TPC, se isso ocorreria também em uma incidência de 10%. O Clomifeno também pode causar problemas relativos à Catarata, mas com uma incidência bem menor que o Tamoxifeno segundo citações. Tromboembolismo Venoso SERMS aumentam o risco de Tromboembolismo Venoso, uns mais e outros menos. Vou comparar aqui os dois SERMS que mais tem problemas relativos à Tromboembolismo Venoso citados, que são o Tamoxifeno e o Raloxifeno. O Aumento na incidência nos casos de Tromboembolismo Venoso no comparativo, é de aproximadamente 3 vezes relativo ao Raloxifeno, e de 7 vezes se considerarmos o Tamoxifeno28,29. Sendo que essa incidência maior de Tromboembolismo Venoso por parte do Tamoxifeno, pode estar associada aos já executados tratamentos oncológicos em pacientes com câncer de mama, que pode ter distorcido esses números e creditado ao Tamoxifeno um maior potencial de Tromboembolismo Venoso28,29, pois esses dados foram obtidos de mulheres com câncer de mama em tratamento com o Tamoxifeno. Os SERMS tem sim o potencial de aumento de Tromboembolismo Venoso, inclusive o Clomifeno também pode causar tais efeitos, mas citado em algumas literaturas em menor escala que o Tamoxifeno e o Raloxifeno28,29. Sobre o fato de Clomifeno e Tamoxifeno serem medicamentos indicados para as mulheres. É exatamente essa afirmação que você ouvirá de alguns médicos quando citadas essas duas medicações para tratamento de hipogonadismo ou recuperação do eixo HPT. Já há décadas existem inúmeras pesquisas e estudos24,5 conduzidos por especialistas com essas duas substâncias, que mostram sua eficiência, onde cito aqui algumas como referência, mas poderia citar muitas mais. Mas estes estudos também mostram que a taxa de sucesso com essa terapia não é de 100%, e assim como outras terapias feitas para outros problemas da saúde com outros fármacos, não atinge 100%. Isso é devido ao fato de que nem todas as pessoas reagem da mesma forma aos fármacos, e as taxas de sucesso dos mais diversos tratamentos acaba não sendo de 100% Por isso que nem todas as pessoas que fizerem TPC com SERM vão ter um resultado esperado. E ao fazer isso o ideal é estar na presença de um bom médico endocrinologista ou outro médico especializado em rotinas endócrinas e, se possível também, acostumados à essas rotinas, e fazer com ele os exames para acompanhar todo o processo, e confiar apenas no seu médico para resolver o problema, pois procurar um médico é sempre a melhor saída. Eu já vi relatos de alguns médicos que dentro de um problema de hipogonadismo, citarem que Clomifeno e Tamoxifeno são remédios para mulher, desprezando assim seu uso mostrado por inúmeros estudos já conduzido há décadas por especialistas e institutos no mundo inteiro que mostram sua eficácia. Mas os médicos não estão errados em citar o fato de que Clomifeno e Tamoxifeno é remédio para mulher, pois tanto a ANVISA e o FDA, mesmo havendo estudos e pesquisas que provem sua função para o tratamento de hipogonadismo, e que de certa forma a sua farmacologia também sugere isso, preferem não aprova-los para uso em homens nessa aplicação25. Os médicos que fazem a indicação de tais substância para tratamento em homens com hipogonadismo, fazem isso de forma OFF LABEL, ou ainda MET(empirical medical therapy), que significa que isso não é aprovado pela ANVISA ou FDA25. Mas falar sobre OFF LABEL, ou ainda MET(empirical medical therapy), não quer dizer que não funciona para essa aplicação, pois na maioria dos casos dessa terminologia usada, sabe-se que funciona por estudos e pesquisas conduzidas por instituições e especialistas competentes, mas mesmo assim não tem a aprovação diante da ANVISA e FDA25. Outra medicações, como, Anastrozol e HCG para hipogonadismo, são também apontadas como desaprovadas pela ANVISA e FDA25. Creio eu, que isso deve acontecer com outros fármacos para outras finalidades também. Portanto não se surpreenda se um dia um médico disser que isso é remédio para mulher, pois dentro das determinações legais, ele não estará errado. Considerações Finais. A TPC nem de longe vai impedir totalmente as perdas dos ganhos obtidos durante o ciclo, e a TPC tem o intuito de colocar seu corpo mais rapidamente dentro dos patamares Fisiológicos Hormonais que seu corpo tinha antes de iniciar o Ciclo, as perdas pós ciclo podem vir de qualquer maneira. A TPC pode tentar, levantando sua Testosterona Natural novamente, manter o máximo de ganhos que a pessoa teve durante o ciclo, mas isso eu coloco levando em consideração que a pessoa já está fazendo a dieta e treino de maneira adequada durante a TPC. Não é correto no meu modo de ver, pensar que ao fazer um ciclo “vai inibir a produção de Testosterona Natural de qualquer forma”, pois o nível de inibição vai variar de acordo com o Anabolizante usado, a dose usada e o tempo de uso, e acredito que pode até ser possível uma TPC apenas com SERM, tendo em consideração a supressão do eixo HPT que o ciclo possa causar. Muitas vezes o valor financeiro da TPC no caso de alguns ciclos, pode chegar perto do valor do próprio ciclo, e algumas pessoas acabam gastando todo dinheiro disponível no ciclo, e se esquecendo que depois vai ter que gastar para poder cumprir bem uma TPC. Alertando também, que o correto seria uma TPC e ciclo toda acompanhada com exames e por um um bom Médico Endocrinologista, ou especializado em rotinas Endócrinas e de preferência adaptado também à essas rotinas. Elaborado por Mestre fórum FISIculturismo Referências: 1 - Effect of long-term testosterone enanthate administration on male reproductive function: Clinical evaluation, serum FSH, LH, Testosterone and seminal fluid analysis in normal men.J. Mauss, G. Borsch et al. Acta Endocrinol 78 (1975) 2 - William Llewellyn’s, Anabolics E-Book Edition 2011 3 - Dr. Michael Scally, um dos mais conhecidos e talentosos indivíduos no campo de esteróides anabolizantes e medicamentos de substituição hormonal masculina 4 - Desensitization to gonadotropins in cultured Leydig tumor cells involves loss of gonadotropin receptors and decreased capacity for steroidogenesis. Freeman DA, Ascoli M Proc Natl Acad Sci U S A 1981 Oct;78(10):6309-13 5 - Inhibition of luteinizing hormone secretion by testosterone in men requires aromatization for its pituitary but not its hypothalamic effects: evidence from the tandem study of normal and gonadotropin-releasing hormone-deficient men. Pitteloud N, Dwyer AA, DeCruz S, Lee H, Boepple PA, Crowley WF Jr, Hayes FJ. J Clin Endocrinol Metab. 2008 Mar;93(3):784-91. Epub 2007 Dec 11. 6 - Vol. 9 (Supl. 1) - 48º Congresso do HUPE "Saúde do Homem", SAÚDE MASCULINA: DAEM - DEFICIÊNCIA ANDROGÊNICA DO ENVELHECIMENTO MASCULINO, Rogério A. Barboza, Eloísio Alexandro da Silva, Ronaldo Damião. 7 - Hormonas glicoproteicas: estrutura e função - Pierce JG, Parsons TF 1981 Annu Rev Biochem 50: 466-495 8 - Tucci P, Morgese MG, Colaianna M, Zotti M, Schiavone S, Cuomo V, et al. Neurochemical consequence of steroid abuse: stanozolol-induced monoami­nergic changes. Steroids 2012 9 -Talih F, Fattal O, Malone D Jr. Anabolic steroid abuse: psychiatric and phy­sical costs. Cleve Clin J Med 2007 10 -. Daly RC, Su T, Schmidt PJ, Pickar D, Murphy DL, Rubinow DR. Cerebrospinal fluid and behavior changes after methyltestosterone administration: preliminary findings. Arch Gen Psychiatry 2001 11 - Sauder SE, Frager M, Case GD, Kelch RP, Marshall JC, Abnormal patterns of pulsatile luteinizing hormone secretion in women with hyperprolactinermia and amenorrhea: Responses to bromocriptine, J Clin Endocrinol Metab 59:941, 1984. 12 - Rinne UK, Bravo F, Chouza C, et al.. 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  7. Achei esse texto na net e gostaria de compartilhar com vocês para debatermos .. É meio grande kkk,mais achei interessante trazer.. Denunciaram minha postagem anterior sobre Testosterona & Aromatização, o que fez com que ela fosse removida. Vocês acreditam num negócio desses? Eu me recuso a acreditar. É desanimador saber que existem pessoas assim, mas não importa, os fracos estão aí pra justificar os fortes. Me façam um favor e compartilhem e curtam de novo pra fortalecerem meu trabalho. Bom, vamos lá novamente... vou ter que repostar esta bagaça, pra minha sorte eu tinha guardado aqui. QUEBRANDO PARADIGMAS – DOSAGENS DE TESTOSTERONA VISANDO CONTROLE ESTROGÊNICO E DE AROMATIZAÇÃO, POR BRUNO PINA, 03/07/2016. (ALERTA PROS PREGUIÇOSOS, NÃO LEIAM PORQUE É TEXTÃO, VOCÊS TÊM PREGUIÇA DE LER TEXTÃO E APRENDER, ESQUECERAM? VOLTEM PROS GIBIS DA TURMA DA MÔNICA) 1. INTRODUÇÃO Antes de começar a escrever, sei que o que eu escrevo impacta o pensamento de muitas pessoas, então antes de qualquer coisa, quero deixar bem claro que eu não estou sugerindo/indicando nada pra ninguém, o intuito é meramente educacional, hormônios não são brinquedo e podem te machucar seriamente... e não falo por falar, é sério. O corpo humano é muito mais complexo do que vocês imaginam e nessa arrogância/petulância de vocês de insistirem que acham que sabem como tudo funciona sem analisar o contexto como um todo, até porque vocês desconhecem e na verdade ninguém conhece completamente, acabam metendo os pés pelas mãos, então muito cuidado. Eu achei importante começar com esse aviso, porque vou abordar dosagens aqui e detalhes específicos de forma aberta, então não quero ver vocês fazendo cagada e depois puxando meu pé a noite, o problema é seu se você não tem maturidade para abstrair as informações que lhe são fornecidas. Para iniciarmos nossa análise, primeiro quero definir o “sumário”. Primeiro nós vamos falar do cenário atual, depois vamos discutir questões empíricas – que na minha opinião são muito mais importantes do que APENAS estudos sem a prática... podem reparar que a maioria dos teoricões nem parecem que treinam, a toa que não é – em seguida, por fim, vamos tratar de questões científicas para embasar a análise melhor. Vamos lá? Mas tem que ler tudo com calma, viu jovem gafanhoto? Senão vai sair pulando o texto igual você pula as partes dos vídeos do xvideos que eu sei, e aí depois sai falando groselha por aí, então senta com calma aí, fica tranquilinho e lê até o final, todos os detalhes são importantes. 2. MECANISMOS DE AROMATIZAÇÃO Eu ia começar a falar sobre o cenário atual, mas antes eu vou ter que educar os que não sabem como os mecanismos de aromatização funcionam, senão não vamos a lugar algum, né? Muito bem, aromatização como o próprio nome já diz tem relação com a enzima aromatase. Enzima aromatase é uma grande filha da puta que nós temos localizada no tecido adiposo que converte nosso excesso de testosterona em estrogênio e se isso gerar um desequilíbrio na RELAÇÃO TESTOSTERONA/ESTRADIOL (anotem isso!), temos problemas relacionados a estrogênio alto. Sim, a aromatase é uma grande fdp, mas como tudo no corpo humano é BRILHANTE, até a flha da putisse dela tem um motivo e é importantíssimo para nossas funções, porque quem criou o corpo humano é um gênio e pensou em tudo. A enzima aromatase está ali porque nós homens não temos uma “fábrica” de produção estrogênio como as mulheres têm (ovários) e nem precisamos, porque não precisamos de TANTO estrogênio, mas precisamos de um pouco para o funcionamento adequado do corpo como um todo, desde humor até lubrificação de juntas, articulações, libido etc... A verdade é que todo ser humano é um pouco homem e um pouco mulher, alguns só são muito mais homens do que mulheres e vice-versa. Dê uma quantidade absurda de testosterona para uma mulher e ela se torna um homenzinho com piriquita, dê quantidade absurda de estrogênio para um homem e ele se torna uma mulherzinha com bililiu. O que isso nos mostra é que homens e mulheres compartilham muitos hormônios e características em comum. Se mulheres não tivessem testosterona também como os homens, elas também teriam problemas diversos, o que muda entre um sexo e o outro (tirando características sexuais primárias, como estrutura óssea e órgãos genitais), são as características secundárias, que são justamente promovidas pelos hormônios sexuais principais, testosterona e estrogênio. Por isso crianças antes da puberdade se assemelham muito fisicamente, com exceção das características primárias. Resumindo, o corpo humano é perfeito, mas você insiste em tentar brincar de Deus (ou Odin, Rá ou quem quer que tenha criado essa máquina magnífica) e cagar tudo. Pois bem, continuando o raciocínio... quando você na sua insolência humana insiste em usar uma quantidade enorme de testosterona, muito mais do que seu corpo foi projetado para ter, o seu próprio corpo, como foi programado para funcionar, vai trabalhar para “combater”/reverter esse desequilíbrio, e para isso ele aromatiza uma PARTE do excesso de testosterona através da enzima aromatase, processo esse que nós chamamos de aromatização. Como eu disse anteriormente, a enzima aromatase se localiza no tecido adiposo, o que significa que quanto mais gordo você é (ou foi, mas seu estado atual importa mais do que o passado), mais enzima aromatase você possui e provavelmente também o torna mais sensível ao estrogênio circulante, então o gordo aromatiza mais e é mais sensível ao estrogênio, o que significa que o gordo não usa hormônios, acho que isso está bem claro já, né? Quanto mais gordo, menor o aproveitamento dos EAs (sobretudo os que aromatizam), porque muito se perde nesse processo de aromatização e os colaterais relacionados a estrogênio são muito mais pronunciados. Outro fator importante a ser levado em consideração para aromatização é o SHBG. SHBG = Globulina Ligadora de Hormônios Sexuais. Quanto mais baixo, maior a quantidade de testosterona livre, o que em tese é lindo, porém geralmente níveis excessivamente baixos, geralmente decorrentes da concentração plasmática instável de substâncias com potencial de aromatização (testosterona, nandrolona etc.) e a própria oscilação plasmática das drogas também, podem aumentar excessivamente a aromatização, então é inteligente manter as injeções o mais constantes possíveis com essas substâncias, mesmo que estejam acopladas a um éster com cadeia carbônica longa como Enantato ou Cipionato, cuja MV é longa. São três pontos-chave então para concluir esse tópico: a. O corpo aromatiza o excesso de testosterona quer você queira ou não, a não ser é claro que você utilize algo para bloquear isso (a ser abordado posteriormente); b. A enzima aromatase é localizada no tecido adiposo, portanto quanto maior o % de gordura, maiores os níveis de aromatase e portanto maior potencial de aromatização. c. Injeções frequentes com substâncias que aromatizam tendem a reduzir o potencial de aromatização. 3. CENÁRIO ATUAL Eu não sei exatamente quando/como isso se originou, mas acredito que tenha tido forte influência do “boom” do gh15 no Brasil se iniciando em 2012, mas antes disso a mentalidade já era parecida... a lógica atual do uso de Testosterona da maioria das pessoas é que se deve utilizar POUCA testosterona, sobretudo aqueles que “acham” que aromatizam excessivamente (mesmo claramente tendo o % de gordura sob controle). É aí que começa a arrogância e o papagaismo. Sei que o empirismo é grande parte do bodybuilding e como eu disse acima, pra mim é ainda sim a parte mais importante, mas é muitas vezes o nosso calcanhar de aquiles, porque teorias/mitos bizarros são criados sem pé nem cabeça, geralmente propagados através da mentalidade de rebanho tipicamente brasileira, “um amigo de um amigo meu fez, ele é gigante, não importa se as únicas duas palavras do arsenal de vocabulário dele são uga e... uga”. A teoria que muitos utilizam para o controle de estrogênio, os que se acham mais espertos pelo menos, é o controle via exames. Bom, primeiramente eu devo dizer que no mundo real esse tipo de controle tem pouca aplicabilidade NESSE CASO ESPECÍFICO, pelos seguintes motivos: 1. O controle de estrogênio é feito “on demand” com o uso de inibidores de aromatase (Anastrozol, Letrozol e Exemestano) e/ou bloqueadores seletivos como Tamoxifeno e Raloxifeno. Se tratando de IAs, a introdução de Letrozol por exemplo, mesmo em baixas dosagens, muda completamente um exame de estradiol a curtíssimo prazo e para ter controle total sobre isso, você teria que literalmente tirar sangue toda semana para avaliar a resposta do indivíduo. 2. Cada indivíduo responde TOTALMENTE diferente aos estímulos, manifesta colaterais de forma TOTALMENTE diferente... como você trata um ser humano único e singular como um pedaço de carne? Como um número? Isso não existe. Podemos ter duas pessoas com a mesma idade, altura, peso, tempo de treino, protocolo, alimentação e rotina, com os mesmos níveis de Testosterona e Estradiol e UM ter sintomas de estrogênio BAIXO enquanto o OUTRO tem sintomas de estrogênio alto! Com os mesmos números! 3. Substâncias como Trembolona podem facilmente mascarar os níveis de Estradiol e gerar números totalmente bizarros, algo como 500+ de estradiol (valor de referência 10-40) com apenas 300mg de Testosterona/semana por exemplo. O que acontece então são DOIS cenários em face do dito acima: 1. Como todo bom desconhecedor da fisiologia humana, o esperto/gênio lê o exame, vê o valor de referência (que foi desenvolvido de forma totalmente genérica e não deveria ser tomado como verdade absoluta, mas tudo bem, é um direcionamento para situações NORMAIS) do Estradiol por exemplo... 10-40... e percebe que o Estradiol está em 80!!! Ó céus, quanta aromatização, quem nos salvará? E aí soca Letrozol... porque ACHA que tem algo de errado, ignora completamente o quadro clínico do indivíduo (se sentindo bem, sem sensibilidade nos mamilos, sem retenção excessiva, PA normalizada, variação de humor estável, libido ótima, ereções matinais) e soca Letrozol no coitado porque viu um número que segundo vossa excelência “gênio” achava que estava errado... Ignora não só o quadro clínico como também COMPLETAMENTE a RELAÇÃO TESTOSTERONA/ESTROGÊNIO (ainda será abordado mais pra frente). 2. Outro caso é o indivíduo que estava usando testosterona um pouco mais alta, mas não muito, digamos 400-500mg, e realmente aromatizou um pouquinho a mais da conta, o suficiente para sentir sensibilidade nos mamilos e então inicia o uso de IA para combater, após verificar a suposta anormalidade nos exames. Após conversar com outros “experts” do assunto, percebe então que ele se trata de um “aromatizador de mão cheia” e que agora sua dosagem limite de testosterona deve ser fixada em 200-300mg, afim de evitar a aromatização excessiva, mas percebe que agora MESMO com o estradiol mais baixo, ele começou maiores colaterais de estrogênio elevado e precisa de usar ainda mais IA!!! Com menos testosterona! Como assim??? Que azarado... Isso nos leva ao próximo ponto, talvez um dos mais cruciais. 4. RELAÇÃO TESTOSTERONA/ESTROGÊNIO Suponhemos, ok? Apenas suponhemos que num “mundo perfeito”, não houvesse individualidade biológica como eu expus anteriormente, o que INVALIDA esse raciocínio, mas ok, vamos viver num conto de fadas temporariamente só pra eu ilustrar isso aqui. Sabemos que o valor de referência de Estradiol é de cerca de 10-40. Sabemos que o valor de referência de Testosterona é de cerca de 300-800. Isso nos diz que o número limítrofe inferior para Estradiol é de 10 e o limítrofe superior é 40. Assim como 300 e 800 para testosterona, respectivamente. Teoricamente, e isso é só no nosso mundinho do Bob, mas só pra termos uma BASE de referência pra não ser absolutamente empírico/pautado no quadro clínico, se a Testosterona está no limite inferior, o Estradiol também teoricamente deveria estar PRÓXIMO disso, ok? E vice-versa. Ou seja, para cerca de 300-500 de Testosterona, o Estradiol deveria estar mais ou menos em torno de 10-20. Isso TEORICAMENTE seria um nível de estradiol otimizado, desconsiderando individualidade biológica e sendo totalmente frio. Novamente, seguindo essa lógica, o quadrante superior de Estradiol dentro desse valor de referência (cerca de 30-40) provavelmente seria compatível com níveis de Testosterona naturais mais elevados, em torno de 600-800. Todos esses valores teoricamente seriam “compatíveis” uns com os outros. Muito bem. Agora vamos trazer isso pra realidade um hormonizado. Sabemos que quem utiliza hormônios muitas vezes recorre ao mercado negro para adquirir substâncias, e um dos principais formatos de Testosterona utilizados é o Enantato de Testosterona (éster enantato acoplado à substância testosterona, 8 átomos de carbono, MV de cerca de 4-5 dias). Pelo fato do éster enantato ser relativamente pesado, a cada 100mg de testosterona, perdemos 30mg devido ao peso do éster, ou seja, a cada 100mg de Enantato de Testosterona, recebemos 70mg de Testosterona “livre”. Também sabemos que cerca de 100mg de Enantato de Testosterona/semana (já considerando o peso do éster e a testosterona “perdida” devido a isso), GERALMENTE equivalem a cerca de 600-700ng/dl de Testosterona num exame, se o produto for de boa procedência. Pode variar um pouco pra menos ou pra mais, depende da confecção da droga (que é feita caseiramente), grau de oxidação, solventes e veículo utilizados, armazenamento etc., mas gira em torno disso. Sendo assim, uma matemática básica nos diz que por exemplo, 400mg de testosterona/semana, TEORICAMENTE, nos fornecerá em torno de 2400-2800ng/dl de testosterona total, mas diversos outros fatores como empilhamento de meias vidas, frequência de injeções, fase do protocolo (primeiras semanas, últimas semanas) etc., podem impactar os exames... porém, novamente, é uma boa base de referência. Agora vamos raciocinar um pouquinho? Vocês lembram daquele discurso que eu fiz sobre HOMEOSTASE? EQUILÍBRIO? Pois bem... vocês lembram que eu disse que o corpo humano sempre quer manter um equilíbrio, e que precisa de níveis de estrogênio equilibrados RELATIVOS à testosterona? Afinal de contas é pra isso que existe enzima aromatase, né? Muito bem. Qual é o sentido então de um indivíduo com cerca de 4x mais testosterona que teria no quadrante superior, de ter, por exemplo, 30 de Estradiol? Isso no nosso mundo do Bob desconsiderando individualidade biológica, é claro. Por que diabos você ficaria extremamente assustado se seu Estradiol estivesse em, digamos, 120, num cenário desses? 4x mais testosterona, 4x mais estradiol, meu caro. Matemática básica. Eu vou repetir pela 10ª vez caso não tenha ficado claro, isso é tudo TEORICAMENTE, porque no mundo real não é exatamente assim que funciona, porém é o MAIS PRÓXIMO que você que adora se basear em números para julgar um ser vivo altamente complexo individual, pode chegar. Logo, percebam que o corpo humano NÃO trabalha de forma isolada e sempre de forma sistêmica, tudo faz parte de um todo e não podemos desconsiderar o funcionamento como um todo para satisfazer nossas necessidades. O corpo humano funciona como funciona e não como queremos que ele funcione. A RELAÇÃO TESTOSTERONA/ESTRADIOL deve sempre ser a referência, e não valores separados. Valores separados não dizem NADA sem cruzarmos quadro clínico e contexto como um todo, principalmente se tratando de um indivíduo que NÃO é normal, com níveis de testosterona NADA normais. 5. EMPIRISMO / APLICAÇÃO PRÓPRIA / PRÁTICA Agora entra a parte onde eu compartilho com vocês um pouco da minha prática em mim mesmo e com dezenas (talvez o número já tenha chegado a mais de 100) de... digamos... voluntários. Como todo bom estudioso do assunto, eu não me limitei aos livros de Guyton & Hall, Goodman & Gillman etc., como me aprofundei no que realmente importa dentro do mundo do Bodybuilding, utilizando conhecimento obtido através de livros de Dan Duchaine, Lyle McDonald, Chris Aceto, Carlon Colker etc., e claro né, uma pitadinha de gh15, getbig e datbtrue, porque ninguém é de ferro. Percebi no meio underground que um consenso parecia reinar, e esse consenso era que se deve tomar muito cuidado com a aromatização excessiva, e que sem HGH a aromatização pode ser absurda, principalmente ultrapassando 700mg~1g de Testosterona/semana, o que significa que jamais, em hipótese alguma, se deveria cruzar essa barreira negra, sobre perigo iminente de virar uma teta gigante ambulante com 3 olhos. A lógica por trás disso era meio óbvia, quanto mais testosterona, mais aromatização, e isso fazia muito sentido pra mim, então evidentemente eu tomei muito cuidado durante anos na minha aplicação prática e me mantive bastante receoso por bastante tempo, sempre me limitando a dosagens baixas/médias, chegando a no máximo 500mg em média. Percebi que em mim mesmo e em outros mais susceptíveis a colaterais de estrogênio alto, que o uso de IAs era praticamente obrigatório, mesmo em dosagens baixas, e sempre me perguntei como ouvia relatos de caras usando 2g... algumas vezes até 3g+ de testosterona, me perguntava como diabos aquilo era possível. Freaks de natureza, talvez? HGH... deve ser o HGH. Ou genética, né? Isso. Não que genética não tenha relação, tem sim... tem pessoas que nem sequer têm sensibilidade nos mamilos! Parecem simplesmente ser imunes a ginecomastia... mas isso NÃO se aplica à maioria de nós. Qual é a falha dessa mentalidade? Haha. Vocês já sabem, né? Eu dei a resposta lá em cima... mas não exatamente a resposta completa... então deixa eu complementar pra fazer mais sentido. Lembram dos IAs que eu falei? Exemestano, Letrozol, Anastrozol... pois bem, Exemestano é um IA suicida, ele é praticamente um Spets-naz, um S.A.S, um NAVY SEALS, um COMANDOS. É o legit Rambo dos IA, ele entra na fábrica de enzima aromatase e destrói tudo, um verdadeiro vândalo, destruidor, matador, aniquilador de enzima aromatase, então matando a aromatase você não produz mais estrogênio, só que não é “A” enzima né, temos uma quantidade enorme de “enzimas aromatase” pelo corpo todo, então o Exemestano só vai destruir parte disso e gradativamente, então não é bem assim também, a não ser que você abuse... o problema é que se você abusar, ele vai ter matado a fábrica, e você fica sem estrogênio... aí é game over pra você, ou pelo menos pro seu bililiu e humor, por algumas semanas no mínimo, até o corpo produzir novas enzimas aromatase... então é o mais eficaz, mas mais “perigoso”, além de caro (geralmente). Em seguida temos o Letrozol e Anastrozol, esses são os mais comuns, são da categoria dos NÃO suicidas (Exemestano é suicida). Esses aqui se prendem ao estrogênio circulante TEMPORARIAMENTE e bloqueiam a ação deles de forma sistêmica temporariamente. O estrogênio está lá, ele ainda existe, porém está “imobilizado” temporariamente, por isso IAs não suicidas causam rebote após cessado o uso. Esse é o problema desses IAs, mas o lado “bom” é que são mais “facilmente” (e isso é bem entre aspas) utilizados. O fato é que tanto os suicidas quanto não suicidas reduzem uma % do seu estrogênio circulante. % eu disse, não um número específico. Sei que muitos de vocês não são gênios em exatas (tampouco eu), porém vocês sabem que um valor FIXO é diferente de PORCENTAGEM, né? O que isso significa é que 10% de 500 é 50, e já 10% de 5000 é 500. Parece meio idiota isso que eu acabei de falar, mas perceba que de 500 pra 50 a diferença do valor fixo é de 450 “apenas”, ao passo que no segundo caso, a diferença é de 4500!!! Entenderam a lógica da coisa? Isso ainda não diz muita coisa, porque se calcularmos ao pé da letra, ainda sim a diferença não é tão drástica... e isso me deixou com uma pulga atrás da orelha. Essa pulga atrás da orelha surgiu quando eu, no ápice de um dos meus testes práticos, comecei a reduzir dosagens de outros hormônios em detrimento do aumento de testosterona visando maior crescimento, e pra encurtar a conversa, com 2g de testosterona/semana, tinha (tenho) que utilizar Exemestano apenas 1-2x na semana, sendo que com doses muito mais moderadas, 400-500mg por exemplo, muitas vezes necessitei de muito mais do que isso, beirando o uso de Exemestano DSDN e em alguns casos até mesmo TSD... e isso depois de vocês virem o quão Exemestano é potente para controle de estrogênio. Evidentemente, recrutei voluntários para replicar esse teste e o resultado foi o mesmo em TODOS os casos, muito menos colaterais relacionados a estrogênio, sensação “good feeling” aumentada, libido “up the roof”, treinos intensos, pesados, fortes, articulações/juntas blindadas, retenção controlada, psicológico muito mais equilibrado. Isso me fez refletir também sobre atletas do passado, mais especificamente anos 70-80 e até do Brasil (os mais old school), que utilizavam e ainda utilizam também doses copiosas de Testosterona e surpreendentemente muitos nem sabem o que é IA (no máximo “Nolvadex”/tamoxifeno). Quando você lê o número 1g~2g de testosterona/semana, talvez a primeira coisa de forma preconceituosa e limitada que te vem à mente é ABUSO, mas como eu disse, outras substâncias seriam reduzidas em detrimento desse aumento de testosterona, óbvio... Ao invés de usar tanta trembolona, stanozolol e substâncias que te arrebentam muito mais que testosterona, você usaria muito mais testosterona, que é MUITO mais “natural” e tolerável pro corpo humano do que a maioria dos outros EAs. Essa é a lógica, e não sair socando tudo em grandes quantidades. Enfim, o fato é que claramente isso funciona, e funciona muito bem. Mesmo sem HGH. Não estou falando que a solução é 2g de testosterona/semana, até porque isso foi apenas um teste, mas estou dizendo que talvez (COM CERTEZA) esse medo de passar de 700mg~1g de testosterona/semana é infundado. É claro que você vai diminuir as outras substâncias, né? Ou vai dar uma de Bostin Loyd agora? Mas por que funciona...? Talvez seja o IA reduzindo mais estrogênio com maiores doses de testosterona? Talvez... pode ser sim, tem fundamento, mas isso não me convenceu, então eu fui além... e com isso eu encerro a parte empírica desse artigo. 6. THE JUMP OF THE CAT / O PULO DO GATO / ESTUDO CIENTÍFICO Como vocês sabem, ou deveriam saber, NÃO se deve analisar estudos apenas pelo abstrato e sim analisar todo o contexto, métodos, perfil dos grupos de experimento e controle etc. de forma criteriosa/profunda, ou fica extremamente tendencioso, mas vou me abster ao abstrato dessa vez e quem tiver interesse pode analisar o estudo mais a fundo (tem mais algumas curiosidades), mas por enquanto vou me ater ao principal. CRUZEM as informações deste abstrato com os gráficos anexados a este post. LINK DO ESTUDO (2010): http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2913038/ “AROMATIZAÇÃO SATURA A 600MG DE ENANTATO DE TESTOSTERONA/SEMANA” BACKGROUND/CENÁRIO: Durante a terapia com o uso de Testosterona, Testosterona é parcialmente convertida em 17β-estradiol (E2) e 5α-dihidrotestosterona (DHT). O impacto da idade, dose de testosterona e composição corporal nos níveis totais e livres de Estradiol e DHT são desconhecidos até então. OBJETIVO: Avaliamos as diferenças dos níveis de E2 e DHT com relação à dose utilizada e idade em resposta à utilização de testosterona em doses diferentes e por pessoas jovens e de maior idade. MÉTODOS: 51 jovens adultos (19 a 35 anos) e 52 homens de idade mais avançada (59-75 anos) completaram o tratamento com injeções de um análogo agonista de GnRH, além de dosagens SEMANAIS aleatoriamente designadas de Enantato de Testosterona (25, 50, 125, 300 ou 600mg) por 5 meses. RESULTADOS: Durante a administração de testosterona, os níveis totais e livres de Estradiol aumentaram de acordo com a dose (dose efeito, P < 0.001) em ambos homens jovens e adultos. Os níveis totais e livres Estradiol e relações E2:T foram mais altos em jovens adultos do que idosos, mas as diferenças relacionadas a idade no que tange relações de E2 livre e E2:T não foram significantes depois de ajustes/equivalência para níveis de testosterona, percentual de % e SHBG. Níveis de DHT e relações DHT:T tiveram relação com a dose administrada mas não mudaram de acordo com a idade. CONCLUSÕES: Durante a administração de testosterona, os níveis de E2 e DHT exibiram AUMENTOS SATURÁVEIS DE ACORDO COM A DOSE. Ademais, a quantidade de aromatização é maior em homens mais velhos, o que está relacionado parcialmente ao percentual de gordura, SHBG e níveis de testosterona. 7. CONCLUSÃO Como vocês podem observar de acordo com os dados empíricos e científicos, parece haver uma drástica redução da aromatização depois de um determinado ponto (600mg/semana), o que indica que a administração em dosagens mais elevadas (800mg, 1g, 1.2g, 1.5g etc.) na verdade NÃO gera maiores problemas relacionados a estrogênio, MUITO PELO CONTRÁRIO, JUSTAMENTE O OPOSTO, uma vez que a relação T:E2 se torna cada vez mais positiva, devido à saturação de aromatização após 600mg. Não devemos desconsiderar níveis de % percentual de gordura e outros fatores que podem propiciar maior aromatização, nem desconsiderar o controle com IA se necessário for, mas este artigo vem para quebrar de uma vez por todas o paradigma infundado que dosagens mais baixas de testosterona devem ser utilizadas para evitar problemas com estrogênio, o que na verdade causa justamente o OPOSTO. Como é que dizem mesmo? "Veritas liberabit vos". - Bruno Pina, 03/07/2016.
  8. É muito comum as pessoas acharem o Estrogênio como um grande vilão, quando se trata de pessoas que praticam musculação visando uma melhoria no contexto muscular. Alguns pensam assim, pois temos o famigerado problema da Ginecomastia que acaba afetando alguns usuários de Esteroides Anabolizantes, e também a história que se formou que o Estrogênio é o responsável pela retenção hídrica e acúmulo de gordura, fato que é mesmo realidade1. Portanto algumas pessoas que fazem ciclo com Testosterona, tentam evitar a qualquer custo uma ação biológica normal do corpo, que é a aromatização da Testosterona, onde através de um processo da enzima aromatase que ocorre em várias regiões do corpo masculino, incluindo o tecido adiposo e fígado2,3, as gônadas e sistema nervoso central4,5, na Musculatura esquelética6, e que acaba dando origem ao Estrogênio. O Estrogênio na verdade é bem parecido com a Testosterona em sua estrutura molecular, onde uma pequena mudança é feita na Testosterona através da enzima aromatase, dando origem assim ao Estrogênio2,3,4,5,6. Mas muitas pessoas usuárias de ciclos de Esteroides Anabolizantes com Testosterona, acabam por usar de forma agressiva substâncias que inibem a aromatização que daria origem ao Estrogênio, e entre essas substâncias podemos citar o Anastrozol, Letrozol e o Exemestano. Mas esse Estrogênio não seria assim tão maléfico às pessoas que visam crescimento muscular, pois existem fatores diretos e indiretos que acabam por influenciar o desenvolvimento muscular relacionados ao Estrogênio, e não só apenas a ação da Testosterona e dos outros Anabolizantes em seus receptores específicos, afim de nos dar o tão esperado crescimento muscular. Muitas pessoas que acabam por achar o Estrogênio um vilão da boa forma física, quando estão fazendo um ciclo onde se usa a Testosterona com intenção de crescimento muscular, abusam de substâncias que visam a impedir o processo de aromatização da Testosterona, diminuindo assim a conversão dessa Testosterona em Estrogênio. Para o espanto de muitos, o Estrogênio pode sim causar um quadro Anabólico favorável, por afetar os níveis e a disposição da Glicose 6-Fosfato Desidrogenase(G6PD), uma enzima diretamente ligada à utilização de glicose e para o crescimento do tecido muscular e recuperação7,8. Logo após um treino, a recuperação muscular é algo muito importante e valioso, e durante o período de regeneração pós treino, os níveis de G6PD acabam por aumentar drasticamente e, acredita-se que representa um mecanismo para o corpo melhorar a recuperação quando necessário. Surpreendentemente, encontramos que o Estrogênio está diretamente ligado ao nível de G6PD que deve ser disponibilizado para as células nesta janela de recuperação. Outra nota favorável ao Estrogênio, é com relação ao IGF-1, pois o Estrogênio também pode desempenhar um papel importante na produção do Hormônio do Crescimento(GH) e IGF-1. O IGF-1, que é um fator de crescimento semelhante à insulina, é um hormônio anabólico lançado no fígado e vários tecidos periféricos através do estímulo do Hormônio do Crescimento, o IGF-1 é responsável pela atividade anabólica do Hormônio do Crescimento como o aumento do nitrogênio e retenção de proteína9. Onde foi conduzido um estudo10, onde se constatou que a diminuição da ação do estrogênio e a também diminuição da aromatização da Testosterona em Estrogênio, acabaram por diminuir os níveis de GH e IGF-1. Mas não param os benefícios que o Estrogênio, que é tido por muitos como vilão, pode oferecer ao praticante de Musculação. Um estudo acabou por demostrar a relação entre o Estrogênio e o Receptor Androgênico. Através desse estudo11, acabou sendo sugerido que o Estrogênio deve ter diretamente estimulado, nos testes feitos, a produção de receptores androgênicos, ou talvez diminuído a taxa de esgotamento do receptor. Portanto é de se pensar ao fazer um ciclo de Testosterona visado o crescimento muscular, se vamos ou não incluir um inibidor de aromatase de forma agressiva, para impedir a aromatização da Testosterona em Estrogênio, ou se vamos lidar com os inconvenientes que sabemos que o Estrogênio pode causar, como, aumento da retenção hídrica e aumento do percentual de gordura1. Mas claro que em ciclos de Cutting, e quando a pessoa quer mesmo e sente a necessidade de evitar uma possível ginecomastia, diminuir a aromatização e conversão de Testosterona em Estrogênio, ou bloqueá-la, se torna sim uma prática aceitável. Elaborado por Mestre fórum FISIculturismo Referências: 1 - Glenville, Marilyn PhD, Fat arround the middle. 2011 2. Aromatization of androgens by muscle and adipose tissue in vivo. Longcope C, Pratt JH, Schneider SH, Fineberg SE. J Clin Endocrinol Metab. 1978 3. The aromatization of androstenedione by human adipose and liver tissue. J Steroid Biochem. 1980 4. Aromatase expression in the human male. Brodie A,Inkster S, Yue W. Mol Cell Endocrinol. 2001 5. A review of brain aromatase cytochrome P450. Lephart ED. Brain Res Brain Res Rev. 1996 6. Aromatization by skeletal muscle. Matsumine H, Hirato K, Yanaihara T, Tamada T, Yoshida M. J Clin Endocrinol Metab. 1986 7. Pentose Cycle Activity in Muscle from Fetal, Neonatal and Infant Rhesus Monkeys. Arch Biochem Biophys. 1966 8. The pentose phosphate pathway in regenerating skeletal muscle. Biochem. 1978 9. Activation of the somatotropic axis by testosterone in adult males: Evidence for the role of aromatization. J Clin. Endocrinol Metab. 1993 10. Influence of tamoxifen, aminoglutethimide and goserelin on human plasma IGF-1 levels in breast cancer patients. J steroid Biochem. 1992 11. Modulation of the cytosolic androgen receptor in striated muscle by sex steroids. Endocrinology. 1984
  9. Galera como todos já estão carecas de saber, controlar os níveis de estrogênio durante o ciclo é primordial, pois ele traz grande parte dos nossos colaterais. Eu fiz um ciclo com AEs que aromatiza muito. No caso usei Durateston como base de testosterona para esse ciclo. Por displicência desta vez eu não utilizei nenhum inibidor de aromatase. Conclusão minhas taxas de estrogênio foram la para cima, consequentemente a progesterona e o estradiol também. Eu vou iniciar agora utilizando enantato de testosterona com doses de 250 a 300 mg/semana só para manter o shape. Como se fosse um Cruise. A pergunta é: Uma vez com essas taxas elevadas de estrogênio no exame, consequentemente progesterona e estradiol, como regulo essas taxas agora? Usar um IA tipo Anastrozol resolveria esse problema? Sei que o tamoxifeno é um anti estrogênico também, e que age na mama, mas ele serviria para este caso também, por ser um anti estrogênico? Só uma.observação: Estou com gineco (claro rs). Minhas taxas de testosterona total e testosterona livre estão como esperado.. Testosterona total acima de :>1500 ng/dl. E testosterona livre o exame nem conseguiu detectar e ser preciso pelo laboratório que eu fiz, porque as taxas estão altíssimas. "Não foi possível o calculo da testosterona livre devido ao valor da testosterona total" O resto dos resultados estão dentro do que esperava. Apenas o colesterol HDL que caiu drasticamente e o LDL aumentou. Estou com 8 mg/dl de HDL, e 174 mg/dl de LDL. Eu já esperava uma queda do HDL e um aumento no LDL, mas não esperava que o HDL caísse tanto. O tamoxifeno ajuda a regular os níveis de HDL e LDL também, mas como ainda vou continuar hormonizando e tendo em consideração todo o cenário que mencionei acima, não sei o que utilizar neste momento. Peço ajuda dos mais experientes. Obrigado.
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