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  1. Glúten, lactose e inflamação: mitos, verdades e recomendações do Dr. Eduardo Corassa Você provavelmente já ouviu que glúten e lactose são grandes vilões da saúde. Mas é verdade que eles causam tantos problemas ou é apenas "terrorismo nutricional"? Para esclarecer, trouxemos os pontos levantados pelo nutricionista clínico Dr. Eduardo Corassa, que explica com base em evidências científicas as relações entre esses alimentos e a inflamação no corpo humano. Entendendo a inflamação A inflamação é uma resposta natural do sistema imunológico a irritantes ou invasores externos. Ela é benéfica em situações agudas, ajudando o corpo a se defender e se recuperar. No entanto, o estilo de vida moderno tem levado muitas pessoas a um estado de inflamação crônica sistêmica, caracterizada por: Estresse crônico; Privacão de sono; Sedentarismo; Dietas pobres em nutrientes e ricas em alimentos industrializados. Esses fatores podem gerar um terreno propício para doenças crônicas modernas, como diabetes, doenças cardiovasculares e câncer. O papel do glúten O que é glúten e onde ele está? O glúten é uma proteína presente em grãos como trigo, cevada e centeio. Esses grãos são amplamente usados na produção de alimentos processados, como: Pães; Bolos; Massas; Outros produtos à base de farinha de trigo. Por que o glúten é mal visto? Embora o glúten em si seja frequentemente apontado como o problema, Dr. Eduardo Corassa argumenta que o maior vilão é o modo como consumimos o trigo, e não o glúten em si: 1. Farinha refinada: Perde fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes no processo de refinamento. Frequentemente combinada com aditivos, conservantes, sal e muito açúcar. 2. Cozimento: Gera toxinas e substâncias inflamatórias. 3. Trigo industrializado: Muitas vezes é armazenado por meses, está sujeito a agrotóxicos e sofre grande perda nutricional antes de chegar à mesa. Doença celíaca e sensibilidade ao glúten Existem casos de intolerância verdadeira, como: Doença celíaca: uma condição autoimune grave; Sensibilidade ao glúten não celíaca: causa sintomas digestivos e inflamatórios em algumas pessoas. No entanto, esses casos representam uma minoria, e a maior parte dos problemas atribuídos ao glúten pode estar relacionada ao consumo de alimentos altamente processados. Alternativas mais naturais Consumir trigo em formas menos processadas, como grãos germinados (exemplo: pão essênio), pode evitar muitos dos problemas relacionados ao glúten. O papel da lactose e do leite O que é lactose e intolerância? A lactose é um tipo de carboidrato presente no leite e seus derivados. A intolerância à lactose ocorre quando o organismo tem dificuldade parcial ou total de produzir lactase, enzima necessária para digerir a lactose. Por que muitas pessoas são intolerantes? A produção de lactase diminui após os primeiros anos de vida, quando o ser humano deixa de ser amamentado. Cerca de 35% a 75% da população brasileira pode apresentar algum grau de intolerância. Problemas do leite de vaca Além da lactose, o leite de vaca apresenta outras questões problemáticas: 1. Composição nutricional inadequada: Três vezes mais cálcio e proteína que o leite materno, o que não é ideal para o organismo humano. 2. Falta de fibras: Alimentos de origem animal não contêm fibras, importantes para a microbiota intestinal e a redução da inflamação. 3. Excesso de proteína: Estimula fatores de crescimento, como IGF-1, que podem acelerar o envelhecimento e estar associados a doenças crônicas. 4. Ausência na dieta evolutiva: Leite de vaca é adaptado para bezerros, não para humanos. Durante a evolução, o consumo de leite era limitado à amamentação na infância. Alternativas mais saudáveis Reduzir ou eliminar lácteos da dieta e optar por alimentos vegetais ricos em cálcio e fibras pode ser mais benéfico para a saúde a longo prazo. Uma dieta natural para reduzir inflamação O Dr. Eduardo Corassa enfatiza que muitos dos problemas atribuídos ao glúten e à lactose decorrem do consumo de alimentos industrializados e refinados. Ele recomenda: 1. Aumentar o consumo de alimentos integrais: Frutas, vegetais e grãos integrais são ricos em antioxidantes, fibras e fitonutrientes com propriedades anti-inflamatórias. 2. Evitar industrializados Produtos refinados e altamente processados devem ser evitados, pois são pobres em nutrientes e ricos em substâncias inflamatórias. 3. Adotar uma dieta baseada em alimentos naturais: Similar à dieta dos primatas, que compartilham 99% do nosso DNA, composta principalmente por frutas e vegetais frescos. Considerações finais e recomendações O glúten e a lactose podem ser prejudiciais em contextos específicos, mas não são os únicos vilões da dieta moderna. Mais importante é focar na qualidade geral dos alimentos consumidos. Reduza alimentos industrializados e refinados. Aumente o consumo de frutas, vegetais e alimentos integrais. Considere cortar ou substituir glúten e lácteos por alternativas mais naturais, se isso melhorar seu bem-estar. Ao adotar uma dieta mais natural, você não apenas melhora sua saúde, mas também ajuda a prevenir doenças crônicas e inflamatórias. Siga @drcorassa no Instagram. Fontes de consulta 1. CORASSA, Eduardo. Glúten lactose e terrorismo nutricional! Alimentos inflamatórios. Disponível em: <https://youtu.be/IZ8hXe0NqDQ>. Acesso em: 23 dez. 2024. E então, pronto para repensar sua relação com o glúten e a lactose? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe este conteúdo com quem pode se beneficiar destas informações!
  2. Os 6 alimentos que podem estar prejudicando seu desempenho e como evitá-los A alimentação é um pilar essencial para qualquer pessoa que busca saúde, bem-estar e, no caso de atletas e esportistas, alto desempenho. Muitas vezes, dores musculares, inchaços ou aquela sensação de cansaço constante podem estar relacionados diretamente à sua dieta. Inspirado no conteúdo do Dr. Alexandre Amato, médico vascular do Instituto Amato, vamos explorar os alimentos que podem causar inflamação e impactar negativamente sua performance, além de dicas práticas para substituí-los de forma saudável. Alimentação: o combustível do corpo e da performance A famosa frase "nós somos o que comemos" reflete a importância de escolher alimentos que nutrem e sustentam o corpo. Na verdade, somos o que conseguimos absorver dos alimentos. Dietas repletas de itens inflamatórios podem provocar problemas crônicos, como dores articulares, inchaços e até doenças degenerativas. Esses problemas não surgem apenas do envelhecimento, mas, muitas vezes, do acúmulo de inflamação ao longo dos anos. Se você quer melhorar sua qualidade de vida e seus resultados no esporte, comece eliminando os seguintes alimentos: 1. Açúcar refinado: o vilão invisível O açúcar refinado está presente não apenas nos alimentos doces, como bolos, biscoitos e sobremesas, mas também em produtos salgados, como molhos industrializados e salgadinhos. Seu consumo excessivo causa: Inflamação no organismo. Picos glicêmicos, seguidos de queda de energia, o que compromete a performance esportiva. Dependência alimentar, levando ao aumento do consumo de calorias vazias. Como evitar: Leia os rótulos e identifique o açúcar oculto nos produtos. Substitua industrializados por alimentos naturais. Faça seus próprios molhos e doces, utilizando temperos naturais e adoçantes saudáveis, como a estévia ou o xilitol. 2. Carboidratos refinados: energia de curto prazo e alta inflamação Os carboidratos refinados, como farinha branca e produtos à base de trigo, são rapidamente digeridos, transformando-se em açúcar no sangue. Esse processo provoca: Picos de glicose e inflamação. Baixa saciedade e fome recorrente. Alternativas saudáveis: Priorize carboidratos complexos, como batata-doce, aveia integral, quinoa e arroz integral. Busque alimentos ricos em fibras, que prolongam a liberação de energia e mantêm o desempenho esportivo mais estável. 3. Sal em excesso: retendo líquidos e comprometendo a circulação Embora o sal seja essencial para o metabolismo, o excesso pode causar: Retenção de líquidos e inchaços. Hipertensão e problemas circulatórios, que afetam diretamente o desempenho físico. Dicas para reduzir o sal: Evite alimentos industrializados e processados. Use ervas, especiarias e temperos naturais para substituir o sal. Leia os rótulos e fique atento à quantidade de sódio dos alimentos. 4. Glúten: o potencial inflamatório escondido O glúten, presente no trigo, na cevada e no centeio, pode causar inflamação mesmo em quem não tem intolerância severa (como a doença celíaca). Entre os sintomas estão: Dores musculares e articulares. Fadiga crônica e sensação de cansaço. O que fazer: Teste sua tolerância ao glúten observando como seu corpo reage ao consumi-lo. Substitua a farinha de trigo por opções como farinha de amêndoa, coco ou aveia sem glúten. 5. Bebidas alcoólicas: tóxicas e inflamatórias Apesar de socialmente aceitas, as bebidas alcoólicas: Causam inflamação no trato digestivo. Sobrecarga o fígado e geram calorias vazias, que não fornecem energia útil ao corpo. Afetam a hidratação e comprometem a recuperação muscular. Como reduzir o consumo de álcool: Substitua bebidas alcoólicas por chás ou água com gás e limão. Para ocasiões sociais, escolha opções não alcoólicas e de baixo teor de açúcar. 6. Refrigerantes e sucos processados: química líquida no seu corpo Os refrigerantes, sejam tradicionais, diet, light ou zero, são carregados de: Açúcares, adoçantes artificiais e aditivos químicos que prejudicam a flora intestinal. Fósforo em excesso, que enfraquece os ossos. Altos níveis de sódio, promovendo inchaços e retenção de líquidos. Os sucos industrializados não ficam atrás, com grandes quantidades de açúcar e ausência de fibras. Soluções mais saudáveis: Prefira água ou infusões naturais. Se optar por sucos, consuma-os com moderação e preserve as fibras das frutas. Dicas práticas para uma alimentação anti-inflamatória Prefira alimentos naturais: “Descasque mais e desembale menos”. Prepare suas refeições: Cozinhar em casa dá maior controle sobre os ingredientes. Priorize alimentos integrais: São ricos em nutrientes e ajudam na liberação gradual de energia. Hidrate-se corretamente: Água é essencial para o desempenho esportivo e a recuperação muscular. Conclusão A base de uma vida longa e saudável, e de uma performance esportiva eficiente, está na alimentação. Pequenas mudanças na escolha dos alimentos podem reduzir inflamações, melhorar o desempenho e trazer mais disposição para encarar os desafios do dia a dia. Lembre-se: cada corpo é único. Conheça o impacto dos alimentos no seu organismo e faça as escolhas que melhor atendam às suas necessidades. Para mais dicas, procure um nutricionista esportivo e otimize sua dieta para alcançar os melhores resultados. Fontes de consulta 1. AMATO, Alexandre. Você sabe quais alimentos podem causar inflamação e dor no seu corpo? Disponivel em: <https://youtu.be/DrnN11oeOJM>. Acesso em: 17 dez. 2024. Gostou desse conteúdo? Compartilhe e ajude outras pessoas a melhorarem sua saúde e performance! Você já eliminou esses alimentos que incham o corpo? Deixe nos comentários.
  3. Na primeira aplicação de durateston na coxa, ficou rosa em volta, dolorido, e um pouco amarelo no local da aplicação. Ja faz 6 dias que eu apliquei e continua dolorido e inchado. Não tive febre e nem coceira. Apliquei corretamente, sem contaminação. To com medo de ser algo grave.
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