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Intolerância à lactose é uma doença ou é normal em adultos?
uma matéria postou Cláudio Chamini Nutrição
Introdução: a experiência intermitente de Adam No episódio 36 de seu podcast, Adam Ragusea mergulha no universo do leite, um tema que recentemente se tornou bastante pessoal. Ele compartilha que está enfrentando um episódio de intolerância à lactose, uma condição que, para alguns, pode ir e vir. Os sintomas relatados por Adam são os clássicos: inchaço, cólicas abdominais, gases e diarreia, que surgem mesmo após o consumo de pequenas quantidades de produtos lácteos, como um simples sorvete. A tentação: sorvete Apesar do desconforto digestivo, Adam confessa uma fraqueza: os sanduíches de sorvete da marca Nightingale. Ele faz questão de ressaltar que não se trata de publicidade, mas sim de uma apreciação genuína pelo produto. Originários de Richmond, Virgínia, e inicialmente uma empresa familiar, esses sanduíches são descritos como grandes, em formato de barra de ouro, e vêm em uma embalagem de papel pardo. O que mais chama a atenção de Adam são os biscoitos: "super grossos e realmente mastigáveis". Ele especula que são feitos a partir de grandes folhas de massa assada e depois cortados em retângulos, o que lhes confere uma espessura uniforme, algo que ele particularmente gosta. A camada de sorvete é generosa, "preposteramente espessa", a ponto de Adam preferir cortá-la com uma faca para comer. Seus sabores preferidos incluem o "triple chocolate" e o "blondie". Adam informa que os sanduíches maiores podem ser encontrados na rede Fresh Market, enquanto uma versão menor, chamada "Chomps", está disponível em locais como o Walmart. Contudo, ele lamenta que, durante sua atual fase de intolerância, até mesmo um "Chomp" seja suficiente para "arruinar completamente sua noite". A ciência por trás: o que é intolerância à lactose? Adam contextualiza sua experiência explicando a biologia por trás da digestão do leite. A maioria dos mamíferos, incluindo a maior parte da população humana adulta global, naturalmente reduz ou cessa a produção da enzima lactase após o período de amamentação. A lactase é essencial para quebrar a lactose – o açúcar do leite, um dissacarídeo composto por glicose e galactose – em açúcares simples que podem ser absorvidos pelo intestino delgado. Sem lactase suficiente, a lactose não digerida segue para o intestino grosso. Lá, as bactérias residentes a fermentam, gerando subprodutos como gases (hidrogênio e metano), que causam os sintomas desagradáveis da intolerância. Adam menciona que a presença elevada de hidrogênio na respiração após o consumo de lactose é a base para um dos testes diagnósticos, o teste de hidrogênio expirado. Um viés cultural? Intolerância como norma, não doença Indo além da biologia individual, Adam critica o que ele chama de "patologização" da intolerância à lactose. Ele argumenta que considerar a intolerância uma doença é um exemplo de viés eurocêntrico na ciência e na medicina, potencialmente influenciado pela poderosa indústria de laticínios e pelo "complexo agroindustrial regulatório". Ele reforça que a intolerância à lactose na idade adulta é a norma biológica global para humanos e outros mamíferos. A condição "anormal" ou a "aberração" evolutiva seria, na verdade, a "persistência da lactase" – a capacidade de continuar produzindo a enzima lactase e digerindo leite ao longo da vida adulta. Do ponto de vista cultural e histórico predominante, não ser capaz de digerir leite quando adulto é o estado natural. Adam propõe uma definição mais individualizada de patologia: algo que acontece no corpo que a pessoa não gosta e gostaria de mudar. Nesse sentido, ele escolhe ver sua própria intolerância intermitente como uma patologia pessoal, pois o impede de desfrutar dos seus queridos sanduíches de sorvete, mas ressalta que esta é sua perspectiva, não necessariamente a norma biológica global. A evolução da persistência da lactase: por que alguns adultos digerem leite? Adam explora a origem evolutiva do leite e da persistência da lactase. O leite, característica definidora dos mamíferos, provavelmente evoluiu de glândulas sudoríparas ou sebáceas modificadas. Uma hipótese sugere que sua função inicial poderia ser manter úmidos os ovos de casca mais permeável dos primeiros mamíferos (que evoluíram de répteis). Com a evolução do nascimento vivo, o leite tornou-se a fonte ideal de nutrição para os filhotes, permitindo que a mãe os alimentasse sem sair do ninho. A persistência da lactase é uma adaptação humana recente, surgindo com a domesticação de animais leiteiros (cabras, ovelhas, gado) há cerca de 10.000 a 11.000 anos, primeiramente no Oeste Asiático. Essa característica evoluiu independentemente em algumas populações: Norte da Europa: É o epicentro global da persistência da lactase. A teoria dominante relaciona isso à baixa exposição solar nessas latitudes. A luz solar é necessária para a síntese de Vitamina D, essencial para a absorção de cálcio. Como a lactose também melhora a absorção de cálcio, a capacidade de digerir leite teria sido uma forte vantagem evolutiva para prevenir deficiências de cálcio e doenças como raquitismo e osteoporose em ambientes com pouca luz solar. África Oriental: Em sociedades pastoris (ex: Sudão). Ásia Central: Observada em populações como os Cazaques, possivelmente ligada à migração dos Arianos. Arábia: Associada à domesticação de camelos. Em contraste, populações que não dependiam tanto de laticínios ou tinham ampla luz solar e outras fontes de cálcio não desenvolveram essa adaptação generalizada: Sul da Europa: Os romanos, por exemplo, preferiam queijos e iogurtes (com lactose reduzida pela fermentação) a leite fresco. África Ocidental e Leste/Sul da Ásia: Possuíam diversas outras fontes alimentares (como o arroz, que permite múltiplas colheitas anuais na Ásia). Américas pré-colombianas: Praticamente não havia animais leiteiros domesticados (com a possível exceção da alpaca), logo, não houve pressão seletiva para a persistência da lactase. Adam nota que a maioria dos descendentes de nativos americanos e muitos hispânicos (com ancestralidade mista europeia e indígena) são intolerantes à lactose. Além da lactose: outras causas e possíveis soluções Adam ressalta que nem todo desconforto com laticínios é causado pela lactose. Outros fatores podem estar envolvidos: Intolerância a Proteínas do Leite: A beta-caseína A1, comum em leite de vaca de certas raças, pode ser digerida em beta-casomorfina-7, um peptídeo que pode causar inflamação intestinal em algumas pessoas. Isso poderia explicar por que alguns toleram melhor leite de cabra ou de vacas A2. Microbioma Intestinal: A saúde e a composição da flora intestinal desempenham um papel. Estudos com probióticos sugerem melhora na digestão de laticínios ao longo do tempo para alguns indivíduos. Composição da Refeição: Consumir laticínios junto com alimentos ricos em fibras solúveis ou gordura pode retardar o esvaziamento gástrico, dando mais tempo para a lactase agir. Leite integral pode ser melhor tolerado que o desnatado por esse motivo. Para aqueles que sofrem com a intolerância à lactose, existem soluções: Produtos Fermentados: Queijos (especialmente os curados) e iogurtes possuem níveis reduzidos de lactose devido à ação de bactérias e fungos. Suplementos de Lactase: Enzimas de lactase em pílulas (como Lactaid) podem ser tomadas com a refeição ou pouco antes para ajudar na digestão. Adam adverte que a eficácia varia e a dosagem correta é importante. Ele menciona que a indústria de suplementos proteicos (whey protein) frequentemente adiciona lactase aos seus produtos. Laticínios Tratados: Leites "sem lactose" são tratados com a enzima lactase para pré-digerir o açúcar. Considerações finais Adam conclui que, embora a intolerância à lactose seja biologicamente normal para a maioria dos adultos, a decisão de considerá-la um problema ou uma "patologia" é individual, dependendo do quanto ela afeta a qualidade de vida e as preferências alimentares de cada um. Para ele, o desejo de comer sanduíches de sorvete Nightingale o leva a tratar sua condição atual como um problema a ser gerenciado. Fontes de consulta: 1. RAGUSEA, Adam. Why some people can eat dairy, and others REALLY can't (PODCAST E36). Disponível em: <https://youtu.be/4i6zXxyMVJA>. Acesso em: 7 abr. 2025. Você ingere leite ou qualquer outro produto lácteo? Sofre com a lactose? Compartilhe nos comentários. -
Glúten, lactose e inflamação: o que é mito e o que é verdade?
uma matéria postou Cláudio Chamini Nutrição
Glúten, lactose e inflamação: mitos, verdades e recomendações do Dr. Eduardo Corassa Você provavelmente já ouviu que glúten e lactose são grandes vilões da saúde. Mas é verdade que eles causam tantos problemas ou é apenas "terrorismo nutricional"? Para esclarecer, trouxemos os pontos levantados pelo nutricionista clínico Dr. Eduardo Corassa, que explica com base em evidências científicas as relações entre esses alimentos e a inflamação no corpo humano. Entendendo a inflamação A inflamação é uma resposta natural do sistema imunológico a irritantes ou invasores externos. Ela é benéfica em situações agudas, ajudando o corpo a se defender e se recuperar. No entanto, o estilo de vida moderno tem levado muitas pessoas a um estado de inflamação crônica sistêmica, caracterizada por: Estresse crônico; Privacão de sono; Sedentarismo; Dietas pobres em nutrientes e ricas em alimentos industrializados. Esses fatores podem gerar um terreno propício para doenças crônicas modernas, como diabetes, doenças cardiovasculares e câncer. O papel do glúten O que é glúten e onde ele está? O glúten é uma proteína presente em grãos como trigo, cevada e centeio. Esses grãos são amplamente usados na produção de alimentos processados, como: Pães; Bolos; Massas; Outros produtos à base de farinha de trigo. Por que o glúten é mal visto? Embora o glúten em si seja frequentemente apontado como o problema, Dr. Eduardo Corassa argumenta que o maior vilão é o modo como consumimos o trigo, e não o glúten em si: 1. Farinha refinada: Perde fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes no processo de refinamento. Frequentemente combinada com aditivos, conservantes, sal e muito açúcar. 2. Cozimento: Gera toxinas e substâncias inflamatórias. 3. Trigo industrializado: Muitas vezes é armazenado por meses, está sujeito a agrotóxicos e sofre grande perda nutricional antes de chegar à mesa. Doença celíaca e sensibilidade ao glúten Existem casos de intolerância verdadeira, como: Doença celíaca: uma condição autoimune grave; Sensibilidade ao glúten não celíaca: causa sintomas digestivos e inflamatórios em algumas pessoas. No entanto, esses casos representam uma minoria, e a maior parte dos problemas atribuídos ao glúten pode estar relacionada ao consumo de alimentos altamente processados. Alternativas mais naturais Consumir trigo em formas menos processadas, como grãos germinados (exemplo: pão essênio), pode evitar muitos dos problemas relacionados ao glúten. O papel da lactose e do leite O que é lactose e intolerância? A lactose é um tipo de carboidrato presente no leite e seus derivados. A intolerância à lactose ocorre quando o organismo tem dificuldade parcial ou total de produzir lactase, enzima necessária para digerir a lactose. Por que muitas pessoas são intolerantes? A produção de lactase diminui após os primeiros anos de vida, quando o ser humano deixa de ser amamentado. Cerca de 35% a 75% da população brasileira pode apresentar algum grau de intolerância. Problemas do leite de vaca Além da lactose, o leite de vaca apresenta outras questões problemáticas: 1. Composição nutricional inadequada: Três vezes mais cálcio e proteína que o leite materno, o que não é ideal para o organismo humano. 2. Falta de fibras: Alimentos de origem animal não contêm fibras, importantes para a microbiota intestinal e a redução da inflamação. 3. Excesso de proteína: Estimula fatores de crescimento, como IGF-1, que podem acelerar o envelhecimento e estar associados a doenças crônicas. 4. Ausência na dieta evolutiva: Leite de vaca é adaptado para bezerros, não para humanos. Durante a evolução, o consumo de leite era limitado à amamentação na infância. Alternativas mais saudáveis Reduzir ou eliminar lácteos da dieta e optar por alimentos vegetais ricos em cálcio e fibras pode ser mais benéfico para a saúde a longo prazo. Uma dieta natural para reduzir inflamação O Dr. Eduardo Corassa enfatiza que muitos dos problemas atribuídos ao glúten e à lactose decorrem do consumo de alimentos industrializados e refinados. Ele recomenda: 1. Aumentar o consumo de alimentos integrais: Frutas, vegetais e grãos integrais são ricos em antioxidantes, fibras e fitonutrientes com propriedades anti-inflamatórias. 2. Evitar industrializados Produtos refinados e altamente processados devem ser evitados, pois são pobres em nutrientes e ricos em substâncias inflamatórias. 3. Adotar uma dieta baseada em alimentos naturais: Similar à dieta dos primatas, que compartilham 99% do nosso DNA, composta principalmente por frutas e vegetais frescos. Considerações finais e recomendações O glúten e a lactose podem ser prejudiciais em contextos específicos, mas não são os únicos vilões da dieta moderna. Mais importante é focar na qualidade geral dos alimentos consumidos. Reduza alimentos industrializados e refinados. Aumente o consumo de frutas, vegetais e alimentos integrais. Considere cortar ou substituir glúten e lácteos por alternativas mais naturais, se isso melhorar seu bem-estar. Ao adotar uma dieta mais natural, você não apenas melhora sua saúde, mas também ajuda a prevenir doenças crônicas e inflamatórias. Siga @drcorassa no Instagram. Fontes de consulta 1. CORASSA, Eduardo. Glúten lactose e terrorismo nutricional! Alimentos inflamatórios. Disponível em: <https://youtu.be/IZ8hXe0NqDQ>. Acesso em: 23 dez. 2024. E então, pronto para repensar sua relação com o glúten e a lactose? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe este conteúdo com quem pode se beneficiar destas informações! -
Cada vez mais pessoas sofrem com alguma intolerância ou alergia alimentar. Dentre os campeões da lista estão a lactose (carboidrato do leite) e a caseína (uma das proteínas do leite). A whey protein é uma das proteínas do leite (proteína do soro do leite). Os tipos de processamento do leite podem resultar no whey concentrado, isolado e hidrolisado. Os tipos mais "puros" são o isolado e o hidrolisado. Mesmo nos wheys isolado e hidrolisado há lactose e caseína, ainda que em traços menores, por incapacidade do processo de isolamento ser 100% ou por contaminação cruzada (a mesma fábrica produz os diversos tipos de whey e a caseína). Por esse motivo, o veggie protein é a suplementação proteica mais indicada para esse grupo de pessoas que sentem desconforto com o uso da whey protein (acne, psoríase, desarranjo intestinal, inchaço, dentre outros).
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A proteína do arroz é tão poderosa quanto à whey protein?
a nota rápida postou Fábio Moura Veras Suplementos
A boa notícia foi veiculada no Nutrition Journal para quem toma suplementos de proteína e tem intolerância a lactose. É sabido que o preço de proteínas de soro de leite tem aumentado nos últimos anos e a tendência é de encarecimento contínuo. Felizmente, existem também as proteínas de origem vegetal, tais como a proteína de arroz. Neste momento, a proteína do arroz é mais cara do que o soro de leite, mas dentro de cinco anos, será mais barata. E se você usar a proteína de arroz da maneira certa, você pode obter os mesmos resultados que você teria com a proteína de soro de leite, como revelaram pesquisadores da University of Tampa numa recente publicação no Nutrition Journal (The effects of 8 weeks of whey or rice protein supplementation on body composition and exercise performance). The effects of 8 weeks of whey or rice protein supplementation on body composition and exercise perf.pdf- 3 comentários
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Hoje em dia, uma grande parte da população está obesa, e a principal razão é o alto consumo de açúcar, que é facilmente encontrado em fastfoods, refrigerantes, doces, etc. A razão para que o açúcar cause acúmulo de gordura decorre do fato de ser um carboidrato simples. Isto quer dizer que ele é digerido facilmente e causa um rápido aumento nos níveis de açúcar no sangue. Após a ingestão desta substância, o nível de açúcar na corrente sanguínea aumenta rapidamente e o nosso corpo não gosta disto. A resposta do organismo para isto é liberar o hormônio insulina, que bombeia açúcar diretamente para o seu músculo e estoca o excesso como gordura. Existem diferentes tipos de açúcar: MONOSSACARÍDIO: Exemplos: Frutose, Glucose, Dextrose, Ribose e Galactose DISSACARÍDEO: Exemplos: Lactose, Sucrose, Maltose e Trihalose. POLISSACARÍDEO: Exemplos: Amido, Celulose e Glicogênio O excesso de açúcar causa: Resistência a insulina Função imprópria do sistema endócrino Função imprópria do sistema imunológico Diabetes Hiperatividade, seguido de tontura e falta de energia. Contribui para doenças no coração Obesidade Problemas nos dentes Deficiências em vitaminas e minerais Benefícios do Açúcar para Fisiculturistas e Aspirantes Depois de um treino pesado, o seu corpo começa a destruir tecido muscular e gorduras para transformar em energia. Devido ao desgaste do treino, o seu corpo usou todas as reservas de energia. Como você acaba de ler, a ingestão de açúcar força o corpo a bombeá-lo para dentro do músculo e somente o excesso vira gordura, como o seu corpo precisa desesperadamente de qualquer tipo de energia, utilizando açúcar no pós-treino fará com que você interrompa quase que imediatamente a quebra de tecido muscular, preservando massa muscular e colocando o corpo em um estado anabólico e não catabólico. Com pouquíssimas chances de acumular gordura. Somente neste momento é altamente produtivo causar este pico de insulina. Ingerir uma mistura de açúcar de alto índice glicêmico com proteína tem mostrado ser ainda mais eficiente em causar um pico de insulina. Todos nós sabemos da importância da ingestão da proteína, mas agora você sabe que o açúcar também é, em seu shake pós-treino coloque sempre a mesma quantidade açúcar que proteína, ou mais! Mas não exagere. Não comece a comer chocolate e pirulitos no pós-treino. Procure as formas mais saudáveis de açúcar como: dextrose, maltodextrina, açúcar mascavo. Estas, além de serem práticas, podem ser facilmente misturadas com pó proteico. Lembrando que o que faz mal é o excesso, fazendo uso de açúcar no pós-treino dificilmente vai causar algum problema de saúde, como você viu é justamente o contrário.
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galera eu comprei uma whey vagabunda e me arrependi ate o final resumindo: discobri que tenho alergia a lactose e outras porcaria como corantes e pelo jeito nessa porcaria tinha bastante... tem alguma whey que e isenta de lactose e 100% confiavel existe whey sem sabor ?? agora me deu receio de tomar esse suplemento e passar mal.