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  1. O que é o undecanoato de testosterona injetável? O undecanoato de testosterona injetável é uma formulação farmacêutica que representa um éster de testosterona de ação extremamente prolongada, desenvolvido especificamente para administração intramuscular (IM) profunda. A formulação consiste na molécula de testosterona esterificada com ácido undecanoico, uma modificação que retarda significativamente sua liberação e metabolismo. Esta substância ativa é dissolvida em um veículo oleoso, tipicamente uma combinação de óleo de rícino refinado e benzoato de benzila, que atua como solvente e contribui para as propriedades de depósito da formulação. A característica fundamental desta preparação é a formação de um depósito no local da injeção muscular, do qual a testosterona é liberada de forma muito lenta e sustentada ao longo de várias semanas. Este mecanismo resulta na maior duração de ação entre todos os ésteres de testosterona comercialmente disponíveis, permitindo intervalos de administração muito longos. O undecanoato de testosterona funciona como um pró-fármaco. A molécula esterificada é inativa e requer a clivagem da cadeia de éster por enzimas esterases no corpo para liberar a testosterona biologicamente ativa. É classificado como um andrógeno e um esteroide anabolizante (AAS). Um pouco da história O desenvolvimento do undecanoato de testosterona injetável foi conduzido pela Schering AG (posteriormente integrada à Bayer) com o objetivo de aprimorar a conveniência das terapias de reposição de testosterona (TRT). A meta era criar uma formulação que minimizasse a frequência das injeções, um fator limitante para a adesão ao tratamento com ésteres mais curtos. Esta formulação foi introduzida no mercado europeu no início dos anos 2000, sob o nome comercial Nebido® (geralmente na dose de 1000mg/4ml). A aprovação inicial ocorreu na Finlândia em novembro de 2003, seguida pelo procedimento de reconhecimento mútuo na União Europeia em julho de 2004, permitindo a comercialização em países como Alemanha e Reino Unido a partir de 2004-2005. O Nebido® foi projetado para permitir injeções de manutenção tipicamente a cada 10-14 semanas, representando uma melhoria significativa na conveniência para pacientes com hipogonadismo. A aprovação em outros mercados, notavelmente nos Estados Unidos, foi um processo mais longo e complexo. A Food and Drug Administration (FDA) expressou preocupações significativas sobre o risco de Microembolismo Oleoso Pulmonar (POME) e reações anafiláticas, eventos adversos raros, mas potencialmente graves, associados a injeções intramusculares de grandes volumes de soluções oleosas de longa duração. Após várias revisões e a submissão de dados adicionais de segurança pela Indevus Pharmaceuticals (que licenciou os direitos para os EUA da Bayer Schering Pharma AG) e posteriormente pela Endo Pharmaceuticals, a formulação foi finalmente aprovada pela FDA em março de 2014.6 Nos EUA, o medicamento é comercializado como Aveed® (na dose de 750mg/3ml). A notável diferença nos cronogramas de aprovação entre a Europa e os EUA reflete abordagens regulatórias distintas na avaliação e mitigação de riscos para eventos adversos raros. A FDA considerou os dados pós-comercialização de Nebido® na Europa e os dados de ensaios clínicos, concluindo que o risco de POME/anafilaxia necessitava de medidas de controle rigorosas. Como resultado, a aprovação do Aveed® nos EUA foi condicionada à implementação de um programa restrito de segurança, conhecido como Estratégia de Avaliação e Mitigação de Risco (REMS - Risk Evaluation and Mitigation Strategy). Este programa exige certificação para prescritores e locais de administração, além de um período de observação obrigatório de 30 minutos para o paciente após cada injeção, realizado em um ambiente clínico capaz de manejar reações adversas graves. A diferença de dose entre Nebido® (1000mg/4ml) e Aveed® (750mg/3ml), apesar da mesma concentração (250mg/ml) e veículo similar (óleo de rícino e benzoato de benzila), também é um ponto de distinção entre os mercados. Apesar das barreiras regulatórias e do custo relativamente elevado, o undecanoato de testosterona injetável tornou-se uma opção importante para TRT em muitos países, valorizada pela sua conveniência de dosagem. Status legal No Brasil, o undecanoato de testosterona, como outros esteroides anabolizantes, está sujeito a controle regulatório rigoroso. Classificação ANVISA: a testosterona e seus ésteres, incluindo o undecanoato, estão listados na Lista C5 (Lista das Substâncias Anabolizantes) do Anexo I da Portaria SVS/MS nº 344/98 e suas atualizações.7 Embora o undecanoato não seja nomeado individualmente na lista original, o adendo que inclui sais, ésteres e isômeros das substâncias listadas (como a testosterona, item 27) garante sua inclusão nesta categoria. Tipo de receita: a dispensação de substâncias da Lista C5 exige Receita de Controle Especial emitida em duas vias, com a primeira via retida pela farmácia e a segunda devolvida ao paciente com carimbo comprovando o atendimento. Disponibilidade no mercado brasileiro Disponibilidade: o produto de marca Nebido® (1000mg/4ml) encontra-se disponível em farmácias e drogarias brasileiras, mediante apresentação da receita controlada, sendo utilizado primariamente para TRT em casos de hipogonadismo comprovado. Manipulação: a manipulação de undecanoato de testosterona injetável é tecnicamente complexa, pois envolve a preparação de uma solução oleosa estéril de alta concentração e viscosidade. Embora não seja impossível, é considerada incomum em comparação com a manipulação de ésteres mais curtos ou a aquisição do produto industrializado. Regulamentações como a RDC 67/2007 da ANVISA normatizam as boas práticas de manipulação, e outras normativas podem impor restrições adicionais. Mercado paralelo (UGL - Underground Labs): como ocorre com outros AAS, formulações de undecanoato de testosterona podem ser encontradas no mercado paralelo ou negro. No entanto, esses produtos apresentam riscos significativos relacionados à qualidade, pureza, dosagem (sub ou superdosagem), esterilidade (risco de infecções) e contaminação, além da ilegalidade da sua comercialização e posse sem prescrição. A administração desses produtos também carrega os mesmos riscos intrínsecos da injeção IM profunda. Regulamentação do Conselho Federal de Medicina (CFM) O Conselho Federal de Medicina (CFM) estabeleceu normas éticas claras sobre a prescrição de terapias hormonais. Resolução CFM nº 2.333/2023: esta resolução proíbe expressamente que médicos prescrevam esteroides androgênicos e anabolizantes (EAA), incluindo todas as formas de testosterona, com finalidades estéticas (como ganho de massa muscular isolado) ou para melhora de desempenho esportivo (doping). A resolução veda o uso dessas substâncias em indivíduos sem diagnóstico comprovado de deficiência hormonal que justifique a terapia. A combinação das regulamentações da ANVISA (controle de venda) e do CFM (restrição ética da prescrição) cria um forte arcabouço legal e ético no Brasil, direcionando o uso do undecanoato de testosterona injetável estritamente para indicações médicas aprovadas, como o tratamento do hipogonadismo masculino diagnosticado. Status de doping A Agência Mundial Antidoping (WADA) classifica a testosterona e seus ésteres de forma rigorosa. Classificação: o undecanoato de testosterona se enquadra na categoria S1. Anabolic Agents, especificamente S1.1 Anabolic Androgenic Steroids (AAS), na Lista de Substâncias e Métodos Proibidos da WADA. A testosterona é explicitamente listada. Estas substâncias são proibidas tanto em competição quanto fora de competição para todos os atletas sujeitos ao Código Mundial Antidoping. Natureza da substância: as substâncias da classe S1.1 são consideradas "não-especificadas", o que geralmente implica que uma violação de regra antidoping envolvendo essas substâncias pode resultar em sanções mais severas (períodos de inelegibilidade mais longos) em comparação com substâncias "especificadas". Detecção em testes antidoping Os métodos para detectar o uso de testosterona exógena são sofisticados e as janelas de detecção para o undecanoato injetável são particularmente longas. Perfil esteroidal urinário e IRMS: o método padrão envolve o monitoramento do perfil esteroidal do atleta na urina ao longo do tempo (parte do Passaporte Biológico do Atleta - ABP). Amostras que mostram alterações suspeitas (ex: razão Testosterona/Epitestosterona - T/E elevada ou outros marcadores alterados) são submetidas a análise confirmatória por Cromatografia Gasosa acoplada à Combustão e Espectrometria de Massa de Razão Isotópica (GC/C/IRMS). Este método mede a razão entre os isótopos de carbono 13C e 12C nos metabólitos da testosterona (como androsterona e etiocolanolona) e a compara com a razão de um esteroide de referência endógeno (como pregnanodiol ou 16-androstenol). Uma diferença significativa indica a presença de testosterona exógena, que geralmente é derivada de fontes vegetais (C3) com menor teor de 13C. Detecção direta do éster no sangue: um método adicional e conclusivo é a detecção do próprio éster de testosterona (neste caso, undecanoato de testosterona) em amostras de sangue (soro, plasma) ou em amostras de sangue seco (DBS - Dried Blood Spots). Como o corpo humano não produz ésteres de testosterona, a simples detecção do undecanoato é uma prova direta e inequívoca de administração exógena, eliminando a necessidade de interpretação de razões isotópicas ou perfis esteroidais. Janela de detecção: a janela durante a qual o uso de undecanoato de testosterona injetável pode ser detectado é extremamente longa, tornando-o uma escolha de altíssimo risco para atletas testados. IRMS (Urina): devido à liberação muito lenta e contínua de testosterona do depósito intramuscular, a alteração na razão isotópica 13C/12C pode permanecer detectável na urina por vários meses após a última injeção. Estimativas sugerem que este período pode ultrapassar 5 meses, alinhando-se com a longa farmacocinética do composto. Éster no sangue: estudos demonstraram que o éster undecanoato intacto pode ser detectado em amostras de sangue por um período muito prolongado. Em um estudo clínico, o undecanoato de testosterona foi detectável no sangue durante todo o período de acompanhamento de 60 dias após uma única injeção de 1000mg. Outras pesquisas confirmam a detecção prolongada do éster no sangue. A combinação da prova direta (detecção do éster no sangue) com a janela de detecção excepcionalmente longa (meses, seja por IRMS urinário ou análise de sangue) posiciona o undecanoato de testosterona injetável como uma das substâncias dopantes de maior risco de detecção para atletas. Contexto no fisiculturismo Fisiculturismo natural: estritamente proibido, pois qualquer forma de AAS exógeno viola os princípios desta categoria. Fisiculturismo tradicional/untested: o uso de undecanoato de testosterona injetável é considerado muito raro para ciclos típicos de ganho de massa (bulking) ou definição (cutting). As principais razões são seu início de ação extremamente lento (leva semanas a meses para atingir níveis terapêuticos estáveis) e a dificuldade em controlar rapidamente os níveis hormonais e manejar efeitos colaterais agudos. Em contextos onde ajustes rápidos de dose ou interrupção abrupta são necessários, esta formulação é impraticável. Seu uso seria teoricamente mais plausível, embora ainda incomum e arriscado, em regimes específicos como: Fase de "cruise" muito longa: para manter níveis de testosterona fisiológicos ou ligeiramente suprafisiológicos por períodos prolongados (vários meses) entre ciclos de "blast" com outros compostos mais potentes ou de ação mais rápida. A estabilidade dos níveis e a infrequência das injeções seriam os atrativos neste cenário. Base para ciclos extremamente longos: em protocolos que duram 6 meses ou mais, onde o início lento da ação é menos problemático e a estabilidade hormonal a longo prazo é desejada como base androgênica contínua.
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