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Proteína em excesso não promove aumento de massa muscular
um tópico no fórum postou Locemar Tópicos sobre nutrição
- retirado da página de Dudu Haluch O grande equívoco com as proteínas está tanto em achar que seu excesso promove ganho de massa muscular, como também achar que seu excesso pode promover ganho de gordura. Embora em ambos os casos possa existir uma certa contribuição das proteínas para promover ganhos (menos provável para acúmulo de gordura), dependendo do estado nutricional e hormonal do indivíduo, assim como de outros estímulos fisiológicos (treinamento), o ganho de massa muscular e gordura parece depender muito mais de um superávit calórico via carboidratos. Aí vem também o efeito paradoxal da insulina e dos carboidratos, que podem favorecer tanto o ganho de massa muscular, como também o ganho de gordura. Nós sabemos que a melhor forma de perder gordura é através do corte de calorias, principalmente pela redução dos carboidratos da dieta (vantagem metabólica), em parte para reduzir calorias, em parte porque baixos níveis de insulina favorecem a lipólise e oxidação de gorduras. Por outro lado, muitos acham que elevar proteínas em uma dieta visando ganho de volume muscular é vantajoso, mas não parece ser o caso. Mesmo que aminoácidos possam estimular síntese proteica através da sinalização intracelular da via mTOR (leucina principalmente), isso por si só não é suficiente para promover hipertrofia, e o excesso de aminoácidos tende a ser oxidado já que aminoácidos não podem ser armazenados. Bom, você poderia testar isso fazendo uma dieta hiperproteica (~3-5 g/kg) low carb, sem nenhum uso de hormônios anabólicos claro, mas estudos mostram que mesmo em uma dieta normal o excesso de proteínas não promove ganhos de massa muscular (logicamente você terá ganhos se comer carboidratos em boa quantidade). Claro que a resposta que cada pessoa tem aos carboidratos pode ser variável, dependendo de sua sensibilidade à insulina, e indivíduos treinados tendem a ter uma necessidade menor de carboidratos (metabolismo mais eficiente), apesar de terem uma dificuldade muito maior para ter ganhos que os novatos ("quanto mais treinado um indivíduo, menos treinável ele é"). Dudu Haluch- 9 respostas
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O limite de 25 g de proteínas por refeição Você já ouviu falar que não adianta comer muita proteína de uma só vez? Já ouviu dizer que 20 a 25 g seria o máximo por refeição porque nosso corpo não conseguiria absorver mais do isso? Esse dogma era quase um consenso nutricional, o que todo mundo acreditava até hoje. Um novo estudo científico desafia o limite de 25 g de proteínas por refeição Porém saiu um artigo super fresquinho na revista Cell Reports Medicine (The anabolic response to protein ingestion during recovery from exercise has no upper limit in magnitude and duration in vivo in humans), em dezembro de 2023, mostrando que esse limite, basicamente, não existe. E posso te afirmar que esse estudo muda muita coisa na forma como a gente lida com a nossa alimentação. Esse novo estudo desafia a sabedoria convencional sobre o consumo de proteínas. A sabedoria convencional dizia que nosso corpo só pode absorver uma certa quantidade de proteína por vez. Pelo entendimento anterior, você deveria comer quantidades proteicas nas diferentes refeições para dar o total que seu corpo precisa por dia. Esse novo estudo testou uma hipótese centrada numa questão simples: e se essa sabedoria convencional estiver errada? A ciência está em constante evolução. Estudos científicos mais recentes podem confirmar ou negar estudos científicos mais antigos. A ciência não é estática, sempre vai ter novidade, porque as coisas estão sempre em evolução. As capacidades de teste, os métodos de teste, agora a inteligência artificial, e assim por diante. A cada dia a gente vai descobrindo cada vez mais sobre como funciona o corpo humano. E muito provavelmente você já ouviu essa clássico afirmação de que "nosso corpo não absorve mais de que cerca de 25 g de proteína por refeição". Na realidade, o entendimento não era no sentido de o nosso corpo não conseguir absorver, mas não conseguir usar essa proteína para a síntese proteica. E em razão disso, essa proteína extra (mais de 25 g) poderia ser armazenada pelo corpo na forma de gordura. Muitas refeições diárias para se obter a quantidade de proteínas para ganhar massa muscular Pregava-se que a proteína deveria ser espaçada no seu consumo diário, por meio de várias refeições intervaladas com doses de no máximo 25 g, para otimizar a síntese proteica muscular no nosso corpo. Considerando esse limite de 25 g por refeição, e a necessidade de 1,6 g de proteína por quilo corporal por dia (principalmente para atletas que querem ganhar massa muscular e idosos que querem evitar a sarcopenia), o consumo total de proteína se torna muito alto. Uma pessoa de 80 kg tem que ingerir por volta de 128 g de proteínas por dia para ganhar massa muscular. Ao se dividir 128 g por 25 g, temos a necessidade de ao menos 5 refeições proteicas ao longo do dia. Com a limitação de 25 g por ingesta, há a necessidade de se ingerir proteínas em muitas refeições ao longo do dia. E aí, por exemplo, você vê alguém que está treinando para ganhar massa muscular tendo que consumir proteína no café da manhã, no lanchinho da manhã, no almoço, no lanchinho da tarde, no jantar, e assim por diante. São necessárias várias doses de proteína ao longo do dia para atingir a famosa meta de 1,6 g de proteína por kg corporal por dia. Para você ter uma idea do que isso representa, e quem consome whey protein regularmente pode imaginar tranquilamente, são aproximados 7 scoops cheios de whey para que uma pessoa de 80 kg obtenha toda a quantidade de proteína diária para obter ganho de massa muscular. A motivação para o estudo: a capacidade dos animais Os autores do estudo publicado na Cell Reports Medicine duvidaram da crença no sentido de que o corpo humano só teria capacidade de absorver até 25 g de proteínas por refeição considerando a capacidade de outras espécies animais. Alguns animais consomem grandes quantidades de alimento com uma frequência muito pequena. Por exemplo, as cobras chegam a consumir mais de 25% do seu próprio peso, da sua massa corporal, numa única refeição. Em seguida, elas passam cerca de 10 dias sem novas refeições, só digerindo e fazendo síntese proteica de uma única refeição. Também podemos nos lembrar dos leões, ursos, crocodilos, tubarões e assim por diante. Em razão desse comportamento na natureza, os pesquisadores resolveram testar esse limite que já tinha se tornado um dogma por meio de estudos anteriores. Estudos anteriores confrontaram a ingestão de 25 g contra 45g de proteína analisando a síntese proteica em até 6 horas. Para o novo estudo, os pesquisadores imaginaram que talvez 45 g de proteínas não fosse uma quantidade suficiente e 6 horas também não fosse tempo suficiente para chegar nos limites do nosso corpo, já que, por exemplo, a cobra consegue passar 10 dias fazendo a síntese proteica com uma única ingesta. Os pesquisadores queriam testar a hipótese de que nosso corpo consegue fazer mais síntese muscular com uma ingesta muito grande de proteína. Como foi feito o estudo Os 36 voluntários do estudo tiveram que fazer treinamento de força. Primeiro, eles passaram 5 minutos pedalando para aquecer na bike ergométrica. Depois, eles fizeram um treino de musculação relativamente intenso. Foram 10 repetições dos seguintes exercícios: leg press para perna, cadeira extensora também para perna, pulldown, que é um exercício para costas, e barra, que é o famoso exercício para peitoral. E por que foi uma série intensa? Porque eles começaram com 65% da capacidade máxima, do peso máximo, e foram aumentando, chegando a 80%. Com 80%, eles fizeram repetições até a fadiga, até a falha muscular. Além disso, eles receberam um forte incentivo verbal para superar as barreiras de fadiga: "Vai, você consegue, faz força!". A fonte de proteína utilizada no estudo foi a proteína do leite, que é formada por 20% de proteínas de rápida absorção (whey protein) e 80% de proteínas de lenta absorção (caseína). Esses 36 voluntários receberam 3 condições proteicas diferentes. Um grupo recebeu placebo, outro grupo recebeu 25 g de proteína do leite, e o outro grupo recebeu 100 g de proteína do leite. Essa proteína do leite era derivada de vacas holandesas em lactação e foi infundida com marcadores isotópicos para rastreamento. Com essa tecnologia, os pesquisadores conseguiram identificar no corpo dos voluntários a presença de cada um dos aminoácidos e para onde eles estavam indo. Além disso, os cientistas coletaram 13 amostras de sangue em 12 horas e fizeram 4 biópsias musculares. Os resultados: uma única dose de 100 g de proteínas foi absorvida O resultado foi incrível. A resposta anabólica do nosso corpo, ou seja, capacidade de produção de proteína dentro do nosso corpo, depois da ingesta de proteína, não tem limite superior aparente em magnitude e duração em humanos. A dose de 100 g de proteína resultou numa maior disponibilidade de aminoácidos e numa maior síntese de proteína muscular, 30% maior em 12 horas de teste, quando comparado com 25 g de proteína. A chave metodológica do estudo foram as 12 horas que permitiram que os pesquisadores observassem respostas a longo prazo. Os estudos anteriores se limitaram a 6 horas. As respostas anabólicas, ou seja, a produção de proteína nas primeiras 4 horas, foi 20% maior em quem recebeu 100 g de proteína versus 25 g. Mas entre 4 a 12 horas, essa produção foi 40% maior nos voluntários que receberam 100 g versus 25 g. Quando você toma aquele seu shake de whey, nas primeiras 4 horas o corpo produz sim músculo, mas se você caprichar na dose, dobrar a dose, essa produção pode ser ainda maior, principalmente depois de 4 a 12 horas da ingesta. A proteína em dose única elevada não foi armazenada como gordura Outra coisa interessante apontada no estudo. Lembra-se que falamos que os aminoácidos que não são quebrados na ingesta da proteína, que ingeridos, mas que não foram usados na síntese proteica, na síntese de músculo, virariam gordura? A próxima descoberta do estudo foi centrada nessa questão, que eles chamam de oxidação de aminoácidos, que é o nome para a transformação da proteína ingerida em gordura, quando a gente come proteína em excesso. Há dois caminhos distintos para os aminoácidos. O primeiro é serem incorporados nos tecidos, viram proteína do nosso corpo. O segundo é, quando há proteína demais ingerida, serem catabolizados, oxidados, transformando-se em reservas corporais de energia, a gordura. Você pode sim engordar se ingerir proteínas em excesso. O que esse estudo mostrou é que não houve um aumento desproporcional nessa oxidação de aminoácido em níveis mais elevados no grupo de 100 g em comparação ao grupo de 25 g. Vale lembrar que os voluntários fizeram um treinamento de força antes, caso não tivessem treinado, o resultado poderia ter sido diferente. Assim como não houve experimentação por longo prazo, e com uma dieta balanceada. Resumo da pesquisa Os autores concluíram o artigo de forma ambiciosa, mais ou menos como resumido no parágrafo abaixo. As diretrizes dietéticas, tanto na saúde, quanto na doença, normalmente recomendam uma distribuição igual das necessidades diárias de proteína nas refeições principais, para fomentar o anabolismo muscular. Essas recomendações baseiam-se inteiramente na crença de que a resposta sintética da proteína muscular à ingestão de um único bolo de proteína tem um limite máximo e é de curta duração. As descobertas apoiam uma maior flexibilidade nos padrões de alimentação para melhorar o anabolismo muscular, Portanto, os autores da pesquisa mostram que a ingestão de uma única grande quantidade de proteína é seguida de uma resposta anabólica prolongada, o que evitaria a necessidade de consumir outras refeições ricas em proteína em sequência ao longo do dia. Isso nos libertaria para, por exemplo, dobrar a quantidade de proteína numa refeição num dia e passar as outras refeições sem ter que se preocupar com a ingestão de proteína, até não fazer outras refeições, se for o caso. Ainda é cedo para ter certeza Porém, esta é uma primeira publicação contrariando todas as anteriores, mostrando esta grande mudança de paradigma. O estudo foi bem desenhado e merece credibilidade, mas sempre que a gente tem uma mudança importante na ciência, a gente precisa de reprodutibilidade. Esperamos novos artigos trazendo resultados semelhantes, demonstrando que de fato esta é uma hipótese que tem uma comprovação robusta. Acredito que é isso que vai acontecer. Além disso, há várias perguntas ainda sem resposta que vão ser respondidas em outros artigos. Por exemplo: Faz diferença na absorção ser a fonte de proteína do leite, ou outras fontes de proteína terão o mesmo resultado? O consumo de diversas doses espaçadas de 25 g de proteína teria melhor absorção do que uma única dose diária de 100 g? Os idosos também teriam capacidade de absorver a dose única de 100 g ou apenas os jovens? O tipo de atividade física praticada altera a absorção da proteína em dose única de 100 g? Um corredor teria a mesma capacidade de absorção que um atleta de fisiculturismo? Homens e mulheres teriam essa mesma capacidade de absorção em dose única diária? Pessoas sedentárias também conseguiriam absorver essa quantidade maior de proteína numa única refeição? Para cada uma dessas perguntas e outras mais haverá uma série de estudos científicos. Pode ter certeza disso. Conclusão O novo estudo mostrou que o paradigma anterior de limite de absorção de 25 g de proteína por refeição é incorreto. Pelo novo paradigma, não haveria um limite preestabelecido. Não existem limites predefinidos para a absorção e síntese proteica depois de uma única ingesta de proteína. A gente pode ingerir uma quantidade muito maior do que a acreditada anteriormente, e a síntese proteica pode durar por muito mais tempo do que as 6 horas anteriormente convencionadas. A ciência é algo em evolução. Todavia, contamos com apenas 1 estudo dissonante dos demais. Muita água ainda vai rolar. Antes de alterar todo o seu planejamento alimentar, consulte o seu nutricionista sobre este tema. Fontes de consulta 1. FRANCHI, M. et al. Architectural, functional and molecular responses to concentric and eccentric loading in human skeletal muscle. Acta Physiologica, v. 210, n. 3, p. 642-654, 2015. 2. DÂMASO, A. R. et al. Impact of short-term dietary intervention on the metabolic profile of obese Brazilian adolescents. Journal of Food and Nutritional Disorders, v. 3, n. 6, p. 1000150, 2014. 3. RODRIGUES, B. M. et al. Effects of fish oil on lipid profile and other metabolic outcomes in HIV-infected patients on antiretroviral therapy: a randomized placebo-controlled trial. International Journal of Molecular Sciences, v. 17, n. 5, p. 724, 2016. 4. LANCHA JR, A. H.; ZANCHI, N. E.; ANTONIO, J. Nutrition for recreational athletes. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 14, n. 1, p. 70-74, 2008. 5. ROGERO, M. M.; TIRAPEGUI, J. Aspectos atuais sobre aminoácidos de cadeia ramificada e exercício físico: uma visão nutricional. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 14, n. 1, p. 68-72, 2008. 6. MACEDO, F. N. et al. Suplementação de proteínas em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica: uma revisão. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 20, n. 1, p. 71-75, 2014. 7. NAVES, A.; NUNES, W. Uso de aminoácidos de cadeia ramificada na redução da dor muscular tardia e no dano muscular induzido pelo exercício: uma revisão. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 16, n. 3, p. 223-227, 2010. 8. GOMES, P. S.; OLIVEIRA, E. P. Proteínas dietéticas e exercício físico: novos paradigmas e controvérsias. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 21, n. 2, p. 141-146, 2015. 9. MENDES, R. R.; PIMENTEL, G. D.; CARNEIRO, G. Efeito do consumo proteico e da suplementação de aminoácidos sobre a massa muscular esquelética em idosos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 18, n. 1, p. 48-52, 2012. 10. ROSA, L. F. et al. A suplementação proteica isolada e o seu efeito na composição corporal e no desempenho de força. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 23, n. 1, p. 55-59, 2017. 11. HADDAD, Luciana. Novo estudo sobre o consumo de proteína: dose máxima, tempo de ação e resultados. Disponível em <https://youtu.be/Eec0Tp4j5nA> . Acesso em: 23 mar 2024. 12. TROMMELEN, J.; VAN LIESHOUT, G. A. A.; NYAKAYIRU, J.; GOESSENS, J. P. B.; GIIJSEN, A. P.; VAN LOON, L. J. C. The anabolic response to protein ingestion during recovery from exercise has no upper limit in magnitude and duration in vivo in humans. Cell Reports Medicine. Disponível em: <https://www.cell.com/action/showPdf?pii=S2666-3791%2823%2900540-2>. Acesso em: 23 mar 2024. Espero que você tenha gostado deste artigo! Ficou com alguma dúvida sobre a absorção de proteínas? Deixe nos comentários.
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olá , estou iniciando cutting hc 2g x peso = P 2g x= peso = G 1g x peso 7= A duvida é sobre a absorção da proteína de soja. Encontrei a granel porção 10g ; 8,7 g proteína - 0g HC ( PROTEINA ISOLADA 39,90) . a granel porção de 40 g com 24 g de P + 10g de HC (proteina texturizada 13,80 kg ) Mandando a real , preciso economizar (pandemia foda ) Pesquisei e vi que a proteina de soja tem alto valor biológico. Alguém para me dar mais dicas para bater minha proteína diária?
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O consumo isolado de frutas e barras de cereais tem aumentado a cada dia. Como esses carboidratos são digeridos rapidamente, acabam provocando mais fome e a baixa do metabolismo. O ideal é conciliar um tipo de proteína magra que é digerida lentamente, mantendo a glicemia estável e o apetite controlado. Dicas: uma fruta com queijo minas frescal (2 pedaços) uma fruta com ovo cozido Iogurte com quinoa em flocos tapioca com queijo cotage
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A proteína é um nutriente vital para os seres vivos, pois consiste em uma macromolécula presente em todas as células de organismos vivos. Como os carboidratos e as gorduras, as proteínas contêm átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio, diferindo-se pela presença, principalmente, de nitrogênio (16% da molécula), juntamente com enxofre, fósforo e ferro. As proteínas são formadas por combinações dos vinte aminoácidos em diversas proporções e cumprem funções estruturais, reguladoras, de defesa e de transporte nos fluídos biológicos. Os aminoácidos livres estão em equilíbrio dinâmico na célula e nos fluidos biológicos, o qual é dependente do anabolismo e do catabolismo orgânico, sendo esse processo denominado turnover proteico. Os principais tecidos responsáveis por esse equilíbrio são o muscular e visceral, sendo estas últimas responsáveis pela síntese de proteínas sanguíneas fundamentais na homeostase celular. As melhores fontes proteicas são de origem animal, no entanto, a ingestão de misturas de cereais e leguminosas nos fornecem também as quantidades de aminoácidos necessárias para a síntese proteica. As proteínas ocupam uma posição chave na reparação e na formação de tecido muscular depois do exercício. Ao levantar um peso, os músculos são forçados a se alongar quando prefeririam se contrair. Essa ação causa minúsculas rupturas nas fibras musculares, que são a razão da dor muscular sentida 1 ou 2 dias após o exercício intenso. Em resposta, o organismo faz as fibras musculares aumentarem de tamanho e as fortalece para protegê-las de rompimentos futuros. O material de construção para esse processo provém principalmente da proteína alimentar, desmembrada em aminoácidos durante a digestão. Como explicado anteriormente, os aminoácidos entram na corrente sanguínea e são transportados para as células musculares para serem sintetizados em proteínas. Há dois tipos principais de proteína muscular: actina e miosina. No desenvolvimento muscular, ocorre o aumento quantitativo de actina e miosina, e este processo faz com que as fibras musculares aumentem em diâmetro e força e se contraiam com mais vigor. A digestão das proteínas começa no estômago, com a enzima pepsina secretada no suco gástrico, seguida pela ação das enzimas proteolíticas provenientes do pâncreas e da mucosa do intestino delgado. Essas enzimas não são secretadas na forma ativa, mas como proenzimas ou zimogêneos; posteriormente, pela ação de outros compostos, são ativadas pela perda de uma hidrólise parcial. Assim, por exemplo, ácido clorídrico do estômago desnatura as proteínas e transforma o pepsinogênio em pepsina. Essa enzima começa a clivagem das proteínas dos alimentos, principalmente das ligações envolvendo os aminoácidos aromáticos e a leucina. As proenzimas pancreáticas são ativadas pela enteroquinase do suco intestinal, que transforma o tripsinogênio em tripsina por meio do processo de hidrólise, o qual é continuado por uma ativação em cascata das outras proenzimas pancreáticas pela ação da tripsina. A secreção de enzimas proteolíticas parece ser regulada pela presença de proteína da dieta no intestino delgado. Os eventos que ocorrem no intestino durante a digestão de proteínas estão bem estabelecidos. As enzimas do suco pancreático mostram uma grande especificidade, especialmente nas ligações adjacentes à lisina ou à arginina (tripsina) ou nos aminoácidos aromáticos (quimio-tripsina) e ainda nos aminoácidos alifáticos neutros (elastase). A maior parte da proteína que entra no intestino, quer de origem dietética, quer de origem endógena, é digerida e absorvida na forma de aminoácidos. Para uma ingestão diária média de proteína de 90 a 100g, a contribuição das secreções digestivas endógenas equivale aproximadamente a 60 a 70g, que no intestino são digeridas e absorvidas; proteínas plasmáticas (~2g) e 6 a 12g de proteína aparecem nas fezes. Outro fator importante na absorção das proteínas dos alimentos é a sua digestibilidade, que é definida como a relação entre proteína ou nitrogênio absorvido e proteína ou nitrogênio ingerido. Em geral, as proteínas de origem animal têm digestibilidade ao redor de 90 e 95%, como se verifica no leite, na carne e no ovo. As proteínas dos vegetais têm digestibilidade menor. Após a absorção intestinal, os aminoácidos são transportados diretamente ao fígado pelo sistema porta. Esse órgão exerce um papel importante como modulador da concentração de aminoácidos plasmáticos. Cerca de 20% dos aminoácidos que entram no fígado são liberados para a circulação sistêmica, cerca de 50% são transformados em uréia e 6% em proteínas plasmáticas. Os aminoácidos liberados na circulação sistêmica, especialmente os de cadeia ramificada (isoleucina, leucina e valina) são depois metabolizados pelo músculo esquelético, pelos rins e por outros tecidos. O destino dos aminoácidos em cada tecido varia de acordo com as necessidades de momento daquele tecido, havendo um equilíbrio dinâmico entre as proteínas tissulares, os aminoácidos ingeridos pela dieta e os aminoácidos circulantes. Há um contínuo processo dinâmico de síntese e catabolismo proteico, específico em cada tecido, denominado, como já vimos, turnover proteico. A vida média de uma proteína corresponde ao tempo que o organismo leva para renovar a metade da quantidade dela. Certas enzimas intracelulares têm vida média de algumas horas. A hemoglobina tem vida média de 120 dias e o colágeno, cerca de 365 dias. Como fonte de energia, as proteínas são equivalentes aos carboidratos, fornecendo 4kcal/g. No entanto elas são consideradas mais “caras” do que os carboidratos, pois demandam maior quantidade de energia para a sua metabolização. Sendo assim, uma condição fundamental para se garantir a adequada utilização pelo organismo da proteína ingerida é que seja satisfeita a necessidade energética, pois a deficiência de energia acarreta em desvio de proteínas a partir de suas funções plásticas e reparadoras em detrimento da produção de energia. Entre os 21 aminoácidos naturais, vários devem estar presentes na dieta para satisfazer as necessidades do organismo, enquanto outros não; em consequência, a qualidade nutricional das proteínas pode ser determinada pelo tipo e pela quantidade de seus aminoácidos constituintes. Alguns aminoácidos são classificados como essenciais porque sua síntese no organismo é inadequada para satisfazer as necessidades metabólicas e devem ser fornecidos como parte da dieta. Esses aminoácidos são: treonina, triptofano, histidina, lisina, leucina, isoleucina, metionina, valina, fenilanina e possivelmente arginina. Ausência ou inadequada ingestão de alguns desses aminoácidos resulta em balanço nitrogenado negativo, perda de peso, crescimento menor em crianças e pré-escolares e sintomatologia clínica. Os aminoácidos não essenciais – alanina, ácido aspártico, asparagina, ácido glutâmico, glicina, prolina e serina – são igualmente importantes na estrutura proteica; no entanto, se houver deficiência na ingestão de um deles, ele pode ser sintetizado em nível celular a partir de aminoácidos essenciais ou de precursores contendo carbono e nitrogênio. Pode parecer que quanto mais material de construção (proteína) o organismo recebe, mais músculo ele desenvolve. Pelo menos é esta a linha de pensamento seguida pelos atletas de força há anos. No entanto, não é bem assim que funciona. Comer o dobro de proteína não dobrará o volume dos músculos. Além disso, outro problema de quem come proteína demais é que o excesso pode ser armazenado no organismo em forma de gordura. Para criar massa muscular é preciso manter um balanço nitrogenado positivo. Mas isso não significa necessariamente que se deve ingerir mais proteína. As células musculares assimilam a quantidade exata de nutrientes de que necessitam para o crescimento, e o treinamento de força contribui para que elas aproveitem melhor as proteínas disponíveis. O exercício de força representa um potente estímulo para a ocorrência de hipertrofia na fibra muscular em humanos. O processo de hipertrofia ocorre quando a taxa de síntese proteica muscular excede a taxa de degradação, acarretando em saldo positivo do balanço proteico muscular. O aumento desse saldo ocorre após uma única sessão de exercício de força, sendo geralmente aceito que o crescimento muscular ocorre após semanas ou meses de treinamento como consequência das elevações crônicas e transitórias na síntese proteica, que supera a degradação proteica durante o período de recuperação entre as sessões consecutivas de treinamento. A síntese proteica muscular pode permanecer elevada por até 48 horas pós- exercício. Visando maximizar o ganho de massa muscular, é necessário otimizar os fatores que promovem a síntese proteica e diminuem a degradação proteica. Não obstante, uma miríade de potenciais fatores pode influenciar no metabolismo proteico muscular, incluindo tipo, intensidade, frequência e duração do exercício, fatores hormonais e a extensão do período de recuperação. Além disso, fatores nutricionais podem influenciar no metabolismo proteico, sendo que tais intervenções nutricionais são comumente difundidas entre atletas e praticantes recreacionais de exercício de força, os quais acreditam que a ingestão de determinados suplementos nutricionais, após uma sessão de treinamento ou durante o treinamento habitual, possa aumentar o ganho normal na hipertrofia da fibra muscular. Há muitos anos tem-se debatido a questão da quantidade de proteína que um atleta deve consumir. Até o início do século passado, a proteína foi considerada o combustível mais importante para a prática de exercícios físicos. Não obstante, naquela época, começaram a se acumular resultados demonstrando que, na realidade, os principais combustíveis utilizados durante o exercício eram carboidratos e lipídeos. Consequentemente, a opinião científica mudou, passando a acreditar que a prática do exercício físico pouco afetava a necessidade proteica. Entretanto, dados recentes obtidos por meio de novas técnicas experimentais indicam que a prática regular de exercícios pode aumentar a necessidade de proteínas e aminoácidos. Esse aumento da necessidade proteica, causado pelo treinamento, pode ocorrer de forma direta, devido a mudanças no metabolismo de aminoácidos, ou indireta, como resultado do consumo insuficiente de energia. Como praticante de treinamento de força ou fisiculturista, o atleta precisa de mais proteína do que uma pessoa menos ativa. Sua necessidade é um pouco maior que os 0,8g diários/kg de peso da DRI, a qual é baseada nas necessidades de quem não pratica exercício. Garantir a ingestão adequada de proteína para a síntese proteica é fundamental para se otimizar o ganho e manutenção de massa magra quando se quer secar. As recomendações variam de acordo com a modalidade esportiva: modalidades de endurance de 1,0 a 1,6g/kg de peso/dia; modalidades de força e explosão de 1,6 a 2,0g/kg de peso/dia; modalidades intermitentes de 1,4 a 1,7g/kg de peso/dia. É extremamente importante que a proteína seja bem distribuída ao longo do dia em todas as refeições para estimular melhor mTOR e otimizar a síntese proteica. A ingestão de carboidratos imediatamente após o exercício de força pode aumentar a subsequente ressíntese de glicogênio quando comparada ao mesmo intervalo de tempo algumas horas posteriormente, mas a ingestão de carboidratos não garante síntese proteica. A ingestão de uma mistura de aminoácidos ou de um hidrolisado de proteínas após uma sessão de exercício de força estimula a taxa de síntese proteica no músculo humano e promove balanço proteico muscular positivo. Isso acontece por conta dos aminoácidos de cadeia ramificada (ACR), ou de um único aminoácido, como a leucina. No que concerne, esta aumenta a fosforilação de proteínas envolvidas na regulação da síntese proteica, a leucina estimula a mTOR, que sinaliza a hipertrofia muscular. Os ACR podem atuar no balanço proteico muscular também por meio da diminuição da lesão e da degradação proteica muscular induzida pelo exercício físico. A proteína é fundamental em todas as fases da vida e em diferentes estados fisiológicos, considerando, nesse caso, também o exercício físico. O aumento da massa muscular, que representa um objetivo perseguido por atletas em todos os tempos, desde a antiguidade até os dias atuais, especialmente por fisiculturistas, é conseguido somente com muito treinamento e dedicação, alimentação adequada, orientação de treinador capacitado, médico e nutricionista. A quantidade de proteína a ser consumida diariamente por atletas e praticantes de atividade física deve ser preconizada e orientada por profissionais capacitados. Somente dessa forma a proteína exercerá seu papel relevante no processo de síntese proteica no decorrer do treinamento de força, ao mesmo tempo que permitirá a ocorrência de um balanço nitrogenado positivo no adulto. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS, AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE, AND DIETITIANS OF CANADA. Canada, 2016. Disponível em: www.dietitians.ca/sports. Acesso em: 10/09/2016. BIESEK, Simone; ALVES, Letícia Azen; GUERRA, Isabela. Estratégias de Nutrição e Suplementação no Esporte. 2 ed. São Paulo: Editora Manole, 2010. KLEINER, Susan M; GREENWOOR-ROBINSON, Maggie. Nutrição para o Treinamento de Força. 3 ed. São Paulo: Editora Manole, 2009.
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MOCOTÓ É MESMO UMA ALIMENTO COM MUITA PROTEÍNA ?
um tópico no fórum postou douglas380 Tópicos sobre nutrição
PESSOAL MINHA MÃE, MEU TIO, PESSOAS QUE CONHEÇO, E ATÉ EM CONVERSAS QUE OUVI DE OUTRAS PESSOAS, SEMPRE COMENTAM QUE MOCOTÓ DEIXA A PESSOA MUITO FORTE. SERÁ QUE É VERDADE ISSO ? APESAR DO MOCOTÓ SER UMA PARTE DO BOI ONDE SÓ TEM MÚSCULOS MUITO DESENVOLVIDOS, ISSO INFLUENCIA NA QUALIDADE DO ALIMENTO ? ALGUÉM JÁ OUVIU FALAR SOBRE ISSO, QUE MOCOTÓ DEIXA FORTE ? EU ATÉ DECIDI COMPRAR PARA FAZER EM CASA, E O PRÓPRIO AÇOUGUEIRO BRINCOU, DISSE QUE TO QUERENDO VIRAR O HULK COMENDO MOCOTÓ - EU SEI QUE FOI UM EXAGERO - MAIS NO FUNDO TODO MUNDO TEM ESSE PENSAMENTO. SERÁ QUE É MESMO UMA ALIMENTO TÃO BOM ASSIM ? -
Em quanto tempo abdominais darão resultados?
um tópico no fórum postou Pedr Lopess Tópicos de evolução do shape
Eae, a aproximadamente 5 dias comecei a fazer corridas de 4KM diárias e fazer abdominais, sabem me dizer em quanto tempo terei resultados? (Faço tudo diariamente) Eu tô mantendo uma boa alimentação, comendo 4 ovos cozidos por dia, arroz e feijão + carne no almoço, e 1 misto quente a noite (1 ovo pela manhã, 1 pelo almoço e 2 na janta) Parei de comer porcarias, uma alimentação bem saudável mesmo, mas sem tomar Whey Protein por exemplo. (PS: Em casa, não vou pra academia)- 2 respostas
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Essa dieta tem excesso de proteína e pouco carboidrato?
um tópico no fórum postou Math Silva Relatos sobre dietas
Boa noite, galera, tudo bem? Gostaria que vcs dessem uma ajuda com a minha dieta de ~3000 calorias... Os meus dados são os seguintes: Idade: 27 anos Altura: 1,74 Peso: 75kg Tempo de treino: 7 anos Medidas: Braço contraído - 38cm Antebraço - 29cm Tórax - 103cm Ombros - 120cm Cintura - 77cm Abdômen - 80cm Quadril - 96cm Coxa medial - 55cm Panturrilha - 37cm Porcentagem de gordura: 12% (Protocolo Jackson & Pollock 1978 - 9 dobras) Objetivo: Ganho de massa magra o mais limpo possível Lembrando que eu vou iniciar o meu 1º ciclo, que provavelmente será esse: 1-8: Deposteron - 200mg a cada 5 dias 1-8: Oxandrolona - 40mg/dia (1 cápsula de 20mg a cada 12 horas) A dieta abaixo está correta? Eu achei que tem excesso de proteína e falta de carboidrato. O que vocês acham? Obs.: para chegar à quantidade de macros de cada alimento, eu usei a média de 2 ou 3 sites, então não sei se está certo. Qualquer ajuda é bem-vinda... Obrigado!- 1 resposta
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avaliação; dieta baseada no massive eating 1
um tópico no fórum postou ivanrodriguesbs Tópicos sobre nutrição
Altura - 1,66M Peso - 64KG Idade - 22 Anos Tempo de Treino - 1 Ano - Treino 6x P/ Semana - Dieta 450g Carbo, 270g Proteína, 80g Gorduras boas. 3600kcal. Eu montei minha dieta baseada nesse artigo: Artigo - Massive Eating Mas estou confuso quanto a questão da quantidade de proteína (muita quantidade). Porém se eu diminuir a quantidade de proteína, não irei bater as 3600kcal de form equilibrada, bom como de acordo com o artigo. Queria saber se essa quantidade de proteína seria prejudicial ou tá tranquilo? -
Fala galera do forun, beleza ? Meu nome é Adriano e já tenho um tópico aberto aqui sobre aes, porém quis abrir esse para obter informações sobre alimentos no qual eu possa acrescentar na minha dieta. Tenho 1.77 de altura e peso 81 kg Treino 5/6 X por semana. Minha dieta e composta por 160 de proteína 160 carbo 80 gordura Divido essa quantidade em 6 refeições Queria que a galera me ajudasse no conhecimento de alimentos no qual eu possa adicionar na dieta. Valeu forte abraço.
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Galera Bom dia, Estou voltando a malhar e estava procurando uma proteina para ajudar e acabei em deparando com esse whey, porém procurei laudos e relatos mas não encontrei nada sobre eles, algum de vocês já usou?
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Vou me programar para comer 150g de frango, 100g de peixe, 80g de carne de boi e 50g de carne de porco(bisteca) todos os dias. Alguém já leu ou já fez esse tipo de refeição todos os dias ? Meu corpo estará mais nutrido com diferentes tipos de proteínas ? E também estou pensando em investir em uma panela decente para preparar as proteinas, alguém recomenda essa ? > https://www.polishop.com.br/panela-saute-grand-24cm-flavorstone-polishop/p?idsku=107849
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Comprei um whey isolado da brn Foods e gostaria saber se devo tomar e se vai ser eficaz, não conheço a marca e comprei sem pesquisar. Alguém já tomou e pode me dizer se é bom? http://www.netshoes.com.br/produto/100-whey-isolada--brn-foods-900g-E55-0148-799?campaign=gglepqpla&gclid=Cj0KCQiAlpDQBRDmARIsAAW6-DNV_s62GJg50BtId2cz3-3Y6U_agvF-y8KJ7hYBqs4f74WZsweJZMQaAi8MEALw_wcB
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A turma mais jovem da maromba de hoje tem uma grande vantagem em relação ao pessoal, vamos dizer, mais antigo no negócio (e eu fico enquadrado nessa categoria dos coroas). Com o aparecimento e a popularização da internet, é cada vez mais simples e rápido que as informações se espalhem. E o interessante é que isso gerou um outro tipo de comportamento: a vontade de muita gente de soltar informações. Os bodybuilders profissionais não ficaram de fora disso, e atualmente é possível encontrarmos bons artigos escritos pelo próprio atleta, ou até uma transcrição de tudo que foi dito em um determinado seminário encabeçado por algum desses profissionais, e ainda com mais um aspecto interessante, que é saber do próprio cara como ele treinava, comia e suplementava. O que fica de fora, por razões óbvias, é o uso de esteróides e outras drogas. A pouco tempo, um grande símbolo do bodybulding profissional, o britânico Dorian "the shadow" Yates, seis vezes vencedor do título de Mr. Olympia, tem se mostrado bem disposto e acessível a quem se interesse por temas ligados a toda sua preparação na época das competições. E é sobre a relação entre Yates e a proteína que vamos tratar agora . Curiosamente, Dorian, que teve seu auge nos anos 90, diz que raramente as publicações especializadas se interessavam pelo modo como ele comia, mas sempre buscavam informações sobre seus métodos de treino, o que era uma pena, porque segundo o próprio Yates, após sua primeira vitória como Mr. Olympia em 1992, o mutante inglês teve acesso a muitos técnicos e nutricionistas, e ele credita às dúvidas e sugestões que obteve com esse pessoal o principal fator para seu reinado olímpico. Em relação a proteína, Dorian diz que o segredo é saber quais os melhores tipos de proteína para você, determinar a quantidade correta a ser consumida, e em quais momentos do dia. O NÚMERO MÁGICO Em seus seminários recentes, Dorian sempre é questionado sobre a quantidade de proteína que utilizava em sua época de competição. Para ele, não existe essa "verdade" de que só conseguimos absorver 30 gramas de proteína por refeição, a cada três horas. Houveram períodos da sua dieta que chegou a ingerir 500 gramas de proteína por dia, e segundo ele vários e vários bodybuilders fazem o mesmo nos dias de hoje. E agora o leitor do TP deve pensar nos inúmeros experts no assunto que insistem em que tudo isso é loucura, que o fígado vai explodir, os rins vão se desintegrar, e que você pode virar um zumbi. Bom, o amigo aqui prefere confiar no que alguém do nível do Dorian faz, afinal, basta uma boa olhada nas fotos do cara nas épocas de competição para saber que ele não era de brincadeira. A grande questão é saber diferenciar as atividades exercidas pelo atleta, seus objetivos, e claro, as drogas que farão parte do trabalho, e que garantirão que toda essa proteína seja absorvida e metabolizada. Dorian dedicou grande parte de seu tempo de competição estudando os melhores usos das proteínas, e claro que já sabia o que todos nós também sabemos hoje: o correto seria de 1 a 2 gramas para cada quilo de peso corporal. O negócio é que o sujeito não estava nem um pouco interessado em fazer parte da maioria, mas se destacar, ser o campeão. A dúvida é se um excesso desse nutriente poderia ser bem absorvido. Yates foi achar essa resposta junto as pesquisas feitas com atletas de levantamento europeus, principalmente os da antiga União Soviética. Dorian viu que eles treinavam três vezes por dia, e em alguns caso até quatro, e não eram raros os treinos que totalizavam seis horas diárias. Peraí, peraí...e o tal do Overtraining? Esse pessoal acreditava que o overtreinamento podia ser evitado com uma alta ingestão de proteínas, indo de 4 a 6 gramas para casa quilo de peso corporal. Já de posse desse tipo de informação, Dorian correu atrás de dois especialistas no assunto: Dr. Jim Wright, principal editor de ciências da revista Flex Magazine, e do já nosso conhecido Dr. Mauro Di Pasquale, o grande nome por trás da Dieta Metabólica (o leitor do TP pode achar muito material sobre Di Pasquale em nossos arquivos). Com toda essa bagagem em mãos, Yates já estava com a certeza de que menos do que 3 gramas de proteína, mesmo em épocas de alta restrição calórica nas vésperas de competição, era idiotice. A coisa começava a partir desse número, 3 gramas. DIETA DE BODYBUILDING X DIETA NORMAL Ainda não satisfeito com as conclusões de sua pesquisa, Dorian resolveu dar uma estudada em dietas de outros tipos de atletas, mas logo percebeu um problema. Em outros esportes, o atleta pode perder algum peso nas vésperas da sua competição, principalmente nos esportes com várias categorias de peso. Mas mesmo assim a diferença não é assim tão grande, sendo quase toda a perda de água. No bodybuilding a coisa é bem diferente, e nesse universo a variação de peso pode ser enorme, entre o que o atleta pesa em off-season e o que vai pesar no pre-contest. Depois disso tudo, Dorian já havia chegado a uma conclusão. Usaria 3 gramas de proteína para cada quilo de peso corporal total em seu período de off-season, quando pesava cerca de 136 a 137 Kgs. Isso ia dar mais de 400 gramas diárias no total, que seriam dividas em sete refeições. Durante seu reinado como Mr. Olympia, Dorian chegou a subir essa quantidade, indo até 4 gramas para cada quilo de peso, mas constatou que era demais, dificultando mais ainda sua dieta quando entrava na fase de pré-competição (pre contest). Outro detalhe importante é que para subir essa quantidade de proteínas, Yates precisaria retirar carboidratos, que seriam substituídos pela proteína, e isso certamente comprometeria a qualidade dos treinos e sua capacidade de recuperação. Um ponto importante para todos os marombeiros interessados em baixar seus percentuais de gordura, sejam competidores ou não, é manter a mesma quantidade de proteínas todo o tempo. Mesmo na fase de dieta, Dorian não alterava essa quantidade de proteína ingerida. Para conseguir o máximo de definição, ele reduzia a quantidade de carboidratos, mantendo cerca de 20% do seu total calórico como gordura. Na medida em que Dorian entrava em pre-contest, e a quantidade de proteína começava a ganhar destaque em termos de percentual, Yates procurava beber mais e mais água, porque já tinha constatado que essa alta quantidade de proteína tinha grande chance de causar desidratação, e alem disso, esse aumento de água é extremamente importante para a manutenção de todo processo anabólico. Nesse período Dorian ingeria de 6 a 7 litros. PROTEÍNA SÓLIDA Embora todos já saibamos de vários tipos de alimentos que servem como boas fontes de proteína, quando chega a fase da dieta, essas opções de comida, entre os competidores, diminui bastante. Yates usava peito de peru e de frango, carne vermelha magra (músculo ou patinho) e ovos (uma gema para cada quatro claras cozidas). Imediatamente após o treino, Dorian ingeria aproximadamente 25 gramas de proteína em um shake composto Whey Protein e Maltodextrina ou Dextrose. A primeira refeição do dia era composta de 12 ovos, sendo três desses com as gemas, mais aveia e iogurte, e aqui já eram 60 gramas de proteínas. Nas outras refeições principais eram mais 80 gramas em cada, e vinham do frango, peru ou carne vermelha PROTEÍNA LÍQUIDA Com três refeições sólidas, Dorian já conseguia 220 gramas de proteinas, e para chegar nas quase 200 restantes seria preciso o uso de shakes. Yates diz que em 1992, quando se preparava para faturar seu primeiro Olympia, teve um grande aprendizado em relação ao uso de suplementos, e que se refletiria na sua condição do ano seguinte, 1993, ano em que o próprio Yates considerou seu melhor ano em termos de qualidade muscular. Logo após a vitória de 1992, Dorian foi convidado para uma sessão de fotos. Estando muito esgotado, ele aumentou a ingestão de carboidratos, mesmo sob o risco de que poderia perder alguma definição. Aproveitou também para mudar de suplemento. Até aquela época, ele apenas usava shakes de proteína isolada, mas havia decidido por fazer uma experiência passando a usar proteína concentrada, caseína e albumina. Após essas duas mudanças, para sua surpresa, ele havia ganho mais volume, e sem perda nenhuma de qualidade. Uma possível explicação para isso é que uma dieta alta em proteínas, especialmente quando combinada com baixas quantidades de carboidratos, resulta em um ambiente de alta acidose, o que significa uma alteração no equilíbrio ácido-base do sangue. Esse quadro leva a um balanço negativo de nitrogênio, dificultando a síntese de proteína pelo organismo. Aumentando a quantidade de carbos na dieta, e passando para um tipo de whey de absorção mais lenta, Yates estava conseguindo reverter essa situação. Em relação ao whey isolada, como a absorção é tão rápida, muito dos aminoácidos acabam sendo usados na geração de energia, e com isso novo aumento de acidez no sangue. Fazendo a troca por formas de proteína de absorção lenta, fica bem mais difícil para o nosso organismo aumentar a acidez no sangue. A partir de 1993, Yates passaria a ter um cuidado especial com os tipos de proteína que eram usadas em seus shakes. Durante o dia, Dorian passou a usar fontes de proteínas de absorção lenta, combinando whey concentrada com caseína ou albumina. Já no caso da whey isolada, ele passaria a usar três shakes, que eram tomados do seguinte modo primeiro logo antes do treino, o segundo durante, e o terceiro imediatamente no fim do treino. Desse modo, Dorian acreditava cobrir completamente toda e qualquer deficiência de aminoácidos, e com poucas chances de alterar o equilíbrio ácido-base sanguíneo. CONCLUSÃO Embora os estudos sobre o uso de proteínas na dieta continue a evoluir, nós já temos praticamente toda a informação necessária para saber como e quando usar certos tipos de proteína nas nossas dietas. Tenha certeza de que você está ingerindo um mínimo de 2 gramas para cada quilo de peso corporal magro. Estude sobre as diferenças de absorção e de BVs (biological values - valores biológicos) entre os tipos que podem ser usados em seus shakes. Seguindo tudo isso corretamente, será possível uma grande mudança em seu corpo em poucas semanas. __________________
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http://www.equinosvet.com.br/creatina-atp-500g.html Alguem se arrisca? Sei que ja existem outros topicos, mas acabei de me lembrar disso aqui. E aí. Eu ja tomei, alguem tomaria? Alguem mais tomou? Vi que o japo falou disso em outro post e lembrei de quando usei, aí resolvi levantar a questao aqui. E esse BCAA aqui? http://www.equinosvet.com.br/super-muscle-crescimento-5kg.html Rola? hahahahahahaha. Seria o Whey protein dos cavalos? To realmente tentado a experimentar, ja estagiei em fabrica de raçoes e quanto a higiene eu posso afirmar que é bem melhor que as de varias pastelarias por ai.
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1º Ciclo Anadrol + Anatest OU Dianabol + Anatest
um tópico no fórum postou gimmemass Tópicos sobre esteroides
Gostaria também de saber o que tomar durante o ciclo para o figado, hipertensao etc e para a TPC... - Idade: 18. - Altura: 1,80cm. - Peso: 65kg. - Tempo de treino: 2 anos. - Objetivo: Ganhar massa muscular e peso. - Estrutura do ciclo(dosagens, semanas etc): Se for Dianabol: Se for Anadrol: *Ciclo acompanhado com Creatina e Proteina depois dos treinos, Gainer depois de almoço e jantar, glutamina ao pequeno almoço, almoço e 1 hora antes de ir dormir. -
Dieta: quantas calorias diárias e qual divisão de macros? 40-40-20?
um tópico no fórum postou phenrique1020 Tópicos sobre nutrição
Olá, pessoal. Assim como hoje está sendo meu primeiro acesso ao site, logicamente este está sendo meu primeiro tópico pedindo a ajuda de vocês. Eu venho pesquisando há mais ou menos um mês sobre como dividir os macronutrientes em minha dieta, assim como a minha ingestão calórica. Não sou profissional nisso mas pratico exercícios físicos e musculação há mais ou menos 3 anos (digo abertamente que há mais ou menos um ano que criei vergonha na cara e decidi mudar). Quando consegui perder 20 kg em um mês, seja eles de água ou não, eu não sabia nem pensava em procurar saber mais de dietas. Apenas fechei a boca e segui uma dieta básica de peito de frango, batata-doce e ovos, retirando arroz e feijão, passado por meu professor da academia. Até que mudei e comecei a pesquisar mais. Então vamos aos fatos: Eu fiz um calculo sobre meu peso e altura e constatou-se que que devo consumir 3410 kcal/dia -20% (devido aos exercícios que faço de 4~5 dias/semana), sendo o total 2728 kcal/dia. Quero fazer uma dieta com os macros 40-40-20, mas estou achando a qtde. de calorias alta demais para um dia só. Sendo que tenho 1,76m de altura e 120 kg acho essa ingestão de kcal alta demais. Minha pergunta é: vocês acham que essa caloria/dia está adequada para meu tipo físico (endomorfo)? E os macros 40-40-20 seria uma boa para reduzir meu peso do jeito certo ou seria isso mesmo? Eu, quando sigo a dieta à risca, consumo em média 1900~2000 kcal/dia, podendo nem chegar a isso, mas não sinto nem um tipo de vertigem ou algo do tipo. Aguardo a ajuda de cada um de vocês e peço desculpa se minhas dúvidas viraram quase um artigo. Peço desculpas também se saí da regra do fórum, sendo que, como eu disse, é a primeira vez que acesso o mesmo. Obrigado!- 4 respostas
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Olá pessoal. Bem, eu estou acompanhando alguns relatos que encontro pelos buscadores e resolvi fazer o meu. Sou nova nessa vida fit, então perdoem qualquer besteira sem sentido, caso eu escreva alguma. Eu comecei a treinar em julho de 2014, comecei com 99kg. Minha altura é 1.57 e tenho 30 anos (na época estava com 29). Treinei certinho até dezembro, quando parei, pois passei 6 meses fora do país. Nesse período de treino meu peso caiu pra 92kg, sem termo, apenas com dieta e malhando de seg a sex, 1h por dia (30 min força + 30 min transport). Nesse tempo viajando ganhei 4kg. Ou seja, voltei agora em junho/2015 com 96kg. Assim que retornei já voltei a treinar, mas não ia todo dia. Apenas agora em agosto que comecei a levar a sério e ir todo dia, de seg a sáb. Comecei a tomar Lipo 6 Black em setembro com dieta, tudo certinho e equilibrado. Meu treino diário é: 40 min transport + força (entre 35/45 min) + 50 min spinning + 50 min gin localizada (essa de seg a quinta só). Hoje tentei fazer hiit na esteira, coloquei 10 minutos (30 'x 30'), mas no quarto minuto eu dei stop, não aguentei. Meu objetivo é emagrecer e definir, dar uma secada mesmo. Comecei hoje com o Black Mamba. Não senti os efeitos que li pela web. Tomei ele cheia de medo de sentir as tonturas, as dores de cabeça... mas não senti nada disso, apenas fiquei bem mais disposta do que eu ficava com o Lipo 6 black. Pra não dizer que não senti nada, quando fui amarrar meu tênis tive um enjoo e parecia que meus orgãos todos iam sair pela boca, mas passou assim que levantei, rs. Bem, me pesei hoje assim que cheguei na academia e estou com 85 kg. Meu peso ideal é 55 kg, mas não pretendo chegar a isso, na verdade acho bem impossível, então coloquei minha meta para entre 65/70kg. Se conseguir eliminar mais peso e mais gordura, ótimo, mas não acho possível chegar aos 55 kg. Minha alimentação atual é: acordo, tomo o Mamba com 400ml de água; 30 minutos depois tomo um suco detox e vou para a academia. Volto e tomo 200ml de protein com leite desnatado; mais ou menos 1 horas depois do shake eu almoço (entre 14/14h30) 2 a 3 filezinhos de frango temperados apenas com pimenta (cortei total sódio, açúcar, carboidratos e frituras. No shake tem 1g de carboidrato, e é com 1g que sobrevivo. E a única gordura que consumo é a do azeite extra virgem, para fazer o frango. Estava usando óleo de côco, mas tenho sangue português, me tira tudo, mas não me tira o azeite); Por volta das 17h como uma fruta; às 18h30 dois ovos mexidos e 20h30 mais 2/3 filezinhos de frango. Se eu continuo com fome, como um pouco de gelatina zero ou alguma barrinha zero e pronto. Ah, e bebo de 2.5L a 3L de água por dia. Não faço dia do lixo e quando tenho vontade de comer um doce ou alguma coisa assim, pego alguma receita fit pela internet e faço, mas só fiz 2 vezes. Vou fazer meus relatos todo domingo ou segunda, pra quem quiser acompanhar. Aceito dicas e sugestões de como posso melhorar, se estou fazendo tudo certinho, o que tem de errado e tal. Obrigada!
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Proteína – Que quantidade devo tomar?
um tópico no fórum postou ProzisBrasil Tópicos sobre suplementação
Esteja ou não ligado ao mundo do fitness, é bem provável que já tenha ouvido dizer que a proteína é a rainha suprema e absoluta dos suplementos. De fato, é mesmo. Mas isso não significa que você deva se entupir de proteína. O segredo está em encontrar a dose ideal que te permita alcançar os seus objetivos, quer seja no fisiculturismo, no halterofilismo, nos treinos de força ou em qualquer outro esporte. Porque é que a proteína é importante? As proteínas são moléculas grandes e complexas formadas por unidades menores, denominadas aminoácidos, que estão unidas entre si por ligações peptídicas. Variam em tamanho e estrutura e são tão diversas quanto as funções que desempenham. Os aminoácidos são amplamente conhecidos pelo seu papel na construção, reparação e manutenção dos tecidos corporais, mas participam igualmente na regulação da secreção hormonal, na digestão e no transporte de nutrientes e oxigênio, entre outros processos orgânicos. De certa forma, podemos dizer que as proteínas são o “faz tudo” das nossas células. Qual a quantidade de proteína necessária? De acordo com a U.S Food and Nutrition Board, a DDR (dose diária recomendada*) de proteína é de 0,8 gramas de proteína por cada quilo de peso corporal para adultos sedentários. Para bebês e crianças, esse valor duplica ou triplica devido à sua rápida taxa de crescimento. No entanto, esses valores de DDR não são tidos em conta entre a comunidade do fisiculturistas, dado que esses não os consideram adaptados às necessidades específicas da modalidade. Mas antes de descartarmos completamente esses valores, vamos ver como é que os cientistas chegaram a eles. Os pesquisadores realizaram vários estudos para determinar a quantidade de proteína utilizada e absorvida pelo corpo e chegaram à conclusão que o nosso organismo perde cerca de 0,36 gramas de proteína por cada quilo de peso corporal, através do suor, da urina, das fezes, da descamação da pele e da queda de cabelo. Seguidamente, adicionaram uma margem de segurança que aumentou o valor para 0,75 gramas por quilo: a DDR. Esse método de cálculo pretende garantir não só que substituímos a quantidade de proteína perdida pelo corpo, mas também que compensamos uma possível deficiência na qualidade das proteínas consumidas. Assim, os adultos sedentários que sigam essas indicações vão obter a quantidade necessária de aminoácidos para substituir os que perdem diariamente, isso caso não pratiquem exercício físico, nem pretendam ganhar massa muscular. De fato, a atividade física complica as coisas, pois aumenta as necessidades proteicas. O nosso organismo vai primeiro tentar obter as proteínas a partir da alimentação, antes de começar pelas suas reservas. Se o consumo de proteína não for o suficiente, o corpo recorrerá então ao seu próprio tecido muscular como fonte protéica, provocando a degradação muscular e dificultando, assim, o crescimento dos músculos. Por essa razão, estudos mais recentes indicam que a DDR parece não satisfazer adequadamente as necessidades de adultos que praticam exercício físico. Assim, segundo o American College of Sports Medicine (ACSM), o consumo diário de proteína para atletas de resistência oscila entre as 1,2 e as 1,4 gramas por quilo de peso corporal, ao passo que o consumo recomendado para esportistas de força é de aproximadamente 1,2 a 1,7 gramas por quilo de peso corporal. De acordo com as indicações da Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva, esses valores podem chegar até 2 gramas, dependendo da intensidade do exercício. Em suma, se você pratica um programa de treino intenso, podemos afirmar que um consumo de 1,2 a 2 gramas de proteína por quilo de peso corporal poderá ajudar você a alcançar os seus objetivos de crescimento muscular e força. Se pratica exercício de resistência, deve ingerir as quantidades mais baixas desse intervalo; se combina treino de resistência e de força, deve considerar um valor intermediário; e, por último, se realizar atividades físicas de força/potência, voê deve fazer um consumo protéico em função dos valores máximos estabelecidos. Não obstante, tenha em mente que o crescimento muscular não depende diretamente da quantidade de proteína que você consome, mas antes da intensidade que aplica no seu treino, que irá estimular o crescimento muscular e, consequentemente, determinar o seu consumo diário de proteína.- 4 respostas
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Pessoal ja tomei divetsos suplementos, agora vou esperimenta essa tal proteina da carne, so estou em duvida em qual marca comprar, entre o carnivor, carnibol, e carnipro, o que vcs acham? Help me...
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Quantas gramas de proteína tem a banana, leite desnatado e peito de frango?
um tópico no fórum postou evoluindo Tópicos sobre suplementação
Estou montando minha dieta de bulking e gostaria de saber quantas gramas de proteína tem a banana e o leite desnatado e o peito de frango.. Se puderem me ajudar, agradeço desde já -
Proteína texturizada de Soja prejudica a produção de testosterona?
um tópico no fórum postou Tanielton Tópicos sobre nutrição
Vi no mercado esses dias , tem um alto teor de proteinas a cada 40 gr, tem 25 de proteina e 10 de carbo e naum sei quanto de gordura to pensando em comprar pra incluir na minha dieta de cutting, umas 80g aliada a dieta mais fiquei meio confuso com a produção de testosterona, atrapalha ou não???- 57 respostas
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Paulo Muzy - Uso de Meal Replacers (Substitutos de refeições)
um tópico no fórum postou Everton Santos Tópicos sobre suplementação
Pessoal, segue mais um texto simples e direto, porém com alto nível, sobre Meal Replacers, que o Paulo Muzy postou no facebook. Segue link da fonte: http://www.facebook.com/photo.php?fbid=183569331767387&set=a.127379017386419.2576.127261374064850&type=1&relevant_count=1&ref=nf Boa leitura!!! _________________________ Uso de Meal Replacers (Substitutos de refeições). Primeiro vamos delinear o conceito. Meal Replacer por definição é um substituto de refeição que equilibra carboidrato, proteína e gordura de forma a criar uma refeição de alto valor biológico, rápida digestibilidade, alta absortibilidade e finalidade de aumentar a resposta a uma rotina de treinamento físico. Os mais conhecidos são o RX Pro da Probiótica e o Myoplex da EAS, mas apesar de serem os top of mind não tem em absoluto a mesma composição. O que vim falar a vocês é que o uso dos meal replacers ou substituidores de refeição - como queiram - tem se popularizado e é importante sabermos como utilizá-los em ordem de não desperdiçarmos o potencial do produto. Nos processos de perda de peso: pode-se utilizá-los como uma refeição líquida, com a vantagem de que tem rápida digestibilidade e absorção. Mas tem de se tomar o cuidado para não se esquecer que eles tem carboidratos e que precisa-se programar uma refeição posterior para não se cair no efeito de stress metabólico e se perder músculos mais rápido do que tem se perdido gordura... Nos processos de ganho de massa muscular: pode-se utilizar como um hipercalórico de alta concentraçao proteíca ou ainda como refeição extra, de preparação precoce para o treinamento ou de repcperaçao tardia de uma sessão mais intensa. O cuidado é saber quando aquela quantidade de carboidrato que se tem em determinado repositor será suficiente para dar conta da necessidade metabólica energética do organismo. Vale lembrar a gradação: hipercalórico tem entre 20 e 30% de proteínas por dose, meal replacers em geral tem de 50 a 70% de proteínas por dose e os mix de proteínas e whey proteins, pelo menos as boas, tem todas acima de 75% de proteínas por dose - adeque o suplemento ao momento metabólico... olha o gasto desnecessário... Bom, no final é isso. acho que abordei o que é mais emergente agora porque tenho percebido o retorno da moda do uso dessas substancias e claro, o retorno da empurroterapia de alguns balconistas de lojas de suplementos. Critério rapaziada, critério e juízo... Abraço, sucesso, saúde e muita performance! (com muita saúde!) Muzy- 1 resposta
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Ei pessoal, tranquilo ? Bom, parece pegadinha e tal, mas não é. É um produto do bodybuilding, pra quem toma bcaa é sem dúvida o melhor CxB do mercado inteiro. O preço sai por volta de R$110 sem ser taxado e se for taxado, vc paga 60 % do preço, que dá R$176. Apesar do risco de ser taxado, 1 kg é mt coisa, se vc calcular ainda vale a pena ! Eu vou pedir um daqui uns 5 dias, quem quiser, só comprar ! Obs: Não estou ganhando nada, só pra avisar os marombeiros para economizarem ! :} Obs² : Ele vem com citrulina, vitaminas, minerais e glutamina ! Quando eu tomar vou usar 5 g por dose, 10 g é mt coisa... Obs³: Dizem q não mistura mt bem, mas nada que um shake chacoalhado várias vezes não misture. Nome : BCAA Extended Performance Marca: Muscle Gauge Nutrition http://www.bodybuilding.com/store/mgn/bcaaextendedperformance.html Se duvidarem que estou passando o site errado, entrem na página inicial do BB.com e procurem pelo nome do produto. Abraços e bons treinos !
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Como já dizia um velho conhecimento de mundo: “tudo em excesso faz mal”. Por mais antigo e falado por nossas mães e avós, o ditado é muito atual. Podemos ver que, realmente, consumir, fazer, beber qualquer coisa em excesso pode fazer muito mal. Beber álcool em excesso faz mal, mas uma taça de vinho pode trazer vários benefícios; fazer exercícios em excesso causa vários problemas, incluindo lesões e rompimentos de ligamentos, porém de maneira moderada só faz bem ao organismo; comer chocolates em excesso não somente engorda, como pode causar diabetes, hipoglicemia reativa, entre outras doenças, mas quando consumido moderadamente, pode até emagrecer, afinal é um termogênico e acelera o metabolismo. Tudo em excesso pode causar prejuízos ao organismo, entretanto quando consumido de forma moderada pode trazer diversos benefícios. Em vários estudos foi possível perceber que tal situação também pode acontecer com a admirada proteína. Praticantes de musculação a conhecem muito bem, pois ela é a principal fomentadora de músculos. É a partir dela que o organismo consegue o tão desejado aminoácido, que formará novas células, que, consequentemente, aumentarão os músculos. Mesmo a proteína advinda da carne branca, se consumida de forma exagerada, poderia causar problemas em indivíduos suscetíveis a tais. As controvérsias são muitas. Alguns médicos dizem que a proteína não causa problema e outras relatam, assim como praticantes de musculação que tiveram doenças por causa do excesso, que a grande quantidade de proteína pode sim causar vários problemas ao organismo. Veremos a seguir como funciona a metabolização da proteína, desde a hora que ela é consumida até a assimilação pelo corpo ou excreção do nutriente. Quando nos alimentamos de carnes vermelhas, brancas, ovos, leite e suplementos como Whey Protein (tida como a melhor opção de se consumir proteína em sua forma concentrada), também consumimos outros nutrientes, vitaminas e claro, muita proteína. Essa proteína é composta de diferentes aminoácidos, os quais são responsáveis por criar músculos. Quando consumimos a carne, branca ou vermelha, consumimos os músculos de animais, que são compostos, basicamente, de aminoácidos. Por tanto, assimilamos ao nosso organismo os músculos dos animais que comemos. Porém, quando as proteínas chegam ao organismo e não são necessárias, seja porque os músculos não estão sendo tão exercitados ao ponto de causar rupturas nas suas fibras, as quais necessitariam de novos aminoácidos para rearrumar as fissuras causadas pelas lesões da atividade física, os aminoácidos assimilados pelo corpo se depositam em locais que servem de reserva de energia, assim como o abdômen, os quadris, e, até mesmo, em órgãos e veias. O fígado é o responsável por transformar o excesso de proteína em gordura; além disso, durante o processo de oxidação da proteína, ocorre a formação de amônia e ureia no sangue. A amônia é um composto tóxico e pode causa problemas hepáticos e nos rins. No fígado, a proteína que vira reserva de energia, também poderia se acumular dentro desse órgão, causando perda de apetite, inchaço no barriga, cansaço, dor de cabeça, enjoo, vômitos etc. O grande problema nos rins é que tudo que deve ser externado pelo organismo passa por eles. Portanto, os rins filtrariam aquele sangue carregado de amônia e ureia, mantendo as duas substâncias, depois as eliminando pela urina posteriormente, e deixando o sangue purificado para continuar seu caminho pelo organismo. Quando ocorre o grande consumo, o fígado, produzindo gordura devido à elevada carga de proteína não assimilada pelos músculos, e os rins, com a grande quantidade de substâncias tóxicas retidas ali após a filtração, se sobrecarregam, causando disfunções hepáticas e renais. Outro problema, principalmente em relação aos rins, aponta que indivíduos com problemas renais em formação, quando sobrecarregam este com o consumo exagerado de proteínas, poderia desencadear um problema renal precoce. Perda óssea e osteoporose também estão ligadas ao consumo em grande quantidade de proteína. Estudos indicam que indivíduos com predisposição à perda óssea, como mulheres na pré-menopausa, tem maior probabilidade de desenvolver tal problema quando consomem de maneira exagerada as proteínas. Contudo, a maioria das pessoas que desenvolvem tais problemas, supracitados, como dito anteriormente, tem alguma predisposição para tal situação, seja genética ou alguma disfunção de outra natureza. Nenhum outro estudo conseguiu, ainda, provar que a proteína, quando consumida em excesso, poderia causar qualquer tipo de problema em indivíduos saudáveis. Quando a quantidade de proteína consumida for de igual proporção aos exercícios realizados, a mesma será, quase que por completo, assimilada pelos músculos, os quais necessitarão dos aminoácidos, criando mais células nas fibras, aumentando, consequentemente, os músculos e não causando nem um outro problema por excesso. Qual a quantidade correta para o consumo de proteínas? Quando forem montar suas dietas, nunca levem em consideração o cálculo para consumo de proteínas de outros atletas e principalmente os bodybuilding, eles costumam ter uma média de consumo de 3gr de proteínas por cada KG de seu peso, ou até mais, mas lembre-se, eles tem uma intensidade maior de treino e uma necessidade maior de todos os nutrientes já que sua massa muscular é extramente maior do que iniciantes e intermediários e isso não é uma conclusão difícil de se chegar. Elabore uma dieta e calcule todas as necessidades calóricas de acordo com sua realidade atual e com o tempo e sua evolução, vá fazendo novos ajustes. Não estou dizendo que a partir de hoje você não deva mais tomar seu shake de Whey Protein e outros suplementos, apenas que tudo seja bem calculado para suprir suas necessidades. Sempre digo isso aqui, mas vale lembrar mais uma vez, excesso de suplementos não irão acelerar seus ganhos, eles funcionam muito bem e trazem ótimos resultados, mas quando tomados na medida certa. Se você não possuir conhecimentos suficientes para elaborar uma dieta, consulte um nutricionista esportivo e faça exames periódicos para que seja sanada qualquer dúvida a respeito dos suplementos e alimentos consumidos. Faça exercícios diários, beba muito líquido e consuma alimentos saudáveis e de maneira moderada. por Raquel Torres Costa Bressan Redatora formada em Letras pela Universidade Federal de Viçosa.