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Encontrado(s) 5 registros

  1. A suplementação com iodo (Lugol) é um tema que tem gerado muita polêmica. E este tema é de extrema relevância para os praticantes de musculação, por estar relacionado com o funcionamento da glândula tireoide. O mal funcionamento da tireoide pode dificultar o ganho de massa muscular (excesso de produção hormonal pela tireoide) ou a queima de gordura (baixa produção hormonal pela tireoide), em função do desequilíbrio na produção dos hormônios tireoidianos (principalmente o T3 e o T4). Para a tireoide funcionar corretamente é preciso fornecer iodo ao organismo. As principais fontes naturais de iodo são: peixes marinhos (salmão, sardinha, atum, cavala); algas marinhas; ovo. Alguns alimentos podem prejudicar a produção de hormônios pela tireoide, como as crucíferas cruas (pois elas contêm glicosinolato, que prejudica a entrada do iodo na tireoide): brócolis; couve-flor; couve-manteiga; couve-de-bruxelas; nabo; repolho. Por isso, essas crucíferas devem ser cozidas para o glicosinolato não atrapalhar a entrada do iodo nas células da tireoide. A soja também atrapalha na produção dos hormônios da tireoide por conter isoflavona, que prejudica a conversão do T4 em T3. Os alimentos com glúten também são prejudiciais ao funcionamento da tireoide. Portanto, se você estiver experimentando dificuldades para ganhar massa muscular ou para secar, queimar gordura, talvez você precise avaliar o funcionamento da tireoide e eventualmente suplementar a alimentação com iodo. A suplementação com iodo somente é necessária se houver carência deste mineral no organismo, certo que o excesso de iodo pode ser prejudicial à saúde da tireoide. Somente uma avaliação médica individualizada pode apontar a necessidade de suplementação (dosar o iodo urinário). Vale lembrar que é também é necessária a avaliação quanto ao selênio (encontrado na castanha-do-pará, na castanha-de-caju, no ovo e carnes) para o correto funcionamento da tireoide. Fonte: SIEBRA, Dayan. O que você sabe sobre IODO | LUGOL | TIREOIDE. Youtube, 20 jun. 2017. Disponível em <https://youtu.be/_HkAWWQdAD0>. Acesso em: 27 ago. 18.
  2. Em fevereiro fiz exames de rotina, onde minha testo total estava 580, tsh 3000, t4 1,61. Treino e faço dieta Idade: 20 anos Peso: 71kg Altura: 1,74 Fui inventar de fazer um ciclo de 8 semanas 45mg... Ao terminar o ciclo, obtive resultados bons. Era oxan manipulada de uma farmacia super famosa. Senti a libido ficar muito baixa, por alguns meses, não fiz tpc, não fiz nada... Agora fiz alguns exames, no total 34, os resultados só saem dia 08, porém alguns já consigo visualizar na internet. E o que me preocupou, foi o TSH altissímo de 8780, sendo que em fevereiro eu estava com 3000... E a prolactina que está em 34,24ng/ml. Testo total 603, t4 1,24. Vi que oxan pode baixar os hormônios da tireoide levando a hipotireoidismo e hipotireoidismo pode levar ao aumento da prolactina. Ou seja, to com quadro de hipotireoidismo, que pode levar o aumento da prolactina. O que devo tomar? Minha consulta ao endócrino só será final do mes que vem. Pensei em tomar Dostinex pra abaixar essa prolactina, porém ta 90 reais uma caixinha com 2 comprimidos.
  3. Bom dia, sou nova por aqui. Tenho 41 anos. Fiz um cliclo de 08 semanas com oxalandrolona de 20mg dividido duas vezes ao dia. Treino 04 vezes por semana e fiz uma reeducação alimentar. Ganhei massa e definição corporal e perdi bastante abdomem, coisa que adorei. Tomo anticoncepcional sem interrupção e aos 17 por causa de um câncer fiz a retirada total da tireoide então faço reposição hormonal 200 mg de levotiroxina sódica todos os dias. O único colateral foi aumento da oleosidade da pele e aparecimento de espinhas. Desde que terminei o ciclo da oxan, não paro de menstruar, já estou a 60 dias menstruada, alguns dias fluxo intenso, outros pouco. Fui ao médico e ele me pediu exames de controle da prolactina e tsh que aimda não ficaram prontos. Alguém pode me responder se esse problema no meu ciclo menstrual tem haver com a oxan. Desde já agradeço.
  4. Fala galera, então tenho o problema do hipotireodismo mas minha tireoide está controlada tomo pluran td dia de manha... Estou querendo fazer um ciclo de oxandrolona será que pode alterar em algo na minha tireoide? Pf ajudem-me seriamente
  5. Tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) são os principais hormônios secretados pela glândula tireoide, e a regulação desses hormônios é controlada pelo eixo hipotálamo-hipófise-tireoide. O hipotálamo secreta o hormônio liberador da tireotrofina (TRH), que estimula a produção de tireotrofina (TSH) na hipófise, que por sua vez promove o crescimento da glândula tireoide e a secreção hormonal de T4 e T3. Além disso, as deiodinases na hipófise e nos tecidos periféricos modulam os efeitos dos hormônios da tireoide por meio da conversão específica tecidual do T4 em T3, que age mais rapidamente e é três a cinco vezes mais potente que a T4. Cerca de 33% da T4 circulante é convertida em T3 nos seres humanos adultos. Apenas 13% do T3 circulante são secretados pela tireoide, enquanto os outros 87% são formados pela desiodação de T4 [1]. A T4 e a T3 aumentam o consumo de oxigênio de quase todos os tecidos metabolicamente ativos, exceto cérebro, baço e testículos. Os hormônios da tireoide estimulam a mitocondriogênese, aumentando a capacidade oxidativa da célula, produzindo calor. As mitocôndrias são geralmente chamadas de “células de potência” porque elas produzem ATP. A administração de T3 aumenta a absorção de nutrientes nas mitocôndrias e também a sua taxa de oxidação (ou seja, a taxa na qual eles são queimados para a produção de energia), aumentando as atividades das enzimas envolvidas no metabolismo oxidativo. Em outras palavras, o organismo trabalha a todo vapor e mais combustível será necessário para completar este maior ritmo de trabalho. Portanto, como você pode imaginar, com o T3 você irá aumentar a demanda de energia do seu corpo [2]. Quando a taxa metabólica é aumentada por T4 e T3 nos adultos a excreção de nitrogênio é aumentada, e se a ingestão de alimentos não for aumentada, a proteína endógena e os estoques de gordura são catabolizados e perde-se peso. Esse aumento do catabolismo é o motivo de se usar T4 e T3 com hormônios anabólicos (esteroides androgênicos, insulina), a fim de evitar ou reduzir a degradação proteica. A demanda de vitaminas também é aumentada pelo aumento da taxa metabólica, mas por outro lado a absorção de carboidratos é aumentada no trato gastrintestinal. Os hormônios da tireoide baixam os níveis de colesterol circulante (através da redução do LDL), o que é um benefício quando usado com esteroides androgênicos, já que esses aumentam os níveis de colesterol. Os hormônios da tireoide também potencializam o efeito do hormônio do crescimento (GH) nos tecidos, o que reforça o uso poderoso combinado dos dois durante uma dieta de cutting/contest. Os hormônios tireóideos também aumentam o número de receptores beta-adrenérgicos no coração e no músculo esquelético, no tecido adiposo e nos linfócitos [3], o que torna sua combinação com clembuterol, albuterol ou efedrina, sinérgica, já que essas drogas regulam para baixo os receptores beta-2. A dieta também tem um efeito definido na conversão de T4 em T3. Nos indivíduos em jejum, o T3 plasmático é reduzido em 10 a 20% em 24 h e cerca de 50% em 3 a 7 dias, reduzindo a taxa metabólica basal (TMB). Na década de 80, chegou-se a preconizar o uso de doses baixas de T3 em casos selecionados de pacientes obesos submetidos a dieta de baixa caloria. Com o surgimento de novos conceitos na fisiopatologia e de novas drogas para o tratamento da obesidade, o uso de hormônio tireoidiano passou a ser utilizado apenas nos pacientes com disfunção tireoidiana [4]. Alguns colaterais incluem: fadiga, aumento do apetite, perda de peso, intolerância ao calor, sudorese, diarreia, cefaleia, hiperatividade, nervosismo, irritabilidade, labilidade emocional, insônia, tremores, fraqueza muscular, palpitações, taquicardia, arritmias, aumento da pulsação e da pressão arterial, insuficiência cardíaca. É por isso que se deve tomar cuidado ao tomar essa droga ao mesmo tempo com outros termogênicos que afetam os sistemas nervoso e cardiovascular (como a efedrina e o clembuterol, entre outros). Aferir a pressão arterial com frequência durante o uso é altamente recomendado, ainda mais se você mistura outras drogas (como esteroides e estimulantes) durante o uso. Uma das questões mais preocupantes sobre quem faz uso desses hormônios da tireoide para fins estéticos é sobre a recuperação da função natural da tireoide após cessar o uso. A supressão da secreção de TSH por T4 exógena leva a uma atrofia da tireoide. Uma glândula atrófica responde inicialmente com lentidão ao TSH, e se a supressão de TSH for prolongada, pode levar algum tempo para a responsividade normal da tireoide normal retornar (cerca de 1-2 meses) [5, 6]. Esse é um dos motivos porque não recomendo o uso comum (usuário recreativo de hormônios) para perda de peso, uma vez que seu metabolismo vai ficar lento após cessar o uso dos hormônios exógenos, fazendo que você recupere boa parte do peso que perdeu ou mesmo fique pior do que antes (ainda mais se for num pós-ciclo de esteroides, onde o quadro hormonal favorece perda de massa muscular e ganho de gordura). Por isso também recomendo que a dose seja reduzida lentamente, mas só reduza a dose após atingir seu objetivo (uma competição por exemplo), para evitar uma queda no metabolismo com a redução da dose, prejudicando sua evolução posterior. Agora uma informação muito relevante para muitos atletas que fazem uso de T4 exógeno. Quando o eixo hipófise-tireoide é normal, doses de hormônio da tireoide exógeno que fornecem menos que a quantidade secretada endogenamente não apresentam efeito significativo no metabolismo porque há uma redução compensatória da secreção endógena que resulta da inibição da secreção de TSH, que nos seres humanos é equivalente a 100-125 mcg/dia. Portanto doses menores que essa em geral não são eficientes para acelerar o metabolismo, já que apenas substituem a função normal da tireoide. A equivalência entre liotironina (L-T3) e levotiroxina (L-T4) é da ordem de 1:3 [7], sendo então 25 mcg de T3 equivalente a aproximadamente 75 mcg de T4, mas como vimos doses menores que ~100 mcg de T4 não são eficazes (em seguida você vai entender porque com T3 é diferente). Os protocolos usuais recomendam que use esses hormônios na forma de pirâmide para melhor adaptação do organismo, podendo aumentar o T3 e o T4 a cada ~1-2 semanas em 12,5-25 mcg e 50 mcg respectivamente, iniciando com ~25mcg de T3 e ~50-100mcg de T4 para melhor adaptação e controle dos colaterais. As doses máximas podem variar bastante, mas em geral não se recomenda passar de 100 mcg de T3 e 300 mcg de T4. Após isso chegar nesses limites você pode manter por um tempo até atingir seu objetivo e depois ir reduzindo as doses gradativamente para evitar um crash hormonal muito grande que prejudique ainda mais seu metabolismo. Quando T4 é feita por via oral, até 80% é absorvido, e a concentração sérica máxima é atingida duas a quatro horas após a ingestão. Concentração de soro em seguida sobe de 20% a 40%. A meia-vida de T4 é relativamente longa, em cerca de 190 horas (~7 dias). Uma refeição gordurosa reduz a sua absorção em 40%, e mesmo o consumo de café reduz a absorção de 27% a 36%. Consequentemente, hormônios da tireoide devem ser tomados em jejum, com água, 30 a 60 minutos antes do desjejum. Absorção de T3 é de 90%, e os níveis de pico são atingidos uma a duas horas após a ingestão. Concentração sérica pode aumentar em 250% a 600%. T3 tem uma meia-vida relativamente curta de apenas 19 horas (~1 dia) [8]. Referências: [1] Fisiologia Médica, W. Ganong, 22ª edição, Cap. 18. [2] http://www.steroid.com/Cytomel.php http://pt.steroidsit...hyronine-sodium [3] Endocrinologia Básica e Clínica, De Greenspan, 9ª edição, Cap. 7. [4] Arq Bras Endocrinol Metab vol.51 no.9 São Paulo Dec. 2007 http://www.scielo.br...302007000900002 [5] Recovery of pituitary thyrotropic function after withdrawal of prolonged thyroid-suppression therapy. N Engl J Med 1975 Oct 2;293(14):681-4 Vagenakis AG, Braverman LE, Azizi F, Portinay GI, Ingbar SH. [6] Patterns off recovery of the hypothalamic-pituitary-thyroid axis in patients taken of chronic thyroid therapy. J Clin Endocrinol Metab 1975 Jul;41(1):70-80 Krugman LG, Hershman JM, Chopra IJ, Levine GA, Pekary E, Geffner DL, Chua Teco GN [7] The pharmacodynamic equivalence of levothyroxine and liothyronine: a randomized, double blind, cross-over study in thyroidectomized patients. http://www.ncbi.nlm....pubmed/20447070 [8] pharmacokinetics of thyroid hormones http://www.gpnoteboo...501140443685340 abraços, DUDU HALUCH
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