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Dieta boa é aquela que respeita a personalidade de cada um!


fisiculturismo

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Comer sem gula.

E sem culpa

Dieta boa é aquela que respeita

a personalidade e as preferências

alimentares de cada um. Só não

vale rabada com polenta.

WANESSA CAMARGO

Cantora, 20 anos

Altura: 1,60 m

Peso em setembro de 2002: 54 kg

Peso atual: 47 kg

Busto: 79 cm

Cintura: 58 cm

Quadris: 88 cm

A dieta: graças às orientações de uma nutricionista, Wanessa aprendeu a comer salada – prato que ela simplesmente abominava. Para acostumar-se, a cantora passou a misturar à alface e ao tomate um pouco de queijo parmesão, alcaparras, mussarela de búfala e um punhado de croûtons. Chocólatra assumida, ela não dispensa uma barrinha de cereal com cobertura de chocolate todos os dias. Nos períodos de tensão pré-menstrual, dá-se ao luxo de saborear generosas colheradas de brigadeiro

Fonte: Roseli Rossi, nutricionista

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A dieta mais eficiente de todas não leva o nome de nenhum médico americano, nem é da Lua, Júpiter ou Beverly Hills. Não obriga ninguém a fazer sacrifícios (como o de abolir completamente os doces do cardápio) ou a cometer excentricidades (como a de comer só abacaxi durante semanas). Seus adeptos conseguem perder vários quilos em alguns meses e não encontram maiores dificuldades em manter-se dentro de seus limites por anos a fio. Sem uma marca criada por um marqueteiro, pode ser chamada de nova dieta personalizada. Ou seja, é feita sob medida para a pessoa, sob os auspícios de um nutricionista ou de um médico. No fundo, é a velha e boa reeducação alimentar, agora adaptada à personalidade e aos gostos de cada um e aperfeiçoada pelas mais recentes descobertas da ciência. Quem se submete a uma dieta desse tipo tem um ganho duplo – na estética e na saúde.

O que parece mágica não é nada mais do que bom senso aliado a planejamento. Esse binômio fez com que o cantor Xanddy, do grupo Harmonia do Samba, ganhasse uma nova silhueta. Na guerra contra a balança, ele volta e meia passava dias e dias à base de água e salada. "Certa vez, quase desmaiei no palco", lembra Xanddy. Sua vida mudou depois que começou a seguir o cardápio elaborado pela nutricionista Amélia Duarte. Com a incorporação de novos hábitos, o cantor perdeu 12 quilos em menos de quatro meses. E sem passar fome nem se privar de seus pratos prediletos. Sua dieta é composta de generosas 2.500 calorias diárias e inclui feijão e carne assada. "Aprendi a comer de tudo um pouco", resume ele.

Até mesmo quem não é fã da cantora Wanessa Camargo notou que a moça anda exibindo um corpinho de sílfide. Mas engana-se quem acha que ele foi conquistado à base de Xenical, Lipostabil ou qualquer medicamento do gênero. Há quatro meses, Wanessa procurou a ajuda da nutricionista Roseli Rossi, a quem foi logo avisando: "Detesto salada e não abro mão de brigadeiro". Ao aderir às orientações de Roseli, Wanessa emagreceu 7 quilos. Salada, hoje, ela come aos montes. O truque para fazer a moça gostar de alface e outras verduras foi incrementar o prato com croûtons, alcaparras, queijo parmesão e mussarela de búfala. Quanto ao brigadeiro, Wanessa não abriu mão mesmo. Tornou-se apenas menos compulsiva. Em vez de traçar uma panela, contenta-se com duas colheres. Resultado: o manequim que era 40 virou 36 e, das cinqüenta calças compridas que tinha no armário, só uma ainda serve.

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ANGELITA FEIJÓ

Modelo e empresária, 34 anos

Altura: 1,78 m

Peso em julho de 2001: 62 kg

Peso atual: 53 kg

Busto: 90 cm

Cintura: 61 cm

Quadris: 90 cm

A dieta: Angelita faz seis refeições diárias, num total de 1 200 calorias. A dieta é rica em legumes e verduras, mas a modelo tem direito a um prato de macarrão com molho de tomate no almoço todos os dias. Como boa gaúcha, nos fins de semana não dispensa um suculento churrasco. Quando a vontade de comer doce é irresistível, ela devora um pedaço de doce de leite diet que sempre carrega na bolsa

Fonte: Roberto Zeballos, clínico

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A nova dieta personalizada parte do princípio de que a perda de peso não deve ser objetivo de curtíssimo prazo. E que permanecer na medida ideal é a meta de quem deseja ter saúde e orgulho das formas refletidas no espelho. "Acredito que, quando a pessoa quer mesmo emagrecer e mudar o corpo, ela não pode ter pressa", diz a apresentadora Angélica. "Quando nos ensinam que é possível comer de tudo um pouco, a ansiedade em relação à comida diminui. Hoje, por exemplo, ao contrário do que acontecia antes, eu me satisfaço com um pouco de batata frita e isso não atrapalha em nada a minha dieta." Desde 1998, Angélica consegue manter a balança estacionada nos 51 quilos. Antes, ela chegou a pesar 59 quilos. Ex-adepta de dietas radicais, a apresentadora agora sabe que a base de uma dieta saudável está não somente na quantidade de calorias ingeridas, mas também na combinação adequada dos alimentos – uma das descobertas mais recentes da ciência. Cansada do esquema salada/bife grelhado, muita gente tem o costume de incrementar o prato com ovo ou queijo. Nada mais errado. "As proteínas contidas na carne, no ovo ou no queijo são todas de origem animal. Ou seja, são fontes de gordura saturada, a mais nociva à saúde", diz a nutricionista Cristina Menna Barreto, de São Paulo, especializada em dietas personalizadas. Uma combinação do bem? É a do lanche da tarde que junta uma fatia de queijo branco ou iogurte com um pedaço de abacaxi. A fruta sozinha aumentaria demasiadamente a quantidade de açúcar no sangue, levando a pessoa a sentir fome mais rápido.

Os principais achados feitos no campo da nutrição foram condensados numa pirâmide alimentar, criada em 1992, por técnicos do Ministério da Agricultura dos Estados Unidos. Rapidamente, ela tornou-se um paradigma seguido em todo o mundo. Os alimentos que estão na parte de baixo dessa pirâmide são a base da alimentação e, por isso, precisam ser ingeridos em grandes porções. Já os que estão no topo devem ser consumidos em pouca quantidade. Por esse modelo, o consumo de gorduras é restrito e o de carboidratos, abundante. Entre o topo e a base da pirâmide, estão os vegetais, as frutas, carnes de todos os tipos, leite e seus derivados, ovos e leguminosas. Os resultados das pesquisas mais recentes fizeram com que médicos da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, propusessem um redesenho da pirâmide de 1992. Afinal de contas, comprovou-se que nem todo tipo de carboidrato faz bem à saúde e nem todo tipo de gordura é nocivo.

ANGÉLICA

Apresentadora, 29 anos

Altura: 1,64 m

Peso em 1997: 59 kg

Peso atual: 51 kg

Busto: 85 cm

Cintura: 64 cm

Quadris: 89 cm

A dieta: Angélica não come carne vermelha nem toma refrigerante desde a adolescência. Por causa de um problema crônico de retenção de líquidos, diminuiu a quantidade de sal e dispensou o molho shoyu em restaurantes japoneses. A refeição preferida de Angélica é salada, arroz integral e peixe. Sempre com direito a um docinho de sobremesa

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Na parte de baixo da pirâmide de Harvard ficaram apenas os carboidratos à base de grãos integrais. No mesmo patamar, estão o azeite e os demais óleos vegetais, as chamadas gorduras insaturadas. Os alimentos integrais e as gorduras insaturadas ajudam no combate às doenças do coração, ao reduzir as taxas do colesterol ruim e aumentar as do colesterol bom. Nos andares intermediários da pirâmide, continuam os vegetais (agora em maior quantidade), as frutas e os legumes. Existem estudos que provam que alguns desses alimentos são eficazes na prevenção de uma série de doenças, inclusive o câncer. Uma das grandes diferenças entre as duas pirâmides está na subdivisão do item "carnes". Frango e peixe, sugere-se, podem ser consumidos em até duas porções diárias. Já as carnes vermelhas foram parar no topo da pirâmide. As proteínas animais são importantes para a construção do tecido muscular. A vantagem da carne branca é que ela é menos gordurosa. Os peixes têm ainda um benefício suplementar. Possuem o ácido graxo ômega 3, substância que ajuda a prevenir infartos e derrames. As carnes vermelhas são ricas em gordura saturada. Além de aumentarem os riscos de doenças cardiovasculares, elas estão associadas a alguns tipos de câncer, como o de próstata e o de estômago. Outra novidade é o quase-banimento dos carboidratos do arroz branco, do pão francês, da batata e do açúcar. Em excesso, eles facilmente se transformam em tecido gorduroso. Esqueça definitivamente, portanto, a rabada com polenta. A nova pirâmide também enfatiza a importância da prática diária de exercícios físicos. Dieta personalizada, ginástica, pirâmide de Harvard: tudo isso faz bem à saúde e, quando dá certo, ajuda a dar aquela massageada no ego.

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FONTE: Revista VEJA

http://veja.abril.com.br/220103/p_042.html

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