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PICOLINATO DE CROMO

O picolinato de cromo é uma forma orgânica e completamente biodisponível de Cromo. O picolinato de cromo apresenta um teor de cromo muito mais elevado que os minerais quelados, apresentando uma atividade de 120mg de cromo em cada grama de picolinato de cromo. Na forma de picolinato, o cromo é muito bem tolerado pelo organismo, até porque o organismo humano é capaz de sintetizar exatamente este sal.

PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS:

O cromo ativa diversas enzimas envolvidas no metabolismo da glicose e sintese de proteínas, principalmente a insulina. Na realidade o cromo participa ativamente na biossíntese desse hormônio, auxiliando também no seu aproveitamento pelas células durante o transporte de glicose.

UTILIZAÇÃO CLINICA:

*Coadjuvante no tratamento de pacientes diabéticos (pacientes com baixos níveis de cromo apresentam diminuição de tolerância a glicose)

*Redução de ácidos graxos do do sangue, icluindo colesterol total e LDL-colesterol.

*Estudos indicam que o cromo também é efetivo na redução das gorduras totais do organismo.

DOSAGEM RECOMENDADA:

50 A 400 mcg / dia

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O cromo é um mineral essencial necessário para regulação do metabolismo da glicose e da insulina ( Anderson, 1998). Em 1957, Schwarz e Mertz - nutricionistas do U.S. Agricultura Research Service - foram os primeiros a observar a ação hipoglicemiante da levedura de cerveja, devido à presença do cromo GTF (Fator de Tolerância a Glicose). O cromo é um componente do GTF, substância que trabalha com a insulina para facilitar a entrada da glicose nas células, regulando os níveis glicêmicos. A molécula do GTF contém cromo, vitamina B3 (niacina), e os aminoácidos glicina, ácido glutâmico e cisteína.

Deficiência de Cromo

Atualmente, 90% dos americanos com mais de 50 anos têm deficiência de cromo, com ingestão diária de 50 mcg, segundo os doutores Richard Anderson e Adriane Kozlovsky da Academia Nacional de Ciências, dos EUA. No Brasil, a deficiência é semelhante (Moura, 1997).

Na deficiência de cromo, a ação da insulina é prejudicada, comprometendo o metabolismo de carboidratos, lipídeos e aminoácidos. Os sinais de deficiência do mineral tem sido documentado em várias ocasiões, incluindo a elevação de glicose, colesterol e triacilglicerol sanguíneos e diminuição da HDL em indivíduos consumindo uma dieta normal.

Principais ações do cromo

- Potencializa a ligação da insulina.

- Aumenta o número de receptores de insulina.

- Aumenta a sensibilidade das células beta.

- Melhora a sensibilidade da insulina em geral.

-

Em suma, o cromo faz parte de um sistema glicose - insulina que mantém o controle homeostático da glicemia no organismo, mas a quantidade, bem como a fonte de cromo, são fundamentais para sua efetividade.

Indivíduos com intolerância a glicose respondem bem a 200 mcg de cromo por dia, ao passo que pacientes diabéticos (Tipo II) necessitam de doses superiores, como 300 ou 400 mcg Cr / dia (Anderson 1998).

Principais indicações:

- Diabetes tipo II

- Hipoglicemia

- Hiperglicemia

- Resistência a insulina

- Intolerância a glicose

- Diabetes gestacionais

- Hiperlipidemia

- Obesidade

Além do cromo, outros fatores nutricionais influenciam o sistema glicose – insulina, como as gorduras, os vegetais, e os minerais: cobre, zinco ferro e vanádio. (Anderson, 1997).

OBS: O cromo quelato tem uma absorção mais rápida do que a do picolinato !

abração

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