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Olá amigos, blz?

Conforme site americano ligado ao DRI (Dietary Reference Intakes), no link http://www.merck.com/mmhe/sec12/ch152/ch152b.html a quantidade saudável de ingestão de proteína para um adulto é de 0.8 g/kg de peso corporal. No entanto, o próprio site diz que adultos que estejam tentando aumentar massa muscular precisam de um pouco mais de proteínas por kilo de peso corporal. Além disso, o site diz que se o organismo ingere mais proteínas que o necessário elas são acumuladas em forma de gordura.

Minha dúvida:

Qual então é a quantidade de proteína ideal ao aumento de massa muscular? Há algum prejuízo para os rins ou o fígado? Há alterações no humor, no sono, etc? Ouvi dizer que seria de 1,5 a 2 g/kg, é correto? E se a pessoa usar essa mesma quantidade a vida inteira, tem problema para as funções vitais?

Vlw, muito obrigado.


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Bom , vende esse tópico lembrei de um artigo feito pelo Fred Azevedo do Treino pesado e acho interessante para responder sua dúvida.

ESTUDOS CIENTÍFICOS MOSTRAM A IMPORTÂNCIA DA PROTEÍNA

Muitos profissionais envolvidos com a área da saúde, como os nutricionistas que insistem em se agarrarem em teorias obsoletas, ainda pregam os enormes perigos das quantidades de proteína que são necessárias para o ganho, de verdade, de massa muscular. Duas gramas de proteína para cada quilo de peso corporal ? Você vai morrer ! Seu fígado vai parar ! Seu rim vai desaparecer ! E várias outras afirmações que todos nós já estamos cansados de ouvir.

Os leitores do Treino Pesado já sabem que a origem da palavra proteína é grega, e vem de proteos, que significa primeiro, inicial, importante. E esse termo não é usado de graça, porque esse nutriente é o mais importante na nossa dieta. Quando falamos de nutrientes essenciais, é esse o alimento que sempre aparece em primeiro lugar.

Em um estudo conduzido pelos cientistas da Miami Research Associates e pela University of Delaware, apenas com fisiculturistas, esses atletas foram submetidos a uma dieta composta de 40% de proteínas, 40% de carboidratos e 20% de gorduras. O pessoal foi monitorado durante 30 dias. Os cientistas examinaram atentamente as mudanças nas funções do fígado e dos rins, procurando por qualquer sinal de estresse nesses orgãos. Os atletas treinavam quatro dias por semana, e eram examinados duas vezes, em cada semana. E em nenhum deles aconteceu qualquer problema por causa da alta ingestão de proteína. E na verdade os rins deram sinais de que funcionam em melhores condições nesse tipo de dieta. Nenhum sinal de cetose e todas as leituras de enzimas ficaram dentro da normalidade. A conclusão dos pesquisadores é que a dieta rica em proteína não causa nenhum problema, desde que a pessoa não tenha nenhum problema nesses órgãos, já detectados antes do uso desse tipo de dieta.

Manter uma dieta com 1,5 grama de carboidratos para cada 1 grama de proteína, parece acelerar a queima de gordura, e ganho de massa muscular, desde que se mantenham as proporções de 40-30-30 (40% de carbo / 30% de proteínas / 30% de gorduras). E um outro fator importante, é que esse modelo de dieta também tem dado sinais de que melhora as funções da tiróide, aumenta a liberação e circulação de aminoácidos e estabiliza os níveis de glutamina. Com estudos como esse, aprendemos que esse tipo de dieta acelera a perda de gordura, e mantém o ganho de músculos, preservando os nutrientes importantes para o fornecimento de energia e para o aumento de volume muscular.

Quando você come, o corpo precisa gastar energia para digerir e assimilar os nutrientes dos alimentos ingeridos, e é esse processo que aumenta a termogênese do organismo, quando as calorias são gastas na forma de calor, e não convertidas em gordura. Cientistas da Arizona State University compararam os efeitos térmicos entre dietas de altas quantidades de proteína e baixo carbo com outras de alto carboidrato e médias proteínas. Os resultados mostraram que a dieta de alta proteína consegue causar uma queima de gordura de cerca de 90 calorias a mais, o que pode significar uma perda de 3 a 4 quilos de peso, mesmo sem exercícios ou grandes restrições calóricas. Uma dieta rica em proteínas aumenta a sensibilidade a insulina, assim como a redução de gordura. Outro trabalho, realizado pela Ball State University, colocou as pessoas em uma dieta com 30% de proteína, 60% de gordura e apenas 8% de carboidrato, e examinaram as mudanças nos corpos do pessoal, e também os níveis de insulina, durante seis semanas. O número de calorias foi mantido dentro do que era o normal, apenas com as mudanças dos percentuais dos nutrientes. Os resultados mostraram uma redução de 3,6% no percentual de gordura e um ganho de 1,1 kg de massa magra, e a insulina teve uma queda de 32%.

Outros pesquisadores estudaram os efeitos de dietas altamente protéicas envolvendo maratonistas. Dividiram o grupo de atletas da seguinte maneira: uma parte com uma dieta de 55% de carboidratos / 15% de proteínas / 30% de gorduras, e a segunda metade com 40-30-30 - 40% de carbo / 30% de proteínas / 30% de gorduras - e concluíram que nada de errado aconteceu em relação a hidratação do organismo, nem com as funções renais, e fizeram as leituras sempre no final das provas.

Na University of Connecticut, uma pesquisa investigou o impacto da dieta rica em proteínas no metabolismo, após os exercícios, e se realmente acontece uma assimilação maior desse nutriente. E a conclusão todos nós já sabemos qual foi. Dietas ricas em proteína aceleram a recuperação e o crescimento muscular. Concluíram que a alta quantidade de proteína tem um efeito positivo na síntese de proteína após uma sessão de treinos com pesos, aumentando a liberação de aminoácidos. Essa mesma universidade resolveu organizar outro trabalho, mas dessa vez com uma dieta de 7% de carboidratos / 28% de proteínas / 65% de gorduras, e comprovaram uma redução dos níveis de insulina, colesterol, e também, atenção nisso, uma queda dos índices de testosterona. Com isso podemos entender que dietas ricas em gorduras, mas de pouca proteína, podem baixar nossos níveis de gordura, mas também baixam os de testosterona.

Um dos maiores laboratórios envolvidos em pesquisas de nutrição esportiva, fica na University of Texas Medical Branch, e o grupo é liderado pelo Dr. Kevin Tipton. Esse grupo tem demonstrado, através de suas pesquisas, que a maneira mais eficiente de se utilizar aminoácidos para o aumento da síntese de proteínas, é a combinação de exercícios intensos, e a combinação de proteínas e carboidratos na dieta, principalmente no período pós-treino. Durante anos estudaram o uso de bebidas ricas em aminoácidos, comprimidos de BCAAs, e shakes de proteína e carboidratos para tentar determinar qual seria a melhor dosagem. Compararam o uso de aminos com e sem carboidratos em conjunto, e seus respectivos efeitos na síntese protéica, bem como na reação da insulina. As bebidas eram compostas de 0.080 gramas de aminoácidos para cada quilo de peso, e um grupo ainda recebia mais 0.45 gramas de carboidratos para cada quilo, e essa suplementação era dada entre uma e duas horas após o treino com pesos. Os resultados indicaram que a combinação de aminoácidos e carboidratos é superior ao uso, somente, de carboidratos quando o objetivo é o estímulo da síntese de proteína, evitando o período catabólico do pós-treino. A equipe do Dr. Kevin concluiu que o ideal seria uma mistura de 40 gramas de proteína, o que significa 8 gramas de BCAAs, combinada com 35 gramas de carboidratos, em até 30 a 60 minutos após o treino.

CONCLUSÃO

O tempo vai passando, e todos os estudos tem comprovado, claramente, que uma pessoa saudável pode manter um dieta com altas doses de proteína, sem risco de problemas para o organismo, e ainda conseguir manter o estado anabólico, estimulando a síntese de proteína e ganhando volume muscular. Para atletas, esse tipo de dieta acelera a recuperação entre os treinos, e acelera o ganho muscular. Para pessoas que estejam acima do peso, dietas protéicas inibem o apetite, e causam a queda do percentual de gordura.

Referências

- Kalman D, Antonio J. The Effects of a High Protein Intake on Markers of Health in Weight Trained Athletes. FASEBJ 200; 15 a 631;

- Shiue HJ, Sather C, Layman D. Reduced carbohydrate/protein ratio enhances metabolic changes associated with weight loss diet;

- Haub MD, et al in: Medicine in Science Sports and Exercise 2002; 33: suplement issue

- DeCock KJ. Detection and determination of anabolic steroids in nutricional suplements. J Pharm Biomed Annual 2004; 256-852

Fonte : Fred Azevedo ( Treino Pesado )

Abraços

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Blz amigo, gostei da resposta!!!

Quantidade mais elevada de proteína não causa problema, é a solução mesmo. Só não entendo pq os profissionais de saúde, sobretudo os médicos ainda não seguem essa orientação. Fui a um nutrólogo e ele me passou uma dieta que passaria pra qualquer um que não faz musculação, joguei um bom dinheiro fora, dinheiro que talvez poderia ter usado pra comprar um ISO Pure Protein...

Há algum tempo atrás tive problemas de insônia enquanto usava suplementos. Na época eu relacionei o problema exclusivamente aos suplementos. Hoje eu já penso diferente. Acredito que a orientação nutricional que recebi não foi tão boa assim, cheguei a usar muitos suplementos ao mesmo tempo sem precisar. Não recomendaria o uso de CLA e nem de maltodextrina, que apesar de parecer inofensiva pode causar alguns problemas (conforme um endócrino explicou; ele tb disse que gatorade se usado todo dia faz mal do mesmo jeito). Como eu disse tive insônia por um longo tempo e creio que o CLA e a maltodextrina, tomada pela noite durante o treino, atrapalharam meu sono. Mas ñ era só isso. Eu treinei quase um ano inteiro por todos os dias da semana, com raras exceções, e por até mais de 3 horas ao dia. Meu problema real não era apenas o uso de suplementos em demasia, era a obsessão, o overtraining.

Hoje eu faço musculação só três vezes por semana e já recuperei meu sono por completo, mas nenhum dos médicos que me consultaram disse que meu problema real era o excesso de exercício. É uma pena.

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Blz amigo, gostei da resposta!!!

Quantidade mais elevada de proteína não causa problema, é a solução mesmo. Só não entendo pq os profissionais de saúde, sobretudo os médicos ainda não seguem essa orientação. Fui a um nutrólogo e ele me passou uma dieta que passaria pra qualquer um que não faz musculação, joguei um bom dinheiro fora, dinheiro que talvez poderia ter usado pra comprar um ISO Pure Protein...

Há algum tempo atrás tive problemas de insônia enquanto usava suplementos. Na época eu relacionei o problema exclusivamente aos suplementos. Hoje eu já penso diferente. Acredito que a orientação nutricional que recebi não foi tão boa assim, cheguei a usar muitos suplementos ao mesmo tempo sem precisar. Não recomendaria o uso de CLA e nem de maltodextrina, que apesar de parecer inofensiva pode causar alguns problemas (conforme um endócrino explicou; ele tb disse que gatorade se usado todo dia faz mal do mesmo jeito). Como eu disse tive insônia por um longo tempo e creio que o CLA e a maltodextrina, tomada pela noite durante o treino, atrapalharam meu sono. Mas ñ era só isso. Eu treinei quase um ano inteiro por todos os dias da semana, com raras exceções, e por até mais de 3 horas ao dia. Meu problema real não era apenas o uso de suplementos em demasia, era a obsessão, o overtraining.

Hoje eu faço musculação só três vezes por semana e já recuperei meu sono por completo, mas nenhum dos médicos que me consultaram disse que meu problema real era o excesso de exercício. É uma pena.

Existem 2 tipos de nutricionistas , os nutricionistas que pra dar um exemplo são os nutricionistas para pessoas acima do peso que adoram passar dietas a base de bolachas de água e sal , frutas e torradas e os nutricionistas esportivos que convivem com atletas, buscam conhecimento sobre o assunto que são o indicado para nós.

Não acredito sobre problemas de insonia em relação com suplementos , termogenicos tudo bem , agora em questão de cla e maltodextrina na minha opinião não tem nada haver, sobre endrocnologista é normal eles fazerem descriminação contra qualquer tipo de suplemento , tem alguns até que acham que whey protein por exemplo é anabolizante que faz mal bla bla bla.

Abraços

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