oozaru Postado 30 de março de 2010 Postado 30 de março de 2010 Precificação do produto foi divulgada no última semana e permite que a substância seja comercializada como medicamento tarjado e controlado por receita médica Após 7 anos de proibição e um incansável debate entre a ANVISA, a indústria de suplementos alimentares e o setor academico, a Creatina finalmente teve sua comercializacao liberada no Brasil como medicamento tarjado e controlado por receita médica. Embora a resolução nº 1.226 tenha sido publicada em abril do ano passado, somente no último dia 16/03 é que a ANVISA publicou a precificação do produto, ou seja, os parâmetros do preço para venda ao consumidor final. "No caso de medicamentos, a legislação determina que a ANVISA é responsável por regular o preço de mercado, estipulando os valores mínimo e máximo para o comércio. Essa regulação, chamada precificação, levou quase um ano para ser elaborada devido a ausência de parametros no mercado", explica o gerente de marketing da Probiótica Laboratórios, Marcelo Bella. Maior fabricante de suplementos alimentares e esportivos da América Latina, a Probiótica foi a primeira empresa do setor a obter o registro de Laboratorio Farmacêutico. E o seu produto, o Creatineâ , foi o primeiro a ser registrado como medicamento comercial. "Temos licença da ANVISA para produzir o produto Creatineâ e já o revendemos para mais 22 países, onde o uso já era permitido, como EUA, Canadá, Alemanha, França e Japão. Agora, vamos iniciar a distribuição para o mercado brasileiro, iniciando pelo mercado farmacêutico", afirma Bella. A Creatina é uma molécula encontrada no corpo humano e obtida através da ingestão de carne e peixe. É essencial no processo de fornecimento de energia, sendo útil, portanto, em casos onde exista uma necessidade de reposição rápida de energia. A suplementação de creatina contribui ainda com o ganho de massa magra para todos os casos, esportes ou modalidades onde isso seja útil ou necessário. Seja um idoso que treina casualmente para fortalecer os músculos e melhorar o estilo de vida, um atleta amador que quer melhorar o rendimento de seus treinos, ou um profissional que busca melhores resultados na carreira, todos podem ser beneficiados pelo uso da Creatina. Para Érico Caperuto, mestre em fisiologia humana e doutor em biologia celular e tecidual pela USP, e diretor técnico do Instituto de Ciência em Nutrição e Performance, a liberação é tardia e imperfeita, já que a substância só poderá ser vendida com prescrição médica, e não regulada como alimento, como ainda defendem especialistas em suplementação alimentar. "Ainda assim, a medida demonstra flexibilização e modernização da ANVISA, que, ao menos, se abriu ao debate e compreendeu os benefícios do uso da Creatina", afirma Caperuto. O debate, no entanto, ainda nao chegou ao fim: na próxima sexta-feira (26) será realizada a Consulta Pública 60, que pode trazer a Creatina de volta a sua classificação inicial: alimento para atletas e praticantes de atividades fisicas. "Nenhum efeito colateral ligado ao uso da substância foi comprovado até hoje. A decisão da ANVISA se baseava em um antigo laudo da vigilância sanitária francesa. Diversos estudos já provaram as falhas técnicas desse laudo, tanto que a substância é largamente difundida e consumida no resto do mundo", explica Caperuto. A desinformação é a principal inimiga da substância e o principal motivo para sua má reputação. "Os efeitos são tão benéficos que as pessoas se tornam céticas", comenta Caperuto. A orientação médica pode acabar com as dúvidas e a Creatina, depois de martirizada, finalmente pode mostrar suas qualidades. Caperuto sugere a dosagem: "Na primeira semana a ingestão é de 20g por dia, quantidade divida em quatro doses de 5g. Nas três semanas seguintes, 5g diárias bastam para que os efeitos sejam sentidos. A ingestão acompanhada de carboidrato auxilia na absorção, assim como o uso durante o treino", finaliza o especialista. Histórico Classificada inicialmente como alimento para atletas e praticantes de atividades físicas, a substância se tornou popular no Brasil até que, em 1998, a ANVISA optou por alterar sua classificação. Com uma liminar concedida pelo Ministério Público, a indústria de suplementos alimentares continuou a comercializar Creatina até que, em 2003, a liminar foi suspensa e a venda de produtos, com Creatina como principio ativo, proibida. Informações para a imprensa: Communica Brasil PABX: (11) 3868-0300 begin_of_the_skype_highlighting (11) 3868-0300 end_of_the_skype_highlighting Andréa Funk andrea@communicabrasil.com.br Luiz de Queiroz (luiz@communicabrasil.com.br) Samantha Oliveira (samantha@communicabrasil.com.br) www.communicabrasil.com.br http://www.probiotica.com.br/index.php? ... 94〈=br
fabio.galle Postado 31 de março de 2010 Postado 31 de março de 2010 quero ver a guerra da creatina entre as marcas nacionais agora
anders_sp Postado 31 de março de 2010 Postado 31 de março de 2010 Daqui uns 3 meses vai ter gente no fórum postando: "Comprei uma creatina da midway e acho que tô tomando errado porque não tá resolvendo"
Zeusjr Postado 31 de março de 2010 Postado 31 de março de 2010 Eu acessei o link q vc colocou ali, e realmente é verdade, só está meio confuso ainda, será q vai ser vendido só em farmácia? Se for não vai resolver muito o problema pois acho q os vlrs vão ser altos, deveria ser liberado como suplmento mesmo, ai si teriamos chase de coprar marcas importadas a um preço melhor. A maioria dos NOs gringos tmb é barrada por causa da creatina, se liberassem seria ótimo. T+
PhOeNiXxX Postado 31 de março de 2010 Postado 31 de março de 2010 Até chegarem no nível das importadas, vai demorar axo hein...
oozaru Postado 31 de março de 2010 Autor Postado 31 de março de 2010 Pelo que eu entendi a Probiotia tem o "poder" farmaceutico, ou seja, poderá fabricar creatina e vender normalmente.
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