Anklyn Postado 6 de março de 2012 Postado 6 de março de 2012 As vezes em treinos mais pesados, misturo 15g de dextrose + 5g de glutamina em uma garrafa com água e vou bebendo durante o treino. Não sei até onde isso funciona, pela teoria, iria produzir insulina, mandar glutamina pras celulas e bla bla bla...Alguem compartilha da ideia, ou prefere tomar essas coisas tudo de uma vez antes do treino? Prefiro tomar durante pra não ter uma desgarga alta de insulina e ficar hipoglicemico.
ninga Postado 6 de março de 2012 Postado 6 de março de 2012 15g em quantos ml? Acho que essa quantidade não iria gerar grandes respostas insulínicas não, a glicose iria cair na corrente sanguínea direto e usada como forma de energia.. pela glicólise anaeróbica mesmo... Lembrando que a glicose entra nas celulas não apenas via insulina mas também pelos canais transportadores nas membranas.. que por sinal estão mais permeaveis durante o treino. Acho que glutamina é besteira mais válido seria um bcaa.. Mas ainda assim não gosto da idéia de tentar se nutrir durante o treino. Treino pesado pra mim quer dizer treino intenso.. Se tiver com muito volume até daria pra por mais pro final... Se for nos aeróbico em intensidade alta também acho legal..
Anklyn Postado 6 de março de 2012 Autor Postado 6 de março de 2012 15g são em 500ml de agua, o treino não é volumoso, é intenso, treino HD. Entendi seu ponto de vista, acho que assim continua válido, pois se a glicose vai para a corrente sanguinea pronta pra ser usada como fonte de energia, acabo evitando o recrutamento de energia extra, evitando parte do catabolismo, certo?
ninga Postado 6 de março de 2012 Postado 6 de março de 2012 Só se for o catabolismo do próprio glicogenio muscular cara. Porque a partir do momento que você ta contraindo e forçando o músculo o catabolismo proteico é inevitável. Se você pegar e fizer uma comparação da fibra muscular antes e depois do treino vai ver que os sarcomeros vão estar teoricamente perfeitamente alinhados mostrando um músculo integro, depois do treino com ou sem "anticatabolicos" vai ver o mesmo músculo totalmente desfigurado. Então o certo é pensar o seguinte, vai pro treino, vai pro catabolismo, recuperar é depois.. Ao meu ver a melhor maneira de frear esse catabolismo é através de um bom pico de insulina logo após o treino e ingestão de proteina seja por suplemento ou alimentação mesmo.. e micronutrientes também são indispensáveis.
Anklyn Postado 6 de março de 2012 Autor Postado 6 de março de 2012 É que vejo uma diferença entre o catabolismo por necessidade energética e este catabolismo que voce citou, derivado das microlesões
ninga Postado 6 de março de 2012 Postado 6 de março de 2012 Se for por necessidade de depleção de glicogênio não tem com o que se preocupar, é muito difícil isso acontecer. Até porque o lactato formado é uma molécula que se renova alltime e ela é bem energética.. Claro, em um individuo que vai adequadamente nutrido pro treino, fez boas refeições horas antes do treino.. não vai depletar o glicogenio muscular não. Talvez em um treino muito volumoso de membro inferior.. possa dar uma boa baixa, mas depletar mesmo acho improvável. Até porque entra já em outro mérito, se o treino do cara chega a depletar glicogênio é porque não ta certo..
Anklyn Postado 6 de março de 2012 Autor Postado 6 de março de 2012 Vou levar oq disseste em consideraçao
Markus B Postado 6 de março de 2012 Postado 6 de março de 2012 Anklyn apenas pra reforçar um pouco o que o Ninga explicou muito bem e tentar de eclarecer de algumas coisas. Quando exercitamos cessamos a liberação de insulina, pq o próprio movimento muscular estimula as moléculas carreadoras de glicose (GLUT 4) a capturar o máximo de glicose sanguínea para as atividades, além desta fonte energética temos a presença dos triacilgliceróis intramusculares, temos reservas de creatina-fosfato..enfim várias vias pra suportar qualquer intensidade de treino que temos ao puxar ferro. O perído de repouso entre as séries são suficientes para renovar os estoques energéticos e gastá-los nas próximas repetições. O que temos em treinamentos aeróbios é bem diferente, ativamos demasiadamente o uso de gordura intramuscular e dos tecidos.
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