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A cafeína anidra tem efeitos colaterais?
A cafeína anidra tem efeitos colaterais?
Alice Oliveira S. reputou(taram) Vanessa Dantas por uma matéria
1 pontoO que é cafeína? A cafeína (1,3,7-trimetilxantina) é uma substância psicoativa popularmente conhecida e que tem sido utilizada por esportistas em âmbito mundial em razão de seu potencial ergogênico, caracterizado pelo aperfeiçoamento do desempenho físico. Fontes de cafeína Além de esta substância fazer parte da composição de um grande número de suplementos alimentares, ela está presente, sob diversas formas, na composição de várias bebidas e alimentos comumente utilizados no padrão alimentar humano, como cafés, guaranás, chás, refrigerantes, chocolates, guloseimas, e até mesmo em medicamentos analgésicos. Benefícios da suplementação com cafeína A cafeína pode ser utilizada por meio de suplementação por proporcionar, em tese, a maximização do desempenho de atletas. Isso se dá por meio da mobilização de ácidos graxos livres do tecido adiposo, aumentando o suprimento de gordura ao músculo, suprimindo a utilização do glicogênio muscular e melhorando a função neuromuscular, prolongando o tempo de exercício e retardando a fadiga. Além disso, a cafeína atua na melhora da contratilidade dos músculos esqueléticos e cardíacos. Também atua como um estimulante do SNC (sistema nervoso central), o que é benéfico em atividades que requerem concentração. Outro efeito da cafeína consiste no cruzamento da barreira hematoencefálica e antagonização dos efeitos da adenosina, resultando em altas concentrações de neurotransmissores estimulatórios e, dessa maneira, aumentando o estado de vigília e melhora o humor. Os benefícios do uso da cafeína não se limitam ao desempenho esportivo. Seu consumo está associado à prevenção de inúmeras doenças crônicas, como alguns tipos de câncer, diabetes mellitus tipo 2, doenças renais, cardiovasculares, neurológicas, hepáticas e distúrbios endócrinos. Doses recomendadas A suplementação de cafeína em um estado anidro exerce um efeito ergogênico maior em relação ao café. A ciência tem demonstrado também que a cafeína é eficaz como recurso ergogênico quando administrada em doses baixas a moderadas (3-6 mg/kg/dia - para um indivíduo de 70kg: 210-420 mg) sem resultar em aprimoramento adicional no desempenho quando consumido em doses mais elevadas (≥ 9 mg/kg/dia - para um indivíduo de 70kg: 630 mg). A individualidade biológica (peso, idade, sexo, fatores genéticos, e etc.) deve ser levada em conta ao se considerar a metabolização da cafeína no organismo. Um teto de menos que 500 mg de cafeína é considerado como uma dose segura a ser consumida diariamente. Para pacientes com doenças cardíacas ou hepáticas, a dose deve ser mais baixa, ou não deve ser prescrita a cafeína. Não parece existir clara evidência na ciência de que o consumo exagerado da cafeína resulte em certo risco relevante para a saúde em pessoas saudáveis. Porém, devido à variabilidade biológica, uma mesma dose de cafeína pode ser tolerada por um indivíduo e levar a reações adversas em outro. Efeitos adversos (colaterais) da cafeína Dentre os efeitos adversos mais frequentes da ingestão de cafeína podem ser citados: insônia; irritabilidade; ansiedade; dependência; sensibilidade; taquicardia; sensação de zumbido no ouvido; distúrbios visuais; cefaleia; cansaço; prejuízo na concentração e na memória (por interrupção repentina do uso); tensão muscular crônica (tremores e palpitações); náuseas; desconforto gastrointestinal (podendo ser agravado em pacientes com tendência a úlcera ou gastrite). Esses efeitos adversos relacionados à utilização da cafeína são mais frequentes em indivíduos que utilizam a substância de maneira excessiva (dose maior do que a recomendada no tópico anterior) ou nos que possuem maior sensibilidade à substância. A cafeína pode ainda estar relacionada com o aumento da temperatura corporal, o que sugere um aumento na produção de calor em repouso devido ao seu potencial termogênico, podendo, dessa forma, prejudicar o desempenho de esportistas em exercícios sobre altas temperaturas. Por inibir o hormônio antidiurético (ADH), a cafeína pode levar ao aumento da diurese e potencializar a excreção de cálcio e magnésio pela urina. Como consequência, pode prejudicar o desempenho de atletas levando a uma possível desidratação durante a competição. Entretanto, a ciência mostra um efeito diurético sutil, sem grande impacto na desidratação em massa de atletas. Conclusão O efeito ergogênico dessa substância vem sendo comprovado por inúmeros estudos e parece estar envolvido com mecanismos de ação relacionados com o sistema nervoso central, além de alterações metabólicas e fisiológicas que melhoram o desempenho atlético. Em relação aos possíveis efeitos colaterais enumerados no texto, não parece existirem evidências na ciência de que o consumo exagerado resulte em riscos relevantes para a saúde de pessoas saudáveis. As alegações dos efeitos adversos da cafeína sobre o sistema cardiovascular ainda são inconclusivos. O que deve ser levado em conta é a individualidade biológica dos indivíduo, atentando-se para a sensibilidade à substância que alguns indivíduos podem apresentar.1 ponto -
Quarentena: o que fazer com meu ciclo de esteroides?
Quarentena: o que fazer com meu ciclo de esteroides?
FaBHana reputou(taram) Isabela Borba por uma matéria
1 pontoInício de ciclo e academias fechadas na quarentena do coronavírus Janeiro de 2020 começou e você se lançou à todo vapor no mundo da musculação. Você já treinava há anos e buscava melhorar ainda mais sua estética física! Era chegada a hora de usar algum esteroide anabolizante. Você iniciou o uso e veio a triste notícia do coronavírus: todas as academias iriam fechar! Bom, você pensou: "vou manter meu ciclo, pois, logo logo tudo voltará ao funcionamento normal". Semanas se passaram e a situação do mundo apenas piorou. Já se passaram meses, e as academias ainda não estão em funcionamento normal. E então, o que fazer com o meu ciclo de anabolizantes? Faça exercícios funcionais e aeróbios Primeiramente, não se desespere. As academias realmente fecharam, mas você ainda pode minimamente treinar em casa. Não se pode comparar a potência de um treino funcional em casa com um treino bem feito em uma academia com cargas. Entretanto, pode-se evitar a perda de massa magra com esse tipo de treino. Deve-se, ainda, manter uma média de 30 minutos de exercícios aeróbios ao dia, tanto para a saúde cardiovascular, quanto para se evitar uma deposição maior de gordura nesse período. E meu ciclo de esteroides? Devo parar? Devo fazer TPC na quarentena? A verdade é que não há uma resposta correta. Mas, na minha experiência como médica e atleta profissional de fisiculturismo, esse é o pior momento para se interromper um ciclo. Quando se interrompe um ciclo de esteroides em homens, deve-se realizar uma TPC (terapia pós-ciclo) adequada para que o eixo fisiológico hipotálamo - hipófise - gônadas retorne ao funcionamento e, consequentemente, a produção de testosterona fisiológica. Em conjunto, deve-se manter uma rotina de treinamentos intensos e dieta à risca para haver menor perda de massa muscular possível no período, afinal, você retornará ao seu nível “normal” de testosterona. A estratégia mais inteligente para os homens, então, seria manter a testosterona em uso e retirar outros esteroides, caso haja alguma associação. Por exemplo, caso você esteja utilizando deposteron associado à oxandrolona, deve-se considerar retirar a segunda droga. Já no caso das mulheres, que, geralmente, utilizam os derivados de DHT (como a oxandrolona e o estanozolol) para performance, é interessante que se mantenha o uso deste tipo de esteroide em uma dose reduzida nesse período. Caso você esteja utilizando outros tipos de esteroides, considere retirar essas drogas. Obviamente, tudo isso deve ser discutido e conversado com o seu médico, que analisará seus exames laboratoriais e fará sua avaliação corporal. Juntos vocês poderão discutir sobre a melhor estratégia. Conclusão Para resumir: Mantenha uma rotina de treinos diários em casa; Mantenha a dieta, mesmo em casa; Converse com seu médico sobre o seu ciclo, considerando as desvantagens de pausar o uso nesse período; Mantenha o uso de creatina, e. caso você não a utilize, considere iniciar. Este suplemento irá auxiliar a retenção de glicogênio muscular.1 ponto -
Como conquistar as panturrilhas dos sonhos (6 dicas)?
Como conquistar as panturrilhas dos sonhos (6 dicas)?
Alice Oliveira S. reputou(taram) Marcelo Câmara por uma matéria
1 pontoÉ difícil hipertrofiar as panturrilhas? Muitas vezes, nos ambientes esportivos e, principalmente, nos ginásios de musculação, muito se escuta sobre a difícil missão de hipertrofiar o tríceps sural (panturrilhas), ou o chamado, ponto de equilíbrio, no meu caso. É realmente tão difícil assim conquistar um belo e forte par de panturrilhas? E por que essa missão é tão difícil? Bom, para entender um pouco sobre isso, precisamos conhecer algumas características morfológicas desse grupamento muscular. Características das panturrilhas O tríceps sural é um grupamento muscular localizado na parte posterior da perna. Formado basicamente pelos músculos: Sóleo: com origem na parte superior da tíbia e inserção no calcanhar, através do tendão calcâneo (tendão de Aquiles) e; Gastrocnêmios (porção lateral e medial): com suas origens nos côndilos femorais, lateral e medial, respectivamente; Tendão de aquiles: formado pela união dos gastrocnêmios com o sóleo. O músculo sóleo é monoarticular, atuando somente na articulação do tornozelo, produzindo o movimento de flexão plantar. Os gastrocnêmios são biarticulares, atuando tanto na articulação dos joelhos, como flexores e na articulação do calcanhar, e, também como flexor plantar. O músculo sóleo é composto em média por 80% (oitenta por cento) de fibras tipo I (mais resistentes), e os gastrocnêmios composto em média por 50% (cinquenta por cento) de fibras do tipo I, e 50% (cinquenta por cento) de fibras do tipo II (menos resistentes e mais voltadas à produção de força). Treino para ter a panturrilha dos sonhos Saindo um pouco dessas terminologias, vamos aos treinos! 1° Treine com mais frequência Esse grupamento muscular tem por característica, a rápida recuperação, devido à maior presença de fibras do tipo I. 2° Utilize variações de exercícios Faça exercícios com os joelhos estendidos e flexionados. Como vimos anteriormente, os gastrocnêmios cruzam a articulação dos joelhos, portanto, quando estendidos, eles serão mais recrutados. Com os joelhos flexionados, são mais exigidos os sóleos, devido à insuficiência ativa dos gastrocnêmios. 3° Inicie seu programa de treino pelas panturrilhas Ao iniciar seu treino pela musculatura priorizada, fará você ter um maior aproveitamento do descanso e também do glicogênio muscular. 4° Priorize sempre uma boa execução Utilize o máximo de amplitude, aproveitando ao máximo cada movimento concêntrico e excêntrico, sinta sua musculatura trabalhar. 5° Treine mobilidade e flexibilidade Ao melhoramos nossa mobilidade e nossa flexibilidade, potencializamos o máximo de nosso exercício, aumentando o alongamento e contração (amplitude maior do movimento). 6° Procure variar as posições dos pés Muitos bodybuilders da Golden acreditavam que variar a posição dos pés auxiliava na hipertrofia, e isso é verdade. A variação dos pés na execução dos exercícios de flexão plantar pode estimular e recrutar porções diferentes dos gastrocnêmios (cabeça lateral e medial). Um estudo com 22 (vinte e duas) pessoas mostra que a execução com os pés para fora aumentam os estímulos de contração da cabeça medial em 8,4% (oito vírgula quatro por cento). Com os pés para dentro, há maior estímulo na porção lateral, em 9,1% (nove vírgula um por cento). Com as pontas dos pés posicionados para frente (posição neutra), há estímulo dos gastrocnêmios quase que de forma igual ou uniforme. Conclusão Vale ressaltar que esse grupamento muscular, além da questão estética, é fundamental para as atividades físicas e também para as atividades da vida diária. Panturrilhas fortes e desenvolvidas também são sinal de saúde e independência funcional. Procure sempre um profissional de EDUCAÇÃO FÍSICA competente e bons treinos. Referências: 1. Hébert-Losier, Kim; Schneiders, Anthony G.; García, José A.; Sullivan, S. John; Simoneau, Guy G. Journal of Strength and Conditioning Research: November 2012 - Volume 26 - Issue 11 - p 3124-3133 doi: 10.1519/JSC.0b013e31824435cf. 2. João Pedro Nunes1, Bruna D. V. Costa1, Witalo Kassiano1, Gabriel Kunevaliki1, Pâmela Castro-eSouza1, André L. F. Rodacki2, Leonardo S. Fortes3, Edilson S. Cyrino1Physical Education and Sport Center. Londrina State University, Brazil. 3. Riemann, Bryan L; Limbaugh, G Ken; Eitner, Jayme D; LeFavi, Robert G Journal of Strength and Conditioning Research: March 2011 - Volume 25 - Issue 3 - p 634-639 doi: 10.1519/JSC.0b013e3181cc22b8. 4. Michael Cibulka, PT, DPT, MHS, OCS, FAPTA,corresponding author1 April Wenthe, DPT,1 Zach Boyle, DPT, CSCS,1 Dylan Callier, DPT,1 Adam Schwerdt, DPT,1 Deidra Jarman, DPT,1 and Michael J Strube, PhD2 Int J Sports Phys Ther. 2017 Apr. 5. Lima SCI; Caierão QMI; Durigan JLQI; Schwarzenbeck AII Brazilian Journal of Physical Therapy Print version ISSN 1413-3555On-line version ISSN 1809-9246.1 ponto -
Adoçantes naturais e artificias: use os melhores
Adoçantes naturais e artificias: use os melhores
Alice Oliveira S. reputou(taram) Carlos Eduardo Martins por uma matéria
1 pontoAçúcar faz mal O consumo de açúcar, principalmente a sacarose (açúcar branco) e o xarope de glicose- frutose, tem aumentado drasticamente no mundo e, junto a isso, crescem as evidências científicas a respeito dos efeitos adversos na saúde pelo consumo desses açúcares Exemplos de efeitos adversos diretamente relacionados ao consumo dos açúcares: Obesidade; Síndrome metabólica; Doenças cardiovasculares; Diabetes tipo 2. A partir da internet, as pessoas acabam obtendo acesso a essas informações e passam a procurar alternativas para evitar essas doenças. Com isso, adoçantes têm sido cada vez mais utilizados com o intuito de diminuir o risco de doenças relacionadas ao açúcar e o risco de ganho de peso (Stanhope, 2016). Tipos de adoçantes naturais e artificias Os adoçantes são geralmente divididos em duas categorias: Adoçantes artificiais; Adoçantes naturais. Os adoçantes artificiais são: Aspartame; Acessulfame-k; Sacarina; Sucralose; Ciclamato. Os adoçantes naturais provenientes do álcool são: Sorbitol; Xilitol; Manitol; Eritritol; Maltitol. Os adoçantes naturais não provenientes do álcool são: Stévia. O stévia não provém do álcool e é considerado um adoçante com alto poder de adoçar, semelhante aos artificiais, mas é classificado como natural. Cada tipo de adoçante tem sua particularidade. Nos tópicos a seguir apresento o que a ciência evidencia sobre eles com base nos estudos mais atuais a respeito dos adoçantes (Mooradian et al., 2017). Aspartame O Aspartame foi descoberto em 1965 e é 200x mais doce que o açúcar branco. Deve ser evitado por quem nasceu com fenilcetonúria. Acessulfame-k O acessulfame-k foi descoberto em 1967, é considerado estável em alta temperatura e pode ser usado para cozinhar ou assar. É 200x mais doce que o açúcar branco. Sucralose A sucralose foi descoberta em 1979 de forma acidental, a partir do açúcar branco. É 600x mais doce que o açúcar. Estudos mais recentes mostram efeitos negativos no metabolismo, mas nenhum comprovou ligação com câncer (Chattopadhyay et al., 2014). Ciclamato O ciclamato foi descoberto em 1937 e foi banido em 1969, por demonstrar ligação com câncer em estudos experimentais. Posteriormente, estudos mais clínicos mostraram que essa ligação com câncer não existe. É considerado 30x mais doce que o açúcar branco (Godshall, 2007). Sacarina A sacarina foi descoberta em 1979, sendo a mais conhecida no mundo. É 300x mais doce que o açúcar branco e apresenta sabor amargo e metálico desagradável (Chattopadhyay et al., 2014). Atualmente, estudos com ratos revelam que pode causar alguns prejuízos à saúde. Seu consumo tem sido desencorajado a longo prazo. Xilitol Pertencentes aos adoçantes naturais, o xilitol é um grande representante aqui no Brasil e vem ganhado cada vez mais notoriedade. A principal diferença nessa classe de adoçante é a caloria absorvível, em torno de aproximadamente 60% (2,5kcal/g). No açúcar branco, a caloria absorvível é de 4kcal/g. Nos artificiais, há praticamente zero calorias. O xilitol tem 100% de poder adoçante, comparado ao açúcar branco, e tem sido utilizado desde os anos 60 Eritritrol Todavia, o eritritol é o mais baixo em calorias, apresentando apenas 0,2kcal/g. Ele é um produto da fermentação de glicose e sacarose. Tem aproximadamente 60-80% de poder adoçante comparado ao açúcar branco (Chattopadhyay et al., 2014). Stévia O stévia é o mais seguro, produzido através da planta Stevia rebaudiana, nativa do Paraguai. O extrato bruto da folha de stévia é proibido. O stévia foi descoberto em 1931, quando isolaram o steviosídeo da folha, mas sua comercialização como adoçante somente se deu em 1990. O stévia comercializado é geralmente produzido a partir de glicosídeos de esteviol. Apresenta 300x mais poder de adoçar comparado ao açúcar branco. É considerado zero calorias e pode ser usado em altas temperaturas para cozinhar e assar. Porém, seu principal defeito é o sabor. Acaba sendo pouco utilizado por isso, principalmente em bebidas, nas quais prevalece o sabor residual amargo que este adoçante apresenta. Demais adoçantes naturais Os demais adoçantes naturais, pouco usados de forma individual, estão mais presentes em produtos industrializados que são denominados como “saudável ou fitness”. O poder adoçante dessas susbtâncias oscila entre 60-75%, comparados ao açúcar branco, com as mesmas calorias por grama que o xilitol apresenta (sorbitol, manitol e maltitol) (Mooradian et al., 2017). Riscos à saúde pelo uso de adoçantes naturais e artificiais Os adoçantes naturais são os mais seguros com relação à saúde, mas são os menos acessíveis, devido ao seu alto custo de produção. Ademais, por vezes, seu uso é desencorajados para aqueles indivíduos que visam emagrecimento, uma vez que a maioria apresenta calorias. Apenas o stévia é zero caloria, mas tem um sabor amargo. Um grande ponto positivo para os adoçantes naturais está no fato de não causarem cáries dentárias e ainda ajudarem na saúde dos dentes (Mooradian et al., 2017). No entanto, o ponto negativo no uso dos adoçantes naturais está no desconforto gastrointestinal e diarreia que podem causar se usados em grandes quantidades. Em contrapartida, os adoçantes artificiais são bem mais estudados, embora não haja um consenso definido sobre a sua total segurança a longo prazo, devido aos estudos serem realizados em animais. Os estudos realizados em humanos empregam metodologia duvidosa. O que nós temos na literatura sobre os adoçantes artificiais são estudos que os correlacionam com o ganho de peso (Fowler et al., 2008; Stellman et al., 1988; Koning et al., 2011), com o aumento no risco de diabetes (Koning et al., 2011) e com o aumento da vontade por doce (Burke et al., 2015). Todavia, ainda são estudos limitados. Atualmente, temos uma recomendação segura quanto aos adoçantes artificiais em humanos. A dose que não causa efeitos adversos é de 5-50mg/kg/dia, dependendo do tipo de adoçante. Para a sucralose a dose segura é de 5mg/kg e para o aspartame a dose segura é de 50mg/kg. Sinceramente, dificilmente uma pessoa chegaria a consumir essas doses, que são muito altas. Vamos utilizar a sucralose como exemplo. Sua dose diária aceitável é de 5mg/kg. Uma mulher de 70kg poderia consumir 350mg/dia (5mg x 70kg). Isso se traduz em aproximadamente 29 sachês de 1g. Alguém consumiria essa quantidade exagerada? Vale ressaltar que em 1g de sachê tem em média 12mg de sucralose, e o restante? O restante é açúcar tradicional. Geralmente a indústria usa lactose, glicose ou maltodextrina. Mas essas substâncias não afetariam o diabetes? E por que eles adicionam açúcar simples no adoçante artificial? Lembre-se que o poder de adoçar dos adoçantes é de 200-600x mais que o do açúcar branco. Logo, se a empresa adiciona apenas o adoçante, não seria possível ser feita a industrialização do produto, visto que 12mg é uma quantidade invisível aos olhos. Quanto ao diabetes, a quantidade de açúcar regular é muito baixa (<1g) para causar qualquer efeito na glicemia ou insulinemia. Conclusão Os adoçantes artificiais, em geral, são seguros se usados com moderação. Mas se mesmo assim você quiser uma opção mais saudável, os adoçantes naturais são recomendados, com algumas caracteríscas que destaco. Por exemplo: o eritritol e o xilitol (dê preferência o eritritol, por ser baixíssimo em caloria) podem ser usados para adocar bebidas como café, chás, sucos de frutas. O consumo diário dessas bebidas geralmente é baixo, logo, esses adocantes não acrescentariam um consumo elevado de calorias e nem efeitos adversos, tais como gases ou diarreia. Já o stévia pode ser usualmente recomendado para preparações culinárias que necessitam de mais poder adocicante, pois ele é zero caloria e pode ir ao fogo. Por outro lado, não é saboroso em bebidas pelo fato de amargá-las. Essa é minha dica. Referências: Stanhope KL. Sugar consumption, metabolic disease and obesity: the state of the controversy. Crit Rev Clin Lab Sci 2016;53:52–67. Mooradian, A. D., Smith, M., & Tokuda, M. (2017). The role of artificial and natural sweeteners in reducing the consumption of table sugar: A narrative review. Clinical Nutrition ESPEN, 18, 1– 8. doi:10.1016/j.clnesp.2017.01.004. Chattopadhyay S, Raychaudhuri U, Chakraborty R. Artificial sweeteners e a review. J Food Sci Technol 2014;51:611e21. Godshall MA. The expanding world of nutritive and non- nutritive sweeteners. Sugar J 2007;69:12e20. Fowler SP, Williams K, Resendez RG, Hunt KJ, Hazuda HP, Stern MP. Fueling the obesity epidemic? Artificially sweetened beverage use and long-term weight gain. Obes (Silver Spring) 2008;16:1894e900. Stellman SD, Garfinkel L. Patterns of artificial sweetener use and weight change in an American Cancer Society prospective study. Appetite 1988;11(Suppl 1):85e91. Koning L, Malik VS, Rimm EB, Willett WC, Hu FB. Sugar-sweetened and artificially sweetened beverage consumption and risk of type 2 diabetes in men. Am J Clin Nutr 2011;93:1321e7. Burke MV, Small DM. Physiological mechanisms by which non-nutritive sweeteners may impact body weight and metabolism. Physiol Behav 2015;152(Pt B):381e8.1 ponto