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  1. Esteja ou não ligado ao mundo do fitness, é bem provável que já tenha ouvido dizer que a proteína é a rainha suprema e absoluta dos suplementos. De fato, é mesmo. Mas isso não significa que você deva se entupir de proteína. O segredo está em encontrar a dose ideal que te permita alcançar os seus objetivos, quer seja no fisiculturismo, no halterofilismo, nos treinos de força ou em qualquer outro esporte. Porque é que a proteína é importante? As proteínas são moléculas grandes e complexas formadas por unidades menores, denominadas aminoácidos, que estão unidas entre si por ligações peptídicas. Variam em tamanho e estrutura e são tão diversas quanto as funções que desempenham. Os aminoácidos são amplamente conhecidos pelo seu papel na construção, reparação e manutenção dos tecidos corporais, mas participam igualmente na regulação da secreção hormonal, na digestão e no transporte de nutrientes e oxigênio, entre outros processos orgânicos. De certa forma, podemos dizer que as proteínas são o “faz tudo” das nossas células. Qual a quantidade de proteína necessária? De acordo com a U.S Food and Nutrition Board, a DDR (dose diária recomendada*) de proteína é de 0,8 gramas de proteína por cada quilo de peso corporal para adultos sedentários. Para bebês e crianças, esse valor duplica ou triplica devido à sua rápida taxa de crescimento. No entanto, esses valores de DDR não são tidos em conta entre a comunidade do fisiculturistas, dado que esses não os consideram adaptados às necessidades específicas da modalidade. Mas antes de descartarmos completamente esses valores, vamos ver como é que os cientistas chegaram a eles. Os pesquisadores realizaram vários estudos para determinar a quantidade de proteína utilizada e absorvida pelo corpo e chegaram à conclusão que o nosso organismo perde cerca de 0,36 gramas de proteína por cada quilo de peso corporal, através do suor, da urina, das fezes, da descamação da pele e da queda de cabelo. Seguidamente, adicionaram uma margem de segurança que aumentou o valor para 0,75 gramas por quilo: a DDR. Esse método de cálculo pretende garantir não só que substituímos a quantidade de proteína perdida pelo corpo, mas também que compensamos uma possível deficiência na qualidade das proteínas consumidas. Assim, os adultos sedentários que sigam essas indicações vão obter a quantidade necessária de aminoácidos para substituir os que perdem diariamente, isso caso não pratiquem exercício físico, nem pretendam ganhar massa muscular. De fato, a atividade física complica as coisas, pois aumenta as necessidades proteicas. O nosso organismo vai primeiro tentar obter as proteínas a partir da alimentação, antes de começar pelas suas reservas. Se o consumo de proteína não for o suficiente, o corpo recorrerá então ao seu próprio tecido muscular como fonte protéica, provocando a degradação muscular e dificultando, assim, o crescimento dos músculos. Por essa razão, estudos mais recentes indicam que a DDR parece não satisfazer adequadamente as necessidades de adultos que praticam exercício físico. Assim, segundo o American College of Sports Medicine (ACSM), o consumo diário de proteína para atletas de resistência oscila entre as 1,2 e as 1,4 gramas por quilo de peso corporal, ao passo que o consumo recomendado para esportistas de força é de aproximadamente 1,2 a 1,7 gramas por quilo de peso corporal. De acordo com as indicações da Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva, esses valores podem chegar até 2 gramas, dependendo da intensidade do exercício. Em suma, se você pratica um programa de treino intenso, podemos afirmar que um consumo de 1,2 a 2 gramas de proteína por quilo de peso corporal poderá ajudar você a alcançar os seus objetivos de crescimento muscular e força. Se pratica exercício de resistência, deve ingerir as quantidades mais baixas desse intervalo; se combina treino de resistência e de força, deve considerar um valor intermediário; e, por último, se realizar atividades físicas de força/potência, voê deve fazer um consumo protéico em função dos valores máximos estabelecidos. Não obstante, tenha em mente que o crescimento muscular não depende diretamente da quantidade de proteína que você consome, mas antes da intensidade que aplica no seu treino, que irá estimular o crescimento muscular e, consequentemente, determinar o seu consumo diário de proteína.
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