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Sobre Cláudio Chamini
- Data de Nascimento 28/11/1979
Detalhes
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Gênero
Masculino
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Profissão
Fisiculturista
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Os principais efeitos colaterais do uso de testosterona em mulheres: o que você precisa saber O uso de hormônios, como a testosterona, tem se tornado uma prática comum entre mulheres que buscam melhorias em performance, saúde ou estética. No entanto, é fundamental conhecer os possíveis efeitos colaterais antes de optar por essa abordagem. Neste artigo, com base nas informações apresentadas pela PhD, pesquisadora e professora universitária Dra. Tatiany Farias, especialista em hormônios, explicamos os principais riscos e cuidados necessários. Como a testosterona funciona no corpo feminino? Embora a testosterona seja amplamente conhecida como o "hormônio masculino", ela também desempenha papéis importantes no corpo feminino. As mulheres produzem testosterona em pequenas quantidades: Nos ovários. Nas glândulas adrenais, que também são responsáveis pela produção de cortisol e adrenalina. Por meio de uma conversão periférica, onde outros hormônios são transformados em testosterona. Diferentemente dos homens, que sofrem redução na produção de testosterona ao usar esteroides anabólicos devido à inibição do eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal, as mulheres não enfrentam esse problema. Contudo, o aumento da testosterona pode gerar um desequilíbrio hormonal, levando à predominância de características androgênicas. O que é a virilização? A virilização é o principal efeito colateral que preocupa as mulheres que utilizam testosterona ou esteroides anabólicos. Esse fenômeno ocorre devido à interação da testosterona com receptores androgênicos em diferentes tecidos do corpo, causando alterações físicas que se aproximam de características masculinas. Entre as mais comuns, estão: 1. Clitoromegalia: O clitóris aumenta de tamanho devido à hipertrofia causada pela testosterona. Esse aumento pode ser doloroso, incômodo e, em muitos casos, irreversível. Dependendo do grau de hipertrofia, a única solução é a cirurgia reconstrutiva. 2. Engrossamento das cordas vocais: A testosterona afeta os músculos das pregas vocais, resultando em uma voz mais grave ou rouca. Em alguns casos, o timbre vocal pode ficar permanentemente alterado, tornando-se falho ou apresentando o que é conhecido como "voz de pato". Aqui no site temos uma matéria específica da Dra. Larissa Vilela para tratamento dessa condição: 3. Hirsutismo: Crescimento excessivo de pelos em áreas tipicamente masculinas, como rosto (barba e buço), costas e peito. Os pelos existentes, como nos braços, podem se tornar mais grossos, escuros e resistentes à depilação. Outros efeitos potenciais Além da virilização, o uso de testosterona em altas doses pode levar a: Alterações faciais: o rosto pode adquirir um formato mais quadrado devido à hipertrofia muscular. Alopecia androgenética: queda de cabelo em padrões masculinos, como entradas na testa ou rarefação no topo da cabeça. Como minimizar os riscos? O acompanhamento médico é essencial para evitar efeitos colaterais graves. Aqui estão algumas recomendações para mulheres que consideram o uso de testosterona: Use doses baixas e controladas: o excesso de testosterona é o principal fator para o desenvolvimento de características androgênicas. Escolha esteroides menos androgênicos: nem todos os esteroides têm o mesmo potencial de virilização. Consulte um especialista para ajudar a identificar as opções mais seguras (na verdade, menos arriscadas). Monitoramento regular: exames frequentes são indispensáveis para avaliar os níveis hormonais e possíveis alterações no organismo. A importância da informação Tatiany Farias destaca que muitas vezes os efeitos colaterais do uso de testosterona são pouco discutidos, o que pode levar à falta de conhecimento sobre os riscos. Compartilhar informações como essas é crucial para empoderar mulheres e ajudá-las a tomar decisões conscientes e seguras. Siga @dratatianyfaria no Instagram. Fontes de consulta 1. FARIA, Tatiany. Efeitos colaterais em mulheres que usam testosterona - como a virilização pode ser evitada? Disponível em: <https://youtu.be/8Dj1NGapsAA>. Acesso em: 22 dez. 2024. Se você achou este conteúdo relevante, não se esqueça de compartilhar com amigas e outras pessoas que possam se beneficiar dessa informação. Quanto mais pessoas souberem, maior será a conscientização sobre os riscos e cuidados relacionados ao uso de testosterona. E deixe as suas experiências nos comentários.
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Ganho de massa muscular sem fazer musculação? É possível?
uma matéria postou Cláudio Chamini Treinamento
Ganho de massa muscular: mais do que musculação e fadiga O ganho de massa muscular é frequentemente associado à musculação e à prática de levar o músculo à exaustão, mas será que essa é a única via? Na verdade, não. A busca por músculos mais fortes e definidos é importante, sim, mas o caminho para conquistá-los é mais amplo e acessível do que se imagina. Em entrevista ao podcast da Joana Kfuri, o preparador físico Márcio Atalla desmistificou alguns conceitos sobre o ganho de massa muscular, especialmente para o público idoso, trazendo uma visão mais consciente e funcional sobre o tema. A importância da massa muscular e onde encontrá-la Segundo Atalla, a massa muscular é crucial para a nossa saúde e bem-estar, principalmente a dos membros inferiores, que concentra 2/3 da massa muscular total do corpo. Ter pernas, glúteos e panturrilhas fortes garante autonomia, melhora a circulação sanguínea e até a oxigenação do cérebro. Além disso, estudos comprovam que mais massa muscular está diretamente ligada a uma maior expectativa e qualidade de vida. Musculação: um caminho, não o único Embora a musculação seja uma forma eficiente de ganhar massa, Atalla enfatiza que não é a única. Qualquer atividade que envolva resistência ao movimento estimula o ganho muscular. Natação com pé de pato, ciclismo com carga, pilates e diversas outras modalidades são ótimos exemplos. O importante é gerar um estímulo que desafie os músculos (fazer força). É o conceito de exercício resistido ou treinamento de força. Fadiga muscular: o mito do "No Pain, No Gain" para idosos Um dos pontos altos da entrevista foi a discussão sobre a necessidade de levar o músculo à fadiga para ganhar massa. Atalla explica que, embora a fadiga possa otimizar os ganhos, fazer uma ou duas repetições a menos não anula os benefícios do exercício, especialmente para idosos. Para uma senhora de 70 anos, por exemplo, que deseja ganhar massa muscular, focar na qualidade da execução do movimento é muito mais importante do que a fadiga extrema. Afinal, a fadiga pode levar a compensações e má postura, aumentando o risco de lesões em articulações e coluna já desgastadas pelo tempo. O objetivo dela deve ser a funcionalidade, não a competição. Menos peso, mais repetições: uma alternativa inteligente Uma alternativa interessante para idosos, ou mesmo para quem busca evitar lesões, é optar por menos carga e mais repetições. Essa abordagem permite um ganho de massa muscular quase tão bom quanto o treino com cargas elevadas até a falha, com a vantagem de priorizar a qualidade da execução e reduzir o risco de lesões. Segundo Atalla, o volume de treino (relação entre carga e repetições) acaba sendo semelhante nas duas abordagens, mas o impacto nas articulações é significativamente menor na opção com menos peso. Potência muscular: o que perdemos com a idade Atalla também aborda uma questão crucial do envelhecimento: a perda de potência muscular. Com o passar dos anos, perdemos principalmente as fibras musculares de contração rápida, responsáveis pela explosão e agilidade nos movimentos. Por isso, a partir dos 35-40 anos, é importante incluir exercícios com mais explosão nos treinos, a fim de preservar essa capacidade fundamental para a autonomia no futuro. Proteína: o combustível essencial para os músculos O ganho de massa muscular não depende apenas do estímulo do exercício, mas também de uma ingestão adequada de proteína, o "combustível" para a construção muscular. Atalla observa que, com a idade, muitas pessoas reduzem o consumo proteico por diversos motivos: dificuldades de mastigação (carnes, por exemplo), alteração do paladar e até aversão a suplementos. No entanto, a proteína é crucial para a manutenção e ganho de massa. Para idosos, a recomendação é de 1,6 a 2 gramas de proteína por quilo de peso corporal. É importante buscar orientação profissional para ajustar a dieta e, se necessário, considerar a suplementação de forma consciente e bem informada. Funcionalidade: o verdadeiro objetivo do treino Por fim, Atalla ressalta a importância de focar na funcionalidade do músculo. Nem sempre a pessoa com maior volume muscular é a mais forte ou resistente. Alguém mais magro pode ter força proporcionalmente maior e realizar mais repetições de um exercício do que uma pessoa com músculos muito desenvolvidos, mas com peso corporal elevado. O objetivo do treino, especialmente para idosos, deve ser a capacidade de realizar as atividades do dia a dia com autonomia e segurança, e não apenas a estética. Conclusão: ganho de massa muscular consciente e adaptado A entrevista com Márcio Atalla traz uma mensagem clara: o ganho de massa muscular é importante para a saúde em todas as idades, mas deve ser buscado de forma consciente, adaptada às necessidades e limitações individuais, e com foco na funcionalidade. Musculação é uma boa alternativa, mas não a única, e a fadiga muscular não é um pré-requisito obrigatório, principalmente para idosos. Qualidade do movimento, ingestão adequada de proteína e treinos que considerem a perda de potência muscular são a chave para um envelhecimento ativo, saudável e com autonomia. Lembre-se: a informação está disponível, mas é preciso usá-la com bom senso e buscar orientação profissional quando necessário. Siga @marcioatalla no Instagram. Fontes de consulta 1. ATALLA, Márcio. MUSCULAÇÃO é o ÚNICO jeito de ganhar MASSA MUSCULAR? | JOW Cast com Marcio Atalla. Disponível em: <https://youtu.be/TJjxKAv9K9E>. Acesso em: 22 dez. 2024. Musculação não é a única forma de ganhar músculos, mas é a melhor, certo? Compartilhe a sua opinião nos comentários. -
Deca-Durabolin® e problemas articulares: o que você precisa saber O Deca-Durabolin® (decanoato de nandrolona) é amplamente conhecido como um dos esteroides anabólicos androgênicos mais utilizados, tanto no meio esportivo quanto em alguns contextos médicos. Mas será que ele é eficaz para tratar problemas articulares, como inflamações ou degenerações? O Dr. Cláudio Guimarães, médico urologista, andrologista e especialista em medicina esportiva, abordou essa questão em detalhes. Vamos explorar os principais pontos discutidos por ele. O que é o Deca-Durabolin®? O Deca-Durabolin® é a forma comercial do decanoato de nandrolona, um esteroide anabólico derivado da 19-nortestosterona. Ele passa por uma modificação no carbono 19 da molécula de testosterona, o que aumenta sua potência anabólica (capacidade de promover o crescimento muscular e a densidade óssea) e reduz seus efeitos androgênicos(responsáveis por oleosidade da pele, acne, agressividade, entre outros). Além do decanoato, outra forma encontrada no mercado é o fenilpropionato de nandrolona (NPP), que tem o mesmo composto ativo, mas com uma liberação mais rápida no organismo. Principais usos clínicos Embora o uso do Deca-Durabolin® seja mais popular no meio esportivo, ele possui aplicações clínicas reconhecidas, como: Mulheres menopausadas: para tratar sarcopenia (perda de massa muscular), osteopenia e osteoporose. Pós-operatório: auxilia na recuperação de massa muscular após cirurgias de grande porte. Pacientes com insuficiência renal crônica: estudos mostram sua eficácia na reversão da perda de massa muscular nesses pacientes. Caquexia: ajuda em casos de perda severa de massa muscular, comum em pacientes com neoplasias ou outras condições crônicas debilitantes. Deca-Durabolin® e problemas articulares A grande questão levantada por muitos usuários é se o Deca-Durabolin® pode substituir medicamentos como anti-inflamatórios para tratar dores ou inflamações nas articulações. O Dr. Cláudio Guimarães explica que, embora o Deca tenha algumas características que podem beneficiar as articulações, não é a melhor escolha para tratar diretamente condições articulares. Efeitos potenciais na articulação 1. Aumento da musculatura ao redor da articulação: O Deca promove o ganho de massa muscular, o que pode indiretamente proteger as articulações, fornecendo suporte estrutural. 2. Hidratação do tecido conjuntivo: Ele pode agir em receptores progestagênios e aumentar a aromatização (produção de estradiol ou progesterona), hidratando as articulações e melhorando o tecido conjuntivo periarticular. 3. Efeito glicocorticoide-like: Essa interação pode levar a retenção hídrica e melhorar temporariamente o líquido sinovial e os tecidos ao redor das articulações. Limitações Apesar dessas possíveis ações, os estudos disponíveis são insuficientes: Poucos estudos relevantes: pesquisas são rasas, com poucos participantes e sem conclusões sólidas sobre benefícios diretos nas articulações. Não é um substituto de anti-inflamatórios: medicamentos como nimesulida ou corticoides são mais eficazes para tratar dores articulares. Riscos e uso indevido Um erro comum é o uso do Deca para tratar efeitos colaterais de outros esteroides, como o ressecamento articular causado pelo Stanozolol. Isso é considerado uma extrapolação de conceitos e pode ser prejudicial à saúde. Além disso, o Deca Durabolin pode: Inibir o eixo hormonal: a nandrolona tem maior impacto na supressão do eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal do que a testosterona. Causar queda de libido: isso ocorre porque a molécula é menos androgênica, embora a reação varie entre os indivíduos. Aumentar retenção hídrica: embora possa ser visto como benefício para hidratação articular, essa retenção pode ser indesejável para muitos usuários. Quando o Deca-Durabolin® pode ser considerado? O Deca pode ser uma opção em casos específicos, mas somente sob orientação médica, como: Mulheres na menopausa com perda de densidade óssea. Pacientes com doenças crônicas que causam perda severa de massa muscular. Porém, não deve ser usado como tratamento primário para dores articulares ou inflamações. Orientação final O Dr. Cláudio Guimarães enfatiza que qualquer problema articular deve ser avaliado por um especialista, como um ortopedista ou reumatologista. Esses profissionais poderão diagnosticar corretamente a causa do problema (inflamação, degeneração, infecção, etc.) e indicar o melhor tratamento. Esteroides anabólicos não são substitutos de medicamentos convencionais para tratar problemas articulares. Eles têm indicações específicas e devem ser usados com cautela, sempre com acompanhamento médico. Conclusão Embora o Deca Durabolin possa oferecer suporte indireto às articulações, seu uso para tratar problemas articulares é questionável e carece de evidências científicas robustas. Caso você esteja enfrentando dores ou inflamações nas articulações, procure orientação médica e evite automedicação. A saúde vem em primeiro lugar, e tratamentos eficazes começam com um diagnóstico correto! Siga @drclaudioguimaraes no Instagram. Fontes de consulta 1. GUIMARÃES, Cláudio. Entenda o impacto do deca durabolin nas articulações! Disponível em: <https://youtu.be/adaB4KvelQc>. Acesso em: 22 dez. 2024. Compartilhe nos comentários se você já fez uso de Deca-Durabolin® para tratar problemas articulares.
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Como transformar sua vida com estratégias sustentáveis de dieta, treino e mentalidade A busca por um estilo de vida saudável muitas vezes é vista como algo complicado e cheio de regras, mas Guto Galamba defende uma abordagem contraintuitiva e eficaz que combina autoconhecimento, hábitos sustentáveis e flexibilidade. Neste artigo, vamos explorar os principais pilares que ele utiliza para ajudar pessoas a alcançarem resultados reais e duradouros. 1. Autoconhecimento: o primeiro passo para o sucesso Guto começa destacando a importância de entender suas próprias limitações e tendências. Por exemplo, ele menciona que, devido ao TDAH, é mais suscetível a impulsos e, por isso, adota estratégias para evitar situações de risco, como não manter em casa alimentos que poderiam prejudicar sua rotina. Uma das ferramentas mais poderosas que ele utiliza é "deixar o errado difícil". Um exemplo é a sugestão para uma cliente que não conseguia controlar o consumo de chocolate: Em vez de comprar uma caixa inteira, adquirir apenas uma unidade do doce. Comprar em um local distante para tornar o acesso mais trabalhoso. Essa estratégia simples reduz a tentação e facilita escolhas mais conscientes. 2. Treinos curtos e eficazes: menos é mais Muitos acreditam que treinar por horas é necessário para ter resultados. Guto refuta essa ideia e defende treinos de até 30 minutos, com foco total na intensidade. Segundo ele, não há necessidade de mais tempo, especialmente para quem não utiliza substâncias ou treinamentos de alto nível competitivo. Como intensificar o treino em menos tempo Para aumentar a intensidade sem aumentar o volume, ele sugere: Carga: utilizar pesos maiores, dentro de suas possibilidades, para fazer menos repetições. Cadência: executar os movimentos de forma mais lenta, como o método 3-0-3 (três segundos para subir, três para descer). Amplitude: trabalhar com o maior deslocamento possível para cada movimento. Tempo de descanso: reduzir os intervalos entre as séries para 30 a 40 segundos. Com essas técnicas simples, é possível ter um treino altamente eficiente em apenas 20 ou 30 minutos. 3. Dieta sustentável: flexibilidade é a chave Ao contrário das dietas restritivas que pregam a exclusão de alimentos "proibidos", Guto sugere uma abordagem mais flexível e prática: Dividir os alimentos em "nutrição" (essenciais para o corpo) e "diversão" (aqueles que trazem prazer). Permitir-se consumir diariamente pequenas quantidades de alimentos considerados indulgentes, como chocolate ou pizza. Planejar uma "faixa calórica" que inclua esses alimentos de diversão sem prejudicar os resultados. Essa abordagem melhora a adesão à dieta e reduz a compulsão por alimentos proibidos. "Quando você permite algo todo dia, chega um momento em que você não sente mais tanta necessidade," explica Guto. O problema da refeição livre Ele também critica o conceito de "refeição livre". Para Guto, o termo cria uma associação negativa com as refeições regulares e dificulta a relação saudável com a comida. Ele defende que todas as refeições devem ser planejadas de maneira flexível e prazerosa. A liberdade deve ser usufruída todos os dias, com equilíbrio e moderação. 4. Treinamento intervalado: mais resultados em menos tempo Outro ponto importante é a substituição do tradicional aeróbico contínuo de longa duração pelo Treino Intervalado de Alta Intensidade (HIIT). Segundo Guto, o HIIT é mais eficaz para o emagrecimento porque utiliza carboidratos como principal fonte de energia durante o exercício e gordura no período de recuperação, devido ao chamado efeito compensatório. HIIT em Prática: alternar períodos curtos de alta intensidade com períodos de recuperação ativa. Benefícios: maior eficiência metabólica e resultados mais rápidos. Essa abordagem desmistifica a ideia de que passar horas na esteira é essencial para perder peso. 5. Mentalidade: o jogo infinito do emagrecimento Guto traz um conceito interessante do livro "O Jogo Infinito", de Simon Sinek, para o contexto do emagrecimento. Assim como nos negócios, o objetivo não é atingir uma meta e parar, mas manter um estilo de vida saudável para sempre. "Se você quer resultados sustentáveis, precisa adotar hábitos que sejam possíveis de manter ao longo da vida," explica. Dicas para Manter o Controle: Planejamento: refletir diariamente sobre o que deu certo e o que pode melhorar. Consistência: priorizar ações menores e constantes, como treinos curtos e alimentação equilibrada. Proatividade: evitar viver no piloto automático, sempre buscando ajustes e melhorias. 6. A psicologia do hábito: transformando rotinas Guto também aborda o funcionamento dos hábitos, explicando que eles seguem um ciclo de gatilho, rotina e recompensa. Para transformar um hábito ruim, ele sugere substituir a rotina por outra que traga um benefício similar, mas de maneira saudável. Exemplo: Se você costuma comer um pote de Nutella por ansiedade, pode substituir por outra atividade que alivie a tensão, como meditação ou exercícios físicos. Ele reforça que a mudança é um processo e exige experimentação até encontrar o que funciona melhor. Conclusão: simples, eficiente e sustentável A metodologia de Guto Galamba é um convite para repensar a relação com dieta, treino e hábitos. Ao adotar estratégias práticas, flexíveis e baseadas em autoconhecimento, é possível alcançar resultados consistentes sem abrir mão do prazer e da qualidade de vida. Seja treinando por 20 minutos, comendo chocolate todo dia ou ajustando pequenos hábitos, o segredo está na consistência e no equilíbrio. Afinal, o caminho para um estilo de vida saudável não é uma corrida de 100 metros, mas uma maratona sem linha de chegada. Siga @gutogalamba no Instagram. Fontes de consulta 1. CORTES DO SEM GROSELHA. 25 min na academia é mais que suficiente. Disponível em: <https://youtu.be/_46oPcWtHsc>. Acesso em: 22 dez. 2024. E você, está pronto para começar seu jogo infinito? Participe nos comentários.
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A Importância da vitamina D para quem pratica musculação e treinos de força A vitamina D é conhecida por seu papel crucial na saúde óssea, mas você sabia que ela também desempenha um papel essencial na musculação e em treinos de força? O médico Paulo Muzy explicou detalhadamente como essa vitamina influencia o desempenho muscular, a recuperação pós-treino e muito mais. Confira tudo que você precisa saber sobre a vitamina D e sua relevância para quem treina. Por que a vitamina D é essencial? A vitamina D controla o metabolismo do cálcio no corpo, um mineral indispensável para a contração e recuperação muscular. Embora normalmente associemos o cálcio à saúde dos ossos, ele é igualmente importante para o funcionamento muscular. Sem níveis adequados de vitamina D, o metabolismo muscular não funciona de forma ideal, prejudicando não apenas a contração durante o exercício, mas também a recuperação após os treinos. Como avaliar os níveis de vitamina D? Ao investigar os níveis de vitamina D no organismo, o exame recomendado é o de 25-hidroxivitamina D, que mede os estoques da vitamina no corpo. Por que não medir diretamente a vitamina D? A dosagem direta da vitamina D no sangue é volátil e não reflete adequadamente os níveis corporais. Para manter um bom equilíbrio, é essencial monitorar os níveis de 25-hidroxivitamina D com exames regulares. A prescrição correta: vitamina D3 A suplementação de vitamina D deve ser feita com a forma D3, pois ela é mais eficiente na recuperação dos estoques corporais. Cuidados com o excesso (hormônio esteroide): Apesar do nome "vitamina", a vitamina D é um hormônio esteroide com capacidade de depósito no organismo, sua suplementação em excesso pode levar à intoxicação, causando até insuficiência renal aguda. Portanto, o consumo de vitamina D deve ser sempre orientado por um profissional, baseado em exames laboratoriais. Quais são as dosagens recomendadas? A dosagem de vitamina D pode variar de acordo com a idade, o estilo de vida e os objetivos individuais. Confira as recomendações gerais: Jovens (até 30-40 anos): 2.000 UI por dia. Pessoas acima de 50-60 anos: 4.000 UI por dia. Níveis ideais no sangue: Geral: em torno de 30 ng/mL. Esporte e treino de força: entre 40 e 60 ng/mL. Vale lembrar que sociedades médicas, como a Sociedade Brasileira de Nutrologia e a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, podem apresentar pequenas variações nesses valores. A vitamina D no esporte: estudos e benefícios Além de seu papel geral na saúde, estudos específicos destacam benefícios da vitamina D para atletas: Treino de força: Níveis mais altos de vitamina D (40-60 ng/mL) podem melhorar a performance. Lutas e competições: Pesquisas realizadas com lutadores (2015-2016) mostraram que altas doses de vitamina D, administradas dois ou três dias antes da luta, trazem vantagens na recuperação e no desempenho. Atenção: não suplemente sem orientação Embora a vitamina D traga inúmeros benefícios, sua suplementação descontrolada pode causar problemas graves, como: Intoxicação por vitamina D. Insuficiência renal aguda. Por isso, sempre consulte um profissional para avaliar sua necessidade e acompanhar os níveis de vitamina D no organismo. Conclusão: avalie e suplemente com cautela Para quem pratica musculação ou treinos de força, a vitamina D é um aliado indispensável. Além de melhorar a contração e recuperação muscular, níveis adequados de vitamina D contribuem para a saúde geral e a performance esportiva. Portanto, se você deseja otimizar seus treinos, comece avaliando seus níveis de 25-hidroxivitamina D e, se necessário, suplemente com a dosagem recomendada para seu perfil. Fontes de consulta 1. MUZY, Paulo. Suplementar Vitamina D pode TURBINAR seus Ganhos Musculares! *entenda*. Disponível em: <https://youtu.be/YLIzktLjV-A>. Acesso em: 22 dez. 2024. Você suplementa com vitamina D? Compartilhe sua experiência nos comentários.
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Pokoyô reputou uma matéria: Dorian Yates: 62 anos e segue treinando sem parar!
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Dorian Yates aos 62 Anos: um legado vivo no Bodybuilding e uma Inspiração para a longevidade Dorian Yates, um dos maiores fisiculturistas de todos os tempos, continua sendo um exemplo de dedicação e adaptação, mesmo aos 62 anos. Conhecido por sua determinação e método revolucionário de treino, Dorian mantém um estilo de vida saudável e ativo que inspira fãs ao redor do mundo. A rotina atual de treino de Dorian Yates Aos 62 anos, Dorian mantém uma rotina de treinos que prioriza a longevidade e a saúde. Ele treina de duas a três vezes por semana, alternando sessões para a parte superior e inferior do corpo. Cada treino dura no máximo uma hora, demonstrando que a qualidade e a eficiência podem substituir a quantidade. Dorian opta por pesos mais leves, permitindo melhor controle dos movimentos e minimizando o risco de lesões, mas ainda treina até a falha muscular para garantir intensidade e eficácia. Essa abordagem reflete sua transição de um fisiculturista competitivo para um atleta preocupado com a saúde a longo prazo. Um histórico de excelência no bodybuilding Durante sua carreira, Dorian Yates redefiniu o que significava ser um fisiculturista de elite. Ele venceu o prestigiado Mr. Olympia seis vezes consecutivas, de 1992 a 1997, solidificando seu nome entre os maiores da história. Sua capacidade de atingir uma condição física impecável em competições, com o menor percentual de gordura possível, e seu formato corporal em "V" foram marcantes. Dorian foi um verdadeiro "monstro" na offseason, alcançando um peso impressionante de 315 libras (cerca de 143 kg). Ele também era conhecido por seu treinamento de alta intensidade, adaptado do método de Mike Mentzer, que priorizava menos volume e mais brutalidade. Seu foco em períodos de recuperação mais longos, aliados a treinos extremamente intensos, destacou sua abordagem inovadora e eficiente. Foco em saúde e longevidade Atualmente, Dorian prioriza o isolamento de grupos musculares em seus treinos, visando uma melhor contração muscular e a prevenção de lesões. Ele também modificou seu treinamento, abandonando os pesos extremos que marcaram sua carreira competitiva. Agora, seu foco está em um estilo de vida que promova longevidade e bem-estar. Dorian complementa sua rotina com uma dieta equilibrada e saudável. Um de seus smoothies favoritos inclui proteína vegana, pó de moringa, nozes e mel, refletindo sua atenção à nutrição para sustentar sua saúde. Desafios e adaptação Com o passar dos anos, Dorian enfrentou os desafios físicos que acompanham uma carreira de alta intensidade no fisiculturismo. Este ano, ele passou por uma cirurgia de substituição de quadril, resultado dos danos acumulados por décadas de treinos intensos. Apesar disso, sua resiliência e compromisso com a saúde continuam a inspirar. O legado de Dorian Yates O que torna Dorian Yates uma lenda não é apenas sua coleção de títulos ou seus impressionantes feitos físicos, mas também sua capacidade de se reinventar. Sua dedicação ao esporte e sua motivação para ser o melhor continuam a inspirar gerações de fisiculturistas e fãs. Hoje, Dorian é procurado para treinar outros atletas e compartilhar seus conselhos sobre treino, nutrição e longevidade. Ele prova que é possível equilibrar uma vida saudável e ativa mesmo após uma carreira marcada por extremo esforço físico. Uma inspiração duradoura Enquanto desfruta do sol e do estilo de vida saudável, Dorian Yates permanece uma inspiração para aqueles que buscam longevidade e equilíbrio em suas vidas. Seu compromisso com a saúde, aliado ao seu legado no fisiculturismo, é um lembrete de que a verdadeira grandeza vai além dos troféus e dos músculos. Siga @thedorianyates no Instagram. Fontes de consulta 1. BODYBUILDING FOR LIFE. 62 years old Dorian Yates motivation - age is nothing but a number. Disponível em: <https://youtu.be/EkD_pKVVa00>. Acesso em: 22 dez. 2024. Gostou desta história? Deixe nos comentários se você acompanhou a jornada de Dorian no fisiculturismo.
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Treino abdominal do Tenente Breno Freire e Mestre Johann Quando o assunto é treino abdominal, a dúvida de muitos é como desenvolver o famoso "tanquinho" de forma eficiente e segura. Para responder a essa demanda, o fisiculturista Tenente Breno Freire trouxe ninguém menos que o Mestre Johann, referência no treinamento físico, para compartilhar dicas valiosas em um vídeo que já está dando o que falar. A seguir, reunimos os principais pontos abordados por eles para você otimizar seu treino. Por que evitar o treino de oblíquos laterais em excesso? Um dos pontos mais importantes trazidos pelo Mestre Johann é evitar exercícios que trabalham os oblíquos laterais, como rotações e flexões de lado. Esses movimentos podem aumentar o volume dos músculos dessa região, ampliando visualmente a cintura. Embora esses músculos sejam importantes para a estabilização do core, seu excesso de desenvolvimento pode prejudicar a estética desejada no fisiculturismo. Dica do Mestre: foque nos exercícios básicos e eficientes que fortalecem o core sem exageros, como o supra (reto abdominal) e prancha. Os melhores exercícios para abdômen A dupla destacou dois exercícios principais para trabalhar o abdômen de maneira eficiente: 1. Crunch com Corda Como fazer: Fique de joelhos e use uma corda presa em um ponto alto. Com as mãos segurando a corda, mantenha a postura ereta e concentre-se em contrair o abdômen durante a descida. Solte o ar ao contrair e mantenha o movimento controlado. Dicas: Adicione carga ao exercício para estimular a hipertrofia. Execute em 3 a 4 séries de 12 a 15 repetições. 2. Elevação de Pernas (Infra) Como fazer: Pode ser realizado no banco, na máquina ou suspenso. Eleve as pernas com controle, focando na contração do abdômen. Cuidado: Evite impulsos excessivos com as pernas, pois isso ativa mais o reto femoral (coxa) do que o abdômen. Use movimentos controlados e mantenha o foco na contração abdominal. 3. Prancha Objetivo: Fortalecer o core, contribuindo para estabilidade corporal. Duração: Faça o máximo de tempo que conseguir com postura correta, aumentando gradativamente. Treine inteligentemente: menos é mais Uma das grandes lições do Mestre Johann é que não é necessário fazer centenas de repetições de abdominais para obter resultados. O abdômen é um músculo como qualquer outro e precisa ser treinado com carga, séries controladas e descanso. Recomendações gerais: Frequência: treine o abdômen duas vezes por semana, pois ele já é ativado em outros exercícios, como agachamentos e puxadas. Séries e repetições: realize 3 a 4 séries de 12 a 15 repetições com carga para hipertrofia. Descanso: assim como qualquer outro músculo, o abdômen precisa de recuperação para se desenvolver. Percentual de gordura: o segredo para gomos visíveis é um percentual de gordura corporal baixo. Se o seu objetivo é deixar os "gomos" abdominais à mostra, é fundamental baixar o percentual de gordura corporal. Segundo Breno e Johann, treinar corretamente é essencial, mas os resultados só aparecerão se você alinhar o treino a uma alimentação balanceada e estratégias para reduzir a gordura. Lembre-se: fazer 1.000 abdominais por dia não fará os gomos aparecerem se o percentual de gordura estiver alto. O papel do core no treino e na postura Além do visual, o core desempenha um papel fundamental na estabilização corporal durante exercícios compostos, como agachamentos e levantamentos terra. Por isso, manter essa região forte é crucial não apenas para a estética, mas também para a segurança e eficiência no treino. Por que alguns atletas treinam menos o abdômen? Uma curiosidade é que muitos atletas avançados não treinam tanto o abdômen diretamente, não fazem exercícios específicos para a região abdominal. Isso ocorre porque essa musculatura já é bem desenvolvida indiretamente em outros exercícios. No entanto, para iniciantes ou para quem busca maior volume muscular abdominal, treinos localizados são recomendados. Conclusão: simplicidade e consistência para resultados duradouros O segredo para um abdômen definido, segundo Tenente Breno e Mestre Johann, é a combinação de treino eficaz, alimentação adequada e paciência. Evite excessos, mantenha o foco nos exercícios básicos e lembre-se de que resultados visíveis dependem de um percentual de gordura baixo. Se você quer transformar seu corpo, inspire-se nas dicas desses especialistas e dê o primeiro passo. Como disse o Tenente Breno: "Treine e coma de verdade. Com dedicação, você pode se tornar um verdadeiro soldado da sua própria transformação." Fontes de consulta 1. FREIRE, Breno. Treino rápido para definir o abdômen | 2x por semana! Disponível em: <https://youtu.be/iogl9Wwfs3w>. Acesso em: 21 dez. 2024. Compartilhe nos comentários suas dúvidas ou experiências com treino abdominal!
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Alice Oliveira S. reputou uma matéria: Ashwagandha (ginseng indiano): menos estresse e mais testosterona?
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Ashwagandha: benefícios, efeitos e uso do fitoterápico na saúde hormonal e mental A Ashwagandha, também conhecida pelo nome científico Withania somnifera, é um fitoterápico adaptógeno com uma longa história de uso na medicina tradicional. Atualmente, este composto vem ganhando destaque por seus benefícios amplamente estudados no controle do estresse, na modulação hormonal e na melhoria da saúde geral. Neste artigo, exploramos em detalhes os efeitos, as indicações e as contraindicações dessa planta, com base em informações apresentadas pelo médico Jorge Yamamoto. O que é Ashwagandha? A Ashwagandha é uma planta medicinal cuja raiz é utilizada em forma de suplemento fitoterápico. Ela é classificada como adaptógena, ou seja, ajuda o corpo a lidar com o estresse físico e mental, promovendo equilíbrio hormonal e metabólico. Entre seus principais usos, destacam-se: Redução do estresse e ansiedade. Melhora do sono. Modulação do cortisol (hormônio do estresse). Aumento da testosterona e da fertilidade. Apoio à função tireoidiana. Disponível em farmácias de manipulação, a Ashwagandha é amplamente procurada por aqueles que buscam uma alternativa natural para melhorar a qualidade de vida. Como funciona a Ashwagandha? 1. Modulação do cortisol A Ashwagandha atua diretamente no eixo HPA (hipotálamo, hipófise e adrenal), regulando a produção de cortisol. Em situações de estresse, o hipotálamo libera CRH (hormônio liberador de corticotropina), que estimula a hipófise a produzir ACTH (hormônio adrenocorticotrópico), resultando no aumento do cortisol pelas glândulas adrenais. A Ashwagandha inibe esse ciclo, reduzindo os níveis de cortisol de forma natural. Estudos indicam que o uso regular de Ashwagandha pode reduzir os níveis de cortisol em até 23% em 8 semanas, com benefícios como: Redução do estresse físico e mental. Melhora do humor. Aumento da disposição. 2. Ação gabaérgica Outro mecanismo importante da Ashwagandha é sua capacidade de mimetizar o neurotransmissor GABA (ácido gama-aminobutírico), ligando-se aos receptores GABA-A. Isso promove: Redução da ansiedade. Melhora da qualidade do sono. Relaxamento sem causar sonolência excessiva. 3. Apoio à função tireoidiana A Ashwagandha também beneficia o eixo HPT (hipotálamo, hipófise e tireoide), aumentando a captação de iodo pela glândula tireoide. Esse processo estimula a produção dos hormônios T3 e T4, importantes para o metabolismo e a energia. É particularmente útil em casos de: Hipotireoidismo subclínico: pode ajudar a reduzir os níveis de TSH e equilibrar os hormônios tireoidianos. 4. Aumento da testosterona e fertilidade A redução do cortisol também impacta positivamente a produção de testosterona. Quando o corpo está sob estresse crônico, a testosterona tende a diminuir. Ao regular os níveis de cortisol, a Ashwagandha pode: Melhorar os níveis de testosterona de forma indireta. Promover a fertilidade, especialmente em homens. Dosagem ideal de Ashwagandha A dosagem de Ashwagandha depende de vários fatores, como o objetivo do tratamento e a padronização do suplemento. As recomendações gerais incluem: Estudos científicos: 300 a 600 mg diários. Uso prático: 500 a 1000 mg diários, divididos em 2 ou 3 doses. É essencial garantir que o suplemento seja padronizado com 5% de withanolides, um dos compostos ativos da planta. A dose noturna é especialmente eficaz para melhorar o sono e reduzir o estresse. Contraindicações e cuidados Embora seja um produto natural, a Ashwagandha possui contraindicações importantes: Alergias: pessoas sensíveis a algum componente do fitoterápico devem evitar o uso. Gestantes e lactantes: há poucos estudos sobre segurança nesses casos, então o uso não é recomendado. Pacientes com hipertireoidismo: pode agravar os sintomas ao aumentar a produção de T3 e T4. Sonolência excessiva: pessoas com fadiga constante devem investigar outras causas antes de iniciar o uso. Experiência pessoal e profissional O médico Jorge Yamamoto compartilhou uma experiência relatada por seu colega Leandro Twin. Ele destacou uma significativa redução nos níveis de cortisol (de 25 para 9) após dois meses de uso de 1000 mg diários de Ashwagandha. Os benefícios incluíram: Redução de enjoo. Melhora do sono. Aumento da disposição geral. Além disso, Jorge destacou a importância de uma abordagem ética e técnica no uso de suplementos e tratamentos hormonais. Conclusão A Ashwagandha é um fitoterápico promissor para aqueles que buscam aliviar o estresse, melhorar a qualidade do sono e otimizar a saúde hormonal de forma natural. Com benefícios comprovados em estudos científicos, ela se destaca como uma opção segura e eficaz quando utilizada corretamente. Nota: sempre consulte um médico antes de iniciar o uso de qualquer suplemento ou fitoterápico, especialmente se você possui condições pré-existentes ou utiliza outros medicamentos. Fontes de consulta: 1. YAMAMOTO, Jorge. Ashwagandha: reduza o cortisol e o estresse naturalmente! Disponível em: <https://youtu.be/j3cbC018goc>. Acesso em: 21 dez. 2024. Você já usou Ashwagandha? Compartilhe a sua experiência nos comentários.
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Cardápio de 2000 calorias por Renato Cariani: dieta para emagrecer e definir músculos Se você busca uma dieta prática, eficiente e saudável para atingir seus objetivos de emagrecimento ou definição muscular, esta sugestão de cardápio elaborada por Renato Cariani pode ser exatamente o que você precisa. A proposta é um plano alimentar de 2000 calorias, perfeito para quem quer reduzir a gordura corporal sem passar fome e manter o foco nos treinos. Por que 2000 calorias? Renato explica que 2000 calorias representam uma leve restrição calórica para a maioria das pessoas, sendo ideal para emagrecer ou definir músculos quando associadas ao treino e ao cardio. É uma quantidade suficiente para garantir uma alimentação equilibrada, com alimentos limpos e saudáveis, evitando a fome excessiva. Como dividir as refeições? O cardápio é dividido em 6 refeições ao longo do dia, com calorias cuidadosamente distribuídas para evitar picos de fome e fornecer energia nos momentos mais importantes, como o treino. Confira as sugestões: 1. Café da manhã (400 calorias – 20% do total diário) Comece o dia com energia e nutrientes: Alimentos sugeridos: frutas, cereais como aveia, pães integrais e ovos. Destaque para alimentos com baixo índice glicêmico e ricos em fibras, como aveia e frutas consumidas inteiras (não em sucos). Sugestões de bebida: café, chá ou suco natural em porção moderada. Por que evitar sucos? Segundo Renato, ao consumir a fruta in natura, você preserva as fibras, que ajudam no processo digestivo e melhoram a absorção de nutrientes. 2. Lanche da manhã (100 calorias – Snack leve) Uma pequena porção para enganar a fome antes do almoço: Sugestão: uma fruta de baixo índice glicêmico (maçã, pera ou kiwi) acompanhada de castanhas, como amêndoas ou nozes. As castanhas fornecem gorduras saudáveis, que ajudam na saciedade. 3. Almoço (600 calorias – 30% do total diário) Uma das refeições mais importantes do dia, com foco em fibras e nutrientes. Como montar o prato ideal: Metade do prato deve ser composta por saladas e vegetais coloridos (ricos em fibras, vitaminas e minerais). ¼ do prato: carboidrato (ex.: arroz integral). ¼ do prato: proteína magra (ex.: filé de frango ou peixe). Vegetais são essenciais para aumentar o volume da refeição sem adicionar muitas calorias, promovendo saciedade. 4. Lanche da tarde (300 calorias – Pré-treino) Este é o momento de garantir energia para o treino: Sugestão: Whey protein, iogurte e aveia. Por que 300 calorias? O lanche da tarde serve como pré-treino e deve fornecer glicemia estável para garantir desempenho físico. Alternativa prática: oleaginosas (castanhas) ou frutas secas, que podem ser levadas para o trabalho. 5. Jantar (500 calorias – 25% do total diário) Uma refeição leve e nutritiva, perfeita para o período da noite. Sugestão de prato: Proteína de fácil digestão: frango ou peixe. Fonte de gordura: azeite ou oleaginosas. Carboidrato leve: purê de mandioquinha ou arroz integral. Vegetais como acompanhamento (espinafre, brócolis, cenoura, etc.). Renato também alerta para o consumo de bebidas zero-calorias. Apesar de não possuírem calorias, podem conter conservantes que prejudicam a saúde. Moderação é a chave. 6. Ceia (100 calorias – última refeição) Para finalizar o dia sem ataques à geladeira: Opção salgada: omelete de claras com espinafre, cebola e salsinha. Opção doce: mousse de gelatina diet e iogurte desnatado, adoçado com sucralose. Ambas as sugestões são leves, nutritivas e ajudam a controlar a vontade de comer doces após o jantar. Tabela resumida com as refeições: Refeição Calorias Alimentos Sugeridos Café da Manhã 400 Frutas, aveia, pão integral, ovos, café, chá ou suco natural (preferencialmente frutas inteiras). Lanche da Manhã 100 Castanhas e uma fruta com baixo índice glicêmico (maçã, pera ou kiwi). Almoço 600 Saladas (metade do prato), arroz integral, filé de frango, vegetais variados. Lanche da Tarde 300 Whey protein, iogurte, aveia (misturados). Jantar 500 Frango ou peixe, vegetais, gordura saudável e um pouco de carboidrato (mandioquinha ou arroz integral). Ceia 100 Omelete de claras com espinafre ou iogurte natural desnatado com gelatina diet. Estratégias Nutricionais 1. Como Dividir os Macronutrientes? Renato sugere uma divisão simples e eficaz para quem está começando: 33% de carboidratos (667 calorias). 33% de proteínas (667 calorias). 33% de gorduras (667 calorias). Calorias por grama de macronutriente: 1g de carboidrato = 4 kcal. 1g de proteína = 4 kcal. 1g de gordura = 9 kcal. Isso significa que a quantidade de gordura no cardápio será menor em volume, mas fornecerá o mesmo aporte calórico. Tabela com a divisão dos macronutrientes: Macronutriente Calorias (kcal) Calorias por grama (kcal/g) Percentual por Calorias (%) Total em Gramas (g) Carboidratos 667 4 33% 167 Proteínas 667 4 33% 167 Gorduras 667 9 33% 74 2. Use a Tabela TACO Para calcular os valores nutricionais dos alimentos, Renato recomenda a Tabela TACO, desenvolvida pela UNESP. Nela, você encontra informações detalhadas sobre calorias e macronutrientes de alimentos crus e cozidos. Dicas finais para sucesso na dieta Planeje suas refeições: preparar marmitas pode ajudar a evitar deslizes e consumo de alimentos industrializados. Evite pular refeições: isso reduz a compulsão por alimentos calóricos. Inclua fibras e vegetais: eles aumentam a saciedade e melhoram o funcionamento intestinal. Hidrate-se: consuma água ao longo do dia. Conclusão Essa sugestão de cardápio de 2000 calorias é prática, equilibrada e versátil. Com uma divisão estratégica de macronutrientes e alimentos ricos em nutrientes, você pode emagrecer, definir músculos e, mais importante, manter sua saúde em dia. Lembre-se, esta é a apenas uma sugestão para lhe orientar nos princípios básicos para uma dieta equilibrada. O ideal é sempre consultar um nutricionista para uma dieta mais adequada para seus objetivos e condições de saúde. Fontes de consulta 1. CARIANI, Renato. Aprenda a montar sua dieta - passo a passo! Disponível em: <https://youtu.be/wJBof_K85YY>. Acesso em: 20 dez. 2024. Você monta a sua dieta ou tem acompanhamento por nutricionista? Deixe nos comentários.
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A ascensão e queda trágica de Dallas McCarver: uma história do fisiculturismo moderno Em 2017, o mundo do fisiculturismo foi abalado com a notícia do falecimento de Dallas McCarver, um talento promissor que nos deixou com apenas 26 anos de idade. Considerado um prodígio da indústria, Dallas era visto como o próximo grande "monstro das massas" a emergir dos Estados Unidos, mas seu futuro brilhante foi tragicamente interrompido. Esta é sua história. Os primeiros anos e o início nas competições Desde jovem, Dallas McCarver já demonstrava seu potencial extraordinário. Sua estrutura imponente e musculatura impressionante o destacavam mesmo durante seus anos como jogador do time de futebol americano da escola. No entanto, foi apenas quando começou a treinar com pesos que verdadeiramente encontrou sua paixão. Após o ensino médio, Dallas decidiu canalizar sua força e dedicação para o fisiculturismo. Sua ascensão no esporte foi meteórica: conquistou duas competições e garantiu seu cartão profissional com apenas 21 anos de idade. Com ambições grandiosas, passou a competir em algumas das maiores competições de fisiculturismo do mundo. Em seus primeiros anos como profissional, Dallas provou ser um verdadeiro campeão, vencendo três das cinco competições IFBB em que participou durante o início dos seus 20 anos. Seus títulos incluíram: NPC Battle at the River Championships (2011). IFBB North American Championships (2012). IFBB California State Pro (2015). Mas Dallas não se contentava apenas com essas vitórias. Ele almejava competir contra os melhores do mundo, e foi exatamente isso que fez. No IFBB Olympia Weekend de 2015, mesmo enfrentando veteranos experientes, conseguiu um respeitável 13º lugar. No ano seguinte, superou as expectativas ao conquistar a 8ª posição no prestigioso Mr. Olympia, um feito notável para alguém tão jovem. Presença nas mídias sociais e empreendimentos Dallas McCarver não era apenas um atleta talentoso, mas também um influenciador digital e empresário bem-sucedido. Sua presença nas redes sociais era massiva: No Instagram, mantinha meio milhão de seguidores atualizados com vídeos de treinos, fotos de sua evolução física e divulgação de produtos. Sua página no Facebook contava com 75 mil seguidores. Mesmo com uma presença menor no Twitter (atual X), mantinha atualizações semanais regulares. Como empreendedor, Dallas desenvolveu seu próprio website onde comercializava roupas e sua linha de suplementos, a Redcon1. Um de seus produtos mais impressionantes era o MRE (meal replacement), que fornecia mais de 500 calorias e 50 gramas de proteína por porção, formulado com ingredientes diferenciados como aveia, inhame, batata-doce, pera, blend proteico e frutas. O colapso e a controvérsia Em março de 2017, um incidente alarmante ocorreu durante o Arnold Classic na Austrália: Dallas sofreu um colapso enquanto realizava suas poses. O evento chocou a comunidade do fitness e levantou sérias preocupações sobre sua saúde. Inicialmente, Dallas atribuiu o incidente a uma infecção respiratória e bronquite, combinadas com hidratação e nutrição inadequadas. Envergonhado pelo ocorrido, pediu desculpas aos fãs. No entanto, a situação ganhou novos contornos quando Boston Lloyd publicou um vídeo acusando Dallas de mentir sobre sua condição. Lloyd alegava que o real motivo do colapso era o uso excessivo de diuréticos e estimulantes. Mark Lobliner também se manifestou sobre o incidente, responsabilizando os diuréticos e expressando surpresa por incidentes similares não serem mais frequentes, considerando o uso de drogas, estimulantes, insulina e o estresse geral que os fisiculturistas impõem a seus corpos. Treino e nutrição A abordagem de Dallas aos treinos e nutrição era peculiar e intensiva. Sua rotina incluía: Dois treinos diários focados em grupos musculares específicos. Predileção por barras fixas com pegada aberta, que considerava fundamentais para desenvolver suas costas impressionantes. Variação constante nas pegadas durante exercícios de puxada para trabalhar diferentes áreas das costas. McCarver tinha uma visão particular sobre desenvolvimento físico. Para ele, manter uma cintura fina (86 cm) era tão importante quanto desenvolver coxas e peitoral volumosos. Seu sucesso era medido não pelo ganho geral de massa, mas pela capacidade de manter essa proporção específica. Quanto à nutrição, Dallas seguia princípios próprios: Acreditava que o corpo tinha um limite de absorção proteica. Abandonou o hábito de comer até passar mal. Adotou uma dieta limpa baseada em: Peixe. Ovos. Frango. Batata-doce. Arroz. Vegetais verdes. O trágico fim Em agosto de 2017, Dallas McCarver foi encontrado inconsciente em sua residência, cercado por alimentos espalhados, o que inicialmente levou a suspeitas de asfixia. Contudo, a autópsia revelou uma verdade ainda mais devastadora: ele sofria de cardiomegalia severa, uma condição caracterizada pelo aumento anormal do coração, comumente associada ao uso de esteroides anabolizantes e hormônio do crescimento. Os resultados da autópsia foram alarmantes: Seu coração pesava 833 gramas, quase três vezes o peso de um coração humano saudável. Para comparação, Rich Piana, 20 anos mais velho que Dallas, tinha um coração de 670 gramas. Apresentava hipertrofia nos rins e fígado. A causa oficial da morte foi registrada como um evento cardíaco agudo não testemunhado, precipitado por fatores predisponentes de hipertrofia ventricular esquerda concêntrica severa. O relatório explicitamente vinculou o aumento do coração ao uso crônico de esteroides exógenos e hormônios não esteroides. O controverso ciclo de esteroides Após sua morte, vieram à tona informações sobre o extensivo uso de substâncias para melhoramento de performance. Relatos sugerem que Dallas utilizava uma combinação complexa de drogas, incluindo: 22 UI de HGH diárias. Insulina de ação rápida várias vezes ao dia. Insulina de ação longa pela manhã. Altas doses de IGF-1. Diversos esteroides anabolizantes: Anadrol. EPO. Halotestin. Masteron. T3. Nandrolona. NPP. Primobolan. Winstrol. Diversos compostos de testosterona (Test-D, suspensão de testosterona e Sustanon). O custo estimado desse ciclo era astronômico: aproximadamente 70 mil dólares mensais, com o IGF-1 representando uma parcela significativa desse valor. Embora existam dúvidas sobre a precisão exata desse ciclo, é inequívoco que Dallas estava assumindo riscos extraordinários com sua saúde. Legado A história de Dallas McCarver serve como um alerta contundente sobre os perigos do uso excessivo de substâncias para melhoramento de performance no fisiculturismo profissional. Seu falecimento prematuro destaca a necessidade urgente de discussões mais sérias sobre saúde e segurança no esporte, especialmente considerando a pressão crescente por físicos cada vez mais extremos. Aos 26 anos, Dallas estava apenas começando sua jornada no fisiculturismo profissional, com muitos especialistas prevendo que ele poderia se tornar um forte candidato ao título de Mr. Olympia nos anos seguintes. Sua morte prematura não apenas encerrou uma carreira promissora, mas também deixou uma marca indelével na história do esporte, servindo como um lembrete sombrio dos riscos associados à busca pela perfeição física a qualquer custo. Fontes de consulta 1. BODYBUILDING LEGENDS. Dallas McCarver's Insane Steroid Cycle! (SHOCKING). Disponível em: <https://youtu.be/vGF3YUHjDdc>. Acesso em: 20 dez. 2024. Você conhecia a história chocante de Dallas McCarver e seu ciclo monstruoso? Deixe nos comentários.
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Como fazer bulking natural de forma eficiente: dicas do nutricionista Rodrigo Goés Se você deseja ganhar massa muscular de forma natural, sem recorrer a substâncias hormonais, este guia é para você. O nutricionista Rodrigo Goés compartilhou, em um vídeo recente, dicas completas para realizar um bulking eficiente e saudável, intercalando com períodos estratégicos de mini-cutting. Confira todas as informações detalhadas que ele apresentou para você alcançar seus objetivos no fisiculturismo natural ou no aprimoramento físico. O que é bulking? O bulking é o processo de aumento de massa muscular, geralmente acompanhado por algum ganho de gordura corporal. A meta é maximizar o crescimento muscular enquanto se controla o acúmulo de gordura. O bulking ocorre, normalmente, durante a fase de off-season, quando o foco é treinar com intensidade e comer em um excedente calórico. Quem está pronto para fazer bulking? Antes de iniciar o bulking, é essencial avaliar o percentual de gordura. Seguindo as recomendações de Rodrigo: Mulheres: Não iniciar bulking se estiver acima de 25% de gordura corporal. Ideal estar entre 18% e 20% para começar. Homens: Não iniciar bulking se estiver acima de 18% de gordura corporal. Ideal estar entre 11% e 15% para começar (até 18% pode ser aceitável). Se você está acima desses limites, o ideal é realizar um período de cutting (perda de gordura) antes de começar o bulking. Estratégias nutricionais para bulking Rodrigo compartilhou cálculos práticos para definir sua dieta no bulking: Calorias Multiplicar seu peso corporal (em kg) por 35 para calcular o total calórico diário. Distribuição de Macronutrientes: Carboidratos: 5g por kg de peso corporal. Proteínas: 1.5g por kg de peso corporal. Gorduras: 1g por kg de peso corporal. Exemplo para um homem de 80 kg com 12% de gordura corporal: Calorias: 80 × 35 = 2800 calorias/dia. Carboidratos: 80 × 5 = 400g/dia. Proteínas: 80 × 1.5 = 120g/dia. Gorduras: 80 × 1 = 80g/dia. Duração Seguir este protocolo por 8 semanas antes de iniciar um mini-cutting para controlar o ganho de gordura. Mini-cutting: controlando o ganho de gordura Após 8 semanas de bulking, Rodrigo recomenda intercalar um período de mini-cutting de 3 a 4 semanas. Este é o momento de reduzir o percentual de gordura acumulado durante o bulking, garantindo que você mantenha um físico equilibrado. Cálculo de mini-cutting Calorias Multiplicar seu peso corporal atual (após o bulking) por 25 para calcular o total calórico diário. Distribuição de macronutrientes Carboidratos: 2g por kg de peso corporal. Proteínas: 2.2g por kg de peso corporal. Gorduras: 1g por kg de peso corporal. Exemplo para o mesmo homem de 80 kg: Calorias: 80 × 25 = 2000 calorias/dia. Carboidratos: 80 × 2 = 160g/dia. Proteínas: 80 × 2.2 = 176g/dia. Gorduras: 80 × 1 = 80g/dia. Duração Realizar o mini-cutting por 3 a 4 semanas e, em seguida, retomar o bulking. Erros comuns no bulking natural Rodrigo compartilhou alguns erros que ele mesmo cometeu no passado. 1. Ganhar peso excessivo: Rodrigo relatou que, em 2013, ganhou 25 kg em dois anos de bulking. Embora tenha conseguido 5 kg de músculo, precisou perder 18-20 kg de gordura, tornando o processo muito desgastante. 2. Falta de planejamento: A ausência de estratégias como intercalar bulking e mini-cutting dificultou a manutenção de um físico equilibrado. Por que gorduras são essenciais para naturais? Atletas naturais dependem da produção natural de hormônios, como a testosterona, que necessita de gorduras para sua metabolização. Dietas muito baixas em gordura podem causar desequilíbrios hormonais, queda de energia e dificuldades na recuperação muscular. Dicas adicionais de Rodrigo 1. Use aplicativos para monitoramento calórico (Yazio®) Rodrigo recomenda o aplicativo Yazio® para acompanhar as calorias e macronutrientes. Ele destaca a facilidade de uso e funcionalidades avançadas, como escaneamento de códigos de barras e acesso a mais de 2000 receitas. 2. Evite competir anualmente Para atletas naturais, competir a cada dois anos permite maior evolução física, corrigindo pontos fracos e melhorando poses. 3. Treino adaptado A adaptação do treino entre as fases de bulking e cutting é fundamental para alcançar os objetivos desejados em cada etapa. Durante o bulking, o foco deve ser em treinos de hipertrofia com progressão de carga, priorizando exercícios de força para estimular o ganho de massa muscular. Na fase de cutting, o objetivo é preservar a massa muscular enquanto se reduz o percentual de gordura. Para isso, deve-se manter os treinos de força, incorporando exercícios cardiovasculares com moderação para auxiliar na queima de gordura. Conclusão: bulking natural com ciência e estratégia Realizar um bulking natural de forma eficiente exige planejamento, disciplina e conhecimento. Com as orientações de Rodrigo Goés, resumidas nesta matéria, você pode se inspirar para estudar mais e evitar os erros comuns, otimizar seu desempenho e alcançar seus objetivos com saúde e equilíbrio. Fontes de consulta: 1. GOÉS, Rodrigo. Como crescer natural? (Bulking). Disponível em: <https://youtu.be/E_S_NDvjE4s>. Acesso em: 12 dez. 2024. Se você gostou deste conteúdo, compartilhe com seus amigos. Deixe suas dúvidas nos comentários e comece hoje mesmo sua jornada para um físico massivo!
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Beterraba: pré-treino natural e muitos outros benefícios!
uma matéria postou Cláudio Chamini Nutrição
Beterraba: o superalimento para a saúde vascular e muito mais Descubra como a beterraba, com seus compostos bioativos e nitratos naturais, pode ser a solução para problemas circulatórios e outros benefícios à saúde. Neste artigo, baseado nas informações compartilhadas pelo Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, exploramos tudo o que você precisa saber sobre os benefícios da beterraba e como aproveitá-la ao máximo. Benefícios da beterraba para a saúde vascular 1. Antioxidantes poderosos A beterraba é rica em compostos antioxidantes que combatem radicais livres e promovem a saúde cardiovascular. Além disso, seus antioxidantes auxiliam na regulação da circulação, contribuindo para a prevenção de doenças como aterosclerose. 2. Folato e homocisteína O folato presente na beterraba desempenha um papel crucial na regulação da homocisteína, um composto ligado a problemas cardiovasculares, incluindo o acúmulo de placas nas artérias. 3. Nitratos naturais e óxido nítrico A beterraba é uma fonte rica de nitratos naturais, que, após serem convertidos em óxido nítrico pelo corpo, funcionam como potentes vasodilatadores. Isso melhora a circulação, regula a pressão arterial e protege o endotélio vascular. Benefícios adicionais para a saúde 1. Melhora do desempenho físico O óxido nítrico produzido pela beterraba aumenta o calibre dos vasos sanguíneos, permitindo maior fluxo de sangue e transporte de oxigênio para os músculos. Atletas de alta performance adoram a beterraba por sua capacidade de melhorar os resultados em até 5%, além de retardar a fadiga muscular. Consuma 2 a 3 horas antes do exercício para maximizar os efeitos. 2. Função cognitiva e memória Os antioxidantes da beterraba também beneficiam o cérebro, melhorando a cognição, a memória e a capacidade de aprendizado. 3. Saúde da pele A beterraba é rica em beta-alanina, que reduz inflamações (interleucina 6) e estimula a produção de citocinas anti-inflamatórias (interleucina 10). Também ajuda a combater radicais livres que causam envelhecimento precoce, promovendo uma pele mais saudável e bonita. 4. Redução da pressão arterial Estudos mostram que o consumo de duas beterrabas por dia pode diminuir significativamente a pressão arterial, protegendo contra eventos cardiovasculares. 5. Prevenção de doenças oftalmológicas A beterraba também é eficaz na prevenção de degeneração macular e outros problemas de visão. Como consumir beterraba de forma correta 1. Quantidade ideal Consuma de 2 a 3 beterrabas por dia ou o equivalente em suco para obter benefícios à saúde vascular. 2. Preparação adequada Evite beterrabas pré-cozidas, que perdem a maior parte dos nutrientes e nitratos. Prefira consumir beterrabas assadas ou cruas para preservar os antioxidantes e nutrientes. Se cozida, aproveite a água vermelha, rica em nitratos e antioxidantes. 3. Substituição alimentar Por ser rica em carboidratos e calorias, a beterraba deve substituir outros alimentos em vez de ser adicionada indiscriminadamente à dieta. 4. Uso como pré-treino A beterraba pode ser usada como suplemento natural para melhorar a performance física e a resistência. Conclusão A beterraba é um verdadeiro superalimento, com uma ampla gama de benefícios para a saúde vascular, desempenho físico, pele, cérebro e muito mais. Com sua combinação única de compostos bioativos e antioxidantes, ela pode ser uma aliada poderosa na sua rotina alimentar. Se você deseja melhorar sua qualidade de vida e proteger sua saúde cardiovascular, considere incorporar a beterraba à sua dieta. Fontes de consulta 1. AMATO, Alexandre. Beterraba: A solução natural para a má circulação sanguínea. Disponível em: <https://youtu.be/J-qFJac3MR0>. Acesso em: 19 dez. 2024. Você já usa a beterraba como pré-treino? Já está ela na sua dieta? Deixe nos comentários. -
Classificação dos melhores e piores exercícios de musculação Que tal uma classificação completa sobre os melhores e piores exercícios de musculação de 1 a 5 estrelas? Foi esse o trabalho feito pelo renomado fisiculturista e treinador Laércio Refundini. Introdução Você já se perguntou se está realmente fazendo os exercícios mais eficazes para seus objetivos? A verdade é que nem todos os exercícios são criados iguais. Alguns podem ser excelentes para certos indivíduos e objetivos, enquanto outros podem ser menos eficazes ou até mesmo prejudiciais. Nesta matéria, vamos mergulhar fundo no mundo da musculação, analisando a biomecânica, o risco de lesões e a eficácia de uma ampla gama de exercícios. A escala de 1 a 5 estrelas Para facilitar a compreensão, Laércio classificou cada exercício em uma escala de 1 a 5 estrelas, onde: 1 estrela: exercício a ser evitado, com alto risco de lesão e/ou baixa eficácia. 2 estrelas: exercício com desvantagens significativas, que pode ser utilizado em situações específicas e com cautela. 3 estrelas: exercício mediano, que pode ser útil dependendo do contexto, mas que possui limitações. 4 estrelas: exercício bom e eficaz, que pode ser incorporado na maioria dos treinos. 5 estrelas: exercício excelente, com alta eficácia e baixo risco de lesões quando executado corretamente. Tabela classificatória resumida dos exercícios Para quem gosta de respostas rápidas, já fica logo apresentada uma tabela com todos os exercícios por estrelas, dos melhores para os piores, divididos por grupo muscular. Para quem gosta de saber os motivos da classificação, basta seguir na leitura. Grupo Muscular 5 Estrelas ou Mais 4 Estrelas 3 Estrelas 2 Estrelas 1 Estrela Peito Crucifixo na Máquina, Supino com Halteres, Crossover (convencional) Crossover (convencional), Desenvolvimento com Halteres (se a proposta for peitoral superior) Supino Inclinado, Crucifixo Inclinado, Crossover (corpo ereto, pegada baixa), Desenvolvimento (para peito superior) Supino Reto Costas Puxada Frontal, Rosca do Lalá, Puxada na Polia com Pegada Supinada Remada Curvada, Puxada na Polia Alta com Pegada Aberta, Remada Baixa, Puxada na Polia com Triângulo Remada Old-School Ombros Desenvolvimento com Halteres (para ombro), Crucifixo Inverso na Máquina, Face Pull (para fisiculturistas) Desenvolvimento (se proposta for peitoral superior), Elevação Lateral com Halteres, Elevação Frontal com Halteres Elevação de Ombros com Halteres Crucifixo Inverso (livre), Face Pull (público geral) Tríceps Rosca Francesa Unilateral e Bilateral, Tríceps Francês na Polia Tríceps Testa com Barra Tríceps Testa Tríceps Coice, Tríceps Banco Bíceps Rosca Scott na Máquina, Rosca Direta Alternada, Rosca Direta Alternada no Banco Inclinado, Rosca Direta Rosca Scott (com peso livre) Pernas e Glúteos Stiff, Cadeira Flexora, Elevação de Quadril Leg Press, Agachamento Hack, Mesa Flexora, Cadeira Extensora, Cadeira Abdutora (convencional) Cadeira Abdutora (tronco inclinado) Panturrilha Gêmeos (todas as variações) Antebraço Rosca Punho (se necessário) Abdômen Abdominais Tradicionais Análise detalhada de cada um dos exercícios de musculação Vamos agora analisar cada exercício, divididos por grupo muscular, com base nas informações fornecidas por Laércio Refundini. Aqui, incluirei todos os detalhes e argumentos usados por ele para justificar cada classificação: Peito Supino Inclinado (2 estrelas) Laércio classifica este exercício com 2 estrelas porque, embora seja popular para trabalhar a parte superior do peito, a inclinação de 45 graus comumente encontrada nos bancos não é a ideal. Estudos mostram que 30 graus é mais eficaz para ativar essa região. Além disso, a inclinação de 45 graus tende a recrutar mais os músculos dos ombros (deltoides anteriores) do que o peitoral superior, e muitas pessoas sentem desconforto nos ombros ao realizá-lo. Supino Reto (2 estrelas) Ganha 2 estrelas, pois, apesar de ser um exercício clássico e popular, capaz de gerar hipertrofia do peitoral, possui uma amplitude de movimento limitada. Isso significa que o peitoral não é alongado nem encurtado ao máximo durante o exercício, o que pode ser desvantajoso para o desenvolvimento muscular. Além disso, muitas pessoas sentem dores nos ombros ao executá-lo, e a técnica correta é bastante complexa, envolvendo a contração simultânea de músculos com funções opostas. Crucifixo Inclinado (3 estrelas) Laércio dá 3 estrelas para este exercício, pois, apesar de trabalhar a parte superior do peito, a mecânica do movimento não é considerada a melhor para essa região. Existem exercícios mais eficazes, mas o crucifixo inclinado ainda pode ser útil se usado corretamente, especialmente considerando a limitação de opções para o peitoral superior. Supino com Halteres (5 estrelas) Classificado com 5 estrelas, é considerado uma excelente alternativa ao supino reto, pois oferece os mesmos benefícios para o desenvolvimento do peitoral, mas sem as desvantagens relacionadas à limitação da amplitude de movimento e ao risco de dores nos ombros. Crucifixo na Máquina (5 estrelas) Considerado por Laércio o melhor exercício para peitoral, recebe 5 estrelas. Ao contrário do supino reto, ele permite um alongamento e encurtamento completo do peitoral, maximizando o trabalho muscular. Além disso, a máquina oferece uma alavanca constante, o que significa que a tensão no músculo é mantida durante todo o movimento, otimizando a hipertrofia. Crossover (3 ou 5 estrelas) A avaliação varia de acordo com a execução. A versão convencional, com o corpo inclinado para frente e puxando os cabos em direção ao centro do corpo, é considerada excelente e recebe 5 estrelas. Ela é similar ao crucifixo na máquina em termos de trabalho muscular e amplitude de movimento. A variação com o corpo ereto e a pegada mais baixa recebe 3 estrelas, pois não oferece o melhor ângulo para trabalhar o peitoral. Costas Puxada Frontal (5 estrelas) Laércio classifica este exercício com 5 estrelas, pois é considerado excelente para trabalhar as costas, especialmente a porção lateral (grande dorsal). Ele contribui para a expansão das costas e melhora a postura. Remada Curvada (4 estrelas) Um exercício clássico que recebe 4 estrelas. É eficaz para trabalhar os músculos das costas, mas, para isso, é necessário ter uma boa consciência corporal para evitar que os braços (bíceps) sejam recrutados em excesso, o que é uma queixa comum entre os praticantes. Remada do Lalá (5 estrelas) Uma variação da remada curvada desenvolvida pelo próprio Laércio, que recebe 5 estrelas. Ele explica que criou essa técnica para solucionar o problema do recrutamento excessivo dos braços, tornando o exercício mais eficaz para as costas. Remada Old-School (1 estrela) Laércio dá apenas 1 estrela para esta variação, pois a considera perigosa, com alto potencial de lesão. O movimento envolve muita oscilação e "roubo", recrutando músculos que não deveriam ser trabalhados no exercício, como os glúteos, e sobrecarregando a coluna. Puxada na Polia Alta com Pegada Aberta (4 estrelas) Similar à puxada frontal, mas a pegada aberta, segundo Laércio, reduz a performance no exercício, pois diminui a capacidade de puxar carga. Por isso, recebe 4 estrelas. Remada Baixa (4 estrelas) Um bom exercício para a parte inferior das costas, recebendo 4 estrelas. No entanto, Laércio considera que existem opções melhores, como a puxada na polia, para trabalhar essa região. Puxada na Polia com Triângulo (4 estrelas) Laércio classifica este exercício com 4 estrelas, pois, embora seja muito bom para as costas, a execução convencional tende a fadigar os músculos do antebraço (braquiorradial) antes dos músculos das costas (dorsais). Isso limita o trabalho das costas, pois a falha ocorre antes que esses músculos sejam levados à exaustão. Puxada na Polia com Pegada Supinada (5 estrelas) Semelhante à puxada com triângulo, mas a pegada supinada (palmas das mãos voltadas para cima) alonga mais as dorsais. Isso faz com que o exercício receba 5 estrelas, sendo considerado por Dorian Yates, um renomado fisiculturista, como o melhor exercício para as costas. Ombros Desenvolvimento com Halteres (5 estrelas - se a proposta for ombro) Laércio dá 5 estrelas para esse exercício quando o objetivo é trabalhar os ombros (deltoides). É excelente para a porção frontal do ombro e também recruta o peitoral superior. Ele sugere inclinar o banco a menos de 90 graus (aproximadamente 75-80 graus) para maior conforto e eficácia. Se a proposta do exercício for peitoral superior, ele classifica como 3 estrelas, devido à angulação que enfatiza os ombros. Elevação de Ombros com Halteres (3 estrelas) Este exercício é focado no trapézio e recebe 3 estrelas. Embora trabalhe bem o músculo (5 estrelas para o trabalho muscular isolado), Laércio o considera dispensável para a maioria das pessoas, pois o trapézio já é recrutado em diversos outros exercícios. Ele só o recomenda para quem deseja dar ênfase ao desenvolvimento desse músculo. Crucifixo Inverso (1 estrela) Apesar de estar na moda, Laércio classifica este exercício com apenas 1 estrela. Ele argumenta que a mecânica do movimento não é adequada para trabalhar o trapézio transverso e o deltoide posterior, que são os músculos alvo. Existem opções muito melhores, como o crucifixo inverso na máquina. Ele também desaconselha o exercício para o manguito rotador, recomendando exercícios específicos para essa região. Desenvolvimento (4 estrelas) Quando realizado em um banco com inclinação próxima a 90 graus, o que é comum, o exercício recebe 4 estrelas de Laércio. Ele explica que essa inclinação pode causar desconforto na região lombar, e é difícil encontrar pessoas que não sintam esse desconforto. Elevação Lateral com Halteres (4 estrelas) Um exercício clássico para os deltoides laterais, que recebe 4 estrelas. Laércio explica que o exercício é bom, mas possui uma desvantagem: a alavanca variável. Isso significa que a tensão no músculo é maior no início do movimento e diminui à medida que o braço se eleva. Ele sugere fazer a elevação lateral na máquina ou com cabos para obter uma alavanca constante. Crucifixo Inverso na Máquina (5 estrelas) Considerado um exercício nota 10 por Laércio, recebe 5 estrelas. É excelente para trabalhar o deltoide posterior e a porção média das costas, contribuindo para a estética e a postura. Além disso, a máquina oferece uma alavanca constante, otimizando o trabalho muscular. Elevação Frontal com Halteres (4 estrelas) Boa para a parte frontal do ombro, mas, assim como a elevação lateral, possui o problema da alavanca variável. Por isso, recebe 4 estrelas. Laércio sugere fazer a elevação frontal com cabo, passando-o por trás do corpo, para obter uma alavanca constante (5 estrelas para essa variação). Face Pull (1 estrela ou 5 estrelas) Laércio classifica como 1 estrela para o público geral, pois considera um exercício ruim, que não oferece uma boa posição para trabalhar os músculos alvo (trapézio transverso e deltoide posterior). Porém, para fisiculturistas, ele dá 5 estrelas, pois auxilia na execução da pose "duplo bíceps de costas". Tríceps Tríceps Coice (1 estrela) Considerado por Laércio um exercício péssimo, com 1 estrela. Ele argumenta que o exercício é desconfortável, possui uma tensão muscular inadequada (a tensão é perdida no início do movimento) e trabalha o tríceps no mesmo ângulo que o tríceps na polia, não oferecendo vantagens. Rosca Francesa Unilateral e Bilateral (5 estrelas) Ambas as variações recebem 5 estrelas. São exercícios excelentes para o tríceps, pois promovem um bom alongamento do músculo, o que, de acordo com estudos recentes, favorece a hipertrofia. A versão unilateral exige mais estabilização, enquanto a bilateral permite o uso de mais carga. Tríceps Banco (1 estrela) Laércio dá 1 estrela para este exercício, pois considera que ele sobrecarrega a articulação do ombro, gerando desconforto e não oferecendo um trabalho tão eficaz para o tríceps. Tríceps Testa (2 estrelas) Um exercício popular, mas que recebe apenas 2 estrelas. Laércio explica que o exercício é "matador de cotovelo", ou seja, exige muito dessa articulação, podendo causar dores e lesões. Ele recomenda fazer o exercício com moderação, pouco peso e pouca frequência para evitar problemas. Tríceps Francês na Polia (5 estrelas) Considerado um exercício nota 10 por Laércio, recebe 5 estrelas. Ele proporciona uma ótima ativação do tríceps, com baixo risco de lesões. Tríceps Testa com Barra (3 estrelas) Um pouco pior que a versão com halteres, pois a barra limita a amplitude de movimento, impedindo que o tríceps seja alongado ao máximo. Pode ser feito, mas recebe 3 estrelas. Bíceps Rosca Scott (3 estrelas com peso livre; 5 estrelas na máquina) A versão com peso livre recebe 3 estrelas devido à alavanca variável. Quando o peso está próximo ao corpo, no início do movimento, a tensão no bíceps é menor. À medida que o peso se afasta, a tensão aumenta. Na máquina, a alavanca é constante, mantendo a tensão no músculo durante todo o movimento, o que faz com que essa versão receba 5 estrelas. Rosca Direta Alternada (5 estrelas) Um exercício clássico para bíceps, que recebe 5 estrelas. Permite a manipulação de cargas elevadas e um bom trabalho muscular. Laércio apenas recomenda cuidado para não criar compensações ("roubar") durante a execução. Rosca Direta Alternada no Banco Inclinado (5 estrelas) Recebe 5 estrelas. Um estudo recente comparou a rosca Scott com a rosca inclinada a 45 graus e encontrou resultados superiores para a rosca inclinada em termos de hipertrofia do bíceps. Laércio especula que isso se deve ao maior alongamento do bíceps proporcionado pela inclinação do corpo. Rosca Direta (5 estrelas) Outro exercício clássico que recebe 5 estrelas. Permite o uso de cargas ainda mais elevadas do que a rosca alternada, pois a barra oferece mais estabilidade. Pernas e Glúteos Stiff (5 estrelas) Considerado um exercício nota 10 por Laércio, recebe 5 estrelas. É um dos únicos exercícios que trabalha os isquiotibiais (posteriores da coxa) mantendo o joelho estendido e estável, o que é uma vantagem. Além disso, trabalha os glúteos de forma eficaz. Pode ser usado tanto em treinos de glúteos quanto de isquiotibiais. Leg Press (4 estrelas) Um exercício popular que recebe 4 estrelas. Trabalha quadríceps e glúteos, mas requer cuidado na execução para evitar o valgo dinâmico (joelhos se projetando para dentro), que é uma compensação comum e prejudicial às articulações do joelho. Também é importante não descer demais a ponto de perder o contato da lombar com o encosto, para proteger a coluna. Cadeira Abdutora (3, 4 ou 5 estrelas) A avaliação varia de acordo com a inclinação do tronco. Com o tronco inclinado para frente, recebe 3 estrelas, pois essa posição não é ideal para trabalhar o glúteo máximo. Com o tronco reto, recebe 4 estrelas, sendo uma boa opção para trabalhar o glúteo médio. A melhor ativação do glúteo médio (5 estrelas) ocorre com o corpo mais elevado, em uma inclinação de aproximadamente 30 graus. Mesa Flexora (4 estrelas) Um bom exercício para os isquiotibiais, mas que recebe 4 estrelas. Laércio aponta que é fácil compensar com o quadril durante a execução, o que pode reduzir a eficácia do exercício. Além disso, trabalha o músculo em uma posição mais encurtada, o que pode ser desvantajoso em comparação com exercícios que alongam mais os isquiotibiais. Cadeira Flexora (5 estrelas) Considerada melhor que a mesa flexora por Laércio, recebe 5 estrelas. Ele explica que a cadeira flexora permite trabalhar os isquiotibiais em uma posição mais alongada, o que, de acordo com estudos recentes, pode favorecer a hipertrofia. Cadeira Extensora (4 estrelas) Considerada um dos únicos exercícios que trabalha o quadríceps de forma completa, incluindo o reto femoral (que não é tão ativado em agachamentos e leg press). Por isso, recebe 4 estrelas. No entanto, Laércio alerta que o exercício demanda muito da articulação do joelho, sendo o que mais gera compressão patelofemoral. Portanto, deve ser feito com cuidado, especialmente por pessoas que têm dores nos joelhos. Agachamento Hack (4 estrelas) Laércio dá 4 estrelas para este exercício. Embora trabalhe bem o quadríceps, ele enfatiza mais os glúteos devido à grande flexão do quadril. Não é considerado um exercício indispensável, mas é uma boa opção. Elevação de Quadril (mais de 5 estrelas) Considerado um exercício excelente para os glúteos, recebe mais de 5 estrelas. É o único exercício que proporciona o maior torque (força) para os glúteos no ângulo final do movimento, quando o quadril está estendido (posição de "encaixe"). Isso o torna um ótimo complemento para exercícios como agachamento e leg press, que trabalham os glúteos em outros ângulos. Panturrilha Gêmeos (todas as variações) (5 estrelas) Todas as variações (sentado com joelho flexionado, em pé com joelho estendido, no leg press) recebem 5 estrelas. São excelentes para trabalhar a panturrilha, especialmente o sóleo, que é um músculo importante para o volume e a definição dessa região. Antebraço Rosca Punho (5 estrelas ou dispensável) O exercício em si recebe 5 estrelas, pois é eficaz para fortalecer os músculos do antebraço e melhorar a força de preensão. No entanto, Laércio o considera dispensável para a maioria das pessoas, pois esses músculos já são trabalhados em diversos outros exercícios. Ele só o recomenda para quem tem uma necessidade específica de melhorar a força de preensão ou para quem deseja aumentar o volume dos antebraços. Também é útil para pessoas com epicondilite medial (dor na parte interna do cotovelo). Abdômen Abdominais Tradicionais (4 estrelas) Laércio dá 4 estrelas para os abdominais tradicionais. Ele os considera bons para aumentar a consciência da contração abdominal, mas não são a melhor ferramenta para desenvolver a musculatura dessa região. Conclusão Esta classificação fornece uma visão abrangente sobre a eficácia e os riscos de uma variedade de exercícios de musculação, com base nas informações detalhadas e nos argumentos apresentados por Laércio Refundini. Pode facilitar a sua escolha dos exercícios. Lembre-se de que a escolha dos exercícios deve ser individualizada, levando em consideração seus objetivos, experiência, limitações e preferências. O conceito de "Treino Inteligente", como defendido por Laércio Refundini, envolve a seleção criteriosa de exercícios com base em evidências científicas e na biomecânica do corpo humano. Não se trata apenas de levantar pesos, mas sim de otimizar o estímulo muscular minimizando o risco de lesões. Incentivo você a aplicar esses conhecimentos em seus treinos e a buscar a orientação de um profissional qualificado para montar um plano de treinamento personalizado e seguro. Fontes de consulta 1. REFUNDINI, Laércio. Ranking dos melhores e piores exercícios para construir músculos. Disponível em: <https://youtu.be/FEOQVRfcuA8>. Acesso em 19 dez. 2024. Espero que essa classificação tenha sido útil para você! Agora quero saber: quais são os melhores exercícios na sua opinião? E por quê? Deixe nos comentários.
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Pokoyô reputou uma matéria: Alimentos ultraprocessados: 5 ou mais ingredientes podem arruinar a sua dieta!
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Os perigos dos alimentos ultraprocessados para a saúde humana: o que todo atleta precisa saber No mundo da nutrição esportiva, manter uma alimentação equilibrada é essencial para otimizar o desempenho e promover a saúde geral. Contudo, a presença crescente de alimentos ultraprocessados na dieta moderna levanta preocupações significativas. Um estudo recente oferece uma visão abrangente dos impactos negativos que esses alimentos podem ter na saúde, trazendo à tona evidências importantes para atletas e profissionais da área. O que são alimentos ultraprocessados? Os alimentos ultraprocessados, conforme classificados pelo sistema NOVA, são formulações industriais contendo cinco ou mais ingredientes, como conservantes, aromatizantes e adoçantes artificiais, além de níveis elevados de sal, açúcar e gorduras. Exemplos incluem refrigerantes, salgadinhos, bolachas recheadas e pratos prontos. Embora convenientes, esses produtos frequentemente possuem baixo valor nutricional e podem fazer com que muitas pessoas substituam alimentos minimamente processados, como frutas, verduras e fontes naturais de proteína. Os impactos na saúde De acordo com uma revisão sistemática de meta-análises publicada recentemente, o consumo de alimentos ultraprocessados está associado a diversos problemas de saúde: Mortalidade geral: a cada 50g adicionais de alimentos ultraprocessados consumidos diariamente, o risco de mortalidade aumenta em 2%. Doenças cardiovasculares: o consumo regular desses alimentos está associado ao aumento de 5% no risco de mortalidade por doenças cardiovasculares e 4% na incidência dessas doenças. Diabetes tipo 2: um aumento de 10% no consumo de calorias provenientes de ultraprocessados eleva o risco de diabetes tipo 2 em 12%. Câncer colorretal: o risco também cresce em 4% para cada 10% de aumento na ingestão desses alimentos. Por que os ultraprocessados são prejudiciais? Os efeitos adversos desses alimentos podem ser explicados por diversos mecanismos: Composição nutricional desequilibrada: além de pobres em fibras e nutrientes essenciais, esses alimentos contêm altos níveis de substâncias prejudiciais, como gorduras saturadas e trans. Impactos na microbiota intestinal: a presença de aditivos artificiais e a baixa qualidade nutricional podem prejudicar o equilíbrio da microbiota, fundamental para a saúde metabólica. Alterações no comportamento alimentar: alimentos ultraprocessados são altamente palatáveis (muito gostosos) e promovem um consumo excessivo devido à textura macia e alta densidade calórica (picos de insulina), dificultando a saciedade. Implicações para atletas Para atletas, os efeitos desses alimentos podem ser ainda mais significativos. Uma dieta rica em ultraprocessados pode comprometer: Recuperação muscular: a falta de nutrientes essenciais, como vitaminas e minerais, pode atrasar a recuperação após o treino. Desempenho esportivo: o excesso de açúcares simples e gorduras ruins pode levar a oscilações energéticas e reduzir a eficiência metabólica. Saúde geral: problemas crônicos, como inflamação e disfunções metabólicas, podem surgir com o tempo. Estratégias para reduzir o consumo Escolha alimentos minimamente processados: priorize fontes naturais e integrais, como frutas, legumes, cereais integrais e carnes magras. Planeje suas refeições: preparar comida em casa ajuda a controlar os ingredientes e evitar aditivos desnecessários. Desenvolva o prazer de cozinhar em casa e de testar receitas saudáveis. Leia os rótulos: identifique produtos com menos aditivos e menor quantidade de açúcar, gordura e sal. Conclusão A revisão deixa claro que, para manter a saúde e o desempenho esportivo, é essencial minimizar o consumo de alimentos ultraprocessados. Além de melhorar a qualidade da dieta, adotar hábitos alimentares saudáveis pode prevenir uma série de doenças crônicas. Lista de consulta 1. BARBARESKO, Janett et al. Ultra-processed food consumption and human health: an umbrella review of systematic reviews with meta-analyses. Critical Reviews in Food Science and Nutrition, 2024. DOI: 10.1080/10408398.2024.2317877. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/38363072/>. Acesso em: 19 dez. 2024. Você consome alimentos processados com regularidade? Por qual motivo? Deixe nos comentários.
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fisiculturismo reputou a nota rápida: Vovô Bodybuilder: nunca é tarde para começar a treinar!
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Nunca é tarde para começar a cuidar do seu corpo e da sua saúde, e a história do Rogério, conhecido como Vovô Bodybuilder, é uma prova viva disso. Ele começou a treinar aos 42 anos, uma idade que muitos consideram tarde para iniciar uma jornada no mundo da musculação, mas provou que a dedicação e o foco podem superar qualquer obstáculo. Seu exemplo nos mostra que não importa a fase da vida, o mais importante é dar o primeiro passo e se comprometer com a sua evolução. Desde jovem, Rogério sonhava em treinar, inspirado por figuras icônicas como Rocky Balboa e outros personagens que representavam força e determinação. Mesmo sem ter a oportunidade de começar cedo, ele nunca deixou esse desejo morrer dentro dele. E quando finalmente iniciou sua jornada, fez disso um estilo de vida que o trouxe não apenas saúde física, mas também realização pessoal. Para aqueles que têm dúvidas ou arrependimentos por não terem começado antes, Rogério ensina uma lição valiosa: tudo acontece no seu devido tempo. Ele não se lamenta pelo passado, mas celebra o presente e os resultados que conquistou com sua dedicação. Essa mentalidade positiva é essencial para quem deseja transformar sua vida, independentemente da idade ou das circunstâncias. Se você é jovem e está apenas começando, o conselho do Vovô Bodybuilder é claro: treine com vontade, com paixão e com constância. Mesmo nos dias difíceis, persista. O esforço de hoje será recompensado no futuro, e você será grato a si mesmo por não ter desistido. Inspire-se na história do Rogério e lembre-se de que o tempo é seu aliado, desde que você esteja disposto a agir. Então, não perca mais tempo. Comece agora, dê o seu melhor e colha os frutos de uma vida mais saudável e plena. rogerao-vovo-bodybuilder.mp4 Siga o @vovobodybuilder no Instagram. Ficou inspirando com a história do Rogerão, deixe nos comentários. Compartilhe com seus amigos que ficam inventando desculpas para não treinar.