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Reputação

  1. Para acabar com uma das dúvidas mais comuns com relação ao treino aeróbio uma pesquissa mostra qual o método mais eficaz para não perder massa muscular. Por Marcelo Saldanha Aoki & Reury Frank Pereira Bacurau Treino Aeróbico - Antes ou depois da musculação? Observações da prática do treinamento desportivo sugerem que a realização de grandes volumes de treinamento reduz a velocidade e potência de atletas. esse mesmo questionamento também vem sendo realizado,atualmente, com relação da interferência do exercício aeróbio sobre o treino de força (musculação). O que vem sendo comprovado por várias pesquisas nos últimos anos é que em geral a realização de um grande volume de exercícios aeróbios atrapalha o desenvolvimento das adaptações ao treinamento de força e potência. Duas hopóteses foram elaboradas para explicar essa interferência do exercício aeróbio sobre o exercício de força, a primeira hipótese propõe que a interferência se dê devido à incapacidade de adaptação. Ou seja, o exercício aeróbio apresenta adaptações opostas as promovidas pelo de força e com isso, o organismo não teria condições de realizar ambos os tipos de adaptações. Essa hipótese embora apoiada pelas evidências experimentais não pode ser totalmente adotada, uma vez que a maioria dos trabalhos só avaliaram o treinamento concorrente por até 3 meses. Assim, não está descartada a possibilidade de que treinar tanto aeróbio como força de modo intensivo por mais de 3 meses possa permitir ambos os tipos de adaptação. A segunda hipótese sugere que a menor adaptação no treinamento de força ocorre devido a uma incapacidade de treinar na intensidade adequada, portanto o estímulo seria insufuciente. Isto é devido ao fato de que o exercício aeróbio realizado previamente causaria uma fadiga residual que impossibilitaria o subseüente treino de força na intensidade e volumes adequados. Essa redução na capacidade de realizar o treino de força seria explicada pelo fato de que uma sessão de aeróbio promoveria um desgaste energético que atrapalharia o posterior desempenho no exercício de força. Uma fator limitante em comum para a execução de exercícios de longa duração (21-160 minutos) ou exercícios de força é a redução da disponibilidade de combustível,principalmente de gliicogênio. Portanto, a redução dos estoques de glicogênio induzida pelo exercício aeróbio poderia estar relacionada com o comprometimento do desempenho de força. Esta hipótese é apoiada pelo fato de já ter sido demostrado que uma diminuição significativa do glicogênio muscular afeta o trabalho de força em situações,nas quais o estoque inicial de glicogênio é reduzido através de manipulação dietética ou quando o volume do treino é maior. Além do conteúdo inicial de glicogênio, a taxa de glicose no sangue também poderia afetar a produção de força por meio da alteração do funcionamento do sistema nervoso central, uma vez que o sistema nervoso usa quase que exclusivamente a glicose como combustível. Portanto, o desempenho de força poderia ser prejudicado por uma fadiga residual induzida pela execução prévia do xercício aeróbio. Recentemente nós realizamos uma pesquisa em nosso laboratório para verificar o impacto do exercício aeróbio sobre o desempenho de força. Nós verificamos que a prévia execução do exercício aeróbio (corrida em esteira a 70% da capacidade aeróbia máxima por 45 minutos) não afetou a capacidade de realizar força máxima. Nós não detectamos diferença no teste de 1-RM (carga máxima) após a execução do exercício aeróbio em comparação com uma situação sem a prévia do mesmo. Entretanto, foi observada dramática redução de realizar repetições máximas a 70% do valor de 1-RM. Uma vez que, a redução do glicogênio é um forte candidato para explicar tal interferência, nós resolvemos testar se a suplementação aguda de carboidratos (60g de maltodextrina) durante o exercício aeróbio atenuaria os efeitos prejudiciais deste sobre o subseqüente desempenho de força. Após a realização dos testes, nós observamos que a suplementação de carboidratos não foi eficiente em minimizar a queda no número de repetições máximas a 70% do valor de 1-RM induzida pela prévia realização do exercício aeróbio. Vale ressaltar que no caso de nosso experimento, a sessão de exercício aeróbio foi seguida de um teste de 1-RM e 2 séries de repetições máximas. O que significa dizer que nosso "treino" foi muito menos intenso e com menor volume em comparação ao que normalmente é realizado numa sala de musculação. Então, até que novas informações permitam a tomada de decisão mais adequada sugere-se que quando o treino de força apresentar maior volume e intensidade moderada (70 - 80 % do valor de 1 - RM), o componente aeróbio do treinamento deve ser realizado em outro momento, de preferência em outro dia.Se isto não for possível, uma vez que os estudos sugerem que a adaptação aeróbia não é comprometida pelo treino de força é indicado realizaar o treino aeróbio após a musculação. Obviamente, essa recomendação refere-se ao caráter agudo do treinamento, ou seja, a médio longo prazo também é importante estar atento ao volume de exercício aeróbio para que essa ao se tornar demasiado possa comprometer seu principal objetivo de treinamento, a hipertrofia muscular e o ganho de força. Atualmente, essa questão também vem sendo investigada em nosso laboratório.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Suplementação de carboidrato não reverte o efeito deletário do exercício de endurance sobre o subseqüente desempenho de força. Revista Brasileira de medicina do esporte, Set-Out,2003.www.rbme.org.br. Leveritt M, MacLaughlin H, Albernethy P. Changes in strength 8 and 32 h after endurance exercise. J Sports Sci 2000; 18:865-71. Haff GG, Stone MH, Harren BJ, Keith R, Johnson RL, Nieman DC, et al.The effect of carbohydrate supplementation on multiple sessions and bouts of resistance exercise.J Strength Cond Res 1999; 13:112-7. De Feo P, Gallai G, Mazzota G, Crispino E, Torlone T, Perriello G, et al. Modesrt decrements in plasma glucose concentration cause early impairment in cognitive function and later activation of glucose counterregulation in the absence of hypoglycemic symptoms in normal man. J Clin Invest 1988; 82:436-44. Jones TW, McCarthy G, Tamborlane WV, Caprio S, Roessler E, Kraemer D, et al. Mild hypoglycemia and impairment of brain stem and cortical evoked potentials in healthy subjects. Diabetes1990; 39:1550-5. * Laboratório de Fisiologia do exercício - Faculdade de Educação Física - Centro Universitário UniFMU, São Paulo - SP. ** Coordenador dos cursos de Fisiologia do exercício UniFMU e UGF. PS: Dá uma pesquisada no fórum e na net que irá encontrar muiiiiitas coisas...
  2. Oi GUILSILVA!! Estou acompanhando seus realatos sobre a dieta e estou gostando muito... Gostaria de saber se essa dieta serve para mulher tmbm? Fiquei meio na dúvida pq ela contém muita gordura saturada e mulher com gordura é um PROBLEMA!! Aguardo uma resposta de todos!!!!
  3. Olha Gustavo eu sempre treinei os músculos da panturrilha ao limite tmbm, ms nunca fiquei assim que nem vc ñ cara... Também acho que vc deveria ir ao pronto socorro, afinal, ficar sentindo dor é masoquismo.
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