Acho que alguns aqui estão exagerando um pouco.
Faço o uso da ritalina, pois sou diagnosticada com o TDAH. O remédio é vendido só com receita médica, oq dificulta (claro que não impede) a sua utilização por pessoas que realmente não precisam.
A ritalina está longe de ser uma pílula mágica! Não faz nada além de aumentar a capacidade de concentração e de controle de impulsos da pessoa.
A questão do TDAH é ainda muito discutida entre médicos e psicólogos.
De acordo com a parte médica, quem sofre desse transtorno tem consequências que vão mtoooooooooo além de dificuldades de focar em estudos e trabalhos. Várias estatísticas demonstram que portadores de TDAH têm mto mais chances de se tornarem dependentes químicos e de se divorciarem, por exemplo.
Portanto, se algumas pessoas fazem o uso indevido do remédio, isso deveria ser controlado. Mas não se pode proibir a sua circulação, pois muitas outras necessitam, de verdade, da substância.
Alguns falaram, no tópico, que o uso desse remédio, seria "injusto" num concurso público, por exemplo. Se fossemos pensar assim, teríamos que incluir vários outros remédios nesse mesmo "barco". Levando em conta, que se trata de uma disfunção neuronal, como várias outras, remédios usados para transtornos como o da ansiedade tb seriam "injustos", pois o controle dessa tb influenciaria no desempenho da pessoa. Esse é apenas um exemplo, mas podemos pensar em vários outros.
Enfim, a questão do TDAH sempre me intrigou. Sou aluna de psicologia, e como tal, deveria me posicionar contra(isso é ridículo hahahaha). Mas creio que não podemos desconsiderá-la apenas por ser uma disfunção comportamental.
Encaro o uso desses remédios como o uso de um óculos, por exemplo. Um portador de TDAH pode muito bem viver sem tomar nenhum remédio, assim como quem tem problemas de vista, não morreria se não usasse o óculos. Portanto cabe a pessoa(que tem TDAH) usar ou não essa "ferramenta" para auxiliar em tarefas, do dia a dia, as quais tem dificuldade de realizar.
Bem, essa é só uma opinião que formei lendo tanto livros médicos qto livros de psicologia. Essa é uma discussão sem fim! heheheheh