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Encontrado(s) 5 registros

  1. Irei começar meu ciclo mas estou na dúvida se tomo ou não algum protetor hepático.. Alguém poderia me ajudar?
  2. O uso de protetores hepáticos durante um ciclo de esteroides anabolizantes Muitos fisiculturistas têm medo de danificar o fígado durante um ciclo de esteroides anabolizantes. A preocupação é válida, pois o fígado é um órgão vital que desempenha um papel crucial na limpeza do nosso corpo, convertendo e eliminando impurezas. Muitos perguntam: "Os esteroides vão prejudicar meu fígado? Estou tomando esteroides, isso vai afetar meu fígado? É possível adicionar um protetor hepático? É possível incluir a silimarina? Existe algo que possa prevenir problemas no meu fígado?". Vamos tratar sobre o tema da proteção hepática durante o uso de esteroides. O fígado e seu poder de regeneração O fígado é um órgão com um poder de regeneração incrível. Estamos falando de um órgão com uma incrível capacidade de regeneração. O fígado é um órgão que tende a purificar nosso corpo, basicamente ele pega as substâncias impuras, converte e elimina. É um dos órgãos mais importantes para a metabolização. Por isso, é um dos órgãos que não podemos negligenciar. O impacto dos esteroides anabolizantes no fígado As drogas esteroides, especialmente dos hormônios anabolizantes da família de 17-alfa-alquilados, como a oximetolona, o stanozolol e a oxandrolona, são conhecidas por sobrecarregar o fígado. Isso ocorre porque essas drogas foram projetadas para não serem metabolizadas ou quebradas rapidamente, e isso pode sobrecarregar o fígado. Os conhecidos protetores hepáticos Existem vários medicamentos e substâncias que são conhecidos por suas propriedades protetoras do fígado durante o uso de esteroides anabolizantes. Aqui estão alguns deles: Silimarina (cardo de leite ou cardo mariano): O cardo de leite é utilizado desde os tempos greco-romanos para tratar uma série de problemas hepáticos. Vários estudos afirmam que o cardo selvagem protege o fígado das toxinas prejudiciais do álcool e certos medicamentos. Em tempos mais modernos, chamado de silimarina, é um medicamento feito a partir do extrato do cardo mariano, uma erva bastante usada na medicina tradicional de várias regiões do mundo. Ela é prescrita principalmente pelos benefícios que pode trazer para quem sofre de problemas no fígado. A silimarina deve ser tomada por via oral, nos horários estabelecidos pelo médico. Xantinon: O Xantinon é um medicamento destinado ao uso exclusivo pela via oral. O comprimido revestido deve ser deglutido por inteiro, com um pouco de líquido. A posologia recomendada é de três a quatro comprimidos ao dia ou a critério médico. Organ Shield: O Organ Shield é um suplemento alimentar desenvolvido pela Purus Labs para apoiar, proteger e restaurar as funções hepáticas (fígado), renais (rins), prostáticas (próstata), e cardiovasculares (do coração) durante os períodos de alto stress, causados pela utilização de suplementos pró hormonais e/ou esteróides anabolizantes. Contém N-acetil-L-cisteína (NAC), Ácido Alfa Lipoico (ASA), Cardo Mariano e Coenzima Q-10 (CoQ-10). A forma de uso recomendada é tomar 2 (duas) cápsulas por dia por mais 2 (duas) semanas após ter terminado o seu ciclo com algum Pró-Hormonal. LIV 52: O LIV 52 é um suplemento alimentar desenvolvido para apoiar, proteger e restaurar as funções hepáticas (fígado), renais (rins), prostáticas (próstata), e cardiovasculares (do coração) durante os períodos de alto stress, causados pela utilização de suplementos pró hormonais e/ou esteróides anabolizantes. É composto por alcaparra, chicória, mandur bhasma e erva-moura. A forma de uso também não é bem especificada. TUDCA: O Ácido Tauroursodesoxicólico (TUDCA) é formado a partir da conjugação de outro ácido biliar, o ursodesoxicólico, com o aminoácido taurina. O Tudca é um bom protetor hepático, pois possui ação de desintoxicação hepática, bem como na prevenção aos danos hepáticos na melhora do fluxo biliar. A forma de uso recomendada é de 250 a 500 mg ao dia, administradas em uma vez ou com fracionamento. Anote-se que todas as informações fornecidas devem ser usadas apenas como referência. É importante consultar um médico antes de iniciar qualquer tratamento ou suplementação. A efetividade dos protetores hepáticos A questão é: um protetor hepático pode competir com o medicamentos esteroides anabolizantes? A resposta é que, na maioria das vezes, durante o ciclo de esteroides, os protetores hepáticos não fazem muito sentido, são inúteis. As drogas esteroides anabolizantes vão sobrecarregar o fígado. Isso é esperado. Usar outra droga supostamente para proteger o fígado pode sobrecarregá-lo ainda mais. Faz mais sentido melhorar a alimentação durante o processo do ciclo, evitar o consumo de álcool, e não usar medicamentos que sobrecarregam o fígado, como o paracetamol e a dipirona. Não é que os protetores hepáticos não funcionem. Eles podem sim ser eficazes para condições como a esteatose hepática (gordura no fígado) e para reduzir marcadores específicos ou obscuros. Esses cuidados são melhores do que sobrecarregar ainda mais o seu fígado com outras substâncias protetoras hepáticas. Quando temos uma droga esteroide que está sobrecarregando o fígado, vale mais a pena você usar os esteroides por um período curto de tempo, vale mais a pena você fazer exames para acompanhar o estado do seu fígado (principalmente depois de 2 semanas do fim do ciclo), vale mais a pena você fazer o acompanhamento com um médico, do que tomar um protetor hepático, porque ele não vai funcionar. Portanto, terminou o protocolo, depois de 2 semanas, faça exames de sangue. Isso porque durante o período de uso dos esteroides é normal sim você ter marcadores hepáticos elevados. É o que se espera. O uso de esteroides provoca essas alterações. É um preço a ser pago pelo uso dessas drogas. É um colateral conhecido. O que fazer para proteger o fígado durante um ciclo de esteroides anabolizantes O dinheiro que você gastaria em protetores hepáticos seria melhor investido em comida e água. Existem vários alimentos que são benéficos para a saúde do fígado. Aqui estão alguns deles: Alcachofra: Rica em antioxidantes, como cinarina e silimarina, que ajudam a proteger o fígado de danos que podem ser causados pelos radicais livres, além de aumentar a produção de bile, reduzir a produção de colesterol e estimular o crescimento de novas células saudáveis no fígado. Suco de beterraba: O suco de beterraba é rico em nitratos e antioxidantes, como as betalaínas, que ajudam a reduzir o dano oxidativo causado pelos radicais livres e a inflamação nas células do fígado. Brócolis: O brócolis é rico em canferol, um tipo de flavonoide, que tem ação anti-inflamatória potente que ajuda a proteger o fígado e a prevenir doenças como fígado gordo, hepatite ou cirrose. Salmão: O salmão é rico em ômega-3, especialmente o DHA, que é um tipo de gordura boa, com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que protegem o fígado mantendo-o saudável. Laranja: Bastante rica em antioxidantes e vitamina C, a laranja tem a capacidade de melhorar a limpeza natural do fígado. Alho: O alho é conhecido pela sua capacidade de desintoxicar o organismo. Ao ingerir diariamente um pouco de alho, estará a fazer a ativação das enzimas que se encontram no fígado e que procedem à eliminação das toxinas existentes no organismo. Chá Verde: O chá verde é famoso pela sua riqueza em antioxidantes. Esta bebida contém um alto teor de antioxidantes vegetais, a catequina. A catequina tem uma ação importante no bom funcionamento hepático. Maçã: A ingestão regular de maçãs tem uma grande concentração de pectina, sendo assim um alimento útil para assegurar a limpeza e a libertação de toxinas através do sistema digestivo. Limão: O limão é conhecido por suas propriedades desintoxicantes e é frequentemente usado em dietas de desintoxicação. Abacate: O abacate é uma excelente fonte de gorduras saudáveis, que ajudam na redução da inflamação no fígado. Cenoura: A cenoura é rica em flavonoides e betacaroteno, que são poderosos antioxidantes. Eles ajudam a proteger o fígado de danos causados por toxinas e radicais livres. Uma dieta equilibrada é fundamental para a saúde do fígado, principalmente durante o stress causado pelo uso de esteroides anabolizantes. Além dos alimentos benéficos para o fígado, podemos mencionar alguns que devem ser evitados: Alimentos gordurosos: Alimentos ricos em gorduras saturadas, como carnes vermelhas muito gordas, manteiga e queijos, podem aumentar o nível de gordura no fígado e levar a condições como a doença hepática gordurosa. Alimentos fritos: Alimentos fritos são ricos em gorduras trans e saturadas, que podem aumentar o risco de doença hepática gordurosa. Açúcar: O consumo excessivo de açúcar pode levar ao acúmulo de gordura no fígado, o que pode resultar em doença hepática gordurosa. Sal em excesso: O consumo excessivo de sal pode causar retenção de líquidos e aumentar a pressão arterial, o que pode ser prejudicial para o fígado. Lembre-se que o sal é necessário, só não pode ser ingerido com exagero. Bebidas alcoólicas: O consumo excessivo de álcool pode danificar as células do fígado e levar a condições como cirrose e hepatite alcoólica. Evite ao máximo o álcool durante o ciclo. Molhos e condimentos: Muitos molhos e condimentos são ricos em sódio e açúcar, o que pode ser prejudicial para o fígado. Alimentos processados: Alimentos como bolachas, bolos, produtos de pastelaria e cereais de pequeno almoço são ricos em aditivos, gorduras e açúcares simples, que podem sobrecarregar o fígado. Fuja da química desnecessária. Legumes verdes escuros (espinafres, couves, grelos, alface) e os laranjas (abóbora, tomate e cenoura): Evite apenas se eles forem indigestos para você, o que pode sobrecarregar o fígado. Para outras pessoas, podem ser benéficos. Por fim, é muito importante repisar que fazer exames de sangue após o término do protocolo é essencial. Durante o período de uso de esteroides, é normal ver marcadores elevados, pois o fígado está processando a droga esteroide. As alterações são normais. Após a suspensão do uso da droga, os exames devem ser feitos para conferir se a função hepática voltou ao normal. Conclusão Em resumo, vale a pena usar protetores hepáticos durante um ciclo de esteroides anabolizantes? Para a grande maioria dos usuários, a resposta é não. Cuide da alimentação e nunca use esteroides sem o acompanhamento de seu médico. Seu fígado agradece. Fontes de consulta 1. SCIELO. Avaliação descritiva sobre o uso de esteroides anabolizantes e seu efeito sobre as variáveis bioquímicas e neuroendócrinas em indivíduos que praticam exercício resistido. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbme/a/mgJ3bhdwSpCKGJTtH9nfbnh/. Acesso em: 23 mar. 2024. 2. ROTTERDAMLABS. La Guía definitiva de Ciclos de Esteroides. Disponível em: https://www.rotterdamlabs.com/post/la-guía-definitiva-de-ciclos-de-esteroides. Acesso em: 23 mar. 2024. 3. PLANETA DO CORPO. Como proteger o fígado em ciclos? Disponível em: https://planetadocorpo.com/como-proteger-o-figado-em-ciclos/. Acesso em: 23 mar. 2024. 4. BATISTA, Moizes. Protetores hepáticos durante um ciclo de esteróides anabolizantes androgênicos. É necessário? Disponível em: https://youtu.be/mkxcDuk4CIE. Acesso em: 23 mar. 2024. Espero ter esclarecido um pouco mais sobre o tema de protetores hepáticos durante o ciclo de esteroides. Se tiver mais perguntas, sinta-se à vontade para deixar nos comentários ou criar um tópico no fórum.
  3. Visitante

    Testosterona e Colaterais

    Boas pessoal, primeiramente não sei se está no tópico certo, por favor coloquem na categoria correta caso não esteja. Mas minha dúvida é a seguinte, fiz exames de imagem (USG Abdômen Total e Inferior) e não foi constatado nenhuma anormalidade, tudo normal, exames ok, só TGP está em 40, mas ainda é dentro do limite de 52. Estou pensando em ciclar pro carnaval (média de 2 a 3 meses) apenas com Durateston sendo 500mg, 2 aplicações por semana. Tenho 22 anos para quem queira saber. Minha dúvida é a seguinte: O efeito colateral dela é muito alto em fígado e rins? Uns dizem que ela é injetável e por isso não é metabolizada no fígado, mas fato é que uma hora ela passa por lá, e também em todo site da internet de médicos dizem que pode dar câncer de fígado e os krl, meu medo é o câncer, o resto acredito que dê pra ajustar no pós ciclo. E então, é sensacionalismo ou verdade? Essa dose por esse tempo, tendo os exames ok antes do ciclo, daria um problema tão grave assim? Ou algum outro tipo de câncer? Agradeço a quem puder ajudar.
  4. Esteroides e o fígado Uma das maiores preocupações dos usuários mais cautelosos de esteroides anabólicos, sempre é a saúde de seu fígado. Lógico que existem muitos que não estão nem aí tanto para o estado do seu fígado quanto para outros órgãos do corpo, principalmente o cérebro. São esses imbecis que normalmente acabam desenvolvendo diversos efeitos colaterais provenientes do uso incorreto de drogas anabólicas, e quando não há mais nada a fazer, culpam as drogas por sua infelicidade, quando na verdade deveriam culpar sua própria ignorância. Este artigo expõe algumas estratégias para minimizar o nível de lesão a este órgão durante um ciclo, assim como promover uma regeneração mais rápida e eficaz após o término da administração das drogas. Esta última consideração é extremamente importante principalmente para aqueles que insistem em fazer ciclos subseqüentes, mantendo muitas vezes, pequenos intervalos entre os mesmos. Funções do fígado O fígado é o maior órgão do corpo humano. Pesa cerca de 1,5 kg localizando-se ao lado direito, no quadrante superior da cavidade abdominal, protegido pelas costelas. Esse órgão executa mais de 500 funções importantes em nosso organismo, sendo que as principais são as seguintes: Integração entre os vários mecanismos energéticos do organismo; Armazenar e metabolizar vitaminas; Fazer síntese de proteínas plasmáticas; Detoxificação de toxinas químicas produzidas pelo organismo; Detoxificação de toxinas químicas externas ao organismo; Filtragem mecânica de bactérias; Controle do equilíbrio hidro-salínico; Síntese de gorduras e secreção do suco biliar. Esteroides e lesões no fígado Quase todos os esteróides causam lesão no fígado, sendo que os 17 alpha-alquelados são os mais tóxicos pela dificuldade de processamento. Observa-se maior toxicidade por parte de drogas como a oximetolona, stanozolol, methandrostenolona, metiltestosterona e em menor grau, pela oxandrolona. Vale mencionar que vários medicamentos largamente utilizados pela população, tais como os “inocentes” ácido acetil salicílico (aspirina) e o paracetamol (tylenol), podem ser tanto ou até mesmo mais tóxicos ao fígado do que os “temíveis” esteróides anabólicos. O tipo de lesão hepática clássica encontrado em usuários de esteróides anabólicos denomina-se colestática. As alterações na estrutura dos hepatócitos acontecem provavelmente por ação oxidante na membrana, por meio do aumento de LDH plasmático e pela diminuição da glutationa peroxidase (enzima antioxidante). Retenção de bile nos canalículos biliares ocorre principalmente com o uso da oximetolona. A maior parte das lesões promovidas no fígado são reversíveis tão logo o uso do medicamento seja interrompido, devido a grande capacidade de regeneração desse órgão. Existem relatos de fígados que se regeneraram após terem cerca de 80% de seus hepatócitos comprometidos. Porém, efeitos mais sérios como icterícia somatizada pelo amarelamento da pele, das unhas e branco dos olhos é um sinal para imediata interrupção do medicamento e procura de orientação médica para monitoramento das funções hepáticas. Cuidados durante o ciclo Para os que ainda insistem em fazer uso dessas drogas hepatotóxicas, o primeiro passo, após um exame cerebral para verificar o grau de sanidade, seria realizar uma bateria de exames laboratoriais a fim de verificar a saúde de seu fígado. Os exames mais comuns denominam-se aminotransferases. Estas são enzimas amplamente distribuídas nos tecidos humanos, porém atividades mais elevadas são encontradas no miocárdio, fígado, músculo esquelético, com pequenas quantidades nos rins, pâncreas, baço, cérebro, pulmões e eritrócitos. Os níveis séricos das aminotransferases são importantes na verificação da função hepática. As aminotransferases mais úteis a fim de diagnóstico são: transaminases glutâmico-oxaloacética e transaminases glutâmico pirúvica. Além de logicamente evitar superdosagens dessas drogas, o segundo passo seria a adoção de algumas medidas profiláticas, dentre elas, a inclusão de protetores hepáticos, evitar alguns medicamentos e ervas específicas, manter uma boa alimentação, etc. Protetores hepáticos Com relação aos protetores hepáticos, o mais conhecido e utilizado é o silybum marianum ou silimarina. Diversos estudos científicos realizados na Alemanha confirmam os efeitos benéficos da silimarina. Extraída das sementes do cardo marianum e formada por flavonolignanos, a silimarina apresenta grande capacidade regeneradora dos hepatócitos, provavelmente por estimular a síntese de proteínas. Estudos comprovaram seu poder na diminuição dos níveis de bilirrubinas, redução da esteatose hepática e dos níveis de transaminases. Entre outros protetores hepáticos estão: a cynara scolymus - a conhecida alcachofra, que aparentemente também apresenta uma ação regeneradora, mas necessita de mais estudos para confirmar tal efeito; os ácidos graxos ômega 3 e o óleo de prímula da noite que possuem ação anti-inflamatória e ajudam na diminuição das transaminases; os aminoácidos metionina, cisteína e glutamina que auxiliam na eliminação das toxinas hepáticas; a vitamina E, o mineral selênio e o ácido alpha-lipóico, que atuam na síntese do complexo antioxidante glutationa peroxidase. Protegendo o fígado pela dieta Quanto à dieta, deve-se evitar uma ingestão excessiva de ferro (carne vermelha), vitamina A (acima de 10.000 UI/dia), frituras, alimentos gordurosos e condimentados, minimizar o álcool, incentivar a ingestão de proteínas vegetais (soja), peixes, frutas, cereais, verduras e legumes. Ainda quanto à alimentação, o uso do alecrim é uma boa escolha por sua ação antioxidante, protetora e regeneradora hepática; já a alfafa auxilia no processo digestivo; o abacate é um grande protetor hepático, pois estudos realizados no Japão demonstraram uma diminuição do dano ao fígado em pessoas que comiam abacate todos os dias; o abacaxi, através da bromelina, auxilia a digestão; o boldo, na forma de chá, ajuda a diminuir as transaminases e auxilia no processo digestivo; e o chá verde, devido sua ação antioxidante e digestiva. Ervas e medicamentos que devem ser evitados Deve-se ainda evitar ervas hepatotóxicas, tais como a equinácea e a valeriana, e ter cautela com alguns medicamentos, como os anti-inflamatórios hormonais, a maioria dos antibióticos, fenitoína, bupropiona, anti-depressivos tricíclicos, acetaminofem, paracetamol, ácido acetil salicílico, dentre outros. Uma boa medida é sempre verificar a bula dos medicamentos, a fim de constatar se existe algum risco de toxicidade hepática. Cuidados ao terminar o ciclo: dieta detoxificante Ao se terminar um ciclo com drogas anabólicas hepatotóxicas, é comum que o fígado tenha sofrido lesões em algum grau. Devido a grande capacidade de regeneração deste órgão, como já mencionado, a tendência é que o órgão recupere toda sua estrutura em um determinado período. Porém, existem medidas que podem otimizar este processo, sendo estas fundamentais para aqueles ainda mais teimosos que insistem em realizar ciclos pesados com maior freqüência e com curto período de intervalo entre os mesmos. Após um ciclo, o sistema de detoxificação do fígado é sobrecarregado, sendo que os metabólitos tóxicos se acumulam e a sensibilidade a outros químicos torna-se progressivamente maior. A implementação da dieta detoxificante deve ser feita de maneira progressiva e dura, em média, de três a quatro semanas. É importante a conscientização do indivíduo para que a dieta detoxificante faça parte da rotina diária, mantendo os resultados benéficos a longo prazo. Quando o objetivo da terapêutica nutricional é detoxificar ou melhorar a reserva orgânica hepática, alguns aspectos também devem ser considerados. Alguns alimentos e bebidas que contêm toxinas e alergenos alimentares deveriam ser excluídos da dieta, como leite de vaca, açúcar e glúten. A hidratação adequada é importante para eliminar os produtos biotransformados, possibilitando a excreção mais eficiente dos compostos tóxicos. É importante ressaltar que de nada adianta ingerir grande quantidade de água em um determinado período. A melhor forma de hidratar-se é administrar pequenas quantidades de líquidos, constantemente, durante todo o dia. Uma das principais vias de eliminação de toxinas modificadas é a bile. Entretanto, quando a excreção de bile é inibida, as toxinas ficam no fígado por mais tempo. Alimentos como o chá verde ou preto, alecrim, alho e cebola, frutas cítricas, frutas vermelhas, oleaginosas, cereais integrais e leguminosas, soja, peixes e alimentos orgânicos possuem propriedades benéficas ao processo de detoxificação de acordo com sua composição. Agentes como a colina, betaína, metionina, vitamina B6, ácido fólico e vitamina B12, são úteis para promover a fluidez da bile para fora do fígado. Já as vitaminas do complexo B são importantes para evitar o dano celular e ajudar no mecanismo de detoxificação. Os alimentos funcionais são auxiliares no processo de detoxificação, entre eles destacam-se os vegetais brássicos (agrião, brócolis, couve-chinesa, couve-de-bruxelas, couve-folha, mostarda, nabo, rabanete e repolho). Elementos probióticos, tais como os lactobacillus e os bifidobactériuns, também atuam na metabolização de medicamentos. Eles podem ser definidos como preparações ou produtos contendo microorganismos determinados que, quando viáveis e em número suficiente, alteram a microbiota intestinal do indivíduo, exercendo efeitos benéficos à sua saúde. A vitamina C (ácido ascórbico), além de auxiliar no processo de detoxificação, também atua reduzindo a ação do hormônio catabólico cortisol, que normalmente encontra-se elevado após o término de um ciclo. A silimarina além de seu efeito protetor já mencionado, também possui ação detoxificante. Vale ressaltar novamente que o melhor para a saúde de qualquer fígado é manter-se longe de qualquer tipo de droga anabólica, ainda mais quando observa-se que os objetivos estéticos alvejados pela maioria de seus usuários, poderiam ser atingidos por meio de treinamento rigoroso e dieta adequada. Mais informações sobre o assunto podem ser obtidas no livro Guerra Metabólica – Manual de Sobrevivência.
  5. Quase dois terços dos americanos estão acima do peso ou obesos. Muitas dessas pessoas desenvolvem resistência à insulina e diabetes tipo 2, o que aumenta o risco de doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). O aumento de gordura no fígado leva à inflamação e ao deficiente processamento metabólico de gorduras, carboidratos e proteínas. Um diagnóstico inicial da esteatose hepática é feita a partir do elevado número de enzimas hepáticas. Uma revisão da literatura por pesquisadores da University School of Medicine, em Whashington, St. Louis, concluiu que o baixo teor de carboidratos da dieta cetogênica pode causar DHGNA. No entanto, os efeitos dessas dietas são mínimos sobre a função do fígado se feitas a curto prazo. Fontes: Current Opinion Clinical Nutrition & Metabolic Care, 15: 374-380, 2012 e Revista Muscular Development, janeiro/2013, pg. 76.
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