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FARINHA DO MARACUJÁ


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Alguém já viu também? Já experimentou? Eu estou fazendo a receitinha em casa! :o

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27/10/2003 - Comunidade DiabeteNet.Com.Br

Em pesquisa feita pela Faculdade de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi desenvolvida a Farinha de Maracujá que tem como propriedade o controle da taxa de açúcar no sangue. A casca da fruta, que normalmente é desprezada, foi muito bem aproveitada pela Faculdade de Nutrição da UFRJ. Ela é rica em uma substância chamada pectina, uma fibra solúvel que no nosso organismo forma um gel, dificultando a absorção de carboitrados de uma maneira geral, inclusive da glicose.

Modo de preparo:

Depois de lavar e retirar toda a polpa e a semente da fruta, a casca é cortada e levada ao forno para torrar. Depois de torrada, a casca de maracujá é triturada e peneirada.

Fácil, prático e terapêutico.

Modo de Usar:

Utiliza-se a farinha durante as refeições. Deve-se colocar uma ou duas colheres de sobremesa no leite ou no suco e beber.

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Bom, vou secar no microondas... já arrumei um até um moedor pra gente, Shera, da minha avó...rs

Mas falando sério, vi isto na Net tb:

Maracujá para diabéticos

Farinha da casca do fruto reduz taxa de glicose no sangue, mostra estudo

Vem da casca do maracujá um motivo de grande comemoração para os diabéticos. Um estudo coordenado pelo químico industrial Armando Sabaa Srur e desenvolvido pela nutricionista Solange Miranda Junqueira caracterizou o conteúdo organo-mineral da casca da fruta e constatou que ela possui alto teor de pectina, um tipo de fibra solúvel (totalmente degradável no organismo), que ajuda a diminuir a taxa de glicose e colesterol no sangue.

Os pesquisadores desenvolveram ainda uma farinha de casca do maracujá que, ao ser misturada em ração para ratos diabéticos, diminuiu em 22% a taxa de glicemia (glicose no sangue) dos animais. Embora ainda não haja uma quantidade da farinha estipulada para o consumo humano, já é grande o número de pessoas que a utilizam. Melhor: entre elas, os resultados também têm sido bastante satisfatórios.

"Sou uma espécie de lixólogo", brinca Sabaa. "Muitas coisas que são jogadas fora podem ser aproveitadas. Por isso gosto de estudá-las." Pesquisas da área já mostraram que as fibras solúveis são muito importantes no controle da glicemia, uma vez que elas dificultam a absorção de carboidratos e até de lipídios. ISSU NÃO É FANTÁSTICO??? (MALU)

Como a casca de maracujá tem alta concentração de pectina, os pesquisadores resolveram testar sua aplicabilidade no controle da diabetes. Assim, a mesma casca que representa 61,9% da fruta e era usada basicamente para ração animal ou adubo, hoje é um material valioso.

Os pesquisadores utilizaram cerca de 178 kg de maracujá amarelo para o estudo. Após seleção das frutas próprias para consumo, elas foram lavadas e cortadas ao meio com facas de aço inoxidável para retirada da polpa e semente. As cascas obtidas foram divididas em dois grupos para observação: um submetido ao processo de branqueamento (tratamento térmico em água em ebulição até a inativação do sistema enzimático) e o outro não. Os dois grupos, de cascas branqueadas e não branqueadas, foram desidratados em estufa a 55º C e, em seguida, transformados em farinha com um moinho de facas.

Para comprovar a eficiência do alimento, foram preparadas três rações, testadas com ratos adultos machos induzidos à diabetes: uma de controle, apenas com celulose; as outras duas tinham como fontes de fibra as farinhas branqueada e não branqueada (com média de 8 g de farinha de maracujá por cada 100 g de ração). A quantidade de pectina encontrada nelas, no entanto, não foi a mesma. Com a perda de características originais da casca no branqueamento, a farinha branqueada possuía 19,8% de pectina, contra 21,5% da não branqueada.

Após quatro semanas, os animais diabéticos que consumiram ração com celulose como fonte de fibra (grupo controle) tiveram um aumento médio na glicemia de 62%, enquanto esse incremento foi de apenas 15% para os que consumiram a farinha branqueada. Já os ratos diabéticos que ingeriram a farinha não branqueada (mais rica em fibras) apresentaram uma redução de 22% na concentração de glicose no sangue.

Variações de glicemia nos diferentes grupos de animais diabéticos testados

"Como não vimos efeitos prejudiciais nos animais, sugerimos que humanos também usassem a farinha", explica Sabaa. "Como não sabiam prepará-la, as pessoas trituravam a casca e faziam um purê", conta. Com essa prática, muitos diabéticos tiveram redução da taxa glicêmica. "Mas não temos ainda um estudo que diga que quantidade deve ser usada", alerta Sabaa. "Estamos começando a montá-lo."

O pesquisador faz uma advertência: é importante controlar o consumo da farinha. Embora ajude a reduzir a glicemia, ela não é remédio. Uma vez que a pessoa pára de consumi-la, a taxa de glicose volta ao seu valor normal. Por outro lado, se a farinha for ingerida em altas doses, a glicose pode baixar bastante. Portanto, a glicemia deve ser medida constantemente. É importante lembrar ainda que, além da fibra solúvel pectina, a casca é composta por fibras insolúveis que têm forte poder laxativo se consumidas em demasia.

"Já há pessoas comercializando a farinha a partir dessa pesquisa", revela Sabaa. Os pesquisadores pretendem agora determinar a quantidade do alimento que um paciente portador de diabetes pode consumir em função de seu peso corpóreo e idade. Outra linha de estudo a ser seguida por Sabaa e Junqueira é o uso dessa farinha em outros produtos para diabéticos, como doces, refrescos e xaropes de frutas. "Já estamos testando em ratos diabéticos a adição dessa farinha ao refresco de maracujá ", conta o químico industrial. A pesquisa deve ser concluída até dezembro.

Ciência Hoje 198, outubro 2003

Como preparar a farinha em casa

As pessoas que não têm acesso à farinha comercial da casca do maracujá podem prepará-la em casa. Inicialmente, deve-se partir a fruta ao meio, retirar polpa e sementes e cortar a casca em pedaços. Em seguida, os pedaços devem ser colocados no forno a 70 graus, até que fiquem crocantes. Depois, no liquidificador, eles são transformados em farinha. Embora a quantidade para consumo ainda não tenha sido determinada, Sabaa sugere que os diabéticos utilizem de duas a três colheres a cada refeição (café da manhã, almoço e jantar), de acordo com a glicemia apresentada.

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Dureza é sentir a tal da farinha grudada nos dentes, sabor mesmo não tem nenhum, tanto que a Sher mistura com o Herbalofo e fica tudo com o mesmo gosto de nada enrolado em um pano.:evil:

/~joe

Gosto de nada é que é bom.... melhor do que um monte de coisa com gosto de pedaço de madeira que a gente toma.... num senti nada de ruim, não....

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Dureza é sentir a tal da farinha grudada nos dentes, sabor mesmo não tem nenhum, tanto que a Sher mistura com o Herbalofo e fica tudo com o mesmo gosto de nada enrolado em um pano.:evil:

/~joe

AMOOOOOOOOOOOOOOOOORRRRRRRRRRRRR!

:*

Gentem, estou produzindo a farinha em casa.

Ainda não temos um TELECOMPRAS porém por mp vai rolar.

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