duhf Postado 27 de dezembro de 2004 Postado 27 de dezembro de 2004 Bom..... finalmente arrumei 1 trampo..... então vou estar com uma graninha extra todo mes..... então uma parte vo gasta em suplementação...... bom... atualmente fiz um ciclo de creatina...... e to tomando Total Protein q apesar do preço ser extremamente baixo me deu resultados paka.... então eu pretendo continuar com ele.... e queria q vcs me recomendassem algo a mais aí pra tomar pra ganhar massa MAGRA.... não exagerem nos preços senão eu vo trampa só pra paga suplemento.... tava pensando em um Whey ou Albumina, sei la... deem opniões aí.... vlw
zapatista Postado 27 de dezembro de 2004 Postado 27 de dezembro de 2004 larga o total protien de lado, compra proteina de soja (r$ 6 o kilo) e toma a noite antes de dormir e 1 kg de malto com sabor para apos o treino (r$12)... é mais barato que o total protein e é a mesma coisa. para apos o treino, alem do malto, um whey protein ou amino liquido.
duhf Postado 27 de dezembro de 2004 Autor Postado 27 de dezembro de 2004 larga o total protien de lado, compra proteina de soja (r$ 6 o kilo) e toma a noite antes de dormir e 1 kg de malto com sabor para apos o treino (r$12)... é mais barato que o total protein e é a mesma coisa. para apos o treino, alem do malto, um whey protein ou amino liquido. Eu pago 15 conto no Total Protein..... malto já tomei e não gostei, não senti diferença em nada.... isso em mais de 2 meses de uso..... vo compra Whey eu acho mesmo.... mas ae.... BCAA é bom pra ganho de massa? melhor q o Whey? me da uma explicaçãozinha aí de BCAA se vale a pena e pah.....
Biggie Postado 28 de dezembro de 2004 Postado 28 de dezembro de 2004 whey tu num ganha grandes coisa.. mas eh melhor BCAA, esses amino num fazem grandes coisa na real, mais pra definição na minha opinião, toma um hipercalorico se pah q tu vai ganha mais massa q com whey e custa uns 100 conto,
Abboud Postado 28 de dezembro de 2004 Postado 28 de dezembro de 2004 whey tu num ganha grandes coisa.. mas eh melhor BCAA, esses amino num fazem grandes coisa na real, mais pra definição na minha opinião, toma um hipercalorico se pah q tu vai ganha mais massa q com whey e custa uns 100 conto, Como whey vc num ganha grandes coisas?? Pra ganho de massa magra pergunta pra qq um aqui q tds vaum te fla "pos-treino whey+malto". Hiper soh se tive abaixo do peso ou uma alimentacao meio fraca em calorias, mas vc num tem grandes ganhos em massa MAGRA. Total Protein ou qq proteina vegetal sao incompletas e por isso pessimas pra ganho de massa magra, compra albumina ou entao come peito de frango, clara de ovo, atum, salmao, etc antes de dormir. Ta ai minha opiniao, se alguem quiser dar uma otra ideia fique a vontade.
CarinhaQuerendoCresce Postado 28 de dezembro de 2004 Postado 28 de dezembro de 2004 whey eh mais pra manter o q vc ganho do q realment ganhar
Biggie Postado 28 de dezembro de 2004 Postado 28 de dezembro de 2004 naum ganha mesmo po. Qto tu ganha d massa tomando whey + malto?? na primera vez tomando ateh ganha alguma coisa mas depois eh praticamente uma nulidade, ou seja, nada. é mais pra complementa a alimentação mesmo po, se vc jah ganhou mais d 1 kg tomando whey me fala, q pra mim e pra galera q malha comigo vai ser um milagre e nos vamos colcara tu a foto num mural lah...
duhf Postado 28 de dezembro de 2004 Autor Postado 28 de dezembro de 2004 Hiper não quero toma..... tenho medo de ganha barriga...... Sei la.... mais opniões então..... descartando o whey? q tal um HMB? e talz? deem opniões aí...... gostei da idéia da albumina..... falem de mais coisas aí, vlw
lalala Postado 28 de dezembro de 2004 Postado 28 de dezembro de 2004 RETIRADO DO GRUPO GEASE: BCAA Paulo Gentil 25/10/2002 BCAA é a sigla em inglês para aminoácidos de cadeia ramificada (branched chain amino acids), constituídos por: Leucina, Isoleucina e Valina. A suplementação destes aminoácidos é muito comum entre atletas de endurance e praticantes de musculação, sendo impulsionada pela descoberta científica de que eles são prioritariamente oxidados durante atividades físicas. Atualmente existem algumas suposições quanto aos efeitos da suplementação de BCAA: - os BCAAs competem com o triptofano na passagem pela barreira sangue-cérebro podendo, desta forma, atenuar a fadiga central. - a suplementação de BCAA evitaria que se usasse a reserva muscular de aminoácidos, diminuindo o catabolismo e ajudando, assim, na hipertrofia. Atividades de resistência Os ácidos graxos, assim como o triptofano, são transportados pela albumina. Durante a realização de exercícios prolongados ocorre grande mobilização de ácidos graxos, que conseqüentemente se ligam a uma grande quantidade de albumina, deixando menos dela para carregar triptofano e aumentando a quantidade de triptofano livre. Como conseqüência, maiores quantidades deste aminoácido atravessam a barreira sangue-cérebro; no cérebro o triptofano participa da formação de serotonina, hormônio que causa sonolência. Os BCAAs agiriam competindo com o triptofano pela entrada no cérebro, permitindo que menores quantidades deste aminoácido entrassem, havendo, desta forma, menor formação de serotonina (BLOMSTRAND 2001). Porém fica uma pergunta: quem disse que a serotonina é prejudicial à performance? Um estudo dinamarquês comparou três situações: ingestão de carboidrato, carboidrato+BCAA e placebo na performance do teste de 100 km em indivíduos treinados. Neste estudo houve controle da alimentação, estado de treinamento e treinamento realizado antes do teste. Antes e durante o experimento os atletas eram alimentados com uma das três bebidas. Ao final do estudo, não houve diferença na performance entre as três situações, com os níveis de glicose e lactato se mantendo similares em todos os testes, apesar dos níveis de triptofano serem maiores no grupo placebo e os de BCAA maiores na suplementação destes aminoácidos (MADSEN et al, 1996). Um dado interessante deste estudo é que ele envolveu um jejum de apenas 4 horas, enquanto a maioria dos estudos a favor do BCAA envolve períodos superiores a 12 horas, o que é uma situação pouca prática (não conheço ninguém que passaria a metade do dia sem comer e se meteria a pedalar 100 quilômetros, ou que simplesmente correria até não conseguir mais). Sem falar que a ingestão de qualquer coisa deve ser, no mínimo, melhor que nada, após longos períodos de jejum. Em 1995, VAN HALL et al conduziram uma pesquisa onde se suplementou triptofano ou BCAA em ciclistas. Quando se suplementou triptofano, a quantidade livre deste aminoácido aumento 20 vezes. No entanto não houve diferença entre os grupos (triptofano X BCAA) na perfomance de um teste até a exaustão a 70-75% do VO2máx. Como provar a teoria da competição com o triptofano se nem mesmo um aumento de 20 vezes a quantidade deste aminoácido prejudica a performance? Se fossemos estabelecer uma correlação linear, poderia-se inferir que os indivíduos estariam 20 vezes mais sonelentos, porém no estudo de VAN HALL não foi relatado nenhum caso de ciclistas dormindo durante o teste. DAVIS et al (2000) parecem estar certos ao afirmar que apesar de haver uma base teórica aparentemente convincente, não há dados suficientes para comprovar os efeitos positivos da suplementação de BCAA na fadiga. Por mais que haja estudos em animais a favor do uso de BCAA em atividades de resistência, as pesquisas em humanos envolvem erros metodológicos que nos fazem questionar sua validade, desta forma com é difícil questionar HARGREAVES & SNOW (2001) quanto eles afirmam que o uso de BCAA não parece afetar a fadiga em exercícios prolongados. Extistem também outras propostas para o uso de BCAA em atletas de endurance. Pesquisadores brasileiros (dentre eles os autores do livro "Hipertrofia e Hiperplasia") realizaram um estudo para verificar os efeitos da suplementação de BCAA em fatores imunológicos, a hipótese é de que esta prática reverteria os efeitos negativos que as atividades extenuantes exercem nos níveis de glutamina, (fato verificado por MADSEN et al em 1996). Realmente isto foi verificado: ao final do Triatlo Internacional de São Paulo, os atletas que receberam a suplementação de BCAA mantiveram os níveis plasmáticos de glutamina constantes, já os que receberam placebo tiveram uma redução de 22,8%. Os autores ligam este benefício a um menor risco de infecções (BASSIT et al, 2000). (para saber mais sobre o assunto leia o artigo sobre Glutamina) Musculação Como os aminoácidos de cadeia ramificada são oxidados pelo músculo, supõe-se que sua suplementação atenue a degradação protéica que normalmente ocorre durante os processos de obtenção de energia. Desta forma, muitos praticantes de musculação têm usado BCAA para auxiliar no processo de ganho de massa muscular, por acreditar em uma diminuição do catabolismo. Nesse sentido, pesquisadores da University of Tasmania, verificaram que a suplementação de BCAA (+/- 12 g/dia durante 14 dias) atenua os níveis de indicadores de danos musculares durante o exercício prolongado (COOMBES & McNAUGHTON, 2000), porém falta saber o real significado deste resultado. Mas, de fato, existem algumas evidências para o efeito anticatabólico dos BCAAs. BUSE deixou um grupo de ratos em jejum por dois dias e em seguida injetou, por seis horas, as seguintes infusões nos roedores: salina (placebo), glicose ou BCAA+glicose. De acordo com os resultados, os ratos que receberam os BCAAs tiveram melhor retenção de tirosina, indicando um papel do BCAA na manutenção da massa muscular (BUSE, 1981). Os resultados são interessantes, mas a generalização do protocolo para humanos é muito complicada: 1) se dois dias de jejum já é muita coisa para humanos, imagina para ratos! 2) imagina o que significaria na cronologia do organismo humano, o equivalente a seis horas de infusão de BCAAs!?! 3) a mistura de BCAA+glicose gerou um fornecimento de uma maior quantidades de calorias, o que, por si só, já pode influenciar o metabolismo. Desta forma eu acho que o estudo é um exemplo interessante, mas com suas limitações não deve ser parâmetro para os praticantes de musculação. Um estudo publicado em 1975 por FULKS et al, verificou que os aminoácidos de cadeia ramificada tem efeitos anticatabólicos e anabólicos em preparações in vitro de músculos do diafragma de ratos (o que parece um pouco distante de nossa realidade). Outro estudo interessante foi feito 20 depois na Yale University School of Medicine, onde se comparou os efeitos da infusão de BCAAs e a de placebo em seres humanos em jejum (LOUARD et al, 1995), porém novamente há problemas com a generalização, pois a infusão durou 16 horas, e os indivíduos do grupo placebo ficavam em jejum enquanto os outros recebiam os BCAA no sangue. Realmente nesse caso eu tenho que dar o braço a torcer, em níveis de metabolismo, eu preferiria tomar BCAA na veia que passar 16 horas sem comer, porém, felizmente, essa não é uma escolha que tenhamos que fazer no dia a dia. Obviamente que ocorreria uma diminuição no catabolismo com a infusão de BCAA, pois o grupo experimental possuia nutrientes na circulação enquanto o outro, apenas uma infusão salina sem valor calórico. Ao BCAA também são propostas alterações endócrinas positivas. Um estudo italiano procurou verificar o efeito de um mês de suplementação de BCAA nos níveis de lactato, GH e proteína receptora de GH (GHBP). Os níveis de lactato pós-exercício foram menores durante a suplementação, porém as diferenças entre os níveis de GH e GHBP pré e pós-tratamento não foram significativas. Mesmo assim, os autores sugerem que as alterações (não significativas) nos níveis de GH podem melhorar a atividade muscular através da síntese protéica (DE PALO et al, 2001). Mas não devemos nos esquecer que os efeitos do GH no ganho de massa muscular são mínimos quando usados em quantidades grandes (ver artigo GH - mitos e verdades), imagina com alterações não significativas!!! Resumindo Os estudos feitos com BCAA estão muito distantes de serem animadores. Em atividades de endurance os efeitos destes aminoácidos parecem ser eficientes em indivíduos destreinados realizando atividades até a fadiga, o que dificilmente ocorre em situações reais. Mas, conforme podemos concluir, o uso de BCAA não parece alterar a performance de indivíduos treinados. Em musculação, a situação é mais grave, pois não há nenhuma base para se usar a suplementação, nem teórica, nem prática. Mesmo em termos de ingestão calórica, a suplementação de BCAA teria pouca eficiência, pois as dosagens disponíveis nos suplementos do mercado são muito baixas, tanto que muitos estudos usaram infusão e não ingestão. Outro ponto bem lembrado por LIU et al (2001) é que, apesar de estudos in vitro terem mostrado que as deficiências de alguns aminoácidos de cadeia ramificada poderem prejudicar a síntese protéica, não há situações reais em que os níveis caiam a tal ponto em humanos, de modo que a concentração fisiológica de BCAAs é sempre suficiente para manter a relação anabolismo/catabolismo, sem que a suplementação seja necessária. _____________________________________________________________ HMB - Beta-hidroxi-beta-metilbutirato Paulo Gentil 22/10/2002 Os efeitos anticatabólicos da Leucina e seu metabólito KIC tem sido propostos há mais de 40 anos. Atribui-se a eles diminuição da perda de nitrogênio e inibição do processo de degradação da massa muscular, porém isto nunca verificado com clareza, a menos em alguns casos patológicos de proteólise elevada. Alguns pesquisadores basearam-se em estudos feitos em animais para criar a hipótese que o ß-hidroxi-ß-metilbutirato (HMB) seja o responsável pelos efeitos anti-catabólicos por vezes encontrados com a Leucina e seus derivados. O HMB é um metabólito da Leucina naturalmente produzido pelo organismo, em quantidades médias de 200 a 400 mg por dia, podendo também ser obtido a partir da alimentação. No corpo humano cerca de 5% de toda Leucina é convertida em HMB. Até hoje não se sabe ao certo como o HMB poderia funcionar, no entanto existem duas hipóteses básicas: 1) inibição direta do processo proteolítico; 2) o HMB pode ser similar e covalentemente ligado a estruturas da membrana destruídas sob estresse, o que diminuiria os danos celulares. Existem muitos estudos acerca dos efeitos dos metabólitos da Leucina, porém uma boa parte deles foi feito em animais, usando-os com sucesso para aumentar o peso e melhorar sua resistência a doenças (KREIDER et, 1994; VAN KOEVERING et al, 1994; NISSEN et al, 1994). Pesquisas em humanos destreinados. Em 1996 NISSEN et al, usaram 3 diferentes doses de HMB (0, 1,5 e 3 gramas/dia) combinadas com duas quantidades diárias de proteína (117 e 175 gramas) em pessoas treinando musculação pela primeira vez. De acordo com os resultados, houve diminuição dos marcadores de degradação protéica com a suplementação de HMB, porém as alterações na massa magra e no percentual de gordura não foram significativas. É interessante notar uma "puxada de sardinha" na maioria dos estudos, principalmente os que têm a participação de NISSEN (ou seja, a maioria deles), no citado anteriormente, por exemplo, não houve alteração significativa na massa magra, porém ocorreu uma tendência de aumento, e os autores convenientemente apenas falaram que ocorreu a tendência, dando a impressão de resultados positivos. Também é importante frisar que a maioria dos marcadores de danos celulares não teve redução, porém os pesquisadores se prenderam somente aos marcadores que mostraram resultados positivos. Ainda assim, sem diferença significativa na composição corporal e na maioria dos marcadores de danos celulares, o estudo apresenta duas hipóteses de como o HMB promove sua "mágica" e conclui que a suplementação de HMB em pessoas submetidas a treinamento de força intenso resulta em ganho de massa magra e diminui o catabolismo. Uma observação minha: isto também ocorreu em pessoas que não tomaram HMB e realizaram o treino de força. Em setembro de 200 foi publicado outro estudo que usou 3 gramas diárias de HMB ou placebo em mulheres submetidas a 4 semanas de treino de força. Com a suplementação, obteve-se uma tendência a redução nos níveis plasmáticos de creatina fosfoquinase (um indicador de danos celulares), com maiores ganhos de força e de massa magra. O grupo experimental ganhou em média 1,4 kg de massa magra e perdeu 1,1% de gordura, enquanto o placebo ganhou 0,9 kg de massa magra e perdeu 0,5% de gordura, sem, no entanto, haver diferença significativa entre os grupos (p = 0,08) (PANTON et al, 2000). Novamente aparecem tendências, sem nada poder ser afirmado. Em 2000, GALLAGHER et al publicaram um estudo que mostra claramente a necessidade de termos cuidado com a interpretação de pesquisas. Houve três intervenções: sem suplementação de HMB; 38 mg de HMB por quilo de peso corporal e 76 mg/kg por dia. Trinta e sete homens destreinados terminaram o estudo de 8 semanas, que incluía a prática de musculação 3 vezes por semana. Os resultados foram curiosos: - Não houve diferenças de força nos testes de 1 repetição máxima. - Nos testes isocinéticos houve superioridade em algumas velocidades para a suplementação de 38 mg/kg e em outras para 76 mg/kg, enquanto no restante não houve diferenças entre os três grupos. - Dois dias após o treino, os marcadores químicos de danos celulares eram menores nos grupos que suplementavam HMB. - Não houve diferença nas alterações no percentual de gordura entre os grupos. - O grupo que utilizou 38 mg/kg ganhou em média 1,9 kg de massa magra, enquanto os outros grupos não tiveram alterações. A parte que intriga é que os níveis de HMB eram maiores quanto maiores fossem as doses ingeridas, sendo assim por que somente o grupo que ingeriu 38 mg/kg teve aumento da massa magra? Se o HMB realmente funciona, por que as doses maiores não produziram nenhum resultado? Se o HMB realmente funciona, por que os testes de força não foram consistentes? Casos especiais e segurança Pesquisadores do Centro Médico do Condado de Nassau, usaram a combinação de 3 g de HMB, 14 g de Glutamina e 14 g de Arginina para conter a perda de massa magra em pacientes com AIDS. Sessenta e oito pacientes foram recrutados nesse estudo de 8 semanas, medindo-se o peso corporal, a massa magra e a massa gorda. Ao final do estudo, os pacientes que receberam os suplementos ganharam +/- 3 kg de peso total, enquanto os outros ganharam 370 gramas, este ganho de peso do grupo experimental foi principalmente devido à massa magra (2,55 kg), ao contrário do grupo placebo que perdeu 0,9 kg de massa magra. Outro ponto importante foi um aumento de fatores imunológicos no grupo experimental. (CLARK et al, 2000). Esta mesma dosagem de 3 gramas foi usada por VUKOVICH et al (1997) em idosos, verificando aumento de 1,5% na massa magra e diminuição de 4,1% na massa gorda ao final de 8 semanas. Quanto á segurança, NISSEN et al realizaram uma revisão em 2000 e concluíram que até 3 gramas diárias são seguras, mostrando inclusive efeitos positivos no níveis de colesterol. GALLGHER et al (2000) também concluíram que a suplementação de HMB era segura após acompanharem por 8 semanas a utilização de mais de 6 gramas diárias e analisarem fatores enzimáticos relacionados à função hematológicas, hepática e renal. KREIDER et al (2000) e NISSEN et al (1996) usaram doses de 3 gramas diárias e também não encontraram efeitos colaterais com a suplementação de HMB. Vida real Vejamos agora os estudos em pessoas treinadas. Em 1999, KREIDER et al, analisaram os efeitos da suplementação de HMB em homens treinados em musculação. No estudo foi testada a suplementação de 0, 3 ou 6 gramas de HMB juntamente com uma bebida carboidrato e proteína em 40 atletas. Os resultados não mostraram diferença nas alterações na composição nem na força entre os grupos. Apesar das concentrações séricas e urinárias de HMB subirem, os resultados não indicaram nenhuma diferença estatística nos marcadores de anabolismo/catabolismo, massa magra, massa gorda, percentual de gordura e força, Concluindo que a suplementação de HMB não produz efeitos positivos em pessoas treinadas. No ano seguinte, o mesmo KREIDER participou de outra pesquisa em pessoas treinadas. A amostra era composta por jogadores de futebol americano que estavam habituados a treinar força. Durante o estudo foram administradas 3 gramas diárias de HMB. Novamente os resultados não mostraram mudanças significativas nos marcadores de anabolismo/catabolismo, composição corporal (peso total, percentual de gordura, massa magra...), força, e performance de sprint. Com estes resultados, os autores concluem que o HMB não produz alterações positivas na composição corporal, nem oferece vantagens ergogênicas para atletas bem treinados (KREIDER et al, 2000). Em uma revisão de literatura, SLATER & JENKINS (2000) afirmam que o HMB pode ter efeitos em pessoas jovens destreinadas, porém não há material suficiente para generalizar os resultados para pessoas treinadas. Os autores alertam ainda para a necessidade de cautela diante da interpretação dos resultados das pesquisas devido à falta de rigor da maioria delas, e (observação minha) manipulação das pesquisas. Concluindo As doses de HMB usadas nos estudos são muito altas para a possibilidade (e não certeza) de se obter algum resultado. E veja que estou falando em possibilidades, pois os efeitos, quando encontrados, são reduzidos e foram verificados apenas em pessoas destreinadas ou em condições patológicas, sem comentar a estranha omissão de informações importantes e as conclusões incompatíveis com os resultados da pesquisa. O uso de HMB para obter resultados estéticos por praticantes de musculação é uma prática de custo financeiro muito elevado e sem eficiência comprovada. Já ouvi muitos comentários sobre o envolvimento do dono da patente do HMB em algumas (para não dizer todas) pesquisas que mostraram resultados positivos desta suplementação. Mesmo que isto não seja verdade, a inconsistência dos estudos e suas falhas metodológicas não permitem que se promova o uso do HMB. ____________________________________________________________ eu ficaria com o whey + malto no pos treino e albumina antes de durmir e/ou ao acordar. flws
duhf Postado 28 de dezembro de 2004 Autor Postado 28 de dezembro de 2004 RETIRADO DO GRUPO GEASE: BCAA Paulo Gentil 25/10/2002 BCAA é a sigla em inglês para aminoácidos de cadeia ramificada (branched chain amino acids), constituídos por: Leucina, Isoleucina e Valina. A suplementação destes aminoácidos é muito comum entre atletas de endurance e praticantes de musculação, sendo impulsionada pela descoberta científica de que eles são prioritariamente oxidados durante atividades físicas. Atualmente existem algumas suposições quanto aos efeitos da suplementação de BCAA: - os BCAAs competem com o triptofano na passagem pela barreira sangue-cérebro podendo, desta forma, atenuar a fadiga central. - a suplementação de BCAA evitaria que se usasse a reserva muscular de aminoácidos, diminuindo o catabolismo e ajudando, assim, na hipertrofia. Atividades de resistência Os ácidos graxos, assim como o triptofano, são transportados pela albumina. Durante a realização de exercícios prolongados ocorre grande mobilização de ácidos graxos, que conseqüentemente se ligam a uma grande quantidade de albumina, deixando menos dela para carregar triptofano e aumentando a quantidade de triptofano livre. Como conseqüência, maiores quantidades deste aminoácido atravessam a barreira sangue-cérebro; no cérebro o triptofano participa da formação de serotonina, hormônio que causa sonolência. Os BCAAs agiriam competindo com o triptofano pela entrada no cérebro, permitindo que menores quantidades deste aminoácido entrassem, havendo, desta forma, menor formação de serotonina (BLOMSTRAND 2001). Porém fica uma pergunta: quem disse que a serotonina é prejudicial à performance? Um estudo dinamarquês comparou três situações: ingestão de carboidrato, carboidrato+BCAA e placebo na performance do teste de 100 km em indivíduos treinados. Neste estudo houve controle da alimentação, estado de treinamento e treinamento realizado antes do teste. Antes e durante o experimento os atletas eram alimentados com uma das três bebidas. Ao final do estudo, não houve diferença na performance entre as três situações, com os níveis de glicose e lactato se mantendo similares em todos os testes, apesar dos níveis de triptofano serem maiores no grupo placebo e os de BCAA maiores na suplementação destes aminoácidos (MADSEN et al, 1996). Um dado interessante deste estudo é que ele envolveu um jejum de apenas 4 horas, enquanto a maioria dos estudos a favor do BCAA envolve períodos superiores a 12 horas, o que é uma situação pouca prática (não conheço ninguém que passaria a metade do dia sem comer e se meteria a pedalar 100 quilômetros, ou que simplesmente correria até não conseguir mais). Sem falar que a ingestão de qualquer coisa deve ser, no mínimo, melhor que nada, após longos períodos de jejum. Em 1995, VAN HALL et al conduziram uma pesquisa onde se suplementou triptofano ou BCAA em ciclistas. Quando se suplementou triptofano, a quantidade livre deste aminoácido aumento 20 vezes. No entanto não houve diferença entre os grupos (triptofano X BCAA) na perfomance de um teste até a exaustão a 70-75% do VO2máx. Como provar a teoria da competição com o triptofano se nem mesmo um aumento de 20 vezes a quantidade deste aminoácido prejudica a performance? Se fossemos estabelecer uma correlação linear, poderia-se inferir que os indivíduos estariam 20 vezes mais sonelentos, porém no estudo de VAN HALL não foi relatado nenhum caso de ciclistas dormindo durante o teste. DAVIS et al (2000) parecem estar certos ao afirmar que apesar de haver uma base teórica aparentemente convincente, não há dados suficientes para comprovar os efeitos positivos da suplementação de BCAA na fadiga. Por mais que haja estudos em animais a favor do uso de BCAA em atividades de resistência, as pesquisas em humanos envolvem erros metodológicos que nos fazem questionar sua validade, desta forma com é difícil questionar HARGREAVES & SNOW (2001) quanto eles afirmam que o uso de BCAA não parece afetar a fadiga em exercícios prolongados. Extistem também outras propostas para o uso de BCAA em atletas de endurance. Pesquisadores brasileiros (dentre eles os autores do livro "Hipertrofia e Hiperplasia") realizaram um estudo para verificar os efeitos da suplementação de BCAA em fatores imunológicos, a hipótese é de que esta prática reverteria os efeitos negativos que as atividades extenuantes exercem nos níveis de glutamina, (fato verificado por MADSEN et al em 1996). Realmente isto foi verificado: ao final do Triatlo Internacional de São Paulo, os atletas que receberam a suplementação de BCAA mantiveram os níveis plasmáticos de glutamina constantes, já os que receberam placebo tiveram uma redução de 22,8%. Os autores ligam este benefício a um menor risco de infecções (BASSIT et al, 2000). (para saber mais sobre o assunto leia o artigo sobre Glutamina) Musculação Como os aminoácidos de cadeia ramificada são oxidados pelo músculo, supõe-se que sua suplementação atenue a degradação protéica que normalmente ocorre durante os processos de obtenção de energia. Desta forma, muitos praticantes de musculação têm usado BCAA para auxiliar no processo de ganho de massa muscular, por acreditar em uma diminuição do catabolismo. Nesse sentido, pesquisadores da University of Tasmania, verificaram que a suplementação de BCAA (+/- 12 g/dia durante 14 dias) atenua os níveis de indicadores de danos musculares durante o exercício prolongado (COOMBES & McNAUGHTON, 2000), porém falta saber o real significado deste resultado. Mas, de fato, existem algumas evidências para o efeito anticatabólico dos BCAAs. BUSE deixou um grupo de ratos em jejum por dois dias e em seguida injetou, por seis horas, as seguintes infusões nos roedores: salina (placebo), glicose ou BCAA+glicose. De acordo com os resultados, os ratos que receberam os BCAAs tiveram melhor retenção de tirosina, indicando um papel do BCAA na manutenção da massa muscular (BUSE, 1981). Os resultados são interessantes, mas a generalização do protocolo para humanos é muito complicada: 1) se dois dias de jejum já é muita coisa para humanos, imagina para ratos! 2) imagina o que significaria na cronologia do organismo humano, o equivalente a seis horas de infusão de BCAAs!?! 3) a mistura de BCAA+glicose gerou um fornecimento de uma maior quantidades de calorias, o que, por si só, já pode influenciar o metabolismo. Desta forma eu acho que o estudo é um exemplo interessante, mas com suas limitações não deve ser parâmetro para os praticantes de musculação. Um estudo publicado em 1975 por FULKS et al, verificou que os aminoácidos de cadeia ramificada tem efeitos anticatabólicos e anabólicos em preparações in vitro de músculos do diafragma de ratos (o que parece um pouco distante de nossa realidade). Outro estudo interessante foi feito 20 depois na Yale University School of Medicine, onde se comparou os efeitos da infusão de BCAAs e a de placebo em seres humanos em jejum (LOUARD et al, 1995), porém novamente há problemas com a generalização, pois a infusão durou 16 horas, e os indivíduos do grupo placebo ficavam em jejum enquanto os outros recebiam os BCAA no sangue. Realmente nesse caso eu tenho que dar o braço a torcer, em níveis de metabolismo, eu preferiria tomar BCAA na veia que passar 16 horas sem comer, porém, felizmente, essa não é uma escolha que tenhamos que fazer no dia a dia. Obviamente que ocorreria uma diminuição no catabolismo com a infusão de BCAA, pois o grupo experimental possuia nutrientes na circulação enquanto o outro, apenas uma infusão salina sem valor calórico. Ao BCAA também são propostas alterações endócrinas positivas. Um estudo italiano procurou verificar o efeito de um mês de suplementação de BCAA nos níveis de lactato, GH e proteína receptora de GH (GHBP). Os níveis de lactato pós-exercício foram menores durante a suplementação, porém as diferenças entre os níveis de GH e GHBP pré e pós-tratamento não foram significativas. Mesmo assim, os autores sugerem que as alterações (não significativas) nos níveis de GH podem melhorar a atividade muscular através da síntese protéica (DE PALO et al, 2001). Mas não devemos nos esquecer que os efeitos do GH no ganho de massa muscular são mínimos quando usados em quantidades grandes (ver artigo GH - mitos e verdades), imagina com alterações não significativas!!! Resumindo Os estudos feitos com BCAA estão muito distantes de serem animadores. Em atividades de endurance os efeitos destes aminoácidos parecem ser eficientes em indivíduos destreinados realizando atividades até a fadiga, o que dificilmente ocorre em situações reais. Mas, conforme podemos concluir, o uso de BCAA não parece alterar a performance de indivíduos treinados. Em musculação, a situação é mais grave, pois não há nenhuma base para se usar a suplementação, nem teórica, nem prática. Mesmo em termos de ingestão calórica, a suplementação de BCAA teria pouca eficiência, pois as dosagens disponíveis nos suplementos do mercado são muito baixas, tanto que muitos estudos usaram infusão e não ingestão. Outro ponto bem lembrado por LIU et al (2001) é que, apesar de estudos in vitro terem mostrado que as deficiências de alguns aminoácidos de cadeia ramificada poderem prejudicar a síntese protéica, não há situações reais em que os níveis caiam a tal ponto em humanos, de modo que a concentração fisiológica de BCAAs é sempre suficiente para manter a relação anabolismo/catabolismo, sem que a suplementação seja necessária. _____________________________________________________________ HMB - Beta-hidroxi-beta-metilbutirato Paulo Gentil 22/10/2002 Os efeitos anticatabólicos da Leucina e seu metabólito KIC tem sido propostos há mais de 40 anos. Atribui-se a eles diminuição da perda de nitrogênio e inibição do processo de degradação da massa muscular, porém isto nunca verificado com clareza, a menos em alguns casos patológicos de proteólise elevada. Alguns pesquisadores basearam-se em estudos feitos em animais para criar a hipótese que o ß-hidroxi-ß-metilbutirato (HMB) seja o responsável pelos efeitos anti-catabólicos por vezes encontrados com a Leucina e seus derivados. O HMB é um metabólito da Leucina naturalmente produzido pelo organismo, em quantidades médias de 200 a 400 mg por dia, podendo também ser obtido a partir da alimentação. No corpo humano cerca de 5% de toda Leucina é convertida em HMB. Até hoje não se sabe ao certo como o HMB poderia funcionar, no entanto existem duas hipóteses básicas: 1) inibição direta do processo proteolítico; 2) o HMB pode ser similar e covalentemente ligado a estruturas da membrana destruídas sob estresse, o que diminuiria os danos celulares. Existem muitos estudos acerca dos efeitos dos metabólitos da Leucina, porém uma boa parte deles foi feito em animais, usando-os com sucesso para aumentar o peso e melhorar sua resistência a doenças (KREIDER et, 1994; VAN KOEVERING et al, 1994; NISSEN et al, 1994). Pesquisas em humanos destreinados. Em 1996 NISSEN et al, usaram 3 diferentes doses de HMB (0, 1,5 e 3 gramas/dia) combinadas com duas quantidades diárias de proteína (117 e 175 gramas) em pessoas treinando musculação pela primeira vez. De acordo com os resultados, houve diminuição dos marcadores de degradação protéica com a suplementação de HMB, porém as alterações na massa magra e no percentual de gordura não foram significativas. É interessante notar uma "puxada de sardinha" na maioria dos estudos, principalmente os que têm a participação de NISSEN (ou seja, a maioria deles), no citado anteriormente, por exemplo, não houve alteração significativa na massa magra, porém ocorreu uma tendência de aumento, e os autores convenientemente apenas falaram que ocorreu a tendência, dando a impressão de resultados positivos. Também é importante frisar que a maioria dos marcadores de danos celulares não teve redução, porém os pesquisadores se prenderam somente aos marcadores que mostraram resultados positivos. Ainda assim, sem diferença significativa na composição corporal e na maioria dos marcadores de danos celulares, o estudo apresenta duas hipóteses de como o HMB promove sua "mágica" e conclui que a suplementação de HMB em pessoas submetidas a treinamento de força intenso resulta em ganho de massa magra e diminui o catabolismo. Uma observação minha: isto também ocorreu em pessoas que não tomaram HMB e realizaram o treino de força. Em setembro de 200 foi publicado outro estudo que usou 3 gramas diárias de HMB ou placebo em mulheres submetidas a 4 semanas de treino de força. Com a suplementação, obteve-se uma tendência a redução nos níveis plasmáticos de creatina fosfoquinase (um indicador de danos celulares), com maiores ganhos de força e de massa magra. O grupo experimental ganhou em média 1,4 kg de massa magra e perdeu 1,1% de gordura, enquanto o placebo ganhou 0,9 kg de massa magra e perdeu 0,5% de gordura, sem, no entanto, haver diferença significativa entre os grupos (p = 0,08) (PANTON et al, 2000). Novamente aparecem tendências, sem nada poder ser afirmado. Em 2000, GALLAGHER et al publicaram um estudo que mostra claramente a necessidade de termos cuidado com a interpretação de pesquisas. Houve três intervenções: sem suplementação de HMB; 38 mg de HMB por quilo de peso corporal e 76 mg/kg por dia. Trinta e sete homens destreinados terminaram o estudo de 8 semanas, que incluía a prática de musculação 3 vezes por semana. Os resultados foram curiosos: - Não houve diferenças de força nos testes de 1 repetição máxima. - Nos testes isocinéticos houve superioridade em algumas velocidades para a suplementação de 38 mg/kg e em outras para 76 mg/kg, enquanto no restante não houve diferenças entre os três grupos. - Dois dias após o treino, os marcadores químicos de danos celulares eram menores nos grupos que suplementavam HMB. - Não houve diferença nas alterações no percentual de gordura entre os grupos. - O grupo que utilizou 38 mg/kg ganhou em média 1,9 kg de massa magra, enquanto os outros grupos não tiveram alterações. A parte que intriga é que os níveis de HMB eram maiores quanto maiores fossem as doses ingeridas, sendo assim por que somente o grupo que ingeriu 38 mg/kg teve aumento da massa magra? Se o HMB realmente funciona, por que as doses maiores não produziram nenhum resultado? Se o HMB realmente funciona, por que os testes de força não foram consistentes? Casos especiais e segurança Pesquisadores do Centro Médico do Condado de Nassau, usaram a combinação de 3 g de HMB, 14 g de Glutamina e 14 g de Arginina para conter a perda de massa magra em pacientes com AIDS. Sessenta e oito pacientes foram recrutados nesse estudo de 8 semanas, medindo-se o peso corporal, a massa magra e a massa gorda. Ao final do estudo, os pacientes que receberam os suplementos ganharam +/- 3 kg de peso total, enquanto os outros ganharam 370 gramas, este ganho de peso do grupo experimental foi principalmente devido à massa magra (2,55 kg), ao contrário do grupo placebo que perdeu 0,9 kg de massa magra. Outro ponto importante foi um aumento de fatores imunológicos no grupo experimental. (CLARK et al, 2000). Esta mesma dosagem de 3 gramas foi usada por VUKOVICH et al (1997) em idosos, verificando aumento de 1,5% na massa magra e diminuição de 4,1% na massa gorda ao final de 8 semanas. Quanto á segurança, NISSEN et al realizaram uma revisão em 2000 e concluíram que até 3 gramas diárias são seguras, mostrando inclusive efeitos positivos no níveis de colesterol. GALLGHER et al (2000) também concluíram que a suplementação de HMB era segura após acompanharem por 8 semanas a utilização de mais de 6 gramas diárias e analisarem fatores enzimáticos relacionados à função hematológicas, hepática e renal. KREIDER et al (2000) e NISSEN et al (1996) usaram doses de 3 gramas diárias e também não encontraram efeitos colaterais com a suplementação de HMB. Vida real Vejamos agora os estudos em pessoas treinadas. Em 1999, KREIDER et al, analisaram os efeitos da suplementação de HMB em homens treinados em musculação. No estudo foi testada a suplementação de 0, 3 ou 6 gramas de HMB juntamente com uma bebida carboidrato e proteína em 40 atletas. Os resultados não mostraram diferença nas alterações na composição nem na força entre os grupos. Apesar das concentrações séricas e urinárias de HMB subirem, os resultados não indicaram nenhuma diferença estatística nos marcadores de anabolismo/catabolismo, massa magra, massa gorda, percentual de gordura e força, Concluindo que a suplementação de HMB não produz efeitos positivos em pessoas treinadas. No ano seguinte, o mesmo KREIDER participou de outra pesquisa em pessoas treinadas. A amostra era composta por jogadores de futebol americano que estavam habituados a treinar força. Durante o estudo foram administradas 3 gramas diárias de HMB. Novamente os resultados não mostraram mudanças significativas nos marcadores de anabolismo/catabolismo, composição corporal (peso total, percentual de gordura, massa magra...), força, e performance de sprint. Com estes resultados, os autores concluem que o HMB não produz alterações positivas na composição corporal, nem oferece vantagens ergogênicas para atletas bem treinados (KREIDER et al, 2000). Em uma revisão de literatura, SLATER & JENKINS (2000) afirmam que o HMB pode ter efeitos em pessoas jovens destreinadas, porém não há material suficiente para generalizar os resultados para pessoas treinadas. Os autores alertam ainda para a necessidade de cautela diante da interpretação dos resultados das pesquisas devido à falta de rigor da maioria delas, e (observação minha) manipulação das pesquisas. Concluindo As doses de HMB usadas nos estudos são muito altas para a possibilidade (e não certeza) de se obter algum resultado. E veja que estou falando em possibilidades, pois os efeitos, quando encontrados, são reduzidos e foram verificados apenas em pessoas destreinadas ou em condições patológicas, sem comentar a estranha omissão de informações importantes e as conclusões incompatíveis com os resultados da pesquisa. O uso de HMB para obter resultados estéticos por praticantes de musculação é uma prática de custo financeiro muito elevado e sem eficiência comprovada. Já ouvi muitos comentários sobre o envolvimento do dono da patente do HMB em algumas (para não dizer todas) pesquisas que mostraram resultados positivos desta suplementação. Mesmo que isto não seja verdade, a inconsistência dos estudos e suas falhas metodológicas não permitem que se promova o uso do HMB. ____________________________________________________________ eu ficaria com o whey + malto no pos treino e albumina antes de durmir e/ou ao acordar. flws vlw mano...... me poupou muita grana........ $$$$$ Tava dando uma olhada nos suplementos disponíveis pra se compra e talz e achei esse aki http://www.bodystore.com.br/detalhes.asp?id=113 TRIBULLUS.... nunca vi ninguém comentar sobre ele..... algum comentário sobre ele, alguem usou ou conhece alguem q usou? se ninguem usou vo experimentar Albumina ta decidida.... malto não vo gasta dinheiro com isso naum.. nao gosto... whey to pensando ainda...
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