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Chocolate vicia


Ronaldo FIBRA

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O vício é doce mas não é mole não!

Aline tem 19 anos e parece uma garota normal como outra qualquer da sua idade. Estuda Direito, trabalha, faz ginástica, reclama dos quilinhos a mais, é vaidosa, namora, mas...tem um vício. Não, ela não fuma, não bebe, tampouco usa drogas. A futura advogada simplesmente não consegue passar um dia sequer sem comer chocolate!

- É impossível passar 24 horas sem chocolate. Tentei várias vezes mas não consigo! Já acordei no meio da madrugada para comprar uma barra. E acho que é por isso que não consigo emagrecer. Tenho uns oito quilos em excesso, mas enquanto comer chocolate do jeito que como, nunca vou me livrar deles - conta ela.

Segundo a psicóloga Mônica Freitas, da Aliança Psicologia Hospitalar, Aline é uma chocólatra.

- Este vício é caracterizado pela dificuldade de ficar sem o chocolate em qualquer situação. Por exemplo: não sair de casa sem chocolate na bolsa, ir para casa e descobrir que está sem chocolate, só trabalhar comendo chocolate. Precisar ter sempre o chocolate perto de si - explica ela.

Não conseguir ficar um único dia longe da guloseima também caracteriza a compulsão pelo alimento. E assim como a nicotina do cigarro, o chocolate também tem substâncias que causam dependência.

- Ele é rico em feniletilamina, um anti-depressivo que estimula a produção de serotonina e provoca a sensação de prazer - conta Monica.

Um vício como outro qualquer

O chocólatra é um viciado como outro qualquer, o que traz más conseqüências para o corpo e a cabeça.

- Como qualquer vício, leva à dependência que é tanto prejudicial para a saúde mental, pois existem questões emocionais não percebidas ou esclarecidas; assim como fisicamente, pois altera as taxas no organismo, como colesterol, glicose, etc - afirma a especialista.

Para alguns pode até parecer exagero, mas o chocólatra deve procurar auxílio psicológico para tentar se livrar do vício.

- O tratamento é feito para um dependente, ou seja, procuramos identificar os motivos pelos quais o indivíduo busca como forma de prazer a compulsão - esclarece Monica.

Aline, a estudante de Direito viciada em bombons e barrinhas, acredita que jamais conseguirá comer chocolate como uma pessoa normal. Mas a psicóloga garante que isso é possível.

- A partir do momento em que as causas ou faltas reais são identificadas e elaboradas, a relação passa ser de um prazer momentâneo e natural, deixando de ser uma compulsão - finaliza.

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  • 3 semanas depois...
  • 3 meses depois...
  • 8 meses depois...

ao cara aí de cima:

vc não é viciado. ótimo

mas tem gente que por problemas diversos, dificuldades que enfrentam na vida, acabam se tornando viciadas e tem problemas com isso. respeite isso cara

eu acho que, no caso do chocolate, não é nem muito o choc. que vicia, é mais o açucar... mas vai saber né...

abraço

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  • 8 meses depois...

Depois de 10 dias na mó ralação, boca fechada, malhando, eu não resisti e comi UM bombom.

Se o problema fosse esse, beleza...

Mas daí precisei comer MAIS UM, MAIS UM e MAIS UM.

Parei no quinto.

Nada saí do meu controle como o chocolate...

E olha que sou ex-fumante...um macinho por dia de Malboro caixinha durante uns 13 anos... Quando parei, parei geral.

Mas com relação ao chocolate é terrível...

Mas estou convencida que isso tem a ver com a serotonina.

Já existem sérios estudos relacionados ao craving.

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  • 2 anos depois...

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