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Meu primo quer tomar Hemogenin. O que digo a ele ?


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Digam aí galera blz ?

Eu sei que é proibido falar sobre AE's neste fórum, mas é só para abrir o olho do meu primo que tá querendo tomar Hemo e como eu malho a mais tempo que ele, falei que ia dar uma pesquisada e trazer opinião de gente séria e entendida no assunto para ele mesmo ver.

Ele me passou o "histórico" e é assim.

Tem atualmente 23 anos, 1.75 de altura e 72 kilos. Gordural corporal de 10%. Começou a malhar no início de fevereiro deste ano (2005), malhou por 5 meses até junho, parou por 1 mês (junho-julho), e voltou em julho e está malhando até agora.

Não toma nenhum suplemento, apenas faz uma boa alimentação, rica em proteínas e carboidratos. Se alimenta de 5 a 6 vezes por dia com intervalos de 3 a 4 horas entre as refeições. Bebe uns 7 litros de água por dia.

Treinamento: Malha 6x por semana. Faz abdominal todos os dias.

Segunda e quinta: Ombro, coxa, panturrilha, quadril e abdômen.

Terça e sexta: Peito, tríceps e abdômen.

Quarta e sábado: Costas, bíceps, ante-braço e abdômen.

Ele falou que consegue baratinho, 20 reais uma cartela. Mas que prefere tomar uma só para não ter maiores problemas. Problemas de pressão não tem, nem de coração, nem fígado nem rim (tbm pudera, 7L de água por dia), nem nada. Mas a mãe é hipertensa, tio cardiopata (morreu do coração aos 40) e vó (falecida) era diabética.

E ele prefere não tomar nada injetável pq morre de medo de agulha, prefere que seja comprimido.

Eu estive pesquisando no fórum, parece que a maioria aqui não recomenda o Hemogenin, teria então algo via oral (injetável de jeito nenhum) que não fosse tão maléfico para o organismo ?

Valeu ! :wink:


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hemo é um dos mais tóxicos que tem, retém muito líquido eu nao tomaria nunca diz pra ele malhar serio comer bem e suplementar legal que os resultados aparecem....

HEMOGENIN COMPRIMIDOS (Oximetolona)*

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO

Comprimidos. Cartuchos com 10 comprimidos, em "blisters" de 10.

USO ADULTO E INFANTIL

COMPOSIÇÃO

cada comprimido contém:

Oximetolona..........................................50 mg

Excipientes q.s.p....................................1 comprimido

(excipiente amido de milho, estearato de magnésio, lactose, polivinilpirrolidona e metanol.)

INFORMAÇÃO AO PACIENTE

- O HEMOGENIN contém a oximetolona, potente droga anabolizante andrôgenica.

- Os medicamentos devem ser sempre conservados em local fresco e seco, em condições de higiene, mantendo seus rótulos de maneira visível e legível, para fácil identificação no momento de usar.

- O HEMOGENIN apresenta-se em "blisters" contendo 10 comprimidos.

- O prazo de validade do produto consta da embalagem externa.

- Evitar o uso de medicamentos com o prazo de vencidade esgotados.

- O medicamento está indicado no tratamento de anemias causadas pela deficiente produção de glóbulos vermelhos.

- Ocorrendo uma gravidez, seu médico assistente deve ser imediatamente informado.

- O medicamento deverá ser tomado sob estrita vigilância médica e de acordo com a posologia recomendada nesta bula.

- Informar imediatamente seu médico assistente, quando da ocorrência de qualquer reação desagradável.

- "TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DE CRIANÇAS".

- O medicamento é contra-indicado em várias situaçõe sem que somente o seu médico poderá os riscos às necessidades de utilizar a droga. Entre as contra-indicações pode-se citar: gravidez, nefrose ou frase nefróticas de nefrites, hipersensibilidade, insuficiência hepática grave e carcinomas da próstata e da mama, no homem, na mulher com hipercalcemia.

- O medicamento pode causar toxicidade hepática, virilização, deficiência de ferro e deve ser administrado com muita cautela a pacientes com moléstias cardíaca, renal ou hepática e em crianças.

INFORMAÇÃO TÉCNICA

A oximetolona (comprimidos com 50 mg) está indicado no tratamento de anemias causadas pela produção deficiente de eritrócitos. A Anemia aplástica adquirida, a anemia aplástica congênita, a mielofibrose e as anemias hipoplásticas devidas à administração de substâncias mielotóxicas, muitas vezes, respondem ao tratamento. A oximetolona (comprimidos de 50mg) não deve excluir outras medidas de suporte tais como transfusões de sangue, correção do ferro, do ácido fólico, da vitamina B12 e da piridoxina, terapia antibacteriana e uso apropriado de corticosteróides.

CONTRA INDICAÇÕES

Antes da instituição da terapia, o medico deve pesar os riscos envolvidos frente às necessidades do paciente, uma vez que os agentes anabolizantes são geralmente contra-indicados nas seguintes situações:

1. Carcinoma da próstata ou da mama em pacientes do sexo masculino.

2. carcinoma da mama em pacientes do sexo feminino com hipercalcemia; os esteróides anabólicos androgênicos podem estimular a reabsorção osteolítica dos ossos.

3. Gravidez: a oximetolona pode ser nocivo ao feto, quando administrdo a mulheres grávidas. Por isso está contra-indicado em mulheres grávidas, ou que venham a engravidar. Se a paciente engravidar durante a administração da droga, ela deve ser informada do perigo potencial ao feto.

4. Nefrose ou fase nefrótica da nefrite.

5. Hipersensibilidade.

6. Insuficiência hepática severa.

ADVERTÊNCIAS

1. Hepatotoxidade. Os efeitos hepatotóxicos, incluindo icterícia, são comuns nas dosagens prescritas. A icterícia clínica pode ser indolor, com ou sem prurido. Ela pode também ser associada com aumento hepático agudo e dor no quadrante superior direito, o que pode levar à suposição enganosa de obstrução aguda (requerendo cirurgia) do duto biliar. A icterícia induzida por droga é usualmente reversível, quando a medicação é descontinuada. A terapia continuada tem sido associado com coma hepático e morte. Devido a hepatotoxidade associada com a administração de oximetolona, são recomendados testes periódicos da função hepática. Carcinoma hepatocelular e "peliosis hepatis", uma rara condição de etiologia mal-definida, consistindo de sistos contendo sangue, no fígado, tem sido observados em pacientes com anemia aplástica congênita e adquirida, tratados com oximetolona e outros andrógenos por períodos prolongados. Em alguns casos, a retirada da droga tem sido associada à regressão das lesões hepáticas.

2. Virilização. Pode ocorrer virilização na mulher. A amenorréia usualmente aparece na mulher adulta, mesmo na presença de trombotrombocitopenia. Não é recomendada à administração concomitante de grandes doses de agentes progestacionais para controle da menorragia.

3. Deficiência de ferro. O desenvolvimento da anemia ferropriva, manifestada por baixo teor de ferro sérico e o percentual diminuído de saturação de transferrina t6em sido observados em pacientes tratados com oximetolona. É recomendável a periódica determinação do ferro sérico e da capacidade da conjugação férrica. Se for constatada deficiência de ferro, a mesma deve ser tratada adequadamente com ferro suplementar.

4. Tem sido observada leucemia em pacientes com anemia aplástica tratados com oximetolona. A responsabilidade da oximetolona, se houver, Não está clara, porque a transformação malígna tem sido observada em discrasias sangüíneas e leucemias têm sido relatadas em pacientes com anemia aplástica não tratadas com oximetolona.

5. é necessário cautela ao administrar estes agentes a pacientes com moléstias cardíaca, renal ou hepática. Edema, com ou sem insuficiência cardíaca consgestiva, pode ocorrer ocasionalmente. A administração concomitante com corticosteróides ou ACTH pode contribuir para o edema, isto geralmente é controlável, com terapias diuréica e/ou digitálica apropriadas.

6. Pode desenvolver-se hipercalcemia, tanto espontaneamente como por resultado de terapia hormonal, em mulheres com carcinoma disseminado da mama. Se isto ocorrer durante o tratamento com este medicamento, ele deve ser suspenso.

7. Esteróides anabólicos podem aumentar a sensibilidade aos anticoagulantes. Pode tornar-se necessário diminuir a dose de anticoagulantes afim de manter o tempo de protombina a um nível terapêutico desejável.

8. Tem-se observado que os esteróides anabolizantes alteram os testes de tolerância à glicose. Os diabéticos devem ser cuidadosamente observados e a insulina e a dosagem de hipoglicemiantes orais devem ser ajustados de acordo.

9. Os esteróides anabolizantes devem ser usados com cautela em pacientes com hipertrofia prostática benigna. Pacientes geriátricos do sexo masculino tratados com esteróides anabolizantes androgênicos podem ter um risco aumentando no desenvolvimento de hepirtrofia da próstata e carcinoma prostático.

10. Alterações dos lipídeos sangüíneos que, como se sabe, estão associados ao risco aumentado de arteriosclerose, têm sido observadas em pacientes tratados com andrógenos esteróides anabolizantes. Estas alterações incluem decréscimo da lipoproteína de alta densidade e algumas vezes aumento da lipoproteína de alta densidade. As alterações podem ser muito acentuadas e podem ter um sério impacto no risco de arteriosclerose e doença arterial coronariana.

11. Os esteróides anabólicos/androgênicos devem ser usados com muita cautela em crianças. Os agentes anabólicos podem acelerar a maturação epifiseal mais rapidamento que o crescimento linear em crianças, e o efeito pode persistir por seis meses após a descontinuação da droga. Portanto, a terapia deve ser monitorada por estudos radiográficos a intervalos de seis meses, afim de evitar o risco de compremeter a altura do adulto.

12. Não se sabe se os anabólicos são excretados pelo leite materno. Devido ao risco potencial de reações adversas em crianças amamentadas com leite materno, possivelmente contendo anabólicos, mulheres que tomam oximetolona não devem amamentar.

REAÇÕES ADVERSAS

1. A hepatotoxidade é a reação adversa mais grave associada à terapia com esteróides anabolizantes. O aumento reversível na retenção da bromossufaleína pode ocorrer precocemente e parece estar diretamente relacionado à dose. O aumento da bilirrubina sérica, com ou sem aumento da fosfatase alcalina e transaminases (TGO e TGP), indicam um maior grau d disfunção excretora. Icterícia clínica, que é reversível quando a droga é descontinuada, pode ocorrer. O quadro histológico é o de uma colestase intrahepática, com pouca ou nenhuma lesão celular. A terapia continuada pode estar associada a coma hepático e morte.

2. A virilização é o efeito endesejável mais comum associado à terapia com esteróides anabolizantes. Pode ocorrer acne freqüentemente em todas as faixas etárias. Jovens pré-púberes do sexo masculino: os primeiros sinais de virilização em jovens pré-púberes são um alargamento do pênis e aumento de frequência das ereções. Hirsustismo e aumento da pigmentação da pele pode também ocorrer. Jovens pós-púberes do sexo masculino: inibição de função testicular com oligospermia, diminuiçãO do volume seminal, alteração de libido e impotência podem ocorrer com prolongada ou intensiva terapia anabólica. Ginecomastia e atrofia testicular podem ocorrer. Priaprismo crônico, padrões masculinos de perda de cabelo, epididimite e irritabilidade da bexiga têm sido relatados. Em mulheres: hisutismo, espessamento ou aprofundamento da voz, aumento do clitóris, alteração da libido e irregularidades menstruais a padrões masculinos de calvície, podem ocorrer. Alteração da voz e o aumento do clitóris usualmente são irreversíveis mesmo após a imediata descontinuação da terapia. O uso de estrógenos em combinação com andrógenos não previnem a virilização em mulheres.

3. Outras reações adversas associadas à terapia anabólica/androgênica incluem: câimbras, náuseas, excitação e insônia, calafrios, sangramento em pacentes em terapia anticoagulante concomitante, fechamento prematuro da epífise em crianças, vômitos, diarréia.

4. Alterações nos seguintes testes clínico-laboratoriais: FBS e teste de tolerância à glicose. Testes da função tireoideana: Um decréscimo do PBI, na capacidade de conjugação da tiroxina a fixação do iodo radioativo, e pode ocoorer um aumento da fixação to T3 pelos eritrócitos ou resina. A tiroxina livre é normal. Os testes alterados usualmente persistem por 2 a 3 semanas após interrupção da terapia anabólica. Eletrólitos: retenção do sódio, cloretos, água, potássio, fosfato e cálcio. Supressão dos fatores de coagulação II, V,VII e X. Aumento da creatina e excreção da creatinina perdurando por até duas semanas após descontinuação da terapia. Redução da excreção dos 17-cetoesteróides.

5. Tem havido raros relatos de neoplasmas hepatocelulares a "peliosis hepatis" associados à terapia prolongada com esteróides andrógeno/anabolizantes.

DOSE E ADMINISTRAÇÃO

A dose recomendada em crianças e adultos é de 1 a 5mg/kg do peso corporal, por dia. A dose usualmente eficaz é de 1 a 2mg/kg/dia, mas doses mais altas podem ser necessárias e a dosagem deve ser individualizada. A resposta nem sempre é imediata e uma prova terapêutica miníma de três a seis meses deve ser feita. Seguindo-se a remissão, alguns pacientes podem ser mantidos sem a droga e outros podem ser mantidos a uma dose diária estabelecida mais baixa. Uma terapia continuada é geralmente necessária em pacientes com anemia aplástica congênita.

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