acho que alguem tem que dar uma de advogado do diabo e não engolir tudo o que le pela frente sem discutir todos os pontos de vista, vamos lá.
A reportagem reprova alguns suplementos alimentares embasada em testes e parâmetros não previstos na legislação vigente.
O critério de análise de qualidade adotado na publicação é aquele que o editorial da REVISTA PRO TESTE entende como ideal e não o critério estipulado pelos orgãos oficiais.
O site da revista PRO TESTE reafirma :
“Os testes feitos pela PRO TESTE são diferente das análises de conformidade feitas por órgãos de normatização e fiscalizadores, como o Instituto Nacional de Metrologia e Normalização (Inmetro).”
Não tenho nenhum problema em relação à liberadade de informação e liberdade de imprensa, fornecendo todas informações solicitadas por tais entes, desde que os procedimentos dos referidos testes obedeçam aos preceitos contitucionais, tais como DEVIDO PROCESSO LEGAL, CONTRADITÓRIO TÉCNICO E AMPLA DEFESA, facultando ainda a plena realização da contraprova em laboratório de elevada credibilidade e absoluta isenção.
A matéria em questão foi veiculada na edição de Agosto de 2009 da REVISTA PRO TESTE sem que sequer fosse dada à nenhum fabricante conhecimento e tempo hábil para pronunciamento ou acesso ao laudo de análise, sendo-lhe negada direito a manifestação, resposta e contra-prova do teste, em laboratório homologado pela ANVISA.
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Minha opinião, reportagem completamente parcial, "empresa testadora", que parece falar mal de tudo e de todos, para então ganhar poder comercial.
A materia ganharia muito mais credibilidade se houvesse a participação das empresas que tiveram seus produtos testados com contratestes em laboratórios certificados pela Anvisa.
Segue aqui outra informação sobre o perfil da Proteste, agora a pendenga é com a Abia (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação).
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Em retaliação, a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia) se prepara para entrar com um processo pesado contra a PTeste, contestando a qualidade dos testes. A decisão foi tomada quarta-feira, em reunião dos fabricantes na sede da Abia. Eles aguardam apenas a conclusão de um parecer encomendado de um jurista para entrar com a ação, o que deve ocorrer ainda este mês. “Essa PTeste não age com lisura e quer desestabilizar a indústria alimentícia”, protesta uma fonte do setor.
Os fabricantes de molho de tomate querem saber como foram feitos os testes dos produtos, a metodologia utilizada, os lotes pesquisados e ainda o laboratório contratado pela PTeste. Entre eles, está a Arisco, que teve reprovado o seu molho de caixinha Tarantella, que conteria pêlos de roedores (assim como o Tomatino em lata, da Brasfrigo). Segundo a Unilever, dona da Arisco, quatro laudos técnicos de diferentes laboratórios derrubam a análise da PTeste. "
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pelos de roedores em molho de tomate fabricado pela Unilever ?! Sinceramente, com um resultado destes eu ia mesmo queres uns 4 laudos tecnicos diferentes eu não apenas um (o da revista) e com metologia de teste desconhecida. Alem de contactar o fabricante e pedir explicações. O que, estranhamente não aconteceu.