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Carlos André B. de Souza

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Conquistas de Carlos André B. de Souza

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  1. A corrida de rua é uma das modalidades que mais vem crescendo no Brasil e no mundo, principalmente motivada por pessoas que buscam os benefícios para a saúde com a pratica regular de exercício físico, numa atividade de baixo custo e fácil execução. A federação Internacional das Associações de Atletismos (IAAF) define as corridas de rua como provas de pedestrianismo disputadas em circuitos de rua com distâncias oficiais variando de 5km a 100km (MACHADO, 2011). Apesar de todos os efeitos benéficos da pratica de corrida, tem-se observado uma elevada incidência de lesões no aparelho locomotor, sobretudo em membros inferiores (PILEGGI et al., 2010). De acordo com BENNELL e CROSSLEY (1996), a realização de exercícios de maneira exaustiva, sem orientação ou de forma inadequada, pode contribuir para o aumento de lesões esportivas e estas estão ligadas a fatores intrínsecos e extrínsecos, lesões intrínsecas são decorrentes de características biológicas, individuais e psicossociais e lesões extrínsecas são decorrentes do meio ambiente e de fatores externos (COHEN e ABDALLA, 2003). PILEGGI et al. (2010), em um estudo com duração de 12 meses realizado com 18 corredores (13 homens e cinco mulheres), 9 corredores (50%) apresentaram 22 lesões osteomioarticulares. Dentre os nove corredores lesionados, quatro deles apresentaram três ou mais lesões. No estudo de HINO et al. (2008), onde os autores analisaram a prevalencia de lesoes esportivas e os fatores associados em 295 corredores de rua, sendo 77,3% homens e observaram que a prevalencia de lesões nos ultimos seis meses foi maior em homens com 29,8% enquanto as mulheres foram de 23,9%, a incidência maior foi entre 30 e 45 anos. De acordo com PAZIN et al. (2008), o esporte competitivo não é sinônimo de saúde devido a uma série de eventos como: lesões, estresse excessivo, risco de morte súbita, que geralmente são resultantes, dentre outros fatores, de cargas excessivas de treinamento. Mas é necessário estabelecer o que pode ser seguro e o que passa a representar maior risco de lesões decorrentes da prática da corrida de rua, portanto, há uma grande necessidade que essa população receba orientações multidisciplinares adequadas para prevenir possíveil lesões. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BENNELL K. J; CROSSLEY K. Musculoskeletal injuries in track and field: incidence, distribution and riskfactors. Australian Journal of Science and Medicine in Sport. p. 69-75. 1996. COHEN, M; ABDALLA, R. J. Lesões nos Esportes: diagnostico, prevenção, tratamento. 1 ed. Rio de Janeiro: v. 1, p. 60-67. Revinter, 2003, MACHADO, A. F. Corrida: Bases científicas do treinamento. 1ª ed. 406 p. Ícone Editora. São Paulo. 2011. PAZIN, J et al. Corredores de rua: Características demográficas, treinamento E prevalência de lesões. Revista Brasileira DE Cineantropometria E Desempenho Humano. p. 277-282. 2008. PILEGGI, P. et al. Incidência e fatores de risco de lesões osteomioarticulares em corredores: um estudo de coorte prospectivo. Rev. Bras. Educ. Fís. Esporte, São Paulo, v. 24, n. 4, p.453-462, out/dez. 2010.
  2. Observa-se nos últimos anos um crescimento do número de pessoas que praticam exercícios físicos recreativos ou de alto rendimento. Nesse sentido tem-se observado também um aumento de lesões. A musculação quando comparada com outras práticas esportivas, apresenta menor incidência de lesões. As lesões podem ocorrer de vários modos. Um deles é o trauma direto, como uma pancada com um objeto, causando uma contusão (escoriação) ou uma laceração. Outro meio é decorrente esforço causado pelo uso excessivo de uma ou mais estrutura ou por um único episódio violento, como uma força de estiramento súbito aplicada sobre um músculo que está executando uma contração vigorosa, quando a força aplicada é mais forte que a capacidade da estrutura resistir à ruptura (Ibrahim et al, 2009 apud Schwarzegger, 2001). A aplicação inadequada de um programa de treinamento como: volume, intensidade, freqüência, levando a um incremento muito rápido no volume total do treino, pode ocasionar o surgimento de lesões. Outro erro comum de treino é não ter um tempo adequado de descanso e não respeitar a periodização necessária. Segundo Konda, (2010) apud Fleck e Simão, (2008) relatam dores lombares e incômodos na articulação do ombro como sendo as queixas mais comuns na sala de musculação. As dores lombares são comuns em praticantes de musculação e na população em geral. Nos adeptos da musculação, entre as causas mais comuns estão à lombalgia por contratura de musculatura paravertebral, o processo inflamatório no disco - discite -, que é gerado por movimentos repetidos em flexão e rotação, a artrite na articulação sacroilíaca e a fratura por estresse (Pinto e Lima, 2010). Normalmente, o segmento L5 - S1 é o local mais comum de problemas na coluna vertebral porque esse nível sustenta mais peso em relação a outros. Portanto, é fundamental o fortalecimento da musculatura paravertebral e abdominal para manter uma postura adequada. Konda (2010) ressalta que exercícios de flexibilidade, principalmente para a região lombar e cadeia posterior de coxa é associada à diminuição da incidência de dores lombares agudas e crônicas, uma vez que a redução da amplitude leva a uma rigidez articular e limitação do movimento, impossibilitando exercícios físicos sem dor. A queixa de dores na região do ombro também é muito comum entre os praticantes de musculação. O ombro é um complexo articular de grande mobilidade em razão de sua pequena congruência com as superfícies articulares e, para manter a estabilidade, depende de ligamentos e músculos. Consequentemente, está mais suscetível à lesão (Evangelista, 2011). Os responsáveis pela estabilização estática do ombro são os ligamentos capsulares, os componentes articulares, a pressão intra-articular negativa e o lábio da glenóide. Os principais ligamentos dessa articulação são os glenoumerais superior, médio e inferior. Já a estabilidade dinâmica é proporcionada primariamente pelos músculos do manguito rotador, supraespinhal, infraespinhal, subescapular, redondo menor; tendão da cabeça longa do bíceps e deltóide; e secundariamente, pelos músculos redondo maior, grande dorsal e peitoral maior. Segundo Pinto e Lima (2010) atletas que apresentam a musculatura do ombro desproporcionalmente fortalecida ou fadigada, o acrômio com ângulo mais acentuado e praticante de modalidades esportivas que impliquem arremessos e braçadas está mais predisposto a desenvolver lesões. Uma forma de prevenção é incluir exercícios específicos de rotação lateral e medial de ombro a 90° de abdução. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS EVANGELISTA, A. Reabilitação Acelerada. Mitos e Verdades. – Ed. Phorte. São Paulo. 2011. IBRAHIM, F. R. D. et al. Incidência de lesões osteomioarticulares em atletas fisiculturistas. Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício – Vol. 8 n.3 – Jul/Set 2009. PINTO, A. L. S; LIMA, F. R. Lesões do aparelho locomotor em atletas. In: Negrão CE, Barreto ACP (editores). Cardiologia do exercício: do atleta ao cardiopata. 3ª ed. São Paulo: Manole; 2010. TEIXEIRA, C.V.L.S.; GUEDES JR. D.P. Musculação: perguntas e respostas: as 50 duvidas mais freqüentes nas academias. São Paulo: Phorte Editora, 2010.
  3. O treinamento físico implica em estresse fisiológico, que provoca adaptações funcionais no músculo para resistir a tal estresse. Por outro lado, o processo inverso, ou seja, o destreinamento gera a reversão total ou parcial das adaptações funcionais alcançadas em treinamento. Os motivos para o destreinamento podem ser causados por interrupção espontânea, ou presença de lesão, passível ou não de imobilização. Com essas ocorrências haverá reduções nas adaptações funcionais e morfológicas. Adaptações funcionais são àquelas ocorridas no desempenho entre as quais podemos citar o aumento da força muscular e suas diversas manifestações (força máxima, força de resistência e força rápida ou explosiva) como sendo as principais alterações funcionais. As adaptações morfológicas referem-se àquelas ocorridas em nível estrutural. A principal alteração morfológica observada em decorrência da pratica da musculação é a hipertrofia muscular, ou seja, o aumento da secção transversa das fibras musculares. A hipertrofia pode ocorrer de duas maneiras: Hipertrofia sarcoplasmática ou aguda é enfatizado quando o treino conta com alto número de repetições com baixa carga e intervalos pequenos de descanso entre as séries (sobrecarga metabólica). Hipertrofia miofibrilar ou crônica ocorre quando há freqüência de treino regular, priorizando o componente tensional de sobrecarga (cargas mais elevadas, menor número de repetições e maior tempo de descanso). Outros prejuízos causados pelo destreinamento que podemos observar é a redução da densidade mineral óssea (DMO) adquirida com um programa de treinamento. Em muitas situações em que ocorre ausência de carga ou destreinamento (intervalos regulares, repouso ou inatividade), o treinamento de força pode ser um importante interventor para melhorar o estado fisiológico e a proteção contra a perda mineral óssea. Estudos mostram que a hipertrofia miofibrilar ou crônica pode resistir mais a períodos de destreinamento, quando comparados a hipertrofia sarcoplasmática ou aguda. Portanto, para quem for se ausentar dos treinos procure enfatizar o componente tensional de sobrecarga (cargas mais elevadas, utilizar menor número de repetições e intervalos de descanso maiores). Referências bibliográficas TEIXEIRA, C.V.L.S.; GUEDES JR. D.P. Musculação: perguntas e respostas: as 50 duvidas mais freqüentes nas academias. São Paulo: Phorte Editora, 2010. KRAEMER, S.J.; FLECK, S.J. Fundamentos do Treinamento de Força. 3ª Ed. Editora Artmed, 2006. BRENTANO, M. A.; SANTI, T. Características funcionais e fisiológicas do destreinamento: força e morfologia muscular. Revista brasileira de fisiologia do exercício. vol. 8, n. 3, p. 152, Atlântica editora. 2009.
  4. Observa-se nos dias de hoje um aumento considerável de pessoas que buscam aliar a prática de exercício físico, para a diminuição da sintomatologia e fatores de riscos associados a grupos como: diabéticos, obesos, osteoporóticos e hipertensos. É de suma importância que o profissional de educação física desenvolva um programa de treinamento compatível com a individualidade biológica, tornando assim, o treinamento seguro e eficaz. Entre esse conhecimento destacam-se as formas de volume, intensidade e os exercícios aplicados. Entre os citados, diabetes é uma disfunção do metabolismo de carboidratos, caracterizada pelo alto índice de açúcar no sangue (hiperglicemia) e presença de açúcar na urina (Campos, 2008). Para Guedes Jr. (2006), é uma doença crônica degenerativa que se caracteriza por relativa ou absoluta deficiência de insulina. Existem duas classificações principais de diabetes, tipo 1 e tipo 2: Diabetes Tipo 1 - Ocorre tipicamente em indivíduos mais jovens. Essa forma de diabetes representa uma resposta autoimune, devido uma única proteína que tornam as células B incapazes de produzir insulina e, com frequências, outros hormônios pancreáticos. Esse baixo nível de insulina deixa o diabético tipo 1 mais propenso à hipoglicemia durante ou imediatamente depois do exercício, porque o fígado falha em liberar glicose na mesma proporção que a sua utilização. Embora o controle glicêmico seja raramente melhorado nestes indivíduos, o exercício causa outros potentes benefícios, como a redução dos riscos de doenças cardiovasculares, importante para o diabético tipo 1, por este apresentar de duas a três vezes o risco de desenvolvimento destas doenças, podendo ainda, afetar o perfil lipoproteico, e reduz a pressão arterial e o risco de aterosclerose (Campos, 2008). Diabetes Tipo 2 - Nesse caso o grau de resistência à insulina ultrapassa a produção máxima de insulina pelo pâncreas para regular a glicose sanguínea dentro da variação normal. Geralmente instalada na fase adulta e estão associadas à obesidade, dieta e estilo de vida sedentária. O exercício físico tem uma função maior para este tipo de diabético. A contração muscular tem um efeito análogo à insulina, pois aumenta a permeabilidade da membrana celular. Assim, o exercício diminui a resistência e aumenta a sensibilidade à insulina (Campos, 2008). Santos et al (2011) realizaram um estudo que teve por objetivo verificar o efeito do treinamento resistido na glicemia capilar aguda em indivíduos diabetes tipo 2. O grupo foi composto por 14 sedentários, homens (28, 57%) e mulheres (71,42%), com idade entre 55 a 65 anos. O programa de exercícios resistidos foi constituído de três aulas semanais não consecutivas, durante um período de 12 semanas (36 sessões); participaram desse estudo, idosos diabéticos que treinaram com diferentes intensidades com carga de 50% na quinta semana e 70% na sexta semana. A glicemia capilar foi colhida antes e após as sessões de treino com objetivo de verificar a relação das cargas de treino com a queda da glicemia capilar na fase aguda, quinta semana 12,21% e sexta semana 24,85%. Verificou-se que a intensidade do treinamento possui uma correlação linear e positiva, com efeito, hipoglicêmico em diabéticos tipo 2; em relação ao gênero, intensidades menores, 50% da carga máxima, tem uma influência relevante no sexo masculino, pois 17,34% dos homens tiveram queda da glicemia enquanto 10,37% das mulheres. Obesos O excesso de gordura resulta de uma interação complexa de influências genéticas, ambientais, metabólicas, fisiológicas, comportamentais, sociais e talvez, raciais (Mcardle et al, 2011). A obesidade é fortemente associada com inúmeras doenças como hipertensão, osteoartrites, doenças do coração, câncer, entre outras. Até pouco tempo, a maioria das orientações com relação à introdução da atividade física num programa de emagrecimento se limitava somente aos exercícios aeróbios. Pois se acreditava que somente durante esse tipo de exercício a gordura corporal é utilizada como fonte de energia (Campos, 2008). A prática da musculação, como a de qualquer outra atividade, contribui para a elevação do gasto calórico além daquele observado em nível de repouso. Esse fato, por si só, já auxilia no emagrecimento (Teixeira e Guedes Jr.,2010). Ainda de acordo com Teixeira e Guedes Jr. (2010) apud Santarém (1998) cita que os exercícios anaeróbicos (musculação) também propiciam emagrecimento no período pós-exercício, quando toda a atividade metabólica de síntese proteica e glicídica (recuperação-supercompensação) ocorre à custa de energia aeróbia proveniente, na sua maior parte, dos ácidos graxos do tecido adiposo. Osteoporóticos A osteoporose instala-se progressivamente à medida que o osso perde sua massa mineral e a concentração de cálcio. Essa deteriorização faz com que o osso fique progressivamente mais poroso e quebradiço (Mcardle et al, 2011). Alguns fatores de risco incluem: idade avançada; fumo; menopausa precoce; distúrbio alimentar; estilo de vida sedentário; entre outros. Muitos estudos têm mostrado que um programa de musculação é eficaz para prevenir a doença e melhorar a densidade óssea em pessoas que já a possuem. Segundo Campos (2008) o treinamento de força, especificamente, é de extrema importância para os indivíduos com osteoporose, porque o individuo não só ganha força e massa muscular, mas também, melhora a flexibilidade, a coordenação, a agilidade, a postura e a resistência muscular. Para Guedes Jr. (2006) a prática desses exercícios ao longo da vida, principalmente quando jovem, são mais eficientes como prevenção do que o treinamento com objetivo curativo em idade avançada, quando o quadro de osteoporose já se encontra em estágio avançada. Quanto às recomendações de treinamento, a alta intensidade é fator fundamental, cabendo lembrar que tem relação com a carga utilizada. Bemben e Fetters (2000) sugerem que um número menor de repetições (próximo de , realizadas com altas cargas (80% 1 RM), sejam preferidas quando comparadas ao trabalho com baixas cargas e alto numero de repetições (Teixeira e Guedes Jr.,2010). Hipertensos A hipertensão arterial é uma síndrome multicausal e multifatorial caracterizada pela presença de níveis tensionais elevados e normalmente associada a distúrbios metabólicos, hormonais e hipertrofias cardíaca e vascular (Rondon et al, 2010). Uma doença que pode ser bem controlada por um tratamento médico convencional, porém, mudanças no estilo de vida têm-se mostrado eficientes na prevenção e no controle dos níveis tensionais elevados e são indicadas a todos os hipertensos e a indivíduos normotensos com história familiar de doença cardiovascular. Algumas dessas mudanças incluem: diminuição da ingesta de sal, redução de peso corporal e pratica de exercício físico. Segundo Rondon et al (2010) a prática regular de atividade física aeróbia reduz a pressão arterial de indivíduos hipertensos, produzindo benefícios adicionais, como diminuição do peso corporal e ação coadjuvante no tratamento das dislipidemias, no controle do tabagismo, na resistência à insulina e no controle do estresse. Quanto à pratica da musculação, esta não deve consistir na modalidade primária de treinamento; no entanto, deve ser combinada com o treinamento aeróbio (Teixeira e Guedes Jr., 2010 apud ACSM, 2007, 2004; Pescatello). Para Forjaz et al (2010) quando o treinamento resistido é feito visando a melhora da resistência muscular localizada, cargas baixas são empregadas. Esse tipo de exercício caracteriza-se por provocar sobrecarga volumétrica ao sistema cardiovascular. Assim, principalmente quando executado na forma de circuito, o treinamento resistido de baixa intensidade pode trazer, em longo prazo, adaptações semelhantes às observadas com o treinamento aeróbio. As recomendações para elaboração de programas de musculação para pessoas hipertensas, segundo o ACSM (1998), preconizam a realização de uma série de 8 a 10 exercícios para os grandes grupos musculares, 2 a 3 dias por semana. O número de repetições para cada exercício deve ficar em torno de 8 a 12 (Teixeira e Guedes Jr.,2010). Referências Bibliográficas MCARDLE, W. D. et al. Fisiologia do Exercício: nutrição, energia e desempenho humano. Guanabara Koogan, 7 ed, 2011. CAMPOS, M. A. Musculação: diabéticos, osteoporóticos, idosos, crianças, obesos. Sprint, 4 ed, 2008. GUEDES, D. P. Saiba tudo sobre musculação. Rio de Janeiro: Editora Shape. 2006 TEIXEIRA, C. V. L; GUEDES JUNIOR, D. P. Musculação perguntas e respostas: as 50 dúvidas mais freqüentes nas academias. Phorte editora, 2010. FORJAZ, C. L. M. et al. Sistema cardiovascular e exercícios resistidos. In: Negrão CE, Barreto ACP (editores). Cardiologia do exercício: do atleta ao cardiopata. 3ª ed. São Paulo:Manole; 2010. RONDON, M. U. P. B. et al. Hipertensão arterial e exercício físico aeróbio. In: Negrão CE, Barreto ACP (editores). Cardiologia do exercício: do atleta ao cardiopata. 3ª ed. São Paulo:Manole; 2010. SANTOS, C et al. Verificar diferentes intensidades e volumes do exercício resistido nos parâmetros da glicemia capilar aguda em indivíduos diabético tipo 2. Faculdade de Educação Fisica e Esporte, UNISANTA, 2011.
  5. Envelhecimento é um fenômeno que ocorre em todos os organismos multicelulares, sendo considerado um fenômeno com propriedades evolutivas importantes (Kirkwood, 2002). Para Singer (1977), o envelhecimento é a conseqüência de alterações que os indivíduos demonstram, de forma característica, com o progresso do tempo, desde a idade adulta até o fim da vida. Com o passar da idade, a tendência é que as pessoas se tornem mais sedentárias, com pensamentos equivocados de que exercício físico é coisa de pessoas jovens. A fraqueza muscular pode avançar para um estágio no qual um indivíduo idoso não possa realizar atividade de vida diária comuns, tais como levantar-se de uma cadeira, varrer o chão ou retirar o lixo. Sob condições normais, a força está maximizada entre os 20 e os 30 anos de idade, período após o qual permanece relativamente estável ou diminui levemente ao longo dos próximos 20 anos (Hakkinen, Kallinen e Komi, 1994). Por volta dos 60 anos de idade, ocorre uma redução mais dramática tanto nos homens quanto nas mulheres. Vale relatar que as mulheres parecem perder força precocemente em relação aos homens. A perda de força nas extremidades inferiores tem sido mostrada, em ambos os sexos, como maior do que a perda nas extremidades superiores (Häkkinen, Kallinen e Komi, 1994; Lynch.,1999). Tal afirmação pode explicar a perda de equilíbrio e subsequente queda entre os idosos, podendo ocasionar diversos tipos de traumas. Há mais de uma década, Fiatarone e colaboradores (1990) demonstraram que indivíduos acima de 90 anos de idade podem atingir ganhos de força em período de apenas oito semanas de treinamento. Esse estudo chamou bastante atenção ao conceito de treinamento de força no envelhecimento. O treinamento de força, no público idoso, tem se mostrado um meio eficiente para promover melhora de muitas capacidades, incluindo aumento da força, da flexibilidade e da tolerância ao esforço (capacidade aeróbia (Dias, Gurjão e Marucci, 2006)). Esses benefícios repercutem de maneira positiva na autonomia funcional, melhorando o desempenho nas atividades cotidianas (Vale ET AL, 2006; Lima et AL., 2006; Dias, Gurjão e Marucci, 2006). Estudos feitos por Fronteira et al. (1994), utilizando também um programa de treinamento de força intenso (3 séries de 8 repetições com 80% de 1 AVM (ação voluntária máxima), 3 vezes/semana, durante 12 semanas) em um grupo de idosos sedentários (60-72), demonstraram ganhos substanciais na força (200% de AVM na extensão de joelhos) e evidenciaram também hipertrofia muscular por análises feita por biópsia. Os ossos de idosos também podem se beneficiar do treinamento de força. Nelson e colaboradores (1994) demonstraram que o treinamento de força de alta intensidade teve efeitos significativos sobre a saúde óssea, com aumentos reportados na densidade do fêmur e da coluna lombar após um ano de treinamento. Além desses resultados, ficou evidente a melhoria no equilíbrio, aumento na massa muscular. Quando somados esses fatores, diminui o risco para uma fratura óssea de origem osteoporótica. O treinamento de força, além de seus efeitos positivos sobre a densidade óssea, o metabolismo energético e o status funcional, também pode ser importante para aumentar os níveis de atividade física na terceira idade. Esse treinamento pode ser um dos mais efetivos e menos custosos caminhos para se preservar uma vida independente em um largo segmento da população (Rogers e Evans, 1993). Referências Bibliográficas PEREIRA, B; SOUZA JUNIOR, T. P. Compreendendo a barreira do treinamento físico:aspectos metabólicos e fisiológicos. Ed. Phorte. 2005. FLECK, S. J; KRAEMER, W. J. Fundamento do treinamento de força muscular. 3 ed, Artmed, 2006. MCARDLE, W. D; KATCH, F. LKATCH, V. L. Fisiologia do exercício: energia,nutrição e desempenho humano. 5 Ed. Guanabara koogan. 2003. TEIXEIRA, C. V. L; GUEDES JUNIOR, D. P. Musculação perguntas e respostas: as 50 duvidas mais freqüentes nas academias. Phorte editora, 2010. GUEDES JUNIOR, D. P. Saiba tudo sobre musculação. Editora Shape, 2006 ZANELLA, A. L. et alii Processo do envelhecimento humano. Revista brasileira de fisiologia do exercício. V.9, n.2, p. 100. abr/jun 2010.
  6. Refere-se à associação dos exercícios aeróbios e o treinamento de força (GUEDES JR.,2006). O treinamento concorrente leva esse nome a partir da idéia de que os benefícios, proporcionados por cada uma das atividades (aeróbia e força), concorrem entre si, ou seja, uma atividade poderia interferir negativamente no desenvolvimento da outra (TEIXEIRA E GUEDES JR.,2010). Estudos que examinaram o treinamento concorrente apresentaram as seguintes conclusões: A alta intensidade de treinamento de resistência aeróbia pode comprometer a força, especialmente em altas velocidades de ações musculares. A capacidade de potência pode ser afetada tanto pelo desempenho do treinamento de força como pelo de resistência aeróbia. A alta intensidade do treinamento de resistência aeróbia pode afetar negativamente a curto prazo o desempenho anaeróbio. O aumento do consumo de oxigênio de pico não é comprometido por um programa de treinamento de força de alta intensidade. O treinamento de força não afeta negativamente as capacidades de resistência aeróbia. Os programas de treinamento de força e potência podem beneficiar os desempenhos de resistência aeróbia pela prevenção de lesões, pelo aumento do limiar de lactato e Pela redução do tempo de contato com o solo durante a corrida (FLECK E KRAEMER.,2006). A importância de identificar o objetivo principal e complementar do aluno é fundamental para então desenvolver dentro do programa de treinamento a metodologia mais adequada. Segundo Guedes Jr (2006) a modalidade principal deve ser priorizada, enquanto a atividade suporte deve ser realizada com volume moderado, para não comprometer o período de recuperação. De um modo geral, a combinação de diferentes atividades físicas pode trazer maiores benefícios à saúde como um todo. No esporte competitivo também se observa combinações de treinamentos para evitar alguns riscos à saúde dos atletas que são submetidos a longas jornadas de treino com intervalos inadequados. Podemos observar que um atleta fisiculturista em determinado fase de treinamento emprega atividades aeróbias, visando à saúde cardiovascular. Já os corredores ou outros atletas de endurance, incluem a musculação que além de contribuir com a melhora da endurance esportiva, auxilia na manutenção da massa magra, que é comprometida em virtude do grande catabolismo proporcionado pelas atividades de longa duração, por fim, na prevenção de lesões. Portanto, quando se tem por objetivo específico o desenvolvimento de força (força máxima, potência, hipertrofia), o treinamento de força deveria ser priorizado (especificidade do treinamento). Caso haja necessidade da combinação das atividades de força e aeróbia, pode-se optar pela prática da atividade aeróbia em períodos ou dias separados ou, se na mesma sessão, após o treino de força (TEIXEIRA E GUEDES JR.,2010 APUD WEINEWCK 2000; PAULO ET AL.,2005; GUEDES JR.,2007A). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS TEIXEIRA, C. V. L; GUEDES JUNIOR, D. P. Musculação perguntas e respostas: as 50 duvidas mais freqüentes nas academias. Phorte editora, 2010. FLECK, S. J; KRAEMER, W. J. Fundamento do treinamento de força muscular. 3 ed, Artmed, 2006. GUEDES, D. P. Saiba tudo sobre musculação. Rio de Janeiro: Editora Shape
  7. Na prática do exercício físico contínuo alguns participantes apresentam um novo distúrbio: a vigorexia. Esta surge quando não se utiliza o exercício físico como um meio para levar uma vida mais saudável. A obtenção do corpo musculoso se converte entre meios e fins. (Silva et al, 2010 apud Kauffmann, 2009). Também conhecida como Dismorfia Muscular e Anorexia Nervosa Reserva, a Vigorexia foi recentemente descrita como uma variação da desordem dismórfica corporal e enquadra-se entre os transtornos dismórficos corporais (TDC) (Camargo et al, 2008 apu Chung, 2001). Os indivíduos acometidos pela Vigorexia freqüentemente se descrevem como fracos e pequenos, quando na verdade apresentam musculatura desenvolvida em níveis acima da média da população masculina, caracterizando uma distorção da imagem corporal. Segundo Sismon et al, 2008 apud assunção (2002), além de estar associada a prejuízos sociais, ocupacionais, recreativos e em outras áreas do funcionamento do individuo, a dismorfia muscular é também um fator de risco para o abuso de esteróides anabolizantes. Além do uso de esteróides estarem associado a problemas tanto físicos quanto psiquiátricos, outras conseqüências podem ser vistas neste transtorno. A utilização excessiva de pesos durante os exercícios sobrecarrega os ossos, tendões, músculos e articulações, principalmente dos membros inferiores. A prevalência da vigorexia afeta com maior freqüência homens entre 18 e 35 anos, mas pode também ser observada em mulheres, sendo expressa por fatores socioeconômicos, emocionais, fisiológicos, cognitivos e comportamentais. O nível socioeconômico destes pacientes é variado, mas geralmente é mais freqüente na classe média baixa (Camargo et al, 2008 apud Alonso, 2006; GRIEVE, 2007). Um dos principais fatores de alterações da percepção da imagem corporal é a imposição, pela mídia e pela sociedade, de um padrão corporal considerado o ideal ao qual associam o sucesso e a felicidade (COSTA et al, 2007 apud CONTI et al, 2005). O que pode levar o aluno a priorizar apenas a estética e a qualidade de vida é deixada de lado, o que é extremamente negativo. Segundo SISMON et al (2008 apud ASSUNÇÃO, 2002), não há descrição do tratamento para vigorexia, em sua maior parte, práticas são “emprestadas” do tratamento de quadro correlatos e não devem ser entendidas como definitivas. Da mesma forma que indivíduos com transtornos alimentares, os indivíduos com vigorexia dificilmente procuram tratamento, pois através dos métodos propostos geralmente acarretarão perda da massa muscular. Sendo assim, é importante que os profissionais da área de educação física fiquem atentos a alguns sintomas que podem apontar a vigorexia como: o uso de suplementos alimentares e anabolizantes e colocar o treino físico em primeiro plano. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAMARGO, T. P. P et alii. Vigorexia: revisão dos aspectos atuais deste distúrbio de imagem corporal. Revista brasileira de psicologia do esporte v.2 n.1 São Paulo jun. 2008 SILVA, L. V. et alii A VIGOREXIA COMO REFLEXO DA CONTEMPORANEIDADE: UMA ANÁLISE DOS ALUNOS DAS ACADEMIAS DE RIO GRANDE-RS. Rio Grande do Sul, 2011. SISMON, J. M; FIGUEIREDO, S. H; ROCHA, C. M; GARCIA, A. B. Compulsão e exercício físico: um problema para o Educador Físico. Revista Digital - Buenos Aires –n.119 – Abr/2008. Disponível em < '> > CAMARGO, T. P. P et alii. Distúrbios da imagem corporal e transtornos alimentares em atletas e praticantes de atividade física. Revista Digital - Buenos Aires - n.114 – Nov/2007. Disponível em < >
  8. A hérnia de disco é uma patologia freqüente na coluna lombar e acomete estruturas articulares alterando o funcionamento biomecânico da região e das propriedades naturais dos tecidos adjacentes (Pires, 2008). Segundo Wetler et al, 2004 (apud Cecin, 2000) a hérnia de disco consiste na migração do núcleo pulposo com fragmento do anel para fora de seus limites funcionais, podendo ser: >> Protusas, quando a base de implantação sobre o disco de origem é mais larga que qualquer outro diâmetro. >> Extrusas, quando a base de implantação sobre o disco de origem é menor que algum dos seus outros diâmetros ou quando houver perda no contato do fragmento com o disco. >> Seqüestradas, quando um fragmento migra dentro do canal, para cima, para baixo ou para o interior do forâmen. Estudos epidemiológicos demonstram que cerca de 50% a 90% de indivíduos adultos apresentam quadros de dor na coluna vertebral em especial na região lombar (lombalgia) em algum momento de suas vidas, sendo a principal causa de incapacidade em sujeitos com menos de 45 anos de idade (Souza Jr., 2008). A ocorrência principal de hérnias de disco se dá, geralmente, nas regiões cervical e lombar. A causa principal que leva a essa discopatia são os distúrbios posturais estáticos e dinâmicos, principalmente associados às atenuações ou às acentuações das curvaturas anatomofisiológicas da coluna (Teixeira e Guedes jr., 2010; Alves, 2010). Bulhões et al, 2007 (apud Tulum e Acar 2005) citam como outro fator de risco para o desenvolvimento da degeneração do disco intervertebral a ausência da prática de exercícios físicos regulares. As intervenções conservadoras da hérnia de disco têm sido indicadas como a primeira opção que pode incluir o uso de fármacos, uso de órteses, acupuntura, repouso relativo e adoção de um programa de exercícios físicos adequados. O procedimento cirúrgico é outra opção disponível para o tratamento da hérnia de disco, embora sua indicação ocorra quando o curso natural do processo em questão segue uma piora significativa após o uso de medidas não agressivas. Teixeira e Guedes Jr. 2010; Alves, 2010 (apud Simão 2007) afirmam que os “problemas nas costas” podem ser minimizados com exercícios que fortaleçam os músculos abdominais e a musculatura do dorso. Em um estudo recente foi analisado os efeitos de um programa de treinamento de força no tratamento da hérnia de disco cervical. A intervenção consistiu em exercícios de resistência de força para a musculatura flexora lateral e extensora do pescoço associados ao alongamento da musculatura flexora. Ao final, observou-se diminuição da dor, o que possibilitou uma maior autonomia funcional das pessoas Teixeira e Guedes jr., 2010; Alves, 2010 (apud Mussi e Almeida, 2006). O uso de exercícios para o tratamento de lombalgias e discopatias resulta em maior eficiência na reabilitação, com enfoque na variação da freqüência, duração e intensidade dos exercícios Torma et al, 2007 (apud Polito et al, 2003). É comum o profissional da educação física encontrar no seu ambiente de trabalho indivíduos com disfunções da coluna vertebral, necessitando de conhecimentos específicos para prescrição de exercícios seguros e efetivos nesse público. O que deve ser levado em consideração é que pessoas com hérnia de disco assim como outras disfunções na coluna vertebral apresentam limitações o que exige um acompanhamento individualizado. Os exercícios resistidos são seguros desde que bem orientados, pois a posição corporal, as cargas e as amplitudes podem ser adequadamente adaptadas em função de qualquer limitação Souza Jr., 2008 (apud Santarém, 2006). REFERENCIAS Bulhões, J. R. Irineu, T. P. Masini, M. Eficiência dos métodos fisioterapêuticos de reabilitação no pós-operatório de hérnia de disco lombar Pires, E. G. Condutas Terapêuticas na hérnia de disco lombar, 2008. Souza Junior, S. L. P. Atividade física em indivíduos acometidos por lesões degenerativas da coluna vertebral. Revista Digital - Buenos Aires - Ano 13 - N° 119 - Abril de 2008 TEIXEIRA, C.V.L.S.; GUEDES JR. D.P. Musculação: perguntas e respostas: as 50 duvidas mais freqüentes nas academias. São Paulo: Phorte Editora, 2010. Torma, R. Ritzel, C. H. Vaz, M. A. Efeitos de um programa de treinamento de força para adultos portadores de hérnia de disco lombar. Laboratório de Pesquisa do Exercício - Lapex - Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS - POA - RS. WETLER, E. C. B.; ROCHA JUNIOR, V. A.; BARROS, J. F. O tratamento conservador através da atividade física na hérnia de disco lombar. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd70/hernia.htm>. Acesso em: 30 abr. 2011.
  9. TRÍADE DA MULHER ATLETA Observa-se na sociedade moderna que o número de mulheres predispostas à prática de exercícios físicos tem aumentado, tanto no âmbito competitivo quanto recreacional. As constantes buscas por resultado estético ou exigências de competição podem causar graves problemas de saúde. Segundo Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (2000) a chamada Tríade da mulher atleta é uma síndrome que ocorre não somente em mulheres que participam de exercícios de caráter competitivo, mas acomete de modo cada vez mais freqüente adolescentes e mulheres praticantes de atividade física de caráter recreacional. Os seus componentes são: distúrbios alimentares, amenorréia e osteoporose. A primeira manifestação da tríade encontra-se, na maior parte dos casos, associada a hábitos alimentares inadequados que surgem com intuito de atingir um peso corporal idealizado (Cunha, 2006 apud Thrash e Anderson, 2000). Os distúrbios alimentares são conhecidos como anorexia e bulimia, muito conhecidas por causar grandes danos à saúde e muitas vezes podendo levar o individuo a óbito. Alguns estudos demonstram os esportes com maior prevalência, em virtude, sobretudo, da influência do baixo peso corporal na determinação de uma melhor performance e da ênfase no controle de peso a que são submetidas, como salto de esqui, ciclismo de estrada, alpinismo, ginástica artística ou rítmica e corridas de longa distancia (Pereira et al, 2010 apud Oliveira et al, 2003). As conseqüências dos distúrbios alimentares ocasionarão no comprometimento do sistema reprodutor baixando a concentração de alguns hormônios causando disfunção menstrual como amenorréia, que está incluída na tríade da mulher atleta. Segundo Pandini (2001), a amenorréia ocorre associada à perda de peso e ao treinamento físico intenso. Estima-se a prevalência de amenorréia em 30 a 50% nas bailarinas profissionais, 50% em corredoras competitivas, 25% em corredoras não competitivas e 12% em nadadoras e ciclistas (Ramos e Warren, 1995). A amenorréia está intimamente relacionada com a perda da densidade mineral óssea, pois tem sua secreção de estrogênio prejudicada, o que causa aumento da taxa de reabsorção óssea. A conseqüência provável é o desenvolvimento da osteoporose. Por osteoporose podemos entender uma perda de massa óssea que conduz a uma degradação da sua estrutura arquitetônica que torna o osso mais vulnerável a fraturas (Cunha, 2006 apud Putukian, 1998). Depois de estudos feito com ginastas federadas Perini et al, (2009) concluíram que, é de extrema importância a presença de profissionais da nutrição e psicologia para que orientem e acompanhem as atletas, primordialmente nas modalidades que demandam um baixo percentual de gordura corporal. Resume-se que uma insuficiente ingestão calórica pode ser o ponto de partida para a tríade, causando amenorréia e conseqüentemente osteoporose. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PERINI, T. A. Investigação dos componentes da Tríade da mulher atleta em ginastas. Revista da Educação Física/UEM Maringá, v. 20, n. 2, p. 225-233, 2. trim. 2009 CUNHA, A. F. V. P. Impacto da pratica desportiva na saúde da mulher atleta. Monografia, Faculdade de desporto da universidade do Porto, 2006. PARDINI, D. P. Alterações Hormonais da Mulher Atleta. Arquivo Brasileiro de Endocrinologia Metabólica, vol 45 nº 4 Agosto 2001. PEREIRA, I. O. Distorção da imagem corporal e tríade da mulher atleta em bailarinas clássicas. Revista Digital. Buenos Aires, Nº 149, Oot/2010. Disponível em . Acesso em 19/abr/2011.
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