Cláudio Chamini Postado 8 de outubro de 2006 Postado 8 de outubro de 2006 Edição 1977 . 11 de outubro de 2006 Ginástica Os choquinhos da boa forma A eletroestimulação chega às academias de ginástica para melhorar os resultados da malhação Anna Paula Buchalla Fabiano Accorsi Daniela Franco, durante seu treino diário, com o aparelho: no caso dela, a eletroestimulação serve para evitar que seus músculos inflem demais Você se esfalfa na esteira, sua a camiseta nos aparelhos e, apesar de todo o esforço, apenas 70% dos músculos que interessam ao espelho são trabalhados pela ginástica. Não adianta: o corpo tem seus limites e, sem aditivos, não se vai além disso. Utilizar 100% das fibras musculares durante o exercício físico, fora do âmbito das fraudes químicas, é uma questão sobre a qual a ciência do esporte tem se debruçado há pelo menos três décadas. Os melhores resultados foram obtidos por intermédio da eletroestimulação. Criados nos anos 70, os dispositivos que estimulam músculos foram projetados inicialmente para atender portadores de atrofias causadas por deficiências motoras e vítimas de paralisia. Numa etapa seguinte, eles passaram a ser usados por atletas de alta performance como forma de otimizar o treinamento. E agora... Sim, seus problemas acabaram: a eletroestimulação está no cardápio de academias de ginástica, à disposição de quem busca braços e pernas torneados e abdômen do tipo "tanquinho". A técnica evoluiu tanto que, hoje, é possível acionar até 95% das fibras musculares, de acordo com William Morales, especialista em fisiologia do exercício. O princípio da eletroestimulação é simples: eletrodos colocados sobre a musculatura a ser exercitada são ligados por fios a um equipamento do tamanho de um palm – na verdade, um computador capaz de enviar estímulos elétricos diretamente aos músculos. A quantidade de áreas trabalhadas depende da intensidade do impulso elétrico – quanto menor a freqüência, mais fortes são os estímulos e maior será o número de fibras ativadas. Inclusive aquelas das camadas mais profundas, que não respondem aos exercícios simples. A eletroestimulação é contra-indicada para pacientes cardíacos e portadores de marca-passo. Para quem não apresenta esses problemas, o único inconveniente é sair da sessão de ginástica com algumas marcas roxas espalhadas pelo corpo, provocadas pela pressão dos eletrodos sobre a pele. É bom deixar claro que a eletroestimulação de academia não tem nada a ver com aquelas geringonças vendidas na televisão que prometem um corpo sequinho e bombado sem a necessidade de atividade física. Pensando bem, seus problemas não acabaram: inexistem milagres quanto à forma física. Só sangue, suor e, talvez, algumas lágrimas. Para não falar de choques. "A eletroestimulação é um complemento aos exercícios. Serve para potencializá-los", diz Filippo Dutto, importador do aparelho suíço Compex, uma das três marcas já presentes no mercado brasileiro. Um mesmo aparelho é programável para várias funções, dependendo das conveniências e necessidades do usuário. Há regulagens diferentes para hipertrofia, força ou resistência, entre outras possibilidades. O preço encaixa-se no primeiro caso – é hipertrofiado (a menos, claro, que você seja uma Lucilia Diniz). Um dispositivo custa entre 1 000 e 5 000 reais. Os fabricantes de alguns modelos vendem a idéia de que a eletroestimulação também acelera a eliminação de ácido lático, responsável pela sensação dolorosa do dia seguinte. Só falta fazer laranjada... Ou melhor, laranjada, não, que engorda. Açaí com guaraná. Os dispositivos aumentam músculos, mas podem, ainda, evitar que eles inflem demais. Pois é, talvez não seja o seu caso, leitor, mas há quem, por obra da genética, tem propensão a ganhar massa muscular com mais facilidade. "A eletroestimulação foi a maneira que encontrei para manter as formas definidas sem virar um brutamontes", diz Daniela Franco, que se exercita com o auxílio do equipamento. Vai um choquinho aí? O EFEITO MASSARANDUBA Por que será que, à visão de um sujeito marombado sendo arrastado por seu pit bull, ao estilo Massaranduba, do programa Casseta & Planeta, pensa-se logo num ser, digamos, de argumentos frágeis? Para além do preconceito (coitadinhos dos fortões) e de alguma constatação empírica, vá lá, a ciência parece ter uma resposta. Testosterona em excesso pode matar neurônios, dizem pesquisadores da Universidade Yale. O hormônio, lembre-se, é a base dos principais anabolizantes utilizados para inflar músculos. A descoberta, publicada no Journal of Biological Chemistry, uma revista científica americana, ajuda a explicar o motivo que leva alguns espécimes masculinos a ter uma agressividade proporcional ao tamanho de seus músculos. Com menos neurônios, eles ficariam mais propensos a mudanças abruptas de humor. Nas doses certas, produzidas pelo organismo, testosterona é essencial. Mas testes de laboratório mostram que, em níveis acima dos desejáveis, o hormônio faz com que os neurônios acabem se autodestruindo, num processo parecido com o que acontece com as vítimas do Alzheimer. Morrem por apoptose, uma espécie de suicídio celular. A testosterona é o bad boy da vez na área hormonal. Numa revisão de uma centena de estudos, pesquisadores da Universidade da Pensilvânia concluíram que níveis elevados desse hormônio estão associados também a comportamentos de risco, como fumar, beber e, a reforçar a pesquisa de Yale, envolver-se em brigas e acidentes. "Por isso, da próxima vez que um bombadão o fechar no trânsito, não se irrite. Respire fundo e pense que não é culpa dele", escreveu a pesquisadora Barbara Ehrlich. A culpa é da falta de neurônios, por causa do excesso de testosterona. Mas não diga isso ao moço, que ele pode agir como o Massaranduba. TEXTO EXTRAÍDO DA REVISTA VEJA: http://veja.abril.com.br/111006/p_094.html
Mestre Postado 8 de outubro de 2006 Postado 8 de outubro de 2006 Por isso, da próxima vez que um bombadão o fechar no trânsito, não se irrite. Respire fundo e pense que não é culpa dele", escreveu a pesquisadora Barbara Ehrlich. A culpa é da falta de neurônios, por causa do excesso de testosterona. Mas não diga isso ao moço, que ele pode agir como o Massaranduba. Esta ficando repetitivo, sobre esse eu já havia comentado. Como ficam então as pessoas que possuem uma massa muscular grande e nunca usaram anabolizantes com testosterona?? Eles seriam taxados tbm de SEM NEURONIO?? Percebam a hipocrisia disso; dá para perceber que esse tipo de pesquisa e anuncio eh puramente preconceituoso. E tem por objetivo colocar pessoas com estereotipo musculoso fora da sociedade normal dos "frangos" Ser "frango" ou não eh uma opção da pessoa, assim como ter um corpo vigorexico tbm eh opção nossa. Falando vulgarmente: Esse tipo de assunto eh tratado por "Frangos", que não se conformam como a maioria aprecia um corpo muscularmente grande e bem definido. Esse tipo de pesquisa não visa a saude, e sim o preconceito. Não adianta: o corpo tem seus limites e, sem aditivos, não se vai além disso. Utilizar 100% das fibras musculares durante o exercício físico, fora do âmbito das fraudes químicas, é uma questão sobre a qual a ciência do esporte tem se debruçado há pelo menos três décadas. Isso tbm eh errado de se pensar, pois leva a ideia que aditivos são tudo, menospresando o treinamento e os anos de suor que as pessoas gastam nas academias. SE A PESSOA QUE PENSA ASSIM, SOUBESSE UM POUCO MAIS DE TECNICAS DE TREINAMENTO, VERIA QUE SE PODE CONSEGUIR ISSO COM ELAS. Aditivos podem ajudar a crescer, podem claro; MAS DESDE QUE A PESSOA SAIBA: TREINAR COM TECNICAS CORRETAS E SE ALIMENTAR BEM. E dependendo do caso a pessoa pode ir longe se souber dominar as tecnicas de treinamento e a alimentação, e sem usar aditivos. Esse povo que escreve essas coisas, devia ESTUDAR MAIS SOBRE TECNICAS DE TREINO E ALIMENTAÇÃO. Para depois começar a falar. Lamentável, será que quem escreve isso eh "frango". PS:DIGO "FRANGO" COM O PERDÃO DA MÁ PALAVRA, POIS NÃO COSTUMO TAXAR AS PESSOAS, MAS COMO ALGUNS "FRANGOS" ACABAM TAXANDO PESSOAS VOGOREXICAS DE COISAS ERRADAS; NÃO VEJO PORQUE SER EDUCADO COM ELES.
Mentzer Postado 8 de outubro de 2006 Postado 8 de outubro de 2006 Concordo com o Mestre, o pior de tudo é a hipocresia de alguns "frangos" se se enchem de maconha, ecstasy, pó e outras merdas e ainda tem cara que pau de falar de quem malha. Mas não se esquentem muito esse artigo, já é normal de certos jornalistazinhos marrons falarem sobre vários assuntos do qual não conhecem e sempre acaba saindo merda, não é só sobre musculação.
Mestre Postado 8 de outubro de 2006 Postado 8 de outubro de 2006 PRIMEIRO Da próxima vez que um cara musculoso em um carro esporte lhe fechar na rua, não fique louco — só respire fundo e pense que isso PODE não ser culpa dele”, disse Ehrlich, em nota à imprensa. SEGUNDO da próxima vez que um bombadão o fechar no trânsito, não se irrite. Respire fundo e pense que não é culpa dele", escreveu a pesquisadora Barbara Ehrlich. Percebam a diferença nos dois textos, que o usuário "contribuinte" postou. O primeiro foi oque eu disse já ter comentado. E que está em outro topico da seção Diversos. O segundo foi o que comentei agora, e que disse ter sido repetitivo. Ambos foram escrito por Barbara Ehrlich. Mas quem tirou a palavra "PODE" do segundo texto??? Pois o primeiro diz que PODE SER, já o segundo sem a palavra "PODE", ESTÁ AFIRMANDO QUE REALMENTE EH. Oque na verdade então Barbara Ehrlich ESCREVEU???? A PESSOA QUE ESCREVEU A MATERIA, ACABOU DESVIANDO EM ALGUM DOS DOIS TEXTOS, OQUE REALMENTE "Barbara Ehrlich" ESCREVEU. PERCEBAM COM ISSO, QUE A IDEIA EH MESMO MENOSPRESAR E FAZER SENSACIONALISMO. Lamentavel novamente... Coisa de "Jornaleco".
Moderador Locemar Postado 9 de outubro de 2006 Moderador Postado 9 de outubro de 2006 o pior de tudo é a hipocresia de alguns "frangos" se se enchem de maconha, ecstasy, pó e outras merdas e ainda tem cara que pau de falar de quem malha. Perfeito.
Visitante Postado 9 de outubro de 2006 Postado 9 de outubro de 2006 Concordo com o Mestre, o pior de tudo é a hipocresia de alguns "frangos" se se enchem de maconha, ecstasy, pó e outras merdas e ainda tem cara que pau de falar de quem malha. Mas não se esquentem muito esse artigo, já é normal de certos jornalistazinhos marrons falarem sobre vários assuntos do qual não conhecem e sempre acaba saindo merda, não é só sobre musculação. Concordo plenamente com tudo !!!!!!! Resta saber se realmente foi a intenção do "Contribuinte" fazer sarcasmo. No primeiro momento parece que sim.......será ??? Fui...
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