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A fadiga muscular no desempenho humano pode ser definida como uma redução na capacidade de geração de força ou de potência pelos músculos envolvidos no exercício, ou ainda, pode ser interpretada como uma falha na capacidade do indivíduo de sustentar um nível particular de desempenho. O desenvolvimento da fadiga esta estreitamente associado à intensidade e à duração da atividade, manifestando-se tanto em exercícios de alta intensidade como em trabalhos submáximos. Além desses, outros fatores, tais como o nível de treinamento e o estado nutricional, podem afetar o processo da fadiga. A fadiga é um evento reversível cuja recuperação já se inicia ao término do esforço. Várias estratégias nutricionais têm sido experimentadas na tentativa de minimizar e/ou retardar a fadiga e melhorar o rendimento esportivo. Beta-Alanina: A beta-alanina é um aminoácido precursor de carnosina. A carnosina é sintetizada no organismo, ocorrendo elevadas concentrações nos músculos esqueléticos. Durante a atividade física intensa e de média e longa duração, como uma aula de spinning depois de um treino de musculação ou uma corrida de 10km, uma maior quantidade de carnosina dentro do músculo é capaz de evitar ou retardar o aparecimento do ácido lático, responsável pelo surgimento da fadiga. L-arginina: A L-arginina é um aminoácido essencial que serve, entre outras funções, como precursor potente de óxido nítrico (NO). Os possíveis efeitos ergogênicos de sua suplementação na fadiga em exercícios intensos ou exaustivos se fundamentam na ideia de que o aumento e a sustentação da produção de NO no endotélio vascular promoveria melhora da função circulatória, maior fornecimento de oxigênio às fibras musculares e, consequentemente, menor desequilíbrio energético. D-ribose: A D-ribose é um açúcar que é sintetizado em quase tosos os tecidos a partir de outros compostos como a glicose Estudos mostraram que a suplementação com Ribose aumenta a ventilação e melhora a eficiência de utilização de oxigênio inalado. O resultado é menor fadiga e uma maior capacidade de tolerar o exercício. Creatina: Além do já conhecido benefício da suplementação de creatina para trabalhos que envolvem força máxima ou potência anaeróbica, tais como, saltos, tiros ou ciclismo, podemos também ressaltar que o aumento de creatina no músculo pode favorecer uma mais rápida ressíntese de ATP, melhorando assim a fadiga. Além disto, a creatina pode exercer um efeito antioxidante. Antioxidantes: O aumento da produção de radicais livres que ocorre durante o exercício intenso ou extenuante, pode promover a oxidação extensiva de diversas proteínas musculares, contribuindo assim para o desenvolvimento da fadiga aguda. Em razão disso, o efeito da intervenção com antioxidantes na fadiga muscular parece ter efeitos positivos. A suplementação de NAC (N-acetilcisteína), dentre os outros antioxidantes tem demonstrado mais benefícios por aumentar a disponibilidade de cisteína e a síntese de glutationa favorecendo o equilíbrio redox do organismo. Carboidratos: O consumo de carboidrato durante o exercício parece não alterar os níveis de ATP no momento da fadiga; porém pode manter maiores as concentrações de creatina no músculo. Além disso, a suplementação com carboidratos durante o esforço pode poupar glicogênio muscular. Não podemos esquecer de mencionar que o consumo de carboidratos durante exercício prolongado pode diminuir a captação de triptofano pelo cérebro e retardar a fadiga. A fadiga muscular é um fenômeno altamente complexo. O emprego de alguns tipos de suplementos nutricionais, tais como, L-arginina, creatina, a beta-alanina e o carboidrato, tem se mostrado efetivo em atenuar e/ou retardar a fadiga em exercícios intensos.
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