root Postado 24 de abril de 2005 Postado 24 de abril de 2005 Sintonia fina à mesa Depois de contar calorias, carboidratos e proteínas, os cientistas focam no índice glicêmico para melhorar a dieta FONTE: Revista Veja. Há uma novidade no concorrido mundo das dietas: a dieta do baixo índice glicêmico. Para quem nunca ouviu falar em índice glicêmico, ele define a capacidade de um alimento aumentar os níveis de açúcar no sangue. E, quanto mais açúcar na corrente sanguínea, maior é a produção do hormônio insulina. Mas por que isso é ruim? "Temos fortes razões para acreditar que a insulina é um dos fatores mais importantes para o desenvolvimento da obesidade", diz o endocrinologista Geraldo Medeiros, professor da Universidade de São Paulo. Responsável por retirar as moléculas de açúcar da circulação e jogá-las para dentro das células, onde são transformadas em energia, a insulina em excesso faz com que o organismo produza mais gordura. Ou seja, engorda. O consumo de alimentos com altos índices glicêmicos tem ainda outro efeito perverso: promove uma falsa sensação de saciedade que dura, no máximo, duas horas. Um estudo recente feito nos Estados Unidos mostrou que o consumo de calorias foi 81% maior na refeição seguinte a uma outra feita com alimentos de altos índices glicêmicos. Se, no entanto, a primeira refeição era de índice glicêmico moderado, o total de calorias ingeridas na seguinte era 53% maior. O objetivo da dieta de baixo índice glicêmico é selecionar aqueles alimentos que fazem com que a insulina seja utilizada mais eficientemente pelo organismo, prolongam a sensação de saciedade e reduzem o risco de doenças cardiovasculares e diabetes. E, é claro, que proporcionem a perda rápida e duradoura de peso – aquilo que todo mundo quer, mas só uns poucos felizardos conseguem. Graças aos avanços médicos, que permitiram detalhar o que acontece com um alimento assim que ele é ingerido, foi possível estabelecer uma tabela com os produtos que aumentam ou diminuem a produção de insulina. Um índice glicêmico baixo é menor do que 55, caso da maioria das frutas, legumes e vegetais. Um índice médio fica entre 56 e 69, caso de grande parte dos cereais matinais, e o índice glicêmico alto é maior do que 70 (veja quadro). Alimentos com índice baixo são, em geral, preferíveis aos alimentos com índice maior. Mas existem algumas exceções. A batata frita tem um índice glicêmico menor que o do batata cozida. Isso porque a gordura da batata frita requer um tempo maior de digestão e acaba fazendo com que a glicose suba mais lentamente no sangue. A batata cozida, no entanto, é um alimento bem mais saudável. O caso da cenoura também é curioso. Seu índice glicêmico é altíssimo, mas, como ela possui uma quantidade ínfima de carboidratos por porção, seu impacto sobre os níveis de açúcar no sangue não é grande. Não é preciso bani-la. Casos como o da cenoura e da batata frita mostram que é sempre importante levar em conta informações como a forma de preparo dos alimentos, o tipo de carboidrato que eles contêm, sua quantidade de fibras e a presença de outras substâncias como proteína e gordura. Mas a recente constatação de que o índice glicêmico tem forte relação com a obesidade obriga médicos e pacientes a repensar algumas dietas feitas atualmente – até mesmo aquelas tidas como as mais eficientes a longo prazo. O índice é uma nova e poderosa ferramenta para refinar cardápios e torná-los mais saudáveis. As dietas que se baseiam na quantidade de calorias consumidas diariamente continuam a ser das mais equilibradas, já que se pode comer de tudo, em pequenas quantidades. Mas é bom poder escolher, além do critério das calorias, os alimentos com maior poder de saciedade, por exemplo. Um grama de farinha de trigo tem 4 calorias, a mesma quantidade de calorias de 1 grama de gelatina. A diferença é que a farinha possui alto índice glicêmico. A gelatina, ao contrário, tem proteínas que estimulam a produção do hormônio PYY, responsável pela sensação de saciedade. Grama por grama, é melhor ficar com a segunda opção. A aposta no poder do índice glicêmico de determinar o sucesso de uma dieta é tão alta que até mesmo os produtos da popularíssima linha americana Atkins tiveram os rótulos trocados. De "net carbs" (quantidade de carboidratos) passou-se a "net Atkins count" (contagem Atkins), que nada mais é do que o índice glicêmico. O novo selo está na embalagem dos produtos desde janeiro. Os consumidores americanos já dão sinais de que perceberam, afinal, que toda aquela aversão aos carboidratos – herança da dieta do doutor Atkins – era exagerada. Dados da empresa de consultoria americana ACNielsen mostram que as vendas de produtos com baixos níveis de carboidratos caíram 10,5% no último trimestre do ano passado, nos Estados Unidos. Segundo os princípios da dieta do índice glicêmico, nem todos os carboidratos são vilões. Espaguete, pão sírio e pizza, por exemplo, vão para a listinha dos alimentos a ser consumidos com moderação. A onda dos alimentos de baixo índice glicêmico teve origem no tratamento do diabetes. Nas vítimas da doença, o organismo não processa adequadamente o açúcar no sangue. Por causa disso, o pâncreas passa a produzir insulina em excesso. Chega um momento em que o órgão se "cansa" e praticamente pára de funcionar. Uma dieta de baixo índice glicêmico faz bem aos diabéticos – mas logo se concluiu que ela também poderia ser útil para quem se preocupa em emagrecer. Depois de cair no gosto de australianos e canadenses (cujas silhuetas estão cada vez mais arredondadas), a dieta agradou aos ingleses (que estão seguindo pelo mesmo caminho) e já é sucesso nos Estados Unidos (o país dos pesos pesados). Agora, ela começa a conquistar espaço no Brasil. Como acontece com todas as dietas da moda, essa também ganhou mais de uma dezena de livros, e um sem-número de produtos industrializados que informam em suas embalagens o índice glicêmico. Os entusiastas da dieta do índice glicêmico ressaltam ainda o que eles consideram grande avanço desse método de emagrecimento: como a gordura abdominal está relacionada à resistência à insulina, comendo alimentos com índice glicêmico mais baixo se estaria reduzindo os indesejáveis pneuzinhos no abdômen. "Já se sabe também que uma dieta de baixo índice glicêmico diminui a produção de radicais livres, que levam ao envelhecimento", diz o endocrinologista paulista Alfredo Halpern, professor da Universidade de São Paulo. Quer tentar? Quadro: Cardápio de baixas calorias X cardápio de baixo índice glicêmico: entenda a diferença.
Caio Balaroti Postado 24 de abril de 2005 Postado 24 de abril de 2005 Poh, legal... mais sei lá, ainda so afavor de dieta normal, moderando tudo, e excluindo alimentos gordurosos, não faze essas dietas da "moda". []`s
Necr0Potenc3 Postado 24 de abril de 2005 Postado 24 de abril de 2005 essas dietas da moda torram minha paciencia....
root Postado 24 de abril de 2005 Autor Postado 24 de abril de 2005 Eu tb nem curto essas dietas... comer pouco carbo me dá tristeza!!! ehehehe... mas fica ai pra quem quiser tentar!!!
ninga Postado 24 de abril de 2005 Postado 24 de abril de 2005 Eu nen li, mais nao é questao de moda.. Qualquer dieta saudavel a maior dos carbos ingeridos diariamente devem ser de IG medio e baixo..
Bourde88 Postado 24 de abril de 2005 Postado 24 de abril de 2005 ninga falou tudo. Mas capaz de virar dieta da moda, daí as bananas, com seus IGs altos, vão encalhar nos supermercados - melhor pra mim, sobra mais Agora essas reportagens da VEJA (e do Fantástico) que, de repente, "jogam" informações dizendo ser a verdade absoluta me enchem o saco! Nesta mesma VEJA tem uma pesquisa realizada por americanos (só pode, né?) dizendo que estar acima do peso (IMC entre 25 e 30) diminui os riscos de mortes em uns 5%. Família de gordo, ex-obeso falando, e lá vem a minha mãe me torrando a paciência com isso, principalmente pq ela fez purê de batata com bastante manteiga e eu não comi
Edu*zin Postado 24 de abril de 2005 Postado 24 de abril de 2005 A matéria é interessante. O que a Veja disse está totalmente correto, eu acho esta revista ótima, inclusive agente assina aqui em casa. Mas eu ainda acho que dieta boa é aquela sem exageros, feita por quem entende do seu próprio corpo e se você quer emagracer e entende de dieta, vai saber que IG alto é só para reposição energética e que se você quer emagrecer mesmo, deve sempre manter uma alimentação com índices baixos de açúcares, como disse o ninga... Vou ver se encontro algumas informações sobre o IG dos alimentos que eu como... Hehehehehe... EDIT.: Pra quem quer uma tabelinha com alguns alimentos e seus índices: http://www.copacabanarunners.net/indgeral.html?http://www.copacabanarunners.net/glice.html http://www.diabetes.org.br/diabetes/nutricao/tabela_ig.php http://www.cdof.com.br/nutri8.htm Abraços, Edu...
_TST_ Postado 25 de abril de 2005 Postado 25 de abril de 2005 ae acho q uma galera aqui nao intendeu mto bem isso ae. Nao acredito q isso seja uma dieta da moda conheci os IG ano passado pesquisei mto ja sobre isso e oq entendi foi o seguinte. Essa nao eh a dieta do Atkins mas eh parecida soh q melhorada, a dieta d Atkins cortava os carboidrados com isso a insulina baixava e vc perdia gorduras e massa magra e mta agua tb. Com um pico d insulina perdia tudo tinha q esperar 48hs para voltar a baixar o nivel. e voltar a perder peso ele falava q vc poderia comeer o tanto q desse vontade pq ninguem guenta comer 2000kcal d carne eh mta carne intao vc tem uma dieta hipocalorica. por isso q se perde peso ja na dieta do baixo ig vc consegue comer mtas calorias ateh mais do q o nescessario entao nao eh a dita do ig, esim uma dieta comum vc controla as calorias e o ig, sabendo q os melhores horarios para se comer alimentos d alto ig eh depois da atividade fiísica, depois do almoço, café manha espero ter ajudado abraços galera
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