zedomuki Postado 7 de junho de 2005 Postado 7 de junho de 2005 O que existe de verdade científica nas seguintes afirmações: 1- números cabalísticos para séries: 3 - para repetições: 8 a 10. 2- a amplitude deve ser máxima. 3- mudar os exercícios a cada período. Todos assumem como verdade, baseado em experiências pessoais, ou em textos da internet, ssem nenhum embasamento científico. Gostaria de opiniões embasadas, se possível citar as fontes científicas. Claro que estou considerando um treinamento normal , tipo AB;
joaos Postado 7 de junho de 2005 Postado 7 de junho de 2005 O que existe de verdade científica nas seguintes afirmações: 1- números cabalísticos para séries: 3 - para repetições: 8 a 10. 2- a amplitude deve ser máxima. 3- mudar os exercícios a cada período. Todos assumem como verdade, baseado em experiências pessoais, ou em textos da internet, ssem nenhum embasamento científico. Gostaria de opiniões embasadas, se possível citar as fontes científicas. Claro que estou considerando um treinamento normal , tipo AB; 1. achismo 2. cientifico 3. cientifico
Knot Postado 7 de junho de 2005 Postado 7 de junho de 2005 O que existe de verdade científica nas seguintes afirmações: 1- números cabalísticos para séries: 3 - para repetições: 8 a 10. 2- a amplitude deve ser máxima. 3- mudar os exercícios a cada período. Todos assumem como verdade, baseado em experiências pessoais, ou em textos da internet, ssem nenhum embasamento científico. Gostaria de opiniões embasadas, se possível citar as fontes científicas. Claro que estou considerando um treinamento normal , tipo AB; 1- Número aproximado. Normalmente varia entre 2 e 4. 2- Comprovado. 3- Comprovado.
Moderador Locemar Postado 7 de junho de 2005 Moderador Postado 7 de junho de 2005 1 - Nada comprovado. O número de repetições pode variar de pessoa pra pessoa. 8 e 10 é algo aproximado; 2 - Verdade, mas tomando cuidado para não forçar demais a articulação; 3 - Comprovado.
zedomuki Postado 8 de junho de 2005 Autor Postado 8 de junho de 2005 Como já era previsto, as respostas são baseadas em"comprovações" de origem desconhecida. Foi passado de avô para filho e de filho para neto. Alerto a garotada que substitui seu instrutor pela net, que nem tudo que aqui se lê deve ser tomado como verdade.
Thrasher Postado 8 de junho de 2005 Postado 8 de junho de 2005 Tudo varia de pessoa para pessoa e de nível de treino tb. Quase tudo daqui é apoveitado sim, a questão é tu saber aonde te encaixar, pois não adianta frango querer treinar igual a gorila, que dá merda.
napoli Postado 8 de junho de 2005 Postado 8 de junho de 2005 Prezado Zedomuki, Em parte concordo contigo mas sou obrigado a discordar de tão ferrenha negatividade. Postar os artigos é um tanto trabalhoso mas possuo um ou dois prontos. Em todo caso, para que verifique o embasamento das questões 2 e 3 (a um foi unânime ao ser tachada como mito), procure: - Os trabalhos de Willian J. Kraemer e colaboradores. - Medicine and Science in Sports and Exercise, vol.34, no 2, 2.002, pp. 364-380 -Trabalhos de Tubini (1979) relativos ao 1. Princípio da individualidade biológica 2. Princípio da adaptação 3. Princípio da sobrecarga 4. Princípio da continuidade/reversibilidade 5. Princípio da interdependência volume X intensidade 6. Princípio da especificidade dos movimentos - Hussay (1956) - Zatsiorsky (1999) - Karvonen e col., 1957 - Trabalhos dos Drs. Paulo Cavalcante Muzy e Prof. Dr. Marco Túlio de Mello - Trabalhos de treinadores conceituados no culturismo como Westside Barbell, Antony Clark, Loui Simmons Deve conhecer esses autores não? Acho que, por aí, você tem muito material para ler. Mas podemos discutir os assuntos sem dúvida alguma. Cordialmente Napoli
theklaus Postado 8 de junho de 2005 Postado 8 de junho de 2005 entao ta..... mas esse periodo de mudança de treino, a cada 45 dias tem fundamento mesmo ou isso é achismo tb???
napoli Postado 8 de junho de 2005 Postado 8 de junho de 2005 A periodização é embasada em trabalhos semelhantes, levando em consideração a memória muscular e o princípio da adaptação. A duração dos períodos varia de indivíduo para indivíduo porém, fatalmente chega o momento da troca, com base nestes mesmos princípios é que também se recomenda a mudança de exercícios (ex. mudar o canadense pelo cross). Essa periodização é configurada entre mesociclos e microciclos, e estes de acordo com os objetivos do atleta, desde a profilática-terapêutica até a preparação para uma competição. Os princípios básicos da metodologia do treinamento esportivo, vêm sendo analisados e estruturados desde a década de 30, especialmente na antiga União Soviética. A primeira proposta de planificação dos conteúdos do treinamento foi realizada pôr K. Grantyn (1939), sendo esta revisada pôr N. Ozolin e pôr S. Letunov , culminando com as teorias de L.P. Matveiev (1956). Posteriormente A. Vorobiev (1971-77) realizou considerações metodológicas sobre a estrutura do treinamento e seus efeitos sobre a adaptação neuromuscular ao treinamento com pesos, propondo diversas metodologias para o uso da intensidade e volume durante as diferentes fases do treinamento. Verchosanskij (1979-85), realizou considerações acerca da construção do ciclo anual de treinamento, acrescentando metodologias para a realização do treinamento de força, dissociando este do treinamento de outras capacidades e habilidades motoras, para se evitar as transferências negativas do primeiro sobre o segundo. O treinamento em microciclos específicos nos primeiros mesociclos do treinamento anual, foram aperfeiçoados pelo modelo de Matveiev ( 1956 ). Segundo A. Viru ( 1990 ) : " os microciclos no treinamento são responsáveis pela coordenação das cargas de treinamento para se estabelecer um regime eficaz entre trabalho e recuperação ", a duração usual de um microciclo é de uma semana, sendo que o conjunto de microciclos formaram os mesociclos ( meses ou fases do treinamento ) e o conjunto de mesociclos formaram os macrociclos ( anos de treinamento ). Conforme o princípio acima vemos que em um microciclo devemos planejar não somente o trabalho e sim o tempo de recuperação para o organismo decorrente do trabalho aplicado, este tempo de recuperação é conhecido como heterocronismo da recuperação. Segundo Matveiev ( 1956 ) os microciclos de treinamento dividem-se em : microciclo de desenvolvimento, microciclo de preparação, microciclo de competição e microciclo regenerativo. No microciclo de desenvolvimento podemos ter uma ênfase ao desenvolvimento global ou específico, nos de preparação o objetivo é realizar a transferência das aptidões desenvolvidas para o desempenho específico, nos de competição o objetivo é programar atividades para os dias que precedem e os dias após uma competição, sendo que pôr último os microciclos regenerativos visam a obtenção de condições ótimas à recuperação do organismo. Dentro dos diferentes microciclos as intensidades são sempre inversamente proporcionais aos volumes, ou seja, quanto maior a intensidade menor o volume, e quanto maior o volume menor a intensidade, sendo que nas fases iniciais do treinamento a ênfase é dada ao volume sendo este alto e a intensidade baixa , já nas fases competitivas o inverso ocorre, o volume é diminuído enquanto a intensidade é aumentada. Stone et al. ( 1981) apresenta uma proposta de periodização do treinamento com pesos onde diferentes fases de treinamento são propostas para o desenvolvimento. A mesma constatação obteve G.Harris et al. (1996). Baseado nisto, é que o autor buscou o desenvolvimento de uma periodização onde as exigências da teoria do treinamento esportivo fossem realizadas, quanto a intensidade, volume e recuperação do organismo. Valeu?
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