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Treino trabalha para otimizar as principais funções do corpo na rotina diária

“O treinamento funcional privilegia o uso de cada articulação do corpo exatamente para a sua devida função do dia a dia. Parece óbvio, mas não é. Um exemplo? O abdômen serve para estabilizar o tronco e não apenas para fazer flexões, como ocorre durante a prática de abdominais.

É por isso que no treinamento funcional o músculo abdominal é trabalhado em isometria (quando a musculatura exerce um trabalho estático, sem movimento ou deslocamento articular), ou seja, estabilizando o tronco frente a um estímulo contrário.

Já as articulações que geram movimento, como as do quadril, são trabalhadas em movimentos amplos, onde todo o corpo está desperto e ativo durante o exercício.

Assim também é em relação à articulação do joelho. Sua função é estabilizar o movimento gerado pelo tornozelo e pelo quadril.

Durante a musculação convencional, o aluno que precisa reforçar os músculos extensores do joelho senta em uma mesa e se põe a estender a perna para cima, com as coxas queimando de dor. Mas esse movimento existe no seu dia a dia?

O treinamento funcional troca esse exercício por um agachamento unilateral, também conhecido com “afundo”. No começo, as dificuldades para equilibrar-se podem ser maiores, mas o encontro deste ponto de equilíbrio faz parte da busca pelo objetivo final do exercício.

Em resumo, o treinamento funcional busca otimizar as principais funções do corpo: agachar, puxar, empurrar, saltar, correr, estabilizar, lançar. Seu objetivo é ampliar a capacidade das valências físicas (força, resistência, flexibilidade, agilidade, potência) com um treino progressivo e bem orientado.

E como os movimentos exigem bastante força, eles também geram hipertrofia nos músculos, sendo uma alternativa consciente à musculação regular. Durante a prática do treinamento, basta orientação de postura e calma na progressão.

Aos poucos o corpo vai reaprendendo movimentos simples, esquecidos no cotidiano, e a carga pode subir. O resultado é ganho de força, equilíbrio e mobilidade!”

Lucas Pretto é educador físico, triatleta e treinador do grupo de corrida Clube de Endorfina e do Estúdio Pretto, de treinamento funcional, em Porto Alegre (RS).


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Gostei do tópico, pra mim, treinamento funcional é o que há. É excelente principalmente se feito para "reforçar" o corpo para outro esporte (luta no meu caso). Pois em outros esportes (excluindo fisiculturismo), nós precisamos de todo o corpo de uma só vez, e considerando a força, mobilidade e resistência dele. Pra que quem treina alguma luta vai ficar fazendo cadeira extensora? atletas precisam sempre de força aliada a mobilidade e resistência, e isso não é adquirido com exercícios isoladores.

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Eu faço treinamento funcional para HIPERTROFIA e é realmente muito bom! São exercícios mais completos, justamente por não isolarem um músculo apenas, trabalham o corpo como um corpo, ou seja, um conjuntos de musculos, articulações etc..

Meus resultados estão sendo melhores, pena que minha academia não tem equipamentos suficientes para eu continuar com esse treinamento, em breve terei que voltar para as máquinas :lol:

Para quem pensa que são exercícios "fracos", estão muuito enganados, dependendo do foco do treinamento e do próprio treino o negócio é intenso!

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Pra que quem treina alguma luta vai ficar fazendo cadeira extensora?

Porque não? Se realmente és lutador, que realmente envolvas as pernas na luta, deverias saber que existem kicks aplicados em que um dos movimentos requeridos são semelhantes aos efectuados em cadeira extensora.

Um simples low kick, por exemplo.

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