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Em 17/09/2012 em 00:11, vitorferreira disse:

um assunto polêmico, acham q muitos ovos pode matrapalhar o colesterol? digo algo acima de uns 8 por dia, 10, 15, ate 20

Polêmico mesmo, como quase tudo relacionado ao mundo da musculação/dieta, etc ... cada um defende um ponto de vista sobre o que ja passou ou pelo que viu pessoas do lado passar (seja num ciclo, alimentação, treino, suplementos...). Uma coisa é fato: Ovo é um dos alimentos mais ricos que existem.

Achei um artigo na net interessante:

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Colesterol contido nos ovos não faz mal

Está escrito em quase todos os tratados de medicina e orientações nutricionais, principalmente nos de endocrinologia e cardiologia, que não se deve consumir a gema do ovo. Afinal, a gema do ovo aumenta o colesterol? À luz dos conhecimentos atuais, podemos afirmar que a grande maioria das pessoas pode e deve comer ovos sem medo e sem complexo de culpa. Com clara, gema e tudo mais, ele praticamente não modifica os níveis de colesterol. Ao mesmo tempo, é uma fonte de vários nutrientes, concentrados em um único alimento. Eis os fatos:

1. Apesar de a gema ser rica em colesterol ( 213mg), o intestino é pouco permeável à sua absorção. Em outras palavras, quando você ingere colesterol (gema, camarão e frutos do mar), seu organismo manda uma mensagem para o fígado, através da enzima delta-6-desaturase, que atua nele diminuindo a produção de colesterol. Por outro lado, quando ingerimos gordura saturada (lingüiça, manteiga, gordura de carnes), a gordura animal visível, esta sim tende a se transformar em colesterol no fígado. Contudo, ela irá representar menos de 20% do colesterol total no sangue. Estudos mais recentes relatam que esses valores se situam entre 13% e 15%. O restante está relacionado à síntese hepática. É o seu organismo que fabrica e depende de fatores genéticos e hereditários.

2. Cinqüenta por cento da gema são formados por gordura monoinsaturada, segundo o Dr. Melvyn R.Webach, no livro sobre influências nutricionais nas doenças (Nutritional influences on illness: a sourcebook of clinical research). Isso explica o fracasso em se aumentar o colesterol quando se prescreve a gema de ovos.

3. A gema do ovo é rica em colina (ácido graxo). Essa substância é considerada uma vitamina do complexo B, e é um importante neurotransmissor (substância que transmite impulso nervoso). Mantém a integridade do sistema nervoso central, melhora a memória e a concentração e ao mesmo tempo previne a doença de Alzheimer. Além disso, a colina, por si só, ajuda a diminuir o colesterol.

4. A gema do ovo é rica em lecitina. Esta é uma mistura de colina, glicerina e fósforo, formando fosfatidilcolina. Sua função é proteger as células da oxidação, melhorar a memória, baixar os níveis de triglicerídios e colesterol e aumentar o bom colesterol (HDL).

5. Ela é rica em biotina (vitamina H). A biotina alivia a depressão, dores musculares, sendo importante para a saúde da pele, cabelos e unhas. Evita o embranquecimento dos cabelos e previne a calvície.

Observação: o consumo exagerado de clara de ovo crua aumenta a concentração de uma vitamina chamada ovidina ou antivitamina H, que destrói a biotina. O cozimento da clara neutraliza a avidina.

6. Ela também é rica em vitaminas do complexo B, como ácido fólico e vitamina B12. Se o ovo for “caipira” terá uma quantidade de antioxidantes e bioflavonóides maior, uma vez que a alimentação dessas galinhas é complementada com restos de frutas e muitos vegetais.

7. A gema é riquíssima em zeaxantina e luteína, dois carotenóides que estão em grande concentração na região macular da retina dos olhos e são responsáveis pela coloração ouro da gema. A deficiência dessas substâncias pode levar à degeneração macular senil, uma espécie de cegueira. Vinte por cento dos americanos acima de 75 anos apresentam essa doença. A suplementação em média de 1,3 de gema de ovo/dia, fornece 380mcg de luteína e 280mcg de zeaxantina, o suficiente para ajudar a prevenir esta doença.

8. A nova vitamina, PQQ (pyrroloquinolina-quinona), também chamada de methoxantin, é uma substância hidrossolúvel que é considerada fundamental para o crescimento e desenvolvimento dos animais. É chamada de nova vitamina, e, como nosso organismo não consegue produzi-la em quantidades normais, necessitamos ingeri-la. Está presente em todo o organismo e encontra-se diminuída no cérebro de pacientes com doença de Parkinson e de Alzheimer. Tem ação antioxidante importante e protege o sistema imunológico do organismo. Se não fosse a PQQ, nós não estaríamos aqui.

Fonte: Doenças Cardiovasculares (Verdades e Mitos) Dr. Sérgio Puppin Médico e Nutrólogo

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