Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

Testosterona em baixa no Brasil: confira seus níveis hormonais com seu médico!

O Brasil ocupa uma triste posição de desgate com uma população com baixos níveis de testosterona. Saiba como cuidar disso e não fazer parte dessa estatística.


Testosterona em baixa no Brasil: confira seus níveis hormonais com seu médico!

Níveis de testosterona no Brasil: um sinal de alerta?

Nesta matéria vamos nos valer dos préstimos do Dr. Jorge Yamamoto, médico dedicado ao estudo e tratamento de pacientes que utilizam hormônios. Existe um tema que tem gerado discussões e merece nossa atenção: os níveis de testosterona ao redor do mundo, com um foco especial na situação do Brasil.

Recentemente, a World Population Review, uma instituição privada que fornece dados demográficos e econômicos, publicou um relatório que chamou a atenção da comunidade médica e do público em geral.

Segundo esse relatório, o Brasil figura entre os países com os menores níveis médios de testosterona do mundo. O Uzbequistão lidera o ranking com uma média de 773 ng/dL, enquanto o Brasil apresenta uma média de apenas 375 ng/dL, ficando à frente apenas da República Checa, com 315 ng/dL.

Analisando os dados com cautela

É importante ressaltar que, ao analisar esses dados, percebemos que a instituição não fornece a fonte, a metodologia de coleta ou os estudos que embasaram o relatório. Portanto, é fundamental que olhemos para esses números com cautela. Eles nos dão uma noção, acendem um alerta, mas não podem ser considerados como uma verdade absoluta.

O que influencia os níveis de testosterona?

Sabemos que diferentes regiões apresentam diferentes níveis médios de testosterona. Isso ocorre porque a média é calculada a partir da coleta de dados de uma população. Imagine 100 pessoas: algumas terão níveis de 1000 ng/dL, outras de 200 ng/dL, 500 ng/dL, 700 ng/dL. Ao somar todos esses valores e dividir por 100, obtemos a média. Essa média pode ser influenciada por diversos fatores, como:

1. Genética: 

  • Algumas populações possuem uma predisposição genética para maior síntese de testosterona.

2. Exposição ao sol:

  • A exposição solar adequada favorece a produção de vitamina D, que está relacionada a melhores níveis de testosterona.

3. Alimentação: 

  • Uma dieta saudável e equilibrada contribui para a saúde hormonal.

4. Estresse: 

  • Situações de estresse crônico, como conflitos políticos, guerras e problemas econômicos, podem derrubar os níveis de testosterona.

5. Obesidade:

  • O excesso de peso está associado a níveis mais baixos de testosterona.

6. Estilo de vida: 

  • Sedentarismo, má qualidade do sono e outros hábitos não saudáveis impactam negativamente a produção hormonal.

Uma tendência preocupante: a queda nos níveis de testosterona

Embora os dados da World Population Review precisem ser analisados com cautela, um estudo realizado nos Estados Unidos, referenciado ao final, mostra uma queda nos níveis médios de testosterona entre os jovens ao longo do tempo. Essa é uma realidade que o Dr. Jorge também observa na prática clínica no Brasil.

Comparando com nossos avós

Antigamente, não era comum dosar os níveis de testosterona. No entanto, se pensarmos no estilo de vida dos nossos avós, que muitas vezes viviam na roça, trabalhavam arduamente, se alimentavam de forma natural e dormiam cedo, é provável que eles tivessem níveis de testosterona significativamente mais altos do que a média da população atual.

O que fazer para aumentar os níveis de testosterona?

Diante desse cenário, fica o alerta: é fundamental buscar um estilo de vida mais saudável para manter bons níveis de testosterona. Isso inclui:

1. Alimentação balanceada: 

  • Priorizar alimentos naturais e evitar o consumo excessivo de industrializados.

2. Atividade física regular:

  • Combater o sedentarismo com exercícios físicos regulares.

3. Controle do estresse:

  • Buscar técnicas de relaxamento e gerenciamento do estresse.

4. Sono de qualidade:

  • Dormir bem é essencial para a saúde hormonal.

5. Manter um peso saudável:

  • Combater a obesidade.

Deficiência de testosterona: existe tratamento

Se você está com deficiência de testosterona, saiba que existe tratamento. É possível identificar a causa e buscar estratégias para melhorar a produção natural do hormônio. Em alguns casos, a reposição hormonal pode ser indicada.

Conclusão

Os níveis de testosterona são um importante indicador de saúde. Embora os dados recentes sobre o Brasil precisem ser analisados com cautela, eles servem como um alerta para a importância de um estilo de vida saudável. Se você está preocupado com seus níveis hormonais, procure um médico e busque orientação.

Siga @drjorgeyamamoto no Instagram.

Fontes de consulta

1. LOKESHWAR, Soum D. et al. Decline in serum testosterone levels among adolescent and young adult men in the USA. European Urology Focus, [s.l.], v. 7, n. 4, p. 886-889, jul. 2021. DOI: 10.1016/j.euf.2020.02.006. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32081788/. Acesso em: 30 dez. 2024.

2. YAMAMOTO, Jorge. O Brasil está entre os países com menor testosterona. Disponível em: <https://youtu.be/TwRTOIcUUl8>.  Acesso em: 30 dez. 2024.

Como estão os seus níveis de testosterona? Deixe nos comentérios.

Publique seu conteúdo como colaborador

Comentários

Comentários Destacados

Não há comentários para mostrar.



Crie uma conta ou entre para comentar

Você precisar ser um membro para fazer um comentário

Criar uma conta

Crie uma conta 100% gratuita!

Crie uma nova conta

Entrar

Já tem uma conta? Faça o login.

Entrar agora

×
×
  • Criar novo...