O IMPACTO DA ATIVIDADE FÍSICA NA DOENÇA DE PARKINSON
A Doença de Parkinson (DP) é uma doença degenerativa e progressiva do sistema nervoso central (SNC), que se caracteriza por morte neural na substância negra, com conseqüente diminuição de dopamina, um neurotransmissor, ou seja, é uma substância que funciona como uma ponte para levar os estímulos do sistema nervoso para o sistema motor.
Com a diminuição deste neurotransmissor a coordenação motora fica prejudicada e consequentemente a realização das atividades da vida diária como: subir e descer escadas, carregar objetos (sacolas), sentar e levantar, escovar os dentes entre outras atividades.
A prevalência desta doença aumenta com a idade, chegando a 1% em indivíduos acima de 60 anos. Com o aumento da expectativa de vida, estima-se que por volta de 2020, mais de quarenta milhões de pessoas no mundo serão portadores de (DP) No Brasil segundo estudo de Barbosa et al. (2006), estimasse que 3,3% da população tenham a doença.
Clinicamente, a DP caracteriza-se por tremor, rigidez, bradicinesia (lentidão de movimentos), alterações da postura, do equilíbrio e da marcha. Além disso, os pacientes com DP podem apresentar alterações músculo-esquelético como fraqueza e encurtamento muscular, O uso da dopamina exógena, neste caso o medicamento utilizado é a Levodopa
Que permite que o paciente acometido pela DP normalize parte de sua performance motora por aliviar alguns dos sintomas citados anteriormente. Outras alterações também ocorrem no portador da DP exemplo: problemas neuro comportamentais como: demência, depressão e tendência ao isolamento e comprometimento cardiorrespiratório, o que interfere diretamente no desempenho funcional e independência destes indivíduos.
Entre as principais formas de atividades físicas destacamos a musculação com ênfase nos grandes grupos musculares. A prescrição dos exercícios deve ir ao encontro de protocolos com o objetivo de aumento do tônus muscular e força.
Exercícios que se aproximem dos gestos motores das atividades da vida diária como: subir e descer escadas, sentar e levantar (imitando o gesto de sentar e levantar de uma cadeira), caminhadas, agachamentos, fortalecimento de membros superiores entre outros.
O principal foco do tratamento em indivíduos com doenças crônicas, como a DP, deve ser a manutenção da qualidade de vida.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
Análise do desempenho funcional em pacientes portadores de doença de Parkinson
Fátima Goulart, Clarissa Cardoso dos Santos, Luci Fuscaldi Teixeira-Salmela, Francisco Cardoso
Declínio cognitivo e demência associados à doença de Parkinson: características clínicas e tratamento
Luciano Magalhães Melo, Egberto Reis Barb , Paulo Carame.
O IMPACTO DA DOENÇA DE PARKINSON NA QUALIDADE DE VIDA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Camargos, A. C. R., Cópio, F. C. Q., Sousa, T. R. R. e Goulart, F.
PARÂMETROS CINEMÁTICOS DA MARCHA COM OBSTÁCULOS EMIDOSOS COM DOENÇA DE PARKINSON, COM E SEM EFEITO DA LEVODOPA: UM ESTUDO PILOTO
PIERUCCINI-FARIA F, MENUCHI MRTP, VITÓRIO R, GOBBI LTB, STELLA F, GOBBI S.
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