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Bruna Somílio

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  2. A prescrição do programa de exercícios físicos para diabéticos deve ser individualizado e requer cuidados especiais, baseado em resultados de exames clínicos, físicos, laboratoriais e nutricionais. Deve haver boa interação da equipe multidisciplinar para melhor avaliação e determinação de riscos e benefícios da atividade física. Devem ser seguidas precauções para evitar riscos de hipoglicemia como monitorização da glicose sanguínea antes, durante e depois do exercício, identificar sinais e sintomas de hipoglicemia, evitar exercício se os níveis de glicose em jejum estiver acima de 250mg/dl e se cetose estiver presente, além de cuidados se os níveis de glicose forem superior a 300mg/dl e não apresentar cetose. Ingerir carboidrato adicional se o nível de glicose for menor que 100mg/dl, e consumir carboidrato de fácil absorção durante e depois da atividade. Deve-se evitar exercitar por uma hora os músculos que foram injetados a insulina, redução da insulina de ação intermediária em 30-35% no dia do exercício ou diminuição de 50 a 90% se o exercício for planejado. Também não deve ser realizado o exercício no pico de ação da insulina. Devem ser desencorajados ao programa de atividade física aqueles que possuem fatores de riscos cardiovasculares, retinopatias, neuropatias autonômicas ou periféricas e doença vascular periférica. A prescrição do treinamento de força e resistência, inclui uma série de cada 8 a 10 tipos de exercício, com 8 a 12 repetições, usando grandes grupamentos musculares, realizados 2 a 3 dias por semana. A carga deve ser aumentada quando o indivíduo conseguir completar 12 ou mais repetições. Diabéticos com mais de 50 anos ou com problema de saúde preexistentes, é apropriado realizar exercícios com 12 a 15 repetições e pesos leves. Exercícios de flexibilidade dever ser incorporados 2 a 3 dias por semana, 5-10 minutos antes do aquecimento ou no término do exercício, com objetivo de desenvolver ou manter a amplitude de movimento articular e minimizar a perda de flexibilidade resultante da glicolisação de várias estruturas articulares. A American Diabetes Association determina que o método seguro para treinamento de força em diabéticos deve ser iniciado com cargas leves entre 40-60% de 1 RM em 6 a 10 repetições, onde a frequência cardíaca e pressão arterial devem estar dentro do limite individual estabelecido e que a percepção do esforço subjetivo não exceda o nível 13, levemente intenso. Se o peso inicial for bem tolerado, pode aumentar o número de repetições para 10 a 15, depois 15 a 20 durante 1 a 2 semanas. Assim que o paciente apresentar boa coordenação do movimento, a quantidade de séries pode ser acrescido para 2 a 3 e a carga pode evoluir para 60-80% de 1 RM. Utiliza-se entre 2 a 5 tipos de exercícios para membros superiores e entre 5 a10 para membros inferiores, respeitando período de descanso entre as séries de 15 segundos a 1 minuto para treinamento de baixa intensidade e 1 a 2 minutos para atividades moderadas. Para cada grupo muscular, é necessário 48 horas de recuperação entre as sessões de treinamento. Os pacientes devem ser aconselhados a levantar o peso devagar, controlando o movimento até a total extensão, exalando o ar durante a fase de extensão, evitando assim a manobra de Valsalva. Ambos os treinamentos de resistência e força aumentam a disposição de glicose e sensibilidade à insulina, resultando em melhoramento da tolerância à glicose e a resposta da insulina em relação à carga de glicose. Essas mudanças adaptativas são atribuídas à melhora do conteúdo muscular de GLUT e atividade da síntese de glicogênio, além do aumento do número de capilares no músculo esquelético e massa muscular. A prescrição de exercício físico para diabéticos é complexa e está relacionada com benefícios e riscos significativos. Estes riscos podem ser minimizados com programas individualizados, como também avaliação e acompanhamento de equipe multidisciplinar. O número de estudos relacionados ao treinamento de resistência e de força ainda é bastante reduzido, necessitando de novas pesquisas sobre as respostas fisiológicas do exercício anaeróbio em diabéticos tipo I e II.
  3. A prática de esporte é uma das melhores decisões possíveis que levam ao bem estar, sendo recomendada por todos os médicos, com muito entusiasmo, aos seus pacientes. Alguns problemas de pele melhoram com o simples fato de se aumentar a atividade física, como eczema, psoríase, alergia, vitiligo e até queda de cabelo. Porém, a pele abafada, a transpiração, o atrito e pequenos ferimentos diminuem a barreira cutânea predispondo os atletas amadores e profissionais a riscos de doenças dermatológicas que alteram a performance esportiva. A fricção presente na pele, mesmo em moderada intensidade, causa seu descolamento e ocorre a formação da bolha, que só deverá ser drenada em caso de dor, com o uso de agulha descartável na base da lesão. É importante não retirar o teto, que serve como curativo biológico, para evitar infecção. Durante uma maratona, as zonas de maior atrito devem ser revestidas por uma pele artificial formada por camadas: “bandaid” – vaselina – micropore – vaselina e meia de algodão. O desodorante nos pés (em talco ou spray) ameniza o suor e evita a umidade diminuindo a incidência dessas afecções dermatológicas, assim como o uso de 2 pares de meia, que amortizam o impacto entre a pele e o tecido de algodão. Os nadadores, especialmente os de pele e cabelos claros podem apresentar coloração esverdeada dos cabelos que é provocada pelo cobre dos algicidas e tubulações associada a participação do cloro usado no tratamento de água. A solução é a aplicação de peróxido de hidrogênio deixando atuar por trinta minutos. O contato freqüente com a água também pode facilitar a remoção do cerume que protege o canal auditivo e favorece a ocorrência da otite externa, denominada otite dos nadadores. Recomendamos, portanto, o uso de protetores moldáveis durante a prática da natação. A orelha quebrada dos lutadores ou orelha de “couve-flor” é conseqüência do atrito e do impacto provocados pelo quimono no pavilhão auricular dos judocas e praticantes de jiu-jitsu formando hematoma no local. Passado o quadro agudo, surge aumento do volume da pele, alteração na pigmentação e deformação da região, com descontinuidade da cartilagem. Nos esportes praticados ao ar livre, apenas 32% dos brasileiros que se expõem ao sol usam protetor solar. As conseqüências do descuido só aparecem com o tempo, pois os raios UVA e UVB do sol são cumulativos e sem volta, responsáveis pelo aparecimento do câncer de pele. Quanto mais escura for a pele, maior é a produção de melanina e sua capacidade de auto proteção. Nenhum protetor solar até o momento é capaz de garantir 100% de segurança, então, podem ser acrescentados aos cuidados de um atleta, roupas com fios especiais que barram a ação dos raios solares em 98% (usadas em pacientes que já desenvolveram câncer de pele), além da proteção dos olhos com lentes de contato e lentes de óculos que bloqueiam os raios UVA e UVB, porque a radiação do sol predispõe o indivíduo a catarata podendo levar a cegueira. Procure seu dermatologista que terá condições de fazer uma melhor avaliação para indicar uma terapêutica com maior chance de sucesso. Descansar adequadamente é fundamental, para evitar o overtraining (treinamento excessivo que desgasta o esportista) e proteção extra é necessária em todas as modalidades esportivas!
  4. A supervalorização da aparência física vem sendo acompanhada pelo crescimento de uma “medicina da beleza” que traz fórmulas que prometem ser mais do que simples suplementos nutricionais. Além de cremes e loções, a pele agora conta também com a ajuda de suplementos e vitaminas para prevenir manchas e suavizar rugas, atuando de forma importante contra os efeitos visíveis do tempo. O envelhecimento celular está diretamente ligado à proliferação dos radicais livres, compostos que provocam a morte das células por meio da oxidação. Para combater esses agentes são utilizadas substâncias chamadas antioxidantes, encontradas, por exemplo, nas vitaminas A, C e E. A vitamina A, junto aos suplementos à base de zinco, ajuda a reequilibrar a oleosidade da pele. É um suplemento indispensável para os fumantes, principalmente aqueles que consomem quinze ou mais cigarros por dia, pois evita que a pele fique amarelada, sem viço, com rugas periorais e dificuldade de cicatrização. Já a vitamina C tem várias funções; além de impedir a destruição de células produtoras do colágeno, fibra que dá elasticidade à pele, atua também na prevenção de gripes e resfriados. Em associação à isoflavona, produto presente na soja, a vitamina C também diminui os desconfortos da menopausa e, pelo seu alto poder de hidratação, melhora a elasticidade e proporciona maior firmeza à pele. Uma outra maneira de hidratar a pele, de dentro para fora, é incrementar o aporte nutricional com vitamina E e ácidos graxos - ômega 3 e 6. Isso evitará o ressecamento excessivo e o aparecimento das rugas antes do tempo. Uma dica ainda de pele, para aqueles que buscam uma cor ideal e saudável, são as famosas cápsulas de betacaroteno que aumentam o depósito de pigmentos nas células e aceleram o bronzeamento, resultando em uma cor mais bonita, uniforme e duradoura. A atuação dessa substância é ainda mais visível em pessoas de pele clara. É importante também salientar a ação dermatológica do chá verde. No último Congresso da Academia Americana de Dermatologia, destacou-se suas valiosas funções. A planta, rica em tanino, tem alto poder anti-séptico, adstringente e protetor dos efeitos nocivos do sol. Seus benefícios, portanto, vão além da capacidade diurética da bebida, sendo indicada também para o equilíbrio e limpeza da pele. Em relação ao tratamento da fibra capilar, vale salientar a importância dos aminoácidos, matérias-primas das proteínas. Seu uso, em quantidades ideais, tanto na alimentação cotidiana quanto por uso de suplementos, garante que os fios se mantenham mais fortes e resistentes às agressões que comumente observamos. Por fim, é imprescindível salientar que os suplementos nutricionais agem como reforços à salubridade da pele, mas não tratamentos únicos. Essa é uma linha de pesquisa interessante, mas é preciso muita cautela para a inclusão do suplemento vitamínico no arsenal terapêutico. O consumo desses produtos não anula e nem reduz a necessidade de outros tratamentos e recursos, como o peeling. Cada pele tem problemas e necessidades específicas, por isso, consulte sempre seu dermatologista.

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