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  1. Rebuliço no Mercado de Suplementos com Laudos de Wheys Os consumidores de suplementos alimentares ficaram estarrecidos com os laudos laboratoriais de wheys divulgados pela mais nova estrela da internet: Felix Bonfim. O homem que causa terror e pânico entre muitos empresários da chamada "indústria da farinha" pode ter dado início a uma revolução no mercado brasileiro de suplementos. Alguns acusam Felix de ser oportunista e se valer dos laudos para dar publicidade à sua loja de suplementos, outros o acusam de ser picareta e mentiroso, e outros aplaudem com orgulho o cidadão que está provocando enorme rebuliço na suplementação alimentar. Seja qual for a opinião que se tenha do algoz da "indústria da farinha", não se pode negar que o mercado de suplementos alimentares precisa de mais atenção das autoridades públicas no que toca à verificação da qualidade dos produtos que são oferecidos aos consumidores. Rumores e Preconceitos contra a Indústria Brasileira de Suplementos são Antigos Há muitos anos se ouvem boatos de que muitas marcas nacionais de suplementos vendem gato por lebre, ou melhor, carboidrato por proteína, ou, ainda melhor, farinha por suplemento. O barulho causado por Felix (que chegou até o Congresso Nacional) é apenas uma faísca do que podemos esperar. Em nosso fórum, um tópico criado no ano 2004 (há quase 10 anos) já pedia providências das autoridades no que concerne a suspeitas de que suplementos alimentares nacionais não forneciam as substâncias indicadas no rótulo: A essa prática muitos têm chamado de adulteração de suplementos alimentares, ou falsificação de suplementos alimentares. Todavia, não se pode chamar de adulteração ou de falsificação a conduta da própria fabricante do suplemento. O melhor é classificar o fato como fraude ao consumidor de suplementos, e que até tem previsão específica de crime no CDC (Código de Defesa do Consumidor): Art. 66. Fazer afirmação falsa ou enganosa, ou omitir informação relevante sobre a natureza, característica, qualidade, quantidade, segurança, desempenho, durabilidade, preço ou garantia de produtos ou serviços: Pena - Detenção de três meses a um ano e multa. A marca de suplemento que afirma que um produto contém determinada quantidade de proteína, mas que entrega muito menos do que o prometido, faz afirmação falsa sobre a quantidade do produto. Laudos de Wheys são Simplórios, mas deram o Ponta-Pé Inicial Os laudos de wheys apresentados são bastante simplórios. Verifica-se apenas a quantidade de proteínas, carboidratos, fibras, gorduras e sódio das wheys, comparando-se os resultados laboratoriais com as informações presentes nos rótulos. Já é um bom começo. No entanto, os laudos não detalham qual seria o tipo de proteína (whey concentrado, whey isolado, whey hidrolisado, caseína, albumina, etc) ou tipo de carboidrato (açúcar?) presentes nos suplementos analisados. Portanto, é possível que, mesmo apresentando os valores nutricionais descritos no rótulo, você esteja sendo enganado quanto ao tipo de proteína e tipo de carboidrato. Só Wheys? E Pré-Treinos? Termogênicos? BCAAs? Creatina? Glutamina? Multivitamínicos? E no mercado de suplementos alimentares, não temos apenas wheys. Há multivitamínicos, multiminerais, pré-treinos, BCAAs, creatina, glutamina, termogênicos e assim por diante. Será que esses produtos também estão nos fornecendo exatamente aquilo que consta no rótulo? Laudos laboratoriais de análise dessas substâncias são complexos e muito custosos. Por isso, o ideal seria que o Estado assumisse efetivamente o controle de análise, não abrindo espaço para que cidadãos indignados, tais como a nova celebridade Felix, tenham que se preocupar com a análise da qualidade dos suplementos que consomem ou que revendem. Se a fiscalização fosse feita pelo Estado, não haveria margem para a indústria alegar oportunismo e falsidade de laudos, certo que não produzidos a pedido de um particular, mas no interesse da sociedade. Selo do INMETRO para Suplementos Alimentares Uma solução que parece ser a mais inteligente e eficaz seria a certificação dos suplementos alimentares pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Eis a função desta autarquia federal: Sua missão é prover confiança à sociedade brasileira nas medições e nos produtos, através da metrologia e da avaliação da conformidade, promovendo a harmonização das relações de consumo, a inovação e a competitividade do País. (http://www4.inmetro.gov.br/acesso-a-informacao/institucional). E está faltando bastante confiança dos brasileiros nos suplementos alimentares que são fabricados por aqui. Está na hora de se resgatar essa confiança do consumidor brasileiro, e a certificação dos suplementos alimentares com selo do INMETRO parece ser a melhor forma de se alcançar tal objetivo. É bom se frisar, mais uma vez, que a desconfiança dos consumidores não surgiu agora, com a divulgação de laudos de whey pelo Felix. Essa discussão já é muito antiga, tendo apenas ganhado muita força e proporções nunca antes vistas com a disseminação dos laudos laboratoriais pelas redes sociais. Último Vídeo Publicado no YouTube por Felix Bonfim Laudos de Wheys Divulgados por Felix Bonfim até o Momento A forma de divulgação dos laudos escolhida pelo Felix não é das melhores. Foi criado um álbum na Fan Page da sua loja de suplementos (Atacado do Suplemento) e os laudos são divulgados como imagens, o que dificulta a localização. Contribua! Faça sua denúncia e peça o Selo do INMETRO para Suplementos Alimentares No site do INMETRO há um formulário para denúncias e sugestões (http://www4.inmetro.gov.br/ouvidoria). Se você desconfiar que o suplemento alimentar que você comprou não contém as substâncias que estão no rótulo, denuncie (quem sabe você possa até usar um dos laudos do Félix). Além de denunciar, faça a sugestão da criação de um selo do INMETRO para suplementos alimentares. Com o selo do INMETRO nos suplementos, os consumidores poderão adquirir seus produtos com muito mais tranquilidade, sabendo que um órgão do Estado certificou-se de que o produto realmente oferece aquilo que promete. Certamente as marcas de suplementos alimentares que adotam boas práticas de fabricação e que respeitam o consumidor irão apoiar esta iniciativa, que resultará na reconquista de confiança do usuário de suplementos. Por outro lado, as marcas da chamada "indústria da farinha" serão obrigadas a adequar os seus produtos ou a fechar as portas.
  2. Laudos de whey do Félix Bonfim A saga dos escândalos de péssimos produtos de proteína iniciada com os laudos de whey de Félix Bonfim ganhou mais um capítulo. A entidade de defesa do consumidor PROTESTE (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) avaliou diversos produtos de diversas marcas oferecidas no mercado brasileiro. Em matéria pretéria (Selo do INMETRO para Suplementos Alimentares) mostramos que o corajoso Félix Bonfim foi bombardeado pela indústria a fim de que fossem desacreditados os laudos de whey que apontavam produtos de baixa qualidade, com muito mais carboidrato e muito menos proteína em relação aos valores apresentados nos rótulos. PROTESTE também avaliou diversos suplementos Parece que o destemido Félix ganhou reforço. Os laudos das análises promovidas pela PROTESTE também apontaram diversas irregularidades nos suplementos alimentares de proteína testados. Os produtos reprovados foram os seguintes (tomada a referência do rótulo e por ordem de erro percentual em carboidratos - do pior para o melhor😞 Four Whey Protein da Suplemente - 844% a mais de carboidratos; 3W Triple Whey NO da Body Action - 320% a mais de carboidrato e 43% a menos de proteína; Extreme Whey Protein da Solaris - 288% a mais de carboidratos; Elite Whey Protein Isolate da Dymatize Nutrition - 158% a mais de carboidratos; Designer Whey Protein da DNA (não confunda com a importada e famosa Designer Whey) - 114% a mais de carboidratos; 100% Whey Xtreme da X-Pharma - 101% a mais de carboidratos; Bio Whey Protein da Performance Science Nutrition - 100% a mais de carboidratos; IsoFort Whey Protein Isolate da VitaFor - 100% a mais de carboidratos; Iso Tech Whey Protein da Atlhetica - 100% a mais de carboidratos; IsoWhey V3 da Nutrilatina AGE 100% a mais de carboidratos; IsoFast Ultra-Fast Whey Protein Isolate da MHP - 83% a mais de carboidratos; Ultra Whey Pro da Universal - 52% a mais de carboidratos; 100% Whey Protein da Neonutri - 34% a mais de carboidratos; Maximum Whey da MHP - 30% a mais de carboidratos. A nossa maior decepção foi com relação à famosa Elite Whey da Dymatize, produto que se tornou muito famoso pelo sabor delicioso e suposta qualidade propagandeada pela marca. Também foi decepcionante o resultado da IsoFast da MHP, da IsoWhey da Nutrilatina AGE e Ultra Whey Pro da Universal, pois são marcas que gozavam de excelente reputação no mercado. Produtos aprovados nos testes e que merecem a confiança do consumidor (tomada a referência do rótulo e por ordem de menor erro percentual em carboidratos - do melhor para o pior): Whey Protein Isolate da Now Sports - 1% a mais de carboidratos; 100% Whey Fuel da Twinlab - 4% a mais de carboidratos; IsoFusion Premium Whey Isolate da Gaspari Nutrition - 4% a mais de carboidratos; 100% Pure Whey da Probiótica - 6% a mais de carboidratos; Top Whey 3W da Max Titanium - 8% a mais de carboidratos; 100% Whey Gold Standard da Optimum Nutrition - 10% a mais de carboidratos. Nos suplementos aprovados nos testes, a maior supresa foi da desconhecida Whey Protein Isolate da Now Sports, que foi o produto que fornece de modo mais exato aquilo que promete no rótulo. A 100% Whey Gold Standard da Optimum Nutrition, a mais vendida no mundo, também foi aprovada, apesar da margem de 10% de erro (que é a metade do erro aceitável de 20%). PROTESTE confirmou os resultados obtidos por Félix Bonfim É muito revoltante verificar que dos 20 produtos analisados, somente 6 foram aprovados nos testes (considerando a margem aceitável de 20% de erro), o que implica numa reprovação de 70% dos suplementos avaliados pela PROTESTE. Isso quer dizer que a chance de você já ter sido enganado é muito grande. Quem criticava os laudos de whey do Félix Bonfim e os julgava falsos e oportunistas acaba de perder um round na disputa pela verdade. Agora a péssima qualidade de alguns suplementos de proteína foi atestada por uma das entidades de maior respeito no Brasil, a PROTESTE. Enquanto não temos um selo do INMETRO para suplementos alimentares, resta ao consumidor ficar atento para não comprar gato por lebre (carboidrato por proteína), prestando atenção nos atuais laudos de whey e nos prováveis laudos que se seguirão. Você quer contribuir para a melhoria da qualidade dos suplementos alimentares? É simples: divulgue para o maior número de pessoas os resultados das avaliações laboratoriais, para que consumidores como você não sejam mais enganados. Produto ruim tem que encalhar na prateleira. Produto bom tem que vender como água. Faça sua parte. Fonte: PROTESTE- Suplementos proteicos irregulares
  3. Matéria Sensacionalista: 14 de 15 Wheys Reprovadas? Mais uma notícia bombástica foi veiculada pela mídia contra a indústria de suplementos alimentares. Segundo as notícias veiculadas pelos grandes meios de comunicação, o INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) teria reprovado 14 wheys. Considerando-se que houve análises de 15 wheys, pode-se pensar que o resultado foi lastimável, desesperador, ou, pior ainda, que nenhuma whey presta. Veja a matéria que foi transmitida no Fantástico da Rede Globo, no domingo 24/8/2014: http://globotv.globo.com/rede-globo/fantastico/v/inmetro-testa-marcas-de-whey-protein/3584722/ Nossa comunidade já desconfiava da péssima qualidade de alguns suplementos alimentares e já pedia a análise dos suplementos alimentares pelo INMETRO há mais de 10 anos (desde agosto de 2004: https://fisiculturismo.com.br/forum/topic/36837-análise-de-suplementos-nutricionais-pelo-inmetroentrem/). No entanto, ao dar publicidade aos resultados dos testes realizados pelo INMETRO, entendemos que as matérias veiculadas pela mídia foram exageradamente sensacionalistas. Produtos reprovados no teste não são, necessariamente, ruins. Muitos produtos de excelente qualidade foram considerados reprovados. Itens Analisados pelo INMETRO Os testes realizados anteriormente (Félix Bonfim e PROTESTE) consideraram, tão-somente, a quantidade de proteínas e a quantidade de carboidratos dos produtos, fazendo comparação entre os valores apresentados nos rótulos e valores efetivamente presentes nos produtos. Ao avaliar as wheys, o INMETRO trouxe análises inéditas, quais sejam: tipo de fonte de proteína, presença de cafeína e rotulagem. Alguns produtos reprovados tiveram excelente desempenho nas quantidades de proteínas e carboidratos, mas reprovaram por conter cafeína. Ou reprovaram por conter menos carboidratos. Ou pelo fato de o rótulo não apresentar as casas decimais determinas pelo sistema de uniformização. Na sua opinião, uma whey deve ser considerada reprovada por conter cafeína? Por conter menos carobidratos? Por não ter casas decimais uniformizadas no rótulo? Leia a matéria completa e saiba o motivo pelo qual nós aprovamos a maioria das wheys reprovadas pelo INMETRO. Analisaremos cada um dos resultados da avaliação das wheys para que possamos fazer os comentários pertinentes, de modo que os números e conclusões sejam consideramos de maneira crítica, sem sensacionalismos. Wheys que Foram Avaliadas A seguir, listamos os produtos que foram avaliados pelo INMETRO: 100% Whey Protein da EAS 100% Whey Protein da Body Action 100% Pure Whey da Pró-Profissional Line (Probiótica) Super Whey 100% Pure da Integral Médica Extreme Whey Protein Refil da STN Steel Nutrition Iso Whey Protein da Solaris Whey Protein da Voxx Whey Dyn da Dynamic Lab Total Whey NO2 da Maxx Titanium Whey Protein Glutamax da DNA Ultra Whey Pro da Universal Supreme Whey da Met-Rx Just-Whey da SportPharma Whey Protein da New Millen Perfect Whey da Nature's Best Quantidade de Proteínas - Mais de 10 Gramas por Dose O primeiro parâmetro de avaliação se refere à quantidade de proteína presente no produto, conforme o art. 8°, inciso I, da Resolução ANVISA RDC-18, isto é, se cada dose do produto fornece pelo menos 10 gramas de proteína. Todas as wheys analisadas passaram neste teste. Entendemos que este parâmetro de avaliação é desnecessário. Todos os produtos avaliados indicam no rótulo quantidade superior a 10 gramas de proteína. Bastaria avaliação de conformidade com o rótulo como parâmetro. Nenhuma whey avaliada forneceu menos de 20 gramas de proteína (aproximados) por dose. Quantidade Real de Proteínas versus Quantidade Indicada no Rótulo Este é o parâmetro mais relevante. Muitos laudos de whey anteriores apontaram quantidades de proteínas muito inferiores àquelas prometidas nos rótulos. A margem de tolerância para aprovação foi pautada em 20%, para mais ou para menos, conforme Resolução ANVISA n° 360. Nesta avaliação foram reprovadas as wheys das marcas Solaris (-31,02%) e Voxx (-28,31%), com quantidades absolutas de proteína por dose em quantidade inferior a aproximados 5 gramas. Interessante notar que 10 das 15 wheys avaliadas apresentaram quantidade de proteína menor do que a prometida. A maioria das marcas se valeu da margem de erro para baixo. Das 5 wheys que apresentaram quantidade de proteínas em quantidade superior àquela indicada no rótulo, vale mencionar como destaque a EAS 100% (+6,97%), a STN Steel Nutrition (+5,05%) e a Universal (+5,03%). Portanto, no principal item de avaliação de whey, somente duas marcas foram reprovadas. Todas as demais foram aprovadas, desde que respeitada a margem de tolerância de 20% a menos de proteína. A maior margem de erro tolerada (-12,31%) foi apresentada pela Pró-Professional Line (Probiótica), o que sequer representa 2 gramas de proteínas a menos por dose. Quantidade Real de Carboidratos versus Quantidade Indicada no Rótulo Menos importante do que a conformidade de proteínas, a quantidade de carboidratos é relevante para os musculadores que estão em fase de cutting. Neste parâmetro de avaliação, respeitada a margem de erro aceitável de 20% para mais ou para menos, a grande maioria das whey foi reprovada. Somente foram aprovadas as wheys das marcas Body Action (+11,24%), Max Titanium (-16,92), DNA (-11,66%) e Met-Rx (-19,20%). Discordamos radicalmente deste parâmetro de avaliação. Os consumidores que compram suplementos hiperprotéicos como whey não querem consumir carboidratos pelo suplemento, mas proteínas. Por isso, entendemos que quanto menor a quantidade de carboidratos, melhor. Com esse raciocínio em mente, consideramos como aprovadas, além das wheys já mencionadas, as proteínas das marcas EAS (-50,14%), STN Steel Nutrition (-50,98%) e Universal (-37,94%). Este parâmetro de avaliação deve ser considerado com muito cuidado. Normalmente, os rótulos de whey indicam quantidades muito pequenas de carboidratos. Desse modo, se um rótulo indica uma quantidade de 2 gramas de carboidratos, e se o teste apontar 1 grama, a diferença percentual é de enormes -50%, todavia, 1 grama a mais ou a menos na dieta é irrelevante. Os resultados mais assustadores foram relacionados às wheys das marcas Solaris (+257,43%) e Voxx (+300,53%). Todavia, ao se observar os valores de carboidratos por dose que os testes apontaram, como valores reais, não há nada alarmante. São 3,5 gramas (Solaris) e 4,5 gramas (Voxx). Não são quantidades significativas. Merece atenção especial o caso da marca Nature's Best, reprovada por conter +52,46% de carboidratos sobre o valor declarado no rótulo. Trata-se de marca cuja reputação no mercado é muito elevada. A quantidade real de carboidratos por dose é de 2 gramas. Nada assustador. Também é interessante notar que as wheys aprovadas das marcas Maxx Titanium (-16,92%) e DNA (-11,66%), apesar de terem o rótulo em conformidade com o conteúdo, são suplementos hiperprotéicos com elevada quantidade de carboidratos por dose. Cada dose da Maxx Titanium apresenta 10 gramas de carboidratos, enquanto que cada dose da DNA apresenta 11 gramas de caboidratos, ou seja, quantidades maiores de carboidratos do que das marcas reprovadas. Por esse motivo, esse parâmetro de avaliação deve ser considerado com extremo cuidado. Um produto reprovado pode conter muito mais proteínas e muito menos carboidratos do que um produto que foi aprovado. Analise os números de modo crítico, considerando aquilo que é relevante para a sua dieta. Certamente que produtos reprovados neste parâmetro de avaliação são muito melhores, em termos nutricionais, do que suplementos que foram aprovados. Portanto, considerando este parâmetro, não reprovamos nenhuma whey avaliada. Apesar de alguns números percentuais serem muito elevados, a diferença de carboidratos em números absolutos por dose é muito pequena. É certo que 1 ou 2 gramas a mais de carboidratos numa dose de suplementação alimentar não fará nenhuma diferença na dieta de um musculador. Tipo de Proteína Usada na Fabricação Este é um critério de avaliacão inédito. Nenhum outro laudo anterior apurou a fonte de proteína empregada no produto. Infelizmente a avaliação se limitou a verificar se o produto continha whey ou outro tipo de proteína, sem considerar os tipos de whey e percentuais na composição (concentrada, isolada ou hidrolisada). Das 15 wheys avaliadas, somente 1 levou chumbo grosso neste teste. Reprovou a whey da DNA por conter, além da proteína do soro do leite, proteína proveniente do trigo e da soja. Este é um dado muito relevante, certo que a whey é uma proteína de elevadíssimo valor biológico (e muito cara), enquanto que as proteínas do trigo e da soja têm menor valor biológico (e são mais baratas). Os testes não indicaram os percentuais de proteína whey, trigo e soja presentes no produto. Não há qualquer defesa para a marca que anuncia whey e vende proteína de trigo e de soja. Segundo a DNA, houve erro na impressão do rótulo, e serão feitas as correções. Acredite se quiser. Presença de Cafeína Este critério de avaliação é risível, na nossa humilde opinião. A grande maioria dos musculadores toma suplementos estimulantes, os chamados pré-treino, cuja dose de cafeína por dose, comumente, chega a 600 miligramas. Apenas a título de exemplo, a dose recomendada de cafeína do suplemento termogênico Thermo Cuts Black da Absolute Nutrition é de 660 miligramas. O INMETRO reprovou as wheys da EAS, Pró-Professional Line, STN Steel Nutrition, Maxx Titanium e SportPharm por conterem menos de 2,61 miligramas de cafeína. Com todo respeito, isso parece piada. Ainda que se afirme que existem pessoas que não podem consumir cafeína, a quantidade da substância por dose é tão pequena que passa desapercebida pelo organismo. A quantidade mínima de cafeína nos suplementos pré-treino e termogênicos costuma ser superior a 100 miligramas, isto é, quantidade aproximadamente 40x superior à maior dose de cafeína encontrada nas wheys testadas. Logo, isso não deveria ser objeto de preocupação. O que pode deixar o consumidor com a pulga atrás da orelha é o motivo pelo qual há cafeína num suplemento de whey. Seria uma falta de isolamento adequado do processo produtivo na unidade fabril? Isso sim é preocupante, porque pode acarretar no acréscimo de impurezas no produto. Rotulagem Adequada Neste item foi avaliado se o suplemento alimentar apresentava no rótulo informações corretas sobre quantidade de calorias, proteínas, carboidratos, gorduras (totais, saturadas e trans), fibras e sódio. A maioria das wheys foi reprovada por haver "divergência de expressão de casas decimais". O laudo não é muito claro quanto ao tema, mas parece que, por exemplo, numa declaração que deveria ter sido feita em miligramas, por exemplo, as marcas apresentaram as quantidades medidas em gramas. Este é mais um parâmetro que nós consideramos secundário, burocrático e sem nenhuma razoabilidade para se reprovar um produto. A declaração por casas decimais diversas das determinadas pelo Sistema Internacional de Unidades não implica em declaração falsa e não prejudica o consumidor. A ausência de padronização, pode, apenas, dificultar a comparação entre as propriedades nutricionais dos produtos, mas está longe de tornar o produto fraudulento. Por este parâmetro foram aprovadas apenas as wheys das marcas Pró-Profissional Line (Probiótica), Solaris, Voxx e Met-Rx. Trata-se de mera divergência entre a unidade de medida declarada e a unidade de medida exigida pela normatização burocrática, o que pode ser facilmente solucionado pelas marcas. Conclusão: Aprovamos 12 de 15 Wheys Avaliadas Considerando os testes do INMETRO com as observações que fizemos nos tópicos anteriores, podemos afirmar que reprovamos apenas as wheys: Iso Whey Protein da Solaris (quantidade de proteína inferior à declarada) Whey Protein da Voxx (quantidade de proteína inferior à declarada) Whey Protein Glutamax da DNA (usa trigo e soja como matéria-prima) As demais aprovamos, por serem produtos hiperprotéicos que atendem às necessidades dos musculadores que buscam suplementar a alimentação com proteínas. Ignoramos quantidades absolutas mínimas a maior ou a menor de carboidratos, a mínima presença de cafeína e a distorção de casas decimais nos rótulos. Existe muito preconceito e inveja da sociedade em geral contra pessoas de físico vigoroso (pessoas malhadas, saradas, rasgadas, bombadas, fortes, musculosas, gostosas, etc), e esse preconceito acaba recaindo contra os suplementos alimentares (que alguns ainda chamam de bomba). A grande mídia bombardeia a suplementação alimentar, ao invés de trazer esclarecimentos e informações livres de números deturpados. Se você acha que a matéria veiculada pelo Fantástico com base no estudo do INMETRO é sensacionalista, e que a maioria das wheys avaliada deveria ter sido considerada adequada para o consumo, ao invés de ter sido reprovada, compartlhe esta matéria para esclarecer a questão na sua rede de contatos sociais. Fonte: Relatório Final Sobre a Análise de Suplementos Proteicos para Atletas - Whey Protein, Inmetro.
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