zapatista Postado 8 de abril de 2006 Postado 8 de abril de 2006 18/04/2005 Contaminação em Suplementos Alimentares Estrangeiros O Dr. Rafael de Souza Trindade é Médico do Esporte, Mestre em Ciências do Movimento Humano, Diretor Médico da Confederação Brasileira de Culturismo e Musculação - IFBB, Diretor Científico do Instituto de Avaliação Física do Esporte, Oficial de Controle de Doping e especialista em Cineantropometria pela International Society for the Advancement of Kinanthropometry. Devido à crescente alegação de atletas de alto rendimento esportivo, detectados em exames antidoping, de que não utilizaram nenhuma substância proibida e que foram contaminados por suplementos alimentares, o Comitê Olímpico Internacional resolveu tomar uma providência. Solicitou a um de seus laboratórios acreditados, o laboratório de controle de doping de Cologne (Alemanha), para testar vários suplementos na procura por substâncias proibidas. De outubro de 2000 a novembro de 2001, o laboratório de Cologne realizou uma série de pesquisas em 634 suplementos alimentares de 13 países e de 215 fabricantes diferentes. Do total, 289 suplementos vieram de fábricas que também produziam medicamentos pré-hormonais e 345, de fábricas que não tinham esta linha de medicamentos. Dos 634 suplementos analisados, 94 (14,8%) continham substâncias pré-hormonais não declaradas em seus rótulos e em 66 (10,4%) não foram obtidos resultados conclusivos. Daqueles suplementos contaminados, 23 (24,5%) continham nandrolona e testosterona, 64 (68,1%) continham apenas testosterona e 7 (7,5%) somente nandrolona, todos classificados como esteróides anabolizantes. Todos os suplementos contaminados vinham de fabricantes de 5 países, dentre eles a Noruega, Estados Unidos da América, Reino Unido, Itália, e Alemanha. Dos suplementos contaminados, 21,1% vieram de fabricantes que também vendiam medicamentos pré-hormonais e 9,6% de fábricas que não tinham esta linha de produtos. Sabe-se que nos Estados Unidos da América, o controle de fabricação e autorização de suplementos alimentares foi desvinculado do FDA (Food and Drug Administration), órgão que controla registros de medicações e alimentos naquele país. Há uma comissão no Senado dos EUA que controla os suplementos alimentares. O que ocorre é que não há um controle efetivo e a lei tem muitas brechas. Com isso, nem tudo que está dentro do frasco necessita ser expressamente declarado no rótulo e também não precisa ser provado que aquele suplemento realmente faz efeito. Existem duas hipóteses para a contaminação de suplementos. Pode haver contaminação sem intenção devido ao uso comum de equipamentos de armazenagem e fabricação, tanto para suplementos quanto para medicamentos pré-hormonais. Porém não pode ser descartada a má-fé, pois suplementos contaminados trazem um ganho maior na performance física, o que poderia ser levado em consideração na preferência do comprador na hora de escolher um produto. No Brasil, o registro de tais substâncias é controlado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que exerce de seu poder na autorização, na vigilância da fabricação e nas especificações de rótulos. Nunca houve um caso de suplemento alimentar contaminado no Brasil. Todos os relatos de atletas que foram detectados nos exames antidoping e que alegaram uso de suplementos possivelmente contaminados, utilizavam suplementos estrangeiros. Na sua opinião, a conduta dos médicos do esporte e nutricionistas deve ser orientada para a prescrição de suplementos nacionais, que tem maior controle do que estrangeiros. Evita-se assim a administração de substâncias perigosas para atletas e praticantes de exercícios, evitando males para a saúde e também exames antidoping positivos por contaminação. Vale lembrar que um atleta detectado em exame antidoping tem uma suspensão de 2 anos, o que pode encerrar a sua carreira. Neste sentido, a Probiótica Suplementos Alimentares, em parceria com a Associação Brasileira de Estudos e Combate ao Doping, claramente divulga em seus rótulos a seguinte frase: "este produto não é considerado doping". fonte: site da probiotica
ThunderCat Postado 9 de abril de 2006 Postado 9 de abril de 2006 Legal Zapatista, o texto é bem interessante. Fiquei curioso em saber quais são esses suplementos e sobre as concentrações de aes neles. MAS... Dos suplementos contaminados, 21,1% vieram de fabricantes que também vendiam medicamentos pré-hormonais e 9,6% de fábricas que não tinham esta linha de produtos. E os outros 69,3% vieram de onde?? Neste sentido, a Probiótica Suplementos Alimentares, em parceria com a Associação Brasileira de Estudos e Combate ao Doping, claramente divulga em seus rótulos a seguinte frase: "este produto não é considerado doping". fonte: site da probiotica Claro que a Probiotica tem interesse em divulgar noticias que façam com que o consumidor brasileiro deixe de consumir produtos estrangeiros e se voltem pro mercado interno em especial a sua própria indústria.
cochicalifa Postado 10 de abril de 2006 Postado 10 de abril de 2006 seria bom ver esse estudo na integra porque ai eu ia procurar os produtos q contem nandrolona e testosterona.. nao sou fisiculturista mesmo nao preciso me preocupar com doping heheheheheh
zapatista Postado 10 de abril de 2006 Autor Postado 10 de abril de 2006 seria bom ver esse estudo na integra porque ai eu ia procurar os produtos q contem nandrolona e testosterona.. nao sou fisiculturista mesmo nao preciso me preocupar com doping heheheheheh hehe
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