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Conteúdo Popular

Conteúdo com mais curtido em 20/06/2013 em Matérias

  1. Quase todo praticante de musculação inclui em sua dieta algumas dezenas de claras de ovos, que contém proteína de alto valor biológico. Daí a utilidade dos suplementos em pó com claras desidratadas (albumina). Pra quem cansou da albumina há uma opção bem interessante, são as claras de ovos pasteurizadas da Fleischeggs. Uma caixinha de 1 kg corresponde a 30 claras de ovo. O melhor disso tudo, além da praticidade, é o preço. Uma caixinha de 1 kg (aproximadamente 30 claras) custa em torno de R$ 6,00, ou seja, o preço de 20 ovos com casca. Já um saquinho de albumina de 1 kg custa aproximadamente R$ 40,00. A desvantagem da caixinha de claras pasteurizadas Fleischeggs é que deve ser consumida em até 24 horas após aberta. Leia as informações do fabricante: Ovos Processados Clara de Ovo Pasteurizada Benefícios: * Segurança alimentar - produto pasteurizado para eliminar bactérias como a Salmonela. * Qualidade garantida - produto fabricado a partir de ovos selecionados e pasteurizado. * Padronização de receitas - a mesma dosagem e o mesmo rendimento sempre. * Redução de perdas - por quebra acidental ou por ovos estragados. * Reduz o tempo de preparo de receitas - elimina o processo de quebra de ovos. * Conservação - prazo de validade definido. Aparência e Ingredientes: * Líquido translúcido, levemente viscoso. * Clara de ovo. NÃO CONTÉM GLÚTEN. Modo de Preparo ou Recomendação de Uso: * De acordo com a receita. Para receitas que indicam o peso de claras, utilize o mesmo peso de clara de ovo pasteurizada resfriada Fleischeggs®. * Para melhores resultados, retire o produto da geladeira 2 horas antes de usar. * Para receitas que indicam a quantidade de claras de ovos de 50g, utilize a tabela ao lado: Rendimento: * 1 kg de clara de ovo pasteurizada resfriada Fleischeggs® equivale a 30 claras de ovos de 50g. Embalagens: * Caixa com 12 kg, contendo 12 embalagens tipo SIG/Combibloc com conteúdo líquido de 1 kg cada. * Peso bruto: 12,8 kg * Dimensões (A x L x C) em cm: Caixa: 18 x 20 x 39 Unidade de venda: 17 x 6,3 x 9,5 * Paletização (lastro x altura): 11 x 5 * Empilhamento Máximo: 5 caixas Estocagem e Conservação: * Manter o produto em local seco, refrigerado (0 a 5°C) e limpo, ao abrigo da luz solar direta, e protegido de insetos e roedores. * Depois de aberto, o produto deverá se conservar em geladeira e consumir dentro de 24 horas. FONTE: Fleischeggs - http://claradeovo.com.br/site/fleischeggs/
  2. O uso de anabolizantes esteroides e comum O mundo da utilização de ergogênicos voltados para o aumento do rendimento esportivo, especialmente no fisiculturismo, é repleto de mitos e mistérios. Hoje é de conhecimento público que (a época da ingenuidade já acabou) estas substâncias são largamente utilizadas como meio de melhora da performance pelos atletas profissionais – prática essa que logo se espalhou pelos praticantes amadores e recreacionais. Podemos afirmar com propriedade que este tipo de utilização é lugar-comum na maioria dos esportes, porém muito mais flagrante e evidente nas modalidades onde ocorrem mudanças na composição corporal, como é o caso do nosso Bodybuilding, atletismo e da natação – desculpem, foi inevitável não lembrar da Gusmão (Rebeca) – que, inclusive agora treina powerlifting. Nada mais justo! Mitos no uso de esteroides anabolizantes De um modo geral, o uso destes recursos reserva conhecimentos apurados em bioquímica, metabolismo e bioenergética – muitas vezes inacessíveis para a maioria da população. Empirismo e método de “tentativa e erro” tem sido empregados pelos que se aventuram nesse campo sem a devida bagagem teórica. Em face desta situação, vários tipos de visões equivocadas costumam surgir. Mitos são criados, falsas idéias e conceitos errôneos aparecem. Esteroides para ganhar massa muscular e esteroides para definição? Em relação ao uso de anabolizantes esteroides, há uma série destas lendas. Uma delas é a de que existem drogas que são próprias para definição e outras específicas para volume muscular. Você, a esta altura, deve estar pensando: “Mas isso realmente acontece! Ou não?” A resposta é: SIM, isto de fato ocorre, porém o erro reside em dizer que exista um esteroide anabólico exclusivamente formulado para “definir”, enquanto outro foi criado apenas para incrementar a musculatura. Na verdade, as coisas não funcionam assim e é sobre isto que discutiremos a seguir. Há algumas semanas atrás, recebi uma mensagem de e-mail no qual um leitor de meu blog, cheio de dúvidas a respeito de sua preparação, me perguntou se poderia chegar a um bom nível de definição muscular sem o uso do AAE Winstrol (Estanozolol). Muito provavelmente, a dúvida deste leitor representa um dos maiores mitos em relação ao estanozolol. Este fármaco, notoriamente, tem uma excelente reputação neste quesito, porém há certa confusão em relação aos seus efeitos no que diz respeito à mudança da composição corporal. Muitas pessoas atribuem um físico bem definido e com baixo percentual de gordura ao uso desta substância – “quantas ampolas de Winstrol você tomou para ficar rasgado assim?” – e esta idéia tem sido bastante disseminada pela grande maioria dos usuários deste tipo de recurso. Por um lado, é uma meia-verdade, já que o estanozolol realmente produz efeitos muito interessantes em relação à definição, porém isto não quer dizer que ela seja necessariamente produto de sua utilização. Todos os esteroides tem a finalidade de aumentar a síntese protéica Na realidade, os anabólicos esteroides, de um modo geral, não visam proporcionar máxima definição! TODOS, SEM EXCEÇÃO, foram desenvolvidos para favorecer o anabolismo através do aumento da síntese protéica. Alguns tipos, como a oximetolona, foram desenvolvidos não somente com este propósito, mas também aumentar a produção de hemácias nos quadros de anemia, por exemplo. Seu uso terapêutico se destina a vários estados de convalescença, como os observados nos traumas pós-operatórios, nos tratamentos de AIDS, leucemia, caquexias, queimaduras graves e extensas, hipogonadismos, castrações etc. Paralelamente, estas drogas influem também no metabolismo das gorduras, facilitando a lipólise (queima), especialmente pela diminuição da secreção insulínica, aumento da receptividade dos tecidos à glicose e diminuição da expressão de uma enzima denominada Lipoproteína Lipase (LLP). Diferença entre os esteroides: maior ou menor aromatização (retenção hídrica e acúmulo de gordura corporal) A grande diferença entre esses compostos é que alguns (todos são derivados do hormônio testosterona) tem uma probabilidade menor de conversão em ESTROGÊNIO. Portanto, os mais androgênicos (ésteres de testosterona, metandrostenolona, metandriol etc.) são mais passivos de causar retenção hídrica e aumento de gordura de padrão ginóide, enquanto com outros (conhecidos como anabólicos) não acontece o mesmo. Por quê? Ora, eles convertem mais facilmente em estrogênio – hormônio feminino – e este é que causa aumento de água e gordura subcutâneas, prejudicando a definição. Existem diversas enzimas que mediam outros tipos de conversão, porém algumas reações são mais fáceis de acontecer, enquanto outras são mais difíceis e outras até irreversíveis. Por exemplo, a conversão que leva testosterona até a formação de 5α ou 5β DHT (metabólito responsável por vários efeitos colaterais adversos), pode levar à formação de 5α ou 5β androstanadiol, que por sua vez, pode formar androsterona ou etiocolanona (duas substâncias muito utilizadas em fórmulas de pró-hormonais). Este é uma via enzimática de mão única, ou seja, irreversível. Como a testosterona pode formar DHT ou estradiol (também uma via irreversível), estas reações não se desfazem. É por essa razão que o estanozolol dificilmente levará a conversão em estradiol, pois é derivado do DHT e não apresenta possibilidade de retornar à sua forma original - a testosterona, esta sim, passiva formar estradiol. Estrógenos causam aumento de gordura corporal Testosterona em si não causa aumento de gordura corporal e retenção hídrica (pelo menos, não diretamente), quem provoca isso são os estrógenos produzidos pelo excesso deste hormônio. Por esta razão é que culturistas utilizam inibidores e bloqueadores de aromatase (enzima responsável pela conversão de testosterona em estradiol). Graças a essa confusão, muitos praticantes acham que o estanozolol e outros fármacos semelhantes (drostanolona, metenolona, boldenona, trembolona etc.) irão definir seu físico facilmente. Imaginemos um gordinho que utilize uma destas substâncias e continue com a ingestão calórica alta, comendo à vontade... Certamente se tornará um gordinho com um pouco a mais de músculos, porém ainda gordinho. Então, por qual razão é consenso utilizar este tipo de anabólicos em fase de definição muscular? A resposta é muito simples, inclusive é uma repetição do que já mencionamos acima. Estas drogas tendem a reter menos líquido e são propícias para esta fase. Mas lembre-se, isso não é regra geral. Existem alguns culturistas que utilizam drogas altamente androgênicas mesmo em períodos de preparação. A diferença é que ter de se lançar mão de mais recursos a fim de evitar retenção hídrica do que em uso de drogas menos androgênicas. Ambiente calórico Outro ponto importante é o AMBIENTE CALÓRICO em o atleta se encontra. Costumo dizer, nas rodas de conversa com os colegas, que é preferível utilizar substâncias anabólicas em situações de restrição calórica severa, como as que ocorrem em dietas pré-competição. Ocorre que, neste caso, há uma tendência em utilizar músculos como fonte energética – a temida neoglicogênese – e por esta razão o catabolismo é iminente. Neste contexto, o anabólico entra com a função de preservar (e na melhor das hipóteses, até aumentar) a massa magra obtida a tão duras penas. Não é por acaso que muitos estudiosos atribuem os ganhos proporcionados pelos AAEs muito mais pela sua capacidade anti-catabólica do que propriamente anabólica. Para se chegar a níveis extremos de definição muscular – e ainda assim, preservar massa magra – é fundamental que exista todo um contexto voltado a este propósito: dieta e treinamento específicos, sob adequadas condições metabólicas. Drogas para perda de gordura Entretanto, uma vez que afirmamos que os AAEs não são estritamente responsáveis pela definição muscular, também é importante ressaltar que existem drogas que são, por outro lado, de uso específico para perda de gordura e aumento da definição. Estas drogas, como os AAEs, não foram criadas para este fim, mas proporcionam um real efeito de queima de gordura e (ou) diminuição do percentual hídrico. É o caso de substâncias como os β-agonistas, hormônios tiroidianos, anfetaminas, diuréticos etc. Evidentemente, esta é uma situação de risco-benefício, considerando os perigos quanto à sua utilização. De qualquer maneira, a recomendação é que não se faça uso de substâncias ilícitas não simplesmente pelo fato de serem proibidas pela legislação anti-doping. O principal motivo pelo qual é necessário extremo cuidado na manipulação e administração destes recursos consiste na preservação da saúde, já que seu uso é restrito aos portadores de patologias. Poucos estudos científicos Os estudos conduzidos com estas substâncias são empregados no campo terapêutico e sua administração obedece à conduta condizente de cada caso. A utilização para aumento do rendimento atlético ainda é obscura, embora saibamos que existem, ao redor do mundo, experts que dominam o assunto. Fora deste cenário, pode-se dizer que o conhecimento necessário para lidar com tais recursos é totalmente underground. Conclusão Embora o uso de AAEs e outras substâncias otimizadoras do desempenho seja arriscado para a saúde, não podemos tapar o sol com uma peneira e simplesmente fingir que tal prática não aconteça. Seria extremamente leviano de nossa parte. Tampouco devemos fazer apologia ao uso destes recursos. Todavia, ao nos omitirmos quanto a divulgação de informação séria e verdadeira, teremos alguma responsabilidade quanto aos absurdos que usualmente acontecem. Neste caso, informar é melhor que proibir.
  3. Foi apenas uma batalha vencida, a guerra continua... Ainda é muito cedo para cantarmos vitória na luta contra o preconceito, discriminação e falta de informação que somos obrigados a aturar quando a imprensa aborda o assunto dos anabolizantes esteróides. Não bastasse a forma distorcida como é tratada a questão, ainda são feitas associações bizarras – para não dizer equivocadas. E essa afirmação, diga-se de passagem, ainda assim encontra-se carregada de eufemismo, tamanha é a salada de bobagens que tem sido reportada acerca do tema. No mês passado – e isso foi comentado aqui no site – foi apresentada uma matéria em um programa exibido aos domingos sobre AAEs, com o seguinte título: “anabolizantes esteróides, o risco em busca da vaidade”. Mais dramático, impossível... O mais curioso é que, sem falar na tragédia da matéria, quase nada foi mencionado sobre uso de esteróides anabolizantes, mas sim de aplicações localizadas de óleo. Por sinal, o convidado menos eloquente – um cidadão com músculos prestes a explodirem de tanto óleo – foi o que mais se destacou, embora sua visível falta de esclarecimento fosse flagrante. Ironicamente, havia um médico presente (que era a pessoa mais indicada para falar sobre o assunto) que, infelizmente, não teve espaço suficiente para se manifestar plenamente. Pudera, o oleoso acabou roubando a cena, já que o interesse claramente era vender bizarrices e não informar. O doutor até se esforçou para explicar apropriadamente, mas não teve muita oportunidade. O tal “anabolizado” ficou tão famoso que, uma semana depois, foi feita uma nova matéria, no mesmo programa. Desta vez, a abordagem não poderia ser pior. Foi mostrado como era o dia-a-dia do – segundo a chamada – “homem mais bombado do Brasil”. Essa, sem dúvida, foi muito mais grotesca que a primeira. Com ares de celebridade, o pobre coitado posou para as câmeras, arriscou comentários desconexos a respeito de sua alimentação e suplementação (???) e ainda exibiu sua força descomunal executando uma repetição – auxiliado por seu “trainer” – no banco supino, com uma barra pesando inimagináveis cento e cinqüenta quilos! Impressionante, não? Este episódio provocou uma extrema animosidade na comunidade dos praticantes e entusiastas (sérios) de musculação. Um colega, na academia, comentou comigo que, no dia da matéria, seu pai ligara preocupado: “meu filho, você não está usando aquelas coisas da reportagem também, não é?” Com toda certeza, esse não foi um caso isolado. Qualquer visão deturpada que eventualmente existisse sobre praticantes de musculação, ganhou muito mais veemência graças a estas matérias infelizes. Ironicamente, sobre quem mais luta contra este tipo de prática (falsa hipertrofia à base de aplicações de óleo), é justamente em quem mais recai a famigerada imagem. Há alguns anos, uma comunidade da rede de relacionamentos Orkut, composta por pessoas contrárias a esta loucura, vem lutando contra sua difusão. Vale a pena ressaltar que o grupo não possui caráter discriminatório, pois condena apenas a prática e não os usuários, carinhosamente denominados de “idiotas”. Fui o criador do grupo, que hoje se encontra gerenciado por uma pessoa extremamente engajada na luta contra a disseminação desse absurdo – Abraço para você, Milone! Por intermédio desta pessoa, juntamente com outros integrantes do grupo, foram feitas várias sugestões de pauta para televisão a fim de se abordar o assunto de uma forma mais comprometida com a verdade. Graças a esta iniciativa, outra rede de televisão explorou o tema em um de seus programas exibidos aos domingos. Desta vez, contudo, a reportagem foi mais condizente com a realidade, abordando de forma clara e acessível o grave problema das tais injeções localizadas. Aparentemente, poder-se-ia imaginar que toda esta comoção não passasse de um discurso cuja finalidade seria legitimar a utilização ilícita dos anabolizantes esteróides. A intenção, definitivamente, não é essa. A população, de alguma forma, já tem conhecimento quanto aos riscos de seu uso. Por outro lado, o conhecimento acerca do uso de “Synthol”, ADE e até óleos minerais e de cozinha(!!!), ainda é superficial. Além do mais, existe muita desinformação e muitos não conhecem os riscos desta prática absurda. Contemplando a situação de um ponto de vista mais abrangente, pode-se perceber que, de uma forma ou de outra – seja informando através dos meios oficiais de comunicação, através da conversa informal no dia-a-dia ou até mesmo através da simples manifestação de repúdio em redes de relacionamento sociais – acaba-se constituindo um verdadeiro serviço de defesa à saúde pública, orientando e alertando a população, o que por si só faria jus ao seu propósito. Como foi mencionado no inicio do texto, ainda é cedo para que nós, amantes da arte de “puxar ferro”, cantemos vitória. Embora a reportagem tenha sido muito bem produzida e bastante esclarecedora, na versão apresentada no portal da referida rede de televisão pode-se perceber no título da matéria mais uma vez – acreditem – a distorção de costume: “jovens no interior do Nordeste usam vitaminas de animais como anabolizante”. Haja tolerância! BONS TREINOS E ATÉ A PRÓXIMA! Veja a distorção no título da matéria: "Jovens no interior do Nordeste usam vitaminas de animais como anabolizantes". Veja a matéria do “mais bombado do Brasil”:
  4. Clenbuterol e Anabolismo Muscular

    PRI@ reputou(taram) Madilson Medeiros por uma matéria

    1 ponto
    Clenbuterol e Anabolismo Muscular Muito se ouve falar da reputação do cloridrato de clenbuterol como um poderoso aliado na queima de gorduras. Porém, há uma interessante característica que pode se observar em relação a este fármaco que tem sido bastante discutida, tanto nas rodas de aficcionados por recursos ergogênicos bem como nas pesquisas acadêmicas. A capacidade anabólica do clenbuterol tem sido relatada não somente por usuários deste farmacológico, mas também foi alvo de diversos estudos científicos. Nestes estudos, comprovou-se a eficácia do clenbuterol na manutenção da massa magra, mesmo em períodos de imobilização muscular. O Clenbuterol é uma amina simpático-mimética, que possui alta afinidade com os receptores β-adrenérgicos, sendo, portanto uma substância capaz de estimular estes receptores exercendo função semelhante às das catecolaminas. Através desta estimulação há uma reação em cadeia que eleva o metabolismo energético, tal como observado com a epinefrina (adrenalina). Esta droga é originalmente prescrita para auxiliar na desobstrução da vias aéreas, como ocorre nos casos de asma e broncopneumonia, tanto em pacientes humanos quanto em animais. Contudo, no Brasil seu uso se restringe à medicina veterinária. Paralelamente à melhora observada nos quadros de doenças respiratórias, foi percebida uma diminuição no catabolismo muscular. Este efeito incentivou pesquisadores a estudarem mais detalhadamente como a droga exercia tal função anti-catabólica. Através dos estudos, concluiu-se que o clenbuterol efetivamente possuía a capacidade de não somente inibir a perda de massa magra em pacientes imobilizados, como promover anabolismo em pacientes não-imobilizados. Embora ainda não se conheça claramente a origem destes efeitos, a comprovação cientifica destes foi mais do que reconhecida, sendo o clenbuterol inclusive utilizado na recuperação da distrofias musculares ocorridas por desnervação ou desuso (fora do país). Em estudos realizados com ratos, o clenbuterol demonstrou grande capacidade de aumento na síntese de glicogênio, retenção de nitrogênio e incremento na produção de IGF-1 e ainda aumentou a sensibilidade à insulina – e nem comentamos os seus efeitos como lipolítico (este é observado nas primeiras semanas de uso, os demais nas últimas semanas). Com base neste raciocínio, alguns “drug experts” recomendam que se use o clenbuterol como recurso ergogênico de duas formas: para fins de perda de gordura deve-se utilizar por duas semanas sim, duas não; para anabolismo, é necessário prolongar o uso por mais tempo – seis ou mais semanas – dois dias sim, dois dias não (???). Como o uso prolongado do clenbuterol pode diminuir a afinidade com os receptores β, sugere-se que seja administrado um medicamento anti-histamínico para evitar esse efeito. Um verdadeiro coquetel! Ao contrário do que se possa imaginar desta droga como sendo exclusiva de utilização no fisiculturismo, esta também é bastante popular em outras modalidades, como apontam os casos recentes ocorridos no ciclismo e natação. Embora apresente todas estas vantagens, este fármaco possui uma série de feitos colaterais que devem ser considerados. A curtíssimo prazo há manifestação de taquicardias, tremores, insônia, dor de cabeça e sudorese. Em médio a longo prazo, dependendo da duração da utilização da dose, pode haver hipertrofia ventricular do coração e possivelmente apoptose de células miocárdicas. Como podemos concluir, existe de fato uma relação entre a utilização de clenbuterol e o anabolismo muscular, mas também podem surgir vários efeitos adversos que precisam ser ponderados com bastante cautela e bom senso. Você arrisca? BONS TREINOS E ATÉ A PRÓXIMA!
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