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Janela de Oportunidade (Janela Anabólica): Verdade ou Mentira
a nota rápida postou fisiculturismo Suplementos
É bem provável que você já tenha ouvido falar que logo após o treino com pesos seu corpo vai estar sedendo por proteínas e carboidratos. Quase todos os nutricionistas prescrevem shakes pós-treino com Whey Protein mais Dextrose, ou Whey Protein mais Maltodextrose e, mais recentemente, Whey Protein mais Waxy Maize. Costuma-se chamar o período de aproximadamente 30 minutos após o treinamento intenso com pesos de janela de oportunidade ou janela anabólica. Seria o período em que o corpo aproveitaria ao máximo a proteína e carboidratos ingeridos para imediata recuperação muscular. No entanto, os estudos que sustentam a janela de oportunidade foram realizados em pessoas destreinadas. E, como sabemos, pessoas destreinadas oferecem respostas metabólicas muito diferentes de pessoas não sedentárias, que já são fisicamente ativas por longos períodos de tempo. Novos estudos, promovidos em pessoas fisicamente ativas, foram controversos quanto à janela de oportunidade ou janela anabólica. Pouco ou nenhum benefício metabólico foi verificado com a ingestão imediatamente após o treino de proteínas e carboidratos. Como regra geral, você deve ingerir 0,4 a 0,5 gramas de proteínas por kilo de peso corporal após o treino. Por exemplo, uma pessoa com 80 kg deve ingerir 32 a 40 gramas de proteína após o treino. Seria essa regra geral derrubada pelas novas pesquisas? Acreditamos que não. Ainda que os novos estudos sejam controversos ou inconclusivos para pessoas treinadas, qualquer coisa que possa de qualquer modo ajudar no aumento da massa muscular deve ser adotada como estratégia de hipertrofia. Fonte: The Anabolic Window. FLEX, pp. 108, maio de 2013.-
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Shakes pós-treino com carboidratos de alto índice glicêmico Já há tempos imemoriáveis, é constante a busca por um corpo mais desenvolvido com baixas concentrações de gordura e massa muscular desenvolvida. Isso é natural do ser humano já que desde os primórdios as raças caçadoras eram as mais fortes e as que dominavam os territórios por onde passavam. A mídia atual nos bombardeia com modelos super saradas e homens musculosos dando o principal enfoque em ganhar mais músculos e perder gordura. Ok, até ai tudo bem, na década de 90 tornaram-se populares os famosos shakes pré e pós-treino com proteínas de rápida absorção e carboidratos de alto índice glicêmico para assim atuarem em sinergia tornando-se um potente anti-catabólico e altamente anabólico recurso natural. Janela de oportunidade Nesta época foram publicados vários estudos mostrando a famosa “janela de oportunidades” no período pós-treino onde uma solução com carboidratos de alto índice glicêmico e proteínas e aminoácidos seria superior a qualquer forma de nutriente ingerido de maneira isolada. Whey + malto ou dextrose pós-treino Assim se tornou praticamente uma regra, fazer uso de whey + malto ou dextrose pós-treino, principalmente depois de evidenciado isso em vídeos com famosos treinadores, como é o caso do professor Waldemar Guimarães e seu mítico vídeo de treinamento com o Olympia contender da época Tommi Thorvildsen. Waxy maize starch Passados os anos, as novidades vieram e o Waxy maize starch (WMS) tomou o mercado sendo considerado o melhor carboidrato para ser utilizado nos períodos pré, intra e pós-treino. O que é na verdade o waxy maize? A maltodextrina é um carboidrato de alto índice glicêmico à base do amido do milho e o waxy maize é carboidrato com baixo índice glicêmico à base do amido ceroso (tradução de waxy starch), este último sendo extraído de um tipo específico (amilopectina) de amido vegetal que é produzido a partir do grão do milho (cerca de 70-80%). O grão de amido é feito basicamente de amilose, amilopectina e polímeros de glicose. Melhora a absorção da beta-alanina e da arginina A argumentação embora não provada cientificamente deste carboidrato é de que ele tem a capacidade de absorver nutrientes de maior dificuldade em assimilação como é o caso da beta-alanina e arginina através da parede intestinal dentre outros diferenciais, além de não causar inchaço por não conter açúcares e nem glúten em sua fórmula. Efeito parecido com a creatina Outro fato interessante atribuído a este carboidrato é que ele supostamente tem o poder pelo fato de ter forte afinidade higroscópica de drenar água do tecido subcutâneo para dentro do volume muscular, característica muito parecida com a da creatina e é comumente usado em dietas pré-contest por atletas de fisiculturismo. Menor IG em relação à maltodextrina e dextrose Existe a argumentação de que o carboidrato de alto i.g. bloqueia a queima de gordura, fato comprovado por diversos estudos salvo apenas o horário de pós-treino. O waxymaize tem se mostrado positivo com relação a este fator tendo em vista que sua mais lenta ou gradual digestibilidade não bloqueia a queima de gordura e o mesmo além de auxiliar na drenagem de aminoácidos importantes ainda promove geração de energia constante, o que não acontece com a maltodextrina ou dextrose. Este é um ponto a ser fortemente argumentado pelos defensores deste carboidrato. Muito usado no intra-treino com aminoácidos O waxy maize tem sido popularmente usado por culturistas em períodos INTRA-TREINO juntamente com aminoácidos como beta-alanina, glutamina, creatina, citrulina, arginina dentre outros com o objetivo de melhora da performance. Temos utilizado com sucesso esta metodologia em nossas preparações. Conclusão O waxy maize é um carboidrato que tem se demonstrado promissor. Infelizmente ainda temos poucos estudos falando sobre ele e sua aplicabilidade em esportes. Irão existir teses que irão argumentar fatores positivos e negativos, o que faz parte do processo. Atletas de culturismo tem usado com sucesso na prática esse recurso juntamente com aminoácidos otimizadores de performance. Resta agora a ciência comprovar o porque dos porquês e como esses fatores acontecem em nosso organismo. Esperamos ter contribuído de forma competente com nossos leitores da revista. Caso hajam mais dúvidas sobre este ou outro suplemento estaremos a disposição.
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